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Aula de Economia

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ECONOMIA
CURVA DE LAFER 
Alíquota: Percentual que atinge (incide) a base de cálculo do fato gerador do tributo, produzindo o quantum a pagar.
Base de cálculo do fato gerador: situação abstrata definida em lei que quando ocorre, ela gera a obrigação de pagar o tributo. Por exemplo, se alguém importar algo de algum lugar, vai gerar a obrigação de pagar o tributo sobre a base de cálculo do valor da importação. Quem paga o tributo é o sujeito passivo (contribuinte).
- A curva de Lafer mostra que aumentos nas alíquotas medias dos tributos levam a mais arrecadação de tributos (normal). Contudo, haveria uma determinada alíquota média que produziria uma arrecadação tributária máxima. Ou seja, a partir dessa alíquota, incrementos de tributos e alíquotas seriam ineficientes, pois o governo arrecadaria menos, pois a sociedade reagiria de forma negativa (tanto de forma ilegal quanto de forma legal) à pressão tributária. (OLHAR GRAFICO NO CADERNO).
Forma ilegal:
Sonegação fiscal (ter que pagar e não pagar). 
Forma legal:
Mudança de país (mudança de domicílio fiscal) – Pessoas ou empresas. 
Redução do ânimo ao trabalho – Trabalhar menos (pessoas que tem seu próprio escritório). 
- Supply side economics (30 até 34 minutos do áudio) – Tem uma forma mais liberal. Ricardiano. Os tributos atrapalham, mas precisam ter tributos. – é uma escola ligada aos liberais na época de Reagan e Thatcher. Ideia de diminuir as alíquotas, porque, teoricamente, irá arrecadar mais. 
EFEITO TANZI (Oliveira Tanzi) – São dois economistas que trabalharam separadamente, mas chegaram à mesma conclusão. Tem a ver com o impacto de uma elevada taxa de inflação sobre o equilíbrio das contas pública (R-D). Só existe no momento de uma inflação muito alta. Por exemplo, Brasil no Plano Real. 
58 minutos do áudio
Pelo lado da receita 
Perda de arrecadação tributária do governo em decorrência de uma elevada taxa de inflação associada à defasagem de tempo entre a ocorrência do fato gerador do tributo e o seu efetivo recolhimento. O governo brasileiro criou os indexadores (índices para corrigir os tributos) de tributo para se proteger do Efeito Tanzi. 
EXEMPLO: VENDO O COMPUTADOR PO 1000,00, PAGO 200,00 DE TRIBUTOS. O COMPRADOR NÃO SE BENEFICIA COM OS TRIBUTOS (PAGARIA 800). O VENDEDOR, VAI LEVAR O TRIBUTO PARA RECOLHIMENTO 40 DIAS APÓS O FATOR GERADOR – O GOVERNO NÃO SE BENEFICIA. A CRIAÇÃO DE INDEXADORES SERVE PARA BENEFICIO DO GOVERNO. ENTÃO ESTARÁ CONSTAMENTE ALTERANDO. OU SEJA, 40 DIAS DEPOIS, OS TRIBUTOS SERÃO DE 400,00.
Pelo lado da despesa (exemplo no 53 minutos do áudio)
Em momento de alta inflação, o governo, de maneira proposital, atrasa pagamento aos devedores, mas ao fazer esse pagamento, o governo faz sem qualquer espécie de correção. 
CRITÉRIOS PARA MENSURAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS – OLHAR TERCEIRO GRÁFICO
Resultado nominal das contas públicas (RN)
 Pega toda receita e despesa sem fazer ajuste nenhum. R – D. Isso vai dar um superávit, equilíbrio ou déficit. Todo número nominal está impregnado com inflação. Se a inflação for alta, o resultado não significará nada. Nominal com inflação alta está podre. (Sem fazer ajuste)
EXEMPLO NO CADERNO
Resultado operacional (RO)
 RN – INFLAÇÃO. Superávit, equilíbrio ou déficit operacional. Inflação alta. Operacional com inflação alta não está podre. (RN sem inflação)
Resultado primário (RP) – 1h e 15 minutos de áudio
RO – JUROS DA DIVÍDA PÚBLICA. Superavitário, equilíbrio, déficit. O resultado primário, caso seja superavitário, significa o esforço de um governo em poupar recursos para, no mínimo, quitar as dívidas públicas. (Sem inflação e sem juros)
JUROS NOMINAIS (JN) – SÃO JUROS DA DÍVIDA COM INFLAÇÃO.
SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO 
AULA DIA 30 DE ABRIL
POLÍTICA MONETÁRIA
É a gestão estratégica do volume de moeda (liquidez: M) que circula no mercado financeiro. O termo ‘’ volume de moeda’’ se chama liquidez. Quem faz isso é o Banco Central. Quando falo de liquidez, não é apenas a moeda física, mas também as moedas escriturais (transferência de um banco pra outro sem tem a troca de dinheiro físico – Contabilidade do banco).
POLEMICA SOBRE A INDEPENDENCIA DO BANCO CENTRAL (deve ser dependente ou independente?)
DEFINIÇÃO:
Independente: Existe uma legislação em que presidente e diretores cumprem um mandato em termo de tempo. Não podem ser demitidos por pressão política. Teoricamente, seria mais eficiente para combater a inflação
Não-Independente: Não existe essa lei. Ou seja, a pressão política fala mais alto. Seria mais fraco para combater a inflação.
EXEMPLO:
Não-Independente: Os funcionários são públicos - carreiras típicas do estado – (Analista do Banco Central e procurador do Banco Central). Existem cargos de livre provimento, normalmente de chefia (para serem aliados dos governantes). Pode haver um medo de perder o cargo por pressão social e a perda da efetividade para combater a inflação.
Independente: Existe uma lei que dá mandato em termos de tempo para o presidente do Banco Central. Ninguém pode ser demitido. Banco mais forte e eficiente para combater a inflação.
BANCO CENTRAL DO BRASIL
- Não-independente
- No governo Lula, apesar do Banco Central não ser independente, agiu como se fosse. 
BANCO CENTRAL DOS EUA (FED)
- Independente; o presidente não tem poder para interferir 
- Em momentos de crise muito forte, ele fica muito ligado ao governo (agiu como se não fosse independente)
- Exemplo: Ataque das Torres Gêmeas (2001) ; Crise Bancária de 2008 (O líder para resolver foi o Tesouro, não o Banco Central).
BANCO CENTRAL EUROPEU (BCE)
- Segue o modelo do Banco Central Alemão (Bunderbank)
- Independente 
- Controla o euro
TIPOS OU IMPACTOS DA POLITICA MONETÁRIA
- Pode ser expansionista ou contracionista. 
EXPANSIONISTA – O Banco Central aumenta M (liquidez do sistema bancário). Leva a uma queda na taxa de juros. Os bancos ficam com mais dinheiro na mão e vão comprar mais barato. O consumo das pessoas tende a aumentar devido a duas razões: tende a aumentar o consumo parcelado (a crédito) e consumo à vista também sobe. Desestimula as aplicações bancárias (financeiras), porque está rendendo pouco. Investimento privado tende a subir. O investimento reage de formar mais lenta, já o consumo de forma mais rápida. Tendência ao aumento do PIB. Aumento do emprego e diminuição do desemprego. Chega a inflação de demanda. Tendência a estar, ou indo, para o primeiro quadrante da Curva de Phillips. O inimigo do Banco Central é o desemprego (matar o desemprego).
CONTRACIONISTA – O Banco Central reduz a liquidez (M). Encarecimento da moeda – bancos tem menos dinheiro pra emprestar. Taxa aumenta. Consumo diminui. Consumo à vista cai porque o dinheiro no banco está rendendo. O investimento privado também tende a cair – ocorre de forma mais lenta. Existem a armadilha da liquidez. Mas também existe o momento com a taxa de juros alta, mas ainda assim o investimento não caiu. Não é só a taxa que define o investimento, a eficiência marginal do capital (ambiente econômico) também define. PIB cai – anda de forma mais lenta. Queda do emprego e aumento do desemprego. Não aparece a inflação de demanda – cai o ritmo. Não posso falar de Inflação de Custo e Inercial. Terceiro quadrante da Curva de Phillips. Inimigo do Banco Central é a inflação de demanda.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA E POLÍTICA MONETÁRIA EXPASIONISTA?
- FISCAL: TUDO IGUAL! O QUE MUDA É A TAXA DE JUROS ESTÁ AUMENTANDO – A TAXA DE JUROS É UM RESULTADO – influência a taxa.
- NA MONETÁRIA, A TAXA DE JUROS ESTÁ NO INICIO DO PROCESSO. – Define a taxa.
E NA CONTRACIONISTA?
- FISCAL: AUMENTA A ARRECADAÇÃO E OU REDUZ A DESPESA. TUDO IGUAL! PORÉM, TEM TENDENCIA A DIMINUIÇÃO DA TAXA DE JUROS.
FERRAMENTAS DE CONTROLE DA POLITICA MONETÁRIA

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