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Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 1 de 41 AULA 00: Visão Geral: PPA, LDO e LOA; Ciclo Orçamentário; Créditos Adicionais; Competência para legislar sobre orçamento. SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2.Cronograma 2 3. Os pilares da matéria 4 4. 1º Pilar: PPA, LDO e LOA 4 5. 2º Pilar: Ciclo Orçamentário 16 6. 3º Pilar: Créditos Adicionais 22 7. Competência para legislar sobre orçamento na Federação 26 7. Lista das questões apresentadas 29 8. Lista das questões comentadas 34 1. APRESENTAÇÃO Pessoal tudo bem? Meu nome é Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e você concurseiro/concurseira) desenvolveremos o aprendizado da disciplina “Administração Financeira e Orçamentária” voltado ao Concurso de Auditor Federal de Controle Externo do TCU cuja provável banca será o Cespe. Antes, porém vou me apresentar. Sou auditor federal de finanças e controle da Controladoria Geral da União e professor de Contabilidade Pública e de Administração Financeira e Orçamentária em cursos preparatórios de Brasília (atualmente no IGEPP), e já ministrei aulas em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. Já fui professor de Introdução à Contabilidade no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da UnB. Sou oficial da reserva do Exército Brasileiro. Fui aprovado no concurso da Controladoria Geral da União (ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB) e, em primeiro lugar, no concurso do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (FCC). Sou bacharel em Ciências Militares, pela Academia Militar, e em Administração de Empresas, pela Universidade Estadual do Ceará, pós- graduado em operações militares pela ESAO, e mestre e doutor em Ciências Contábeis pela UnB. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 2 de 41 2. CRONOGRAMA DAS AULAS A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamenta no edital do último concurso: Aula Tema Data 00 Visão Geral: PPA, LDO e LOA; Ciclo Orçamentário; Créditos Adicionais; Competência para legislar sobre orçamento. 10/01/2017 01 Orçamento público: princípios. 10/01/2017 02 Orçamento público: conceitos. Evolução conceitual do orçamento público. Orçamento-Programa: fundamentos e técnicas. 10/01/2017 03 Orçamento na Constituição de 1988: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA). Leis de Créditos Adicionais. Plano Plurianual (PPA): estrutura, base legal, objetivos, conteúdo, tipos de programas. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): objetivos, Anexos de Metas Fiscais, Anexos de Riscos Fiscais, critérios para limitação de empenho. Orçamento público no Brasil: Títulos I, IV, V e VI da Lei nº 4.320/1964. 10/01/2017 04 Gestão organizacional das finanças públicas: sistema de planejamento e orçamento e de programação financeira constantes da Lei nº 10.180/2001. 10/01/2017 05 Ciclo orçamentário: elaboração da proposta, discussão, votação e aprovação da lei de orçamento. Programação de desembolso e mecanismos retificadores do orçamento. 10/01/2017 06 Classificação da receita pública: institucional, por categorias econômicas, por fontes. Execução orçamentária e financeira: estágios e execução da receita pública. 10/01/2017 07 Dívida Ativa. 10/01/2017 08 Classificações orçamentárias. Classificação da despesa pública: institucional, funcional, programática, pela natureza. Execução orçamentária e financeira: estágios e execução da despesa pública. 10/01/2017 Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 3 de 41 09 Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos. 10/01/2017 10 Tópicos selecionados da Lei Complementar nº 101/2000: princípios, conceitos, planejamento, renúncia de receitas, geração de despesas, transferências voluntárias, destinação de recursos para o setor privado, transparência da gestão fiscal, prestação de contas e fiscalização da gestão fiscal. 10/01/2017 11 Novo Regime Fiscal – EC 95/2016. 10/01/2017 12 Conta Única do Tesouro Nacional: conceito e previsão legal. 10/01/2017 13 Funções do Governo. Falhas de mercado e produção de bens públicos. Políticas econômicas governamentais (alocativa, distributiva e estabilizadora). 10/01/2017 14 Federalismo Fiscal. 10/01/2017 Encerrando essa parte gostaria de lhe dar as boas-vindas e alertá-lo que nosso conteúdo é completo. Vamos focar na banca Cespe: provável banca a ser escolhida pelo TCU. Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS! Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 4 de 41 3. OS PILARES DA MATÉRIA Muitas vezes diversos cursos iniciam seus conteúdos com princípios ou ciclo orçamentário. Também já fiz muito isso em sala de aula, mas observa nesse contato corpo a corpo que os alunos ficavam perdidos nas exceções aos princípios orçamentários, ou mesmo na relação entre o PPA e a LDO com a LOA. Após diversos testes e cursos com minhas “cobaias”, vi que a melhor forma de assimilação do aprendizado é que os alunos dominem de forma superficial o quanto antes os três pilares: 1º Pilar: Instrumento de planejamento (PPA, LDO, LOA); 2º Pilar: Ciclo Orçamentário da LOA; 3º Pilar: Créditos Adicionais (suplementares, especiais e extraordinários). 4. 1º PILAR: PPA, LDO e LOA O legislador de 1988 institui um novo modelo de planejamento orçamentário composto por 3 instrumentos: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). A Figura 1 ilustra os três. Figura 1: Modelo de Planejamento Orçamentário adotado a partir de 1988 LOA LDO PPA Inicialmente devemos saber que o Brasil é um país legalista (no bom sentido do termo) e não um país baseado em costumes. Assim, esses instrumentos são formalizados e materializados por leis. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 5 de 41 Mas que tipo de Leis? Lei Ordinárias. A partir da resposta anterior surgem os seguintes questionamentos: 1 – De quem é a iniciativa dessas leis ordinárias (PPA, LDO e LOA)? 2 – Qual o quórum para aprovar essas leis (PPA, LDO e LOA)? 3 – Qual a relação hierárquica entre as três leis? 4 – Essas leis estão sujeitas a emendas parlamentares? 5 – Qual a relação entre os 3 instrumentos e os níveis de planejamento estratégico(estratégico, tático e operacional)? 1 – De quem é a iniciativa dessas leis ordinárias (PPA, LDO e LOA)? A iniciativa dessas leis é sempre do chefe do Poder Executivo, sim, eu disse, sempre. Vejamos ainda a CF/1988: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. 2 – Qual o quórum para aprova essas leis (PPA, LDO e LOA)? Como se trata de leis ordinárias, necessita-se apenas de maioria simples do Poder Legislativo. No caso da União, maioria simples de cada Casa Legislativa (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 6 de 41 3 – Qual a relação entre as três leis? As três leis são ordinárias, assim, não há a hierarquia formal entre elas. Mas existe um respeito em termos de compatibilidade. Assim, quando da elaboração da LOA, ela sempre deve ser compatível com o PPA vigente e a LDO vigente. Assim, quando da elaboração da LDO, ela sempre deve ser compatível com o PPA vigente. Existe alguma regra constitucional que diga que o PPA deva ser compatível com o PPA anterior? Não. O PPA deve ser compatível com a CF/1988 e com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Vejamos a LRF: Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: 4 – Essas leis estão sujeitas a emendas parlamentares? Sim, como são leis ordinárias de iniciativa do chefe do Poder Executivo, tais leis estão sujeitas a emendas parlamentares. Dentre outros requisitos uma emenda do Projeto de LOA sempre deve ser compatível com o PPA e a LDO. E uma emenda do Projeto de LDO sempre deve ser compatível com o PPA. Vejamos o que diz a CF/1988: Art. 166. § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 7 de 41 5 – Qual a relação entre os 3 instrumentos e os níveis de planejamento estratégico (estratégico, tático e operacional)? A fim de responder a esse questionamento elaborei o Quadro 1 a seguir. Quadro 1: Relação entre os instrumentos de planejamento e os elementos de planejamento estratégico Instrumento de Planejamento Nível do Planejamento Estratégico Elementos do Planejamento Estratégico Observação Adicional PPA Estratégico e Tático Estratégico: Visão de futuro, valores e diretrizes. Tático: programas, objetivos, metas e iniciativas. É um plano de médio prazo. A cada 4 anos temos um PPA. LDO Tático e Operacional Tático: metas fiscais Operacional: critérios para limitação de empenho Todo ano temos uma LDO que vai orientar uma LOA. LOA Operacional Operacional: receita e despesa nas classificações orçamentárias. Todo ano temos uma LOA. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 8 de 41 4.1. Plano Plurianual: conceitos básicos A CF/1988 estabelece que: Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. A partir do conceito anterior surgem os seguintes questionamentos: 1 – O que é essa regionalização? Ela é obrigatória? 2 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “diretrizes, objetivos e metas”? 3 – O PPA é apenas para União, ou para todos os entes? 4 – As despesas de capital estão no PPA? Todas de capital? E das despesas correntes? Todas as despesas correntes também constam no PPA? 1 – O que é essa regionalização? Ela é obrigatória? A regionalização é a localização espacial de gasto e é obrigatória. A regionalização pode ser dar: pelas cinco regiões administrativas, por estados, por municípios, por biomas (Caatinga, Amazônia Ocidental, Amazônia Oriental) e outros critérios espaciais. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 9 de 41 2 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “diretrizes, objetivos e metas”? Normalmente as bancas trocam, DOM (“diretrizes, objetivos e metas”) por MP (metas e prioridades), termos típicos da LDO. Caso isso ocorra considere um erro. 3 – O PPA é apenas para União, ou para todos os entes? Apesar do conceito mencionar administração pública federal, todos os entes da federação devem ter PPA, LDO e LOA. Assim, se consideramos 5500 municípios temos: 1 PPA da União, 27 PPA´s dos Estados e DF e 5500 PPA´s dos Municípios. 4 – As despesas de capital estão no PPA? Todas de capital? E das despesas correntes? Todas as despesas correntes também constam no PPA? Essa pergunta é complexa e necessita de um conhecimento adjacente: classificação da despesa orçamentária. Inicialmente devo lhe informar que existem 9 classificações da despesa orçamentária. Essas 9 (nove) classificações vem apenas na LOA. Pelo menos duas dessas classificações também podem vir no PPA: classificação quanto à natureza e classificação programática. Vejamos a Figura 2 a seguir. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 10 de 41 Figura 2: Despesas que constam na LOA Classificação quanto à natureza: R$ 1000 Classificação programática: R$ 1000 Corrente: R$ 600 Capital: R$ 400 Despesas Orçamentárias na LOA: Exemplo R$ 1000 Gestão, Manutenção e Serviços: R$ 300 Temático: R$ 400 Operações Especiais: R$ 300 Pessoal, Juros, Aluguel Obras, Amortização da Dívida Área Fim: mobilidade urbana, Bolsa-Família Área Meio: Pessoal, Aluguel, Reforma de Sede Juros, Amortização da Dívida, Transferências Constitucionais Independente da classificação na LOA, se o valor da LOA é de R$ 1.000, ele é R$ 1.000 em qualquer classificação da despesa orçamentária. Porém, já adianto que diferentemente da LOA, não constam no PPA as despesas dos programas de operações especiais. Assim, pelo conceito da CF/1988, as despesas com capital devem constar no PPA, porém não todas (amortização da dívida fica fora). As despesas correntes “decorrentes”/ “derivadas”/”consequentes” das despesas de capital também devem constar no PPA, porém não todas (juros e transferências constitucionais ficam fora do PPA). Administração Financeira e Orçamentária p/Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 11 de 41 É importate você saber que nem todas as despesas orçamentárias constam no PPA. Os exemplos dados das despesas correntes e de capital, e dos programas são os mais usuais em prova. 4.2.Lei de Diretrizes Orçamentárias: conceitos básicos A CF/1988 estabelece que: Art. 165. § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A partir do conceito anterior surgem os seguintes questionamentos: 1 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “metas e prioridades”? 2 – A LDO é apenas para União, ou para todos os entes? 3 – Qual o cuidado que deve ter com o termo “orientará a elaboração da LOA”? Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 12 de 41 1 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “metas e prioridades”? Normalmente as bancas trocam, MP (“metas e prioridades”) por DOM (diretrizes, objetivos e metas), termos típicos do PPA. Caso isso ocorra considere um erro. 2 – A LDO é apenas para União, ou para todos os entes? Apesar do conceito mencionar administração pública federal, todos os entes da federação devem ter PPA, LDO e LOA. Assim, se consideramos 5500 municípios temos: 1 LDO da União, 27 LDO´s dos Estados e DF e 5500 LDO´s dos Municípios. 3 – Qual o cuidado que deve ter com o termo “orientará a elaboração da LOA”? Se todo ano temos uma LOA, então todo ano devemos ter uma LDO que oriente a LOA na fase de ELABORAÇÃO da LOA. 4.3.Lei Orçamentária Anual: conceitos básicos A LOA é a lei que fixa a despesa e estima a receita. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 13 de 41 Apesar de simples o conceito anterior, é importante saber que o verbo fixar tem relação com o fato de que depois de autorizado o valor orçamentário, para um bimestre por exemplo, as unidades podem gastar no dia seguinte mesmo que não tenha entrado um dinheiro no caixa. Ou seja, se tem certeza do que foi autorizado a gastar. O verbo estimar tem relação com o fato que ao final do bimestre, pode ser que os recursos que ingressaram não sejam suficientes para cobrir o valor autorizado no início do período. Ou seja, a despesa é autorizada no início do período com a esperança de que ao final desse período entrem recursos necessários para cobrir a despesas. Esse procedimento dá certo, pois entre o momento em que a despesa é autorizada e executada1, e o momento efetivo de pagamento2 há um intervalo temporal relativamente grande (em regra). 1 Empenhada. 2 Paga. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 14 de 41 (Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue os itens a seguir, a respeito das leis orçamentárias. 1. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente. 2. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública. COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 15 de 41 (Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue os itens a seguir, a respeito das leis orçamentárias. 1. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente. CERTO, a iniciativa é exclusiva do Poder Executivo. 2. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública. ERRADO, compete ao Poder Executivo. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 16 de 41 5. 2º PILAR: CICLO ORÇAMENTÁRIO O ciclo orçamentário é composto por 4 etapas ilustradas na Figura 3. Figura 3: Ciclo Orçamentário da Lei Orçamentária Anual (LOA) A Figura 4 ilustra as principias datas no ciclo orçamentário da União. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dcconcursos.com.br 17 de 41 Figura 4: Ciclo Orçamentário da LOA 2012 na União 2011 31.08 Envio do PLOA 2012 Aprovação do PLOA 2012 2012 2013 01.01 Publicação da LOA 2012 31.01 Publicação do Decreto de Programação Financeira da LOA 2012 Início do EF 02.02 Abertura da sessão legislativa 05.04 15.09 Envio da Prestação de Contas do PR ao CN da LOA 2012 Publicação do Relatório de Avaliação da LOA 2012 22.12 Legenda: considerei que entre 02.02.2013 e 05.04.2013 existem 60 dias; LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias); PPA (Plano plurianual). Fazendo uma análise sobre o ciclo orçamentário da União, observa-se que em ambos os entes a etapa de Elaboração e a etapa de Discussão, Votação e Aprovação ocorrem em 2011, enquanto que a etapa de Execução Orçamentária Financeira ocorre em 2012. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 18 de 41 Observando a Figura 4 fica claro que o clico orçamentário é maior que 1 ano, abrangendo pelo menos 3 (três) exercícios conforme a perspectiva. A 1ª etapa da LOA - Elaboração se encerra com o envio do PLOA até 31/08/2011, enquanto a 2ª etapa da LOA – Discussão, Votação e Aprovação se encerra com a devolução da LOA aprovada até 22/12/2011. A 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira se inicia em 01/01/2012 e se encerra em 31/12/2012. Apesar da etapa de Controle e Avaliação vir em 4° lugar, a mesma pode ser observada em todas as etapas, haja vista termos três tipos de controle: prévio, concomitante e subsequente3. A seguirapresento exemplos de controles que existem nas etapas da LOA considerando todo o ciclo orçamentário. Quadro 2: Exemplos de controles durante o ciclo orçamentário da LOA a ser executada em 2012 Exemplo Em que consiste Etapa em que ocorre Ano Controle sobre as propostas orçamentárias dos demais Poderes. Caso as propostas do Judiciário esteja em desacordo como os limites da LDO, o Executivo efetuará os ajustes dentro dos limites da LDO4. 1ª Etapa - Elaboração 2011 Exame sobre a admissibilidade de emendas na Comissão Mista de Orçamento. Não são aceitas emendas, por exemplo, que estejam incompatíveis como o PPA e a LDO5. 2ª Etapa – Discussão, Votação e Aprovação 2011 3 Art. 77º da lei 4320/1964. 4 § 4º do Art. 99º da CF/1988 5 Inciso I do § 3º do Art. 166º da CF/1988. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 19 de 41 Atuação do controle interno ou externo sobre editais (antes da execução da despesa). Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando- se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas6. 3ª Etapa – Execução Orçamentária e Financeira 2012 Prestação de Contas do Presidente da República Até 60 dias após a abertura da sessão legislativa o Presidente da República deve enviar a prestação de contas ao Congresso Nacional 7. 4ª Etapa – Controle e Avaliação 2013 A bancas quando querem enganar os alunos, insistem em dizer que o ciclo orçamentário é de um ano. Um ano pessoal é apenas a 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira. O ciclo orçamentário abrange pelo menos três exercícios distintos. 6 § 2o do art. 113º da lei 8666/1993. 7 Inciso XXIV do art. 84º da CF/1988. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 20 de 41 (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. 3. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA ), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. COMENTÁRIO À QUESTÃO Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 21 de 41 (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. 3. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA ), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. ERRADO, a autorização dada pelo Legislativo que deve ocorrer até 22/12 configura o encerramento da 2ª etapa da LOA, mas não do ciclo orçamentário. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 22 de 41 7. 3º PILAR: Créditos Adicionais Após o início da execução da LOA, pode ser necessário retificar ou ajustar o orçamento, seja porque a dotação é insuficiente, seja porque não consta na LOA. Os instrumentos que permitem essa alteração são denominados créditos adicionais. O Quadro 3 contém as características desses instrumentos retificadores do orçamento. Quadro 3: Créditos Adicionais Tipo de Crédito Suplementar Especial Extraordinário Finalidade8 Créditos destinados a ao reforço de dotação orçamentária. Créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Créditos destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Forma de abertura na Lei 4320/1964 Serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Será aberto por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Forma de abertura na CF/1988 Lei Ordinária ou Decreto Executivo. Lei Ordinária. Medida Provisória. Recursos Depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Não dependem da existência prévia de recursos. Observamos que os créditos suplementares são para reforçar uma dotação previamente existente, ou seja, a despesa a ser reforçada já existia na LOA; enquanto que os créditos especiais se destinam a uma nova dotação, uma dotação que não estava prevista na LOA. Os créditos extraordinários se destinam a despesas imprevisíveis e urgentes. 8 Art. 41º da lei 4320/1964. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 23 de 41 Quanto à forma de abertura, os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto. Essa regra é aplicada nos Estados e Municípios. Na União consideram-se estes créditos abertos quando da publicação da respectiva lei ordinária. Ainda, quanto à forma de abertura os créditos extraordinários são abertos diretamente por decreto. Essa regra é aplicada nos Estados e Municípios. Na União o instrumento para abrir créditos extraordinários é a Medida Provisória. Quanto à fonte de recursos a mesma será aprofundada posteriormente. Neste primeiro momento quero que você grave que os créditos suplementares e especiais somente podem ser abertos se indicarem as fontes de recursos. Os créditos extraordinários não dependem para sua abertura de indicação das fontes de recursos. Porém, nada impede que quando da abertura dos créditos extraordinários o chefe do Poder Executivo indique os recursos. Nas questões omissas em que não se mencione legislação federal e não se mencione o tipo de ente (União, Estados e Municípios), deve adotar a forma de abertura da lei 4320/1964. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br24 de 41 (Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, julgue o item a seguir. 4. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 25 de 41 (Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, julgue o item a seguir. 4. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários. ERRADO. Como ele cita CF/1988 está se referindo a União. Na União, apenas se admite medida provisória para abrir créditos extraordinários. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 26 de 41 7. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE ORÇAMENTO NA FEDERAÇÃO De acordo com a CF/1988 a competência para legislar sobre matéria orçamentária é concorrente: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento; (...) § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Na competência concorrente a União legisla sobre as normas gerais e os Estados sobre as normas suplementares. Se a União se omitir, os Estados também podem legislar sobre normas gerais. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 27 de 41 (Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes. 5. O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 28 de 41 (Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes. 5. O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União. ERRADO. Caso a União se omita, os Estados podem exercer a competência plena. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 29 de 41 8. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula. BATERIA CESPE (Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes. 1.O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União. 2.Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional. (Cespe/TCE-AC/2009/Analista de Controle Externo) Julgue os itens a seguir. 3. A iniciativa de apresentação do projeto é privativa do chefe do Poder Executivo. 4. As emendas ao projeto de LOA incompatíveis com o PPA poderão ser aprovadas, caso indiquem as respectivas fontes de recursos. 5. (Cespe/TRE-BA/2010/Analista) O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras. 6. Não tem essa questão no vídeo. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 30 de 41 7. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) As principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária. 8. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano. 9. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendido entre 1.º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil. 10.(Cespe/2013/ DF/ Procurador) O DF tem competência exclusiva para dispor sobre normas gerais de direito financeiro apenas por lei complementar distrital. 11. (Cespe/2013/ FUNASA) As diretrizes orçamentárias no âmbito federal são desenvolvidas por iniciativa do Congresso Nacional. (Cespe/2013/ANTT/Analista Administrativo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 12. De competência privativa do Poder Executivo, a LOA especifica a receita, as despesas e as metas da administração pública federal para o período de sua vigência. 13. No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: a elaboração/planejamento da proposta orçamentária e a execução orçamentária/financeira. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 31 de 41 (Cespe/2013/TCE-RS/Oficial de Controle Externo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 14. O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido formal. 15. O projeto da lei orçamentária anual pode ser de iniciativa do Poder Legislativo, desde que computadas a receita e a despesa de todos os órgãos públicos. (CESPE/2013/TCE-RO/ Auditor de Controle Externo) A respeito do ordenamento constitucional em vigor no contexto do orçamento público, julgue o item subsecutivo. 16. É vedadaa abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 17. (Cespe/2013/MME/Analista Financeiro) Em sua dimensão legal, o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três leis - o PPA, a LDO e a LOA - que, em conjunto, formalizam o planejamento e a execução das políticas públicas federais. 18. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A LOA, cujo período de execução é de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, objetiva, principalmente, estimar as receitas e fixar as despesas. 19. (Cespe/2013/Min Integração/ Analista) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do orçamento anual. 20. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) As despesas de capital não devem constar do PPA. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 32 de 41 21. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) O PPA deve ser elaborado de forma nacional, não sendo permitida a sua regionalização. 22. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder Legislativo. 23. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) O PPA, a LDO e a lei orçamentária anual são os principais componentes do processo orçamentário brasileiro. Em termos de competência, esta é de iniciativa do Poder Legislativo e aqueles são de inciativa do Poder Executivo. (Cespe/2015/ MDIC /Agente Administrativo) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue os itens. 24. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa. 25. A duração do ciclo orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo orçamentário não coincide com o ano civil. (Cespe/2015/ Prefeitura de Salvador/ Procurador) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias. 26. A LDO é de iniciativa do Poder Executivo e tem por finalidade estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública tanto para as despesas de capital e outras delas decorrentes quanto para as despesas relativas aos programas de duração continuada. (Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias. 27. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 33 de 41 28. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública. (Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, assinale a opção correta acerca do processo legislativo orçamentário. 29. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários. (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. 30. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 34 de 41 9. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula. É importante que você tenha lido a parte teórica antes ou tenha assistido os vídeos. BATERIA CESPE (Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue os itens seguintes. 1.O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União. ERRADO, caso a União seja omissa, os Estados podem exercer a competência plena. 2.Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional. CERTO, isso vale para o PPA, LDO e LOA que são leis ordinárias. (Cespe/TCE-AC/2009/Analista de Controle Externo) Julgue os itens a seguir. 3. A iniciativa de apresentação do projeto é privativa do chefe do Poder Executivo. CERTO, sempre será do Chefe do Executivo. 4. As emendas ao projeto de LOA incompatíveis com o PPA poderão ser aprovadas, caso indiquem as respectivas fontes de recursos. ERRADO, sempre as emendas à LOA devem ser compatíveis om o PPA e LDO. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 35 de 41 5. (Cespe/TRE-BA/2010/Analista) O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras. ERRADO, o processo é integrado e as leis se inter-relacionam. A LOA sempre deve ser compatível com o PPA e a LDO. 6. Não tem essa questão no vídeo. 7. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) As principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária. CERTO, este é o ciclo orçamentário da LOA. 8. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano. CERTO, o ciclo inicia na Elaboração que ocorre no ano anterior a Execução que é quando a LOA efetivamente é publicada e executada. 9. (Cespe/2010/ MPU/ Analista) Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendido entre 1.º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil. CERTO, a questão se refere à 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 36 de 41 10.(Cespe/2013/ DF/ Procurador) O DF tem competência exclusiva para dispor sobre normas gerais de direito financeiro apenas por lei complementar distrital. ERRADO, a competência original para normas gerais é da União e não dos Estados e DF. 11. (Cespe/2013/ FUNASA) As diretrizes orçamentárias no âmbito federal são desenvolvidas por iniciativa do Congresso Nacional. ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. (Cespe/2013/ANTT/Analista Administrativo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 12. De competência privativado Poder Executivo, a LOA especifica a receita, as despesas e as metas da administração pública federal para o período de sua vigência. ERRADO, as metas constam na LDO e não na LOA. 13. No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: a elaboração/planejamento da proposta orçamentária e a execução orçamentária/financeira. ERRADO, são 4 etapas: elaboração da proposta orçamentária; discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária. (Cespe/2013/TCE-RS/Oficial de Controle Externo) Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 14. O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido formal. CERTO, em caráter formal é uma lei, e em caráter material é um ato. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 37 de 41 15. O projeto da lei orçamentária anual pode ser de iniciativa do Poder Legislativo, desde que computadas a receita e a despesa de todos os órgãos públicos. ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. (CESPE/2013/TCE-RO/ Auditor de Controle Externo) A respeito do ordenamento constitucional em vigor no contexto do orçamento público, julgue o item subsecutivo. 16. É vedada a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. ERRADO, o crédito extraordinário é o único que não depende de prévia autorização legislativa e não precisa indicar os recursos correspondentes. 17. (Cespe/2013/MME/Analista Financeiro) Em sua dimensão legal, o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três leis - o PPA, a LDO e a LOA - que, em conjunto, formalizam o planejamento e a execução das políticas públicas federais. CERTO, são os três instrumentos de planejamento no modelo pós 1988. 18. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A LOA, cujo período de execução é de 1.º de janeiro a 31 de dezembro, objetiva, principalmente, estimar as receitas e fixar as despesas. CERTO, a 3ª etapa da LOA é que de fato coincide com o ano civil. 19. (Cespe/2013/Min Integração/ Analista) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do orçamento anual. ERRADO, os créditos adicionais retificam/alteram a LOA. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 38 de 41 20. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) As despesas de capital não devem constar do PPA. ERRADO, devem constar no PPA. 21. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) O PPA deve ser elaborado de forma nacional, não sendo permitida a sua regionalização. ERRADO, o PPA da União é nacional, mas deve ser regionalizado obrigatoriamente. 22. (Cespe/2013/MME/ Gerente de Projeto) A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder Legislativo. ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. 23. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) O PPA, a LDO e a lei orçamentária anual são os principais componentes do processo orçamentário brasileiro. Em termos de competência, esta é de iniciativa do Poder Legislativo e aqueles são de inciativa do Poder Executivo. ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. (Cespe/2015/ MDIC /Agente Administrativo) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue os itens. 24. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa. ERRADO, a fixação da despesa ocorre quando da publicação da LOA após o término da 2ª etapa. 25. A duração do ciclo orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo orçamentário não coincide com o ano civil. CERTO, o ciclo orçamentário abrange 3 exercícios. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 39 de 41 (Cespe/2015/ Prefeitura de Salvador/ Procurador) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias. 26. A LDO é de iniciativa do Poder Executivo e tem por finalidade estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública tanto para as despesas de capital e outras delas decorrentes quanto para as despesas relativas aos programas de duração continuada. ERRADO, este é o conceito de PPA. (Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue o item a seguir, a respeito das leis orçamentárias. 27. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente. CERTO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. 28. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a administração pública. ERRADO, a iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. (Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis orçamentárias, assinale a opção correta acerca do processo legislativo orçamentário. 29. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e extraordinários. ERRADO. Como ele cita CF/1988 está se referindo a União. Na União, apenas se admite medida provisória para abrir créditos extraordinários. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 40 de 41 (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. 30. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. ERRADO, a autorização dada pelo Legislativo que deve ocorrer até 22/12 configura o encerramento da 2ª etapa da LOA, mas não do ciclo orçamentário. Administração Financeira e Orçamentária p/ Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 41 de 41 Gabarito das questões comentadas Cespe 1-Errado 2-Certo 3-Certo 4-Errado 5-Errado 6-Anulada 7-Certo 8-Certo 9-Certo 10-Errado 11-Errado 12-Errado 13-Errado 14-Certo 15-Errado 16-Errado 17-Certo 18-Certo 19-Errado 20-Errado 21-Errado 22-Errado 23-Errado 24-Errado 25-Certo 26-Errado 27-Certo 28-Errado 29-Errado 30-Errado Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula. Prof. Dr. Giovanni Pacelli Me siga no meu grupo de dicas no facebook, no meu canal do youtube e no periscope (@GiovanniPacelli) Observação importante: estecurso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS!
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