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Trabalho sobre o filme: O Homem rato

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O Homem rato
Pesquisa de neurose obsessiva compulsiva conduzida pelo Dr. Sigmund Freud
Um jovem de 29 anos procura o Dr. Sigmund Freud para tratar de algo que o perturba. Ele tem pensamentos e ouve sua própria voz em sua mente, dizendo coisas estranhas, como cortar sua garganta e temendo que algo aconteça a seu pai (que já está morto) e a sua namorada. Ele criou proibições e conexões com coisas sem importância
Freud acredita que ele esteja passando por uma Neurose Obsessiva Compulsiva e seu inconsciente – parte que fica abaixo da consciência e que é maior que a percebida – não está organizando os eventos adequadamente. 
O paciente teve dificuldade em terminar os estudos, tem dificuldades em se relacionar com mulheres, sente repulsa por prostitutas e sua primeira relação sexual foi aos 26 anos. 
No início do tratamento Freud diz ao rapaz que fale tudo que lhe vier à cabeça mesmo que seja sem sentido e irrelevante (catarse). Ele então começa a falar e conta sobre uma vez que seu pai lhe bateu muito por uma travessura de criança. Lembra de uma frase que dizia: ”ou será um grande homem ou um criminoso”.
A experiência com a governanta foi muito importante. Ela deixava que ele a tocasse com a condição de não contar nada a ninguém. Ele passou a relacionar o desejo pelo corpo da governanta com o medo de que algo terrível pudesse acontecer. Certa vez pega uma arma de brinquedo e aponta para o irmão e atira. Nada de mal acontece mas sente um certo prazer em relatar isto. 
Aos 12 anos começa a gostar de uma menina que não é correspondido e ele tem um pensamento que se o pai morresse a menina poderia gostar dele ainda que por pena. Sente-se mal por pensar nisto e tenta negar esse pensamento e reprime. 
Pouco depois da morte do pai, o rapaz tem um impulso em se masturbar e se sentia mal depois dessa autogratificação. Enquanto estudava, altas horas da noite, ele abria a porta do escritório esperando que o pai entrasse e o visse. Ele poderia ficar feliz em vê-lo estudar ou desafiado pelo ato da masturbação.
Na sua família, havia uma conversa de que ele deveria se casar com uma prima rica como um acordo. Esse plano desencadeou nele um conflito que o adoecera, se ele deveria permanecer fiel à moça que amava ou seguia os planos de deus pais de casar com a prima rica. Seu pai que fora um oficial contraiu uma dívida de jogos e fora hostilizado como um “rato de jogo”. Ao dever o frete para o sargento sentiu-se um rato também, pois no serviço militar se identificou com seu pai. Principalmente quando teve a oportunidade de ouvir de um capitão, relatos de crueldade onde ratos eram colocados em um balde de boca para baixo sobre as nádegas de um prisioneiro. 
Na sessão, rapaz mal consegue falar sobre os detalhes e Freud explica a importância dos relatos e que deve superar a resistência para sucesso da terapia.
Os efeitos produzidos pela narrativa do capitão fizeram o rapaz elaborar um grande volume de informações associativas que não esclareciam a formação da sua obsessão. A ideia da punição através dos ratos atuava como estímulo a muitos dos seus instintos que evocavam um conjunto de recordações.
Ele inventou uma espécie de moeda em seus delírios obsessivos onde “tantos florins, tantos ratos”
Ele relaciona inconscientemente a surra que levou de seu pai às pancadas que viu serem dadas em um rato e crueldade do capitão. A tortura com os ratos devia ser aplicada a seu pai embora ele o amava e para protege-lo fez o juramento de sempre pagar seus débitos. E essa foi uma promessa que não podia pagar. Ele se comprometeu em seus delírios a pagar o tenente, mas na verdade devia o frete para a moça que trabalhava no correio. Ele não podia ir diretamente à moça para pagar porque estava interessado nela, mas não poderia assumir isto pois estaria sendo infiel à Gisela. Desistindo de Gisela estaria agradando ao pai que queria que ele casasse com a prima rica. Ele recalcou os sentimentos pela moça dos correios e negava que devia dinheiro a ela. Estava confuso se obedecia ao pai ou fidelidade a mulher que amava.
Ao final de 11 meses, o trazer o conflito de amor e ódio pelo pai veio para o consciente termina o tratamento com sucesso e o rapaz fica totalmente curado e sem recaídas.

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