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AULA DE REUMATOLOGIA SIA

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“DOENÇAS REUMATOLÓGICAS”
Joana Mary Barreira Soares
INTRODUÇÃO
Reumatologia -área da medicina que estuda as doenças 
reumatológicas
Médico especialista - reumatologista.
Reumatismo é um termo médico antigo
sinônimo de osteoartrose ou artrite reumatóide
OBS: É importante identificar qual é a causa e os 
sintomas para definir qual a doença reumatológica e 
assim nortear o tratamento.
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
Definição- é um grupo de doenças que se caracteriza por 
alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa 
não traumática.
Reumatologia- área de estudo do tecido conjuntivo- grupo de 
tecidos responsáveis por unir, ligar, nutrir, proteger e sustentar 
os outros tecidos do corpo:
Vasos sanguíneos Ossos
Cartilagens Tendões
Articulações Gordura
Músculos Células do sist. imunológico.
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
Artrite reumatóide
Osteoartrite / Artrose
Lúpus eritematoso sistêmico
Gota
Espondilite anquilosante
Fibromialgia
TRATAMENTO
As artrites são tratadas com anti-inflamatórios comuns 
e, em alguns casos, corticóides.
Nas doenças reumatológicas de origem autoimune, o 
tratamento é feito com medicamentos imunossupressores.
DOENÇA REUMATOLÓGICA 
ARTRITE REUMATÓIDE
 Doença autoimune
 Sintomas: poliartrite simétrica
rigidez articular matinal
 Se não houver tratamento adequado, a artrite 
reumatóide pode causar graves deformidades das 
articulações.
 Inicia na fase adulta e acomete principalmente as 
articulações das mãos, punhos e pés
DOENÇA REUMATOLÓGICA
OSTEOARTRITE / ARTROSE
 É uma doença:
desgaste da cartilagem que protege a articulação. 
incapacitante.
 Comum em idosos
 Sintomas: 
Dor (piora com esforço físico e com a mudança do clima e alivia 
com repouso)
Estágio avançado - dor (atividades menos intensas, em repouso e 
durante a noite.
DOENÇA REUMATOLÓGICA
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Mais frequente no sexo feminino, raça branca, 20 a 30 
anos de idade
 componente genético (doença reumatológica, doença auto-
imune (fígado e tireóide)
 participação de homônios – durante ou após o parto
 luz solar
Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores 
genéticos, hormonais e ambientais participam de seu 
desenvolvimento. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA
DOENÇA REUMATOLÓGICA
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
É uma doença que acomete o tecido conjuntivo das vísceras 
e vasos sanguíneos, podendo levar ao comprometimento de 
vários órgãos internos além das articulações
Pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença,
em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar,
infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações
imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que
reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos
órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.) (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA).
DOENÇA REUMATOLÓGICA
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Os sintomas do LES são diversos e tipicamente variam em intensidade de 
acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. 
-Cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser alta)
-Emagrecimento
-Perda de apetite.
- Nefrite- ocorre em cerca de 50% das pessoas com LES
- Dor
- Edema nas articulações :mãos, punhos, joelhos e pés.
-Diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos), devido a anticorpos
contra essas células podendo causar anemia e leucopenia ou linfopenia, respectivamente.
E se forem as plaquetas causará plaquetopenia
1.RASH MALAR
2. LESÃO DISCÓIDE
3. FOTOSSENSIBILIDADE
4. ÚLCERAS ORAIS
5. ARTRITE
Não erosiva de 2 ou mais 
articulações 
6. SEROSITE
Pleurite
Pericardite
7. RENAL
Proteinúria maior que 0,5 g /d 
Cilindros
8. NEURO-PSIQUIÁTRICAS
Convulsão
Psicose
Depressão e alterações dos nervos periféricos e da 
medula espinhal
9. HEMATOLÓGICO
Anemia hemolítica
Leucopenia menor que 4.000 / mm3
Linfopenia menor que 1.500 / mm3
Plaquetopenia menor que 100.000 / mm3 
10. ALTERAÇÕES IMUNOLÓGICAS
Anticorpos Anti-DNA
Anticorpos Anti-Sm
Anticorpos Antifosfolípides
11. ANTICORPOS ANTI-NUCLEARES (FAN)
Arthritis Rheum (1997) 
CRITÉRIOS REVISADOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE LÚPUS 
ERITEMATOSO SISTÊMICO (1982)
RASH MALAR
DOENÇA REUMATOLÓGICA
GOTA
Deposição de ácido úrico na articulação quando o paciente 
apresenta níveis sanguíneos elevados de ácido úrico 
(hiperuricemia). 
Monoartrite, mais comum no sexo masculino
Sintoma: dor intensa
Articulações mais acometidas:cotovelo
metatarsofalangiana do hálux
calcâneo
a longo prazo, levar a deformidades articulares e doença dos 
rins.
ALIMENTOS RICOS EM 
PURINA (ÁCIDO 
ÚRICO) SÃO:
Carnes: bacon, porco, 
vitela, cabrito, carneiro, 
miúdos (fígado, 
coração, rim, língua).
Peixes e frutos do mar: 
salmão, sardinha, 
truta, bacalhau, ovas 
de peixe, caviar, 
marisco, ostra, 
camarão.
Aves: peru e ganso.
Bebidas alcoólicas.
Carnes: vaca, novilho e 
coelho.
Aves: frango e pato.
Frutos do mar: lagosta e 
caranguejo.
Leguminosas: feijão, grão-
de-bico, ervilha, lentilha, 
aspargos, cogumelos, 
couve-flor, espinafre.
ALIMENTOS COM MODERADA 
QUANTIDADE DE 
PURINAS (ÁCIDO ÚRICO):
DOENÇA REUMATOLÓGICA
GOTA
ALIMENTOS 
POBRES EM 
PURINA (ÁCIDO 
ÚRICO) SÃO:
Leite, chá, café, 
chocolate, 
Queijo amarelo magro, 
ovo cozido, cereais 
como pão, macarrão, 
fubá, batata, arroz 
branco, milho, 
mandioca, sagu, 
vegetais (couve, 
repolho, alface, acelga 
e agrião), frutos secos, 
doces e frutas (mesmo 
as ácidas)
DOENÇA REUMATOLÓGICA
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
É um tipo de inflamação que afeta os tecidos conjuntivos, 
caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna 
e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras 
regiões. 
Com o avanço pode levar à “postura do esquiador”, 
deformidade das articulações acometidas
A causa é desconhecida
Relacionada com determinado grupo sanguíneo de leucócitos,
HLA-B27
DOENÇA REUMATOLÓGICA
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Tratamento:
Precoce e adequado- trata a inflamação e a dor
estaciona a progressão da doença
mantém a mobilidade das articulações
Terapias biológicas - avanço no tratamento dos pacientes que 
não responderam ao tratamento convencional.
Consiste em injeções subcutâneas ou intravenosas de 
medicações que combatem a dor, inflamação e as alterações 
da imunidade.
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
Síndrome crônica de causa desconhecida
Relacionada com o funcionamento do sistema nervoso 
central e o mecanismo de supressão da dor.
Sintomas: dor por todo o corpo
cansaço frequente
distúrbios do sono
Cefaléia
intestino (cólon irritável), 
sensibilidade durante a micção (síndrome da 
bexiga irritável)
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
É uma síndrome reumática não-articular, de origem desconhecida, 
caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica, e presença de 
múltiplas regiões dolorosas, denominadas tender points, especialmente no 
esqueleto axial (WOLFE et al., 1990). 
Dentre os sintomas frequentemente associados à síndrome, podem estar 
presentes fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal, ansiedade e depressão
(MARQUES et al., 2002).
;.
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
Em alguns países da América do Norte e da Europa, é uma das entidades 
clínicas com maior índice de incapacidade (REILLY, 1993).
Provoca impacto negativo sobre a qualidade de vida e atividades da vida 
diária dos seus portadores (WOLFEet al., 1990; WOLFE et al., 1995; 
WHITE et al., 1999).
É a segunda causa mais frequente nos consultórios de reumatologista
(WOLFE; CATHEY, 1983).
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
A prevalência da FM na população varia entre 0,66 e 4,4% de acordo com 
o perfil avaliado e a metodologia do estudo. 
Todos os estudos apontam que a síndrome é mais prevalente em mulheres 
do que em homens, especialmente na faixa etária entre 35 e 60 anos. 
Os estudos com crianças e adolescentes e em grupos especiais são 
escassos e pouco conclusivos. 
A prevalência de dor crônica difusa na população em geral, segundo os 
critérios diagnósticos da FM, foi avaliada por poucos estudos com valores 
entre 11 e 13% (CAVALCANTE et al., 2006).
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
Mais estudos sobre prevalência de dor crônica e difusa devem ser 
estimulados, assim como os de prevalência de FM na população adulta, em 
crianças e jovens. Estes estudos podem auxiliar na estimativa do número 
de pessoas que possam estar sofrendo com a síndrome, além de estimular 
medidas de saúde pública para esta população (CAVALCANTE et al., 
2006).
CAVALCANTE et al . A prevalência de fibromialgia: uma revisão de 
literatura.Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 46, n. 1, p. 40-
48, Feb. 2006 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-
50042006000100009&lng=en&nrm=iso>. access
on 15 Sept. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000100009.
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
Em geral, não apresentam resposta satisfatória 
aos tratamentos clássicos com: analgésicos
anti-inflamatórios Fisioterapia.
Dor difusa presente no esqueleto axial e em 
ambos os hemicorpos, acima e abaixo da 
cintura
Dor em 11 ou mais dos 18 tender points e dor 
crônica por mais de três meses (CARDIEL; 
ROJAS-SERRANO, 2002).
DOENÇA REUMATOLÓGICA-
FIBROMIALGIA
Tratamento:
 Antidepressivos
 Analgésicos e anti-inflamatórios
 Abordagem multidisciplinar
 Acupuntura
 Massagens
 Alongamentos
 Atividade física
ARTIGO-EFEITO DO EXERCÍCIO NO SISTEMA IMUNE: 
RESPOSTA, ADAPTAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR
Dutra, PML et al. 2012
Rev Bras Med Esporte. 2012, vol.18, n.3, pp. 208-214.
OBJETIVO: Revisar na literatura estudos que abordem os 
efeitos promovidos pelo exercício físico no desenvolvimento 
da resposta imunológica e suas possíveis vias de transdução 
de sinais.
MÉTODOS: Foram consultadas as bases de dados SciELO e 
PubMed.
ARTIGO-EFEITO DO EXERCÍCIO NO SISTEMA IMUNE: 
RESPOSTA, ADAPTAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR
Dutra, PML et al. 2012
Rev Bras Med Esporte. 2012, vol.18, n.3, pp. 208-214.
RESULTADOS:
Prática de exercício- altera os leucócitos de acordo com a 
intensidade e duração da atividade desempenhada.
Exercícios de intensidade moderada estimulam uma resposta
pró-inflamatória
Exercícios de alta intensidade tendem a promover respostas 
anti-inflamatórias visando diminuir os danos na musculatura 
esquelética. 
ARTIGO-EFEITO DO EXERCÍCIO NO SISTEMA IMUNE: 
RESPOSTA, ADAPTAÇÃO E SINALIZAÇÃO CELULAR
Dutra, PML et al. 2012
Rev Bras Med Esporte. 2012, vol.18, n.3, pp. 208-214.
CONCLUSÃO: O estado atual do conhecimento permite considerar 
que as alterações no sistema imune são dependentes dos 
parâmetros inerentes ao exercício.
ARTIGO- INFLUÊNCIA DA POSTURA NO PLANO SAGITAL NO 
ESTRESSE NA ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL DURANTE A 
CORRIDA
Objetivo: examinar a associação entre a postura do 
tronco no plano sagital e o estresse na articulação 
patelofemoral (APF), e determinar se modificando postura 
tronco influencia esse estresse durante a corrida.
J Orthop Sports Phys Ther 2014;44(10):785–792.
H-L Teng & MC Powers
FISIOTERAPIA
Objetivos:
Minimizar dores e incapacidades geradas por doenças
reumatológicas
Prevenir e tratar os distúrbios de movimento decorrentes de 
alterações de órgãos ou sistemas. 
Recuperar a mobilidade das articulações
Melhorar a qualidade de vida.
FISIOTERAPIA
Recursos:
 Eletrotermofototerápicos
 Técnicas de terapia manual
 Exercícios 
 Hidroterapia
OUTRAS ATIVIDADES:
 Hidroginástica
 Natação.

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