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CASO CONCRETO 4: Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça, declarando, expressamente, no recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso. Resposta (antes da reforma): Sim o advogado terá êxito quanto ao pedido de deferimento da gratuidade de justiça a que se refere o Art. 790, inciso 3º da CLT, combinado com Art. 98 e 99 CPC/15 e ainda com o Art. 14 da Lei 5584/70, pois de acordo com a jurisprudência preconizada pelo TST súmula 463. Tal benefício pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de jurisdição até na fase recursal, desde que seja requerida no prazo do aludido recurso nos termos da OJ 269 e 304 da SDI-1, TST. Resposta (após da reforma): Entretanto a reforma trabalhista em 13467/17 trouxe critérios distintos do TST, e do STS para o deferimento da gratuidade de justiça tendo fixado no Art. 790, inciso 3 da CLT, que o requerimento pode ser em qualquer instância ou ainda de ofício pelo próprio magistrado para todo aquele que receber salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do regime geral de previdência social. Ainda, no inciso 4º Art. Acima mencionado determina que o benefício da justiça gratuita exige que a parte comprove a insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. Antes exposto, o advogado de Marcelo Antônio terá êxito ao requerimento do benefício da gratuidade de justiça. Estando então revogado o enriquecimento da súmula 463, OJ 269 e 304 SDI TST em virtude de se tratar de texto de Lei. 1ª QUESTÃO OBJETIVA: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Vênus atuou durante 6 anos como preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da crise econômica foi dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir advogado. Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo processual trabalhista, a capacidade postulatória de Vênus em relação a essa reclamatória. A) está restrita a fase de conhecimento na Vara do Trabalho. B) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a fase executória. C) limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. ART. 795, CLT – SÚMULA 425, TST D) é ilimitada quanto a fase processual, bem como em relação à instância, alcançando inclusive o Tribunal Superior do Trabalho, porque a lei permite o acompanhamento das reclamações até o final. E) está restrita à fase de conhecimento, incluindo recursos em todas as instâncias trabalhistas, Varas do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho, mas não envolve a fase de execução. 2ª QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV - VI EXAME NACIONAL UNIFICADO 2011.3) Quanto à nomeação de advogado na Justiça do Trabalho, com poderes para o foro em geral, é correto afirmar que: A) na Justiça do Trabalho, a nomeação de advogado com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada mediante simples registro na ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado e com a anuência da parte representada. ART. 791, INCISO 3º DA CLT. B) as partes que desejarem a assistência de advogado sempre deverão outorgar poderes para o foro em geral por intermédio de instrumento de mandato, com firma devidamente reconhecida. C) na Justiça do Trabalho, o advogado pode atuar sem que lhe sejam exigidos poderes outorgados pela parte, haja vista o princípio do jus postulandi. D) somente o trabalhador poderá reclamar na Justiça do Trabalho sem a necessidade de nomeação de advogado, uma vez que o princípio do jus postulandi somente se aplica à parte hipossuficiente.
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