Buscar

REVISÃO DE PROCESSO CIVIL II LISTA DE QUESTÕES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

REVISÃO DE PROCESSO CIVIL II – PROF. FRANCESCO ALOISE 
1 - Quais foram as novidades inseridas pelo legislador, no CPC, no que diz respeito aos requisitos da petição inicial? 
A opção pela audiência de conciliação e mediação, a declaração de união estável, a inserção do endereço eletrônico, 
o CPF. 
2 – É licito ao autor, em sua petição, formular pedido genérico? Em caso afirmativo, em que hipótese? 
Em regra é que não faça, mas no Art. 324, § 1º, I, II e III do CPC, tem casos excepcionais em que pode ser realizado. 
O pedido genérico é uma exceção. 
3 – Em que hipótese o juiz poderá indeferir uma petição inicial? Não concordando com a decisão do juiz, que atitude 
deverá adotar o autor? 
Quando for inepta (Art. 330, CPC, I, II III e IV). Deve adotar sentença com ou sem mérito, interpor apelação (Art. 331 
e 1009 do CPD). 
4 – No que consiste a cumulação eventual de pedidos? Ela é própria ou imprópria? 
Formulação de vários pedidos com ordem de preferência sendo certo que o juiz só analisará o pedido posterior na 
hipótese de não poder acolher o pedido anterior. Quanto a ser própria ou imprópria podemos afirmar que ela é 
imprópria na medida em que o outro formula vários pedidos sabendo que apenas 1 será acolhido. 
Ela é imprópria nos termos do Art. 326 caput do CPC. 
5 – A audiência de mediação ou conciliação será sempre realizada? Por que? 
R: Não, ela dependerá da vontade das partes, nos termos do ART. 334, CPC, inciso 4º, I, II, 5º e 6º , CPC. 
6 – Quais as modalidades de respostas poderão ser oferecidas pelo Réu, em que prazo? 
R: Contestação e reconvenção. Prazo de 15 dias (da audiência de conciliação ou de mediação, o protocolo do 
pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ambas as 
partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual e prevista no Art. 343, inciso 6º do 
CPC. 
7 - Quais são os princípios processuais que regem a contestação? 
R: Princípio da eventualidade ou da concentração da defesa: toda a matéria de defesa deve ser alegada por 
ocasião da contestação, sob pena de preclusão. Ou seja, no momento da contestação o réu deve alegar tudo que 
possível e cabível a sua defesa, ainda que as alegações possam ser contraditórias do ponto de vista lógico, pois 
passado o momento da contestação não mais poderá trazer novas alegações. Art. 336, CPD 
 
 
 
 
8 – A afirmação de que a revelia sempre leva a presunção de veracidade é verdadeira? Por que? 
R: Não se opera, somente se a revelia for relevante. 
Revelia: (Art. 344 – presunção de veracidade – desnecessidade de provas (Art. 374, III) – Julgamento antecipado do 
mérito (Art. 355, II) 
Irrelevante: Autor deverá provar suas alegações (Art. 348). 
9 – À luz do novo CPC, como deverá agir o réu para arguir a incompetência relativa e a impugnação de gratuidade de 
justiça? 
R: O réu pode arguir a defesa processual em sede de contestação. ART. 337, II e XIII DO CPC. 
10 – O juiz pode conhecer de ofício de todas as matérias arguidas em preliminar de contestação e relacionadas no 
art. 337? 
R: Não. O ART.337, Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: Parágrafo V, a perempção. Exceto a 
incompetência relativa e a convenção de arbitragem. Devem ser alegadas na Contestação, caso não o faça, não 
poderá alegar posteriormente e o juiz não pode trazer a conhecimento por ofício. 
11 – Na hipótese de não ser o verdadeiro réu, diante do conhecimento do verdadeiro responsável pelo prejuízo 
reclamado pelo autor, como deverá agir o demandado em sua defesa? Por que? 
Alegar que a parte ilegítima do processo e indicar o sujeito passivo, o verdadeiro réu, se tiver conhecimento. 
12 – Depois da contestação do réu pode apresentar novas alegações? Não estaria sendo violada a preclusão 
consumativa? 
Não, por regra o réu não pode fazer novas alegações em sua defesa, exceto nas três hipóteses do Art. 342 do CPC. 
- DIREITO SUPERVINIENTE: surgimento de novo direito para o autor 
- obrigação do juiz conhecer a matéria de ofício 
- Quando a Lei prever que determinada matéria possa ser alegada em qualquer tempo. 
13 – É admitida a ampliação dos limites subjetivos de lide principal na reconvenção? 
Sim, conforme Art. 343, §3º e §4º, CPC. Podem ser ampliados os limites subjetivos da lide quando a reconvenção for 
proposta contra o autor e terceiro e quando a reconvenção for proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro. 
14 – Quais são os efeitos da revelia e como se distribui o ônus da prova em relação a casa dum deles? 
Ou é relevante o Art. 344) ou irrelevante (Art. 348) Relevante não precisa provar, se for irrelevante o autor precisa 
provar a veracidade dos fatos. 
A revelia relevante ocorre a presunção de veracidade, caberia ao réu o ônus da prova – julgamento antecipado de 
mérito. 
A revelia relevante ocorre quando os fatos e provas apresentados pelo réu são duvidosos, cabe ao autor o ônus da 
prova. O juiz pode extinguir o processo. 
15 – Quais são as etapas processuais que podem se desenvolver nas providências preliminares? 
1 – Primeiramente verificar se foi apresentada a contestação tempestiva, pelo réu. 
2- Em sendo apresentada a contestação verificar se a mesma trouxe defesa de mérito indireta. 
3 – Em sendo apresentada a contestação verificar se a mesma apresentou defesa processual. 
Obs: Nas hipóteses previstas nos itens B e C o juiz deverá conceder ao autor o prazo de 15 dias para manifestação 
(Direito de réplica). 
4 – Verificar a existência de irregularidades sanáveis nos termos dos Art’s 347 ao 352 do CPC. 
16 – Quais as situações que podem ocorrer no julgamento conforme o estado do processo? 
Nos termos do Art. 354, do CPC. 
17 – Quais são as situações a serem verificadas pelo juiz durante ao saneamento e a organização do processo? 
Nos termos do Art. 357, I, II, III, IV, V do CPC. 
18 – O que você entende por distribuição dinâmica do ônus da prova? 
Consiste na possibilidade do juiz de distribuir o ônus da prova de forma diversa daquela que está estabelecida na Lei. 
Art. 373, inciso 1º do CPC. 
19 – Qual a finalidade da audiência e instrumento e julgamento? Quais são as suas etapas? 
Colher prova oral, pregão, tentativa de conciliação, colheita de provas, razões finais / memoriais e registro de 
audiência. 
20 – O novo CPC admite a prova emprestada? A ela é atribuído um valor absoluto? 
Sim, o CPC admite a prova emprestada, que é a prova de um fato produzido em determinado processo e levada para 
outra demanda por meio de certidão. 
Não, ela tem um valor relativo, admite prova em contrário. 
21 – Como se distribui o ônus da prova no sistema estático? 
Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito. 
Ao réu, quanto a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Nos termos do Art. 373, 
I e II do CPC. 
22 – O novo CPC prevê a produção antecipada da prova? Em caso afirmativo, em que hipóteses? 
Sim, no Art. 381, I, II, e III do CPC. 
 
23 – Qual a novidade apresentada pelo novo CPC em relação aos meios de provas?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes