Buscar

CASO CONCRETO 03

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CASO CONCRETO 03: 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e 
que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de 
inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? 
Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência. 
a) O não comparecimento não configura desobediência por se tratar de uma expressão do 
Direito ao Silêncio, porque ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. 
 
b) Ainda que houvesse processo criminal, o acusado tem o direito de não comparecer por ter 
uma expressão do Direito ao silêncio. 
 
ART. 457, CPP (O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do 
assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado. (Redação dada pela 
Lei nº 11.689, de 2008). 
§ 1o Os pedidos de adiamento e as justificações de não comparecimento deverão ser, salvo 
comprovado motivo de força maior, previamente submetidos à apreciação do juiz presidente do 
Tribunal do Júri. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 
§ 2o Se o acusado preso não for conduzido, o julgamento será adiado para o primeiro dia desimpedido 
da mesma reunião, salvo se houver pedido de dispensa de comparecimento subscrito por ele e seu 
defensor. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
CASO 2- 
Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é 
correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado. 
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente. 
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente. 
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, 
se entender pertinente. 
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento 
investigatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 3- 
Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o 
Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para 
os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, 
o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 
4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato 
praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as 
garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual 
no Espaço, a alegação do advogado está correta? 
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais 
brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais 
brasileiras só se aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais 
brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais 
brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.

Outros materiais