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RESUMO AV2 - DIREITO EMPRESARIAL III-1

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DIREITO EMPRESARIAL III
RESUMO AV2
2016.1
�
REVISÃO – MATÉRIA AV1
TÍTULO DE CRÉDITO
CONCEITO: Documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado (contido – art. 887 CC/02). Ele prova a existência de uma relação jurídica, constitui a prova de que uma pessoa é credora de outra.
Natureza Jurídica: Título de apresentação;
CARACTERÍSTICAS:
Negociabilidade: Possibilita uma negociação mais fácil do crédito decorrente da obrigação representada
Circulabilidade: Facilidade de circulação do crédito, podendo ser repassados entre pessoas sem a necessidade de aviso ao primeiro;
Executividade: é definido pela lei processual como título executivo extrajudicial (CPC, art. 585, I); possui executividade, quer dizer, dá ao credor o direito de promover a execução judicial do seu direito;
PRINCÍPIOS
 Literalidade: somente o que está nele inserido se leva em consideração;
Cartularidade: O documento é necessário para o exercício do direito de crédito (cártula). Sem a sua exibição material não pode o credor exigir ou exercitar qualquer direito fundado no título de crédito. Deve ser o original, não serve cópia, ainda que autenticada;
Autonomia: Cada obrigação que deriva do título é autônoma em relação às demais. Caso uma seja nula ou anulada, eivada de vícios, não compromete as demais obrigações;
Abstração: significa desvinculação do título em relação à causa que originou sua emissão;
Inoponibilidade das exceções pessoais a terceiro de boa-fé: O devedor primário não pode se negar a pagar ao terceiro de boa-fé que esta em posse de seu título de crédito por vício na primeira negociação. 
Exemplo: ‘A’ compra de ‘B’ um bem com uma nota promissória. ‘B’ repassa para ‘C’ essa nota promissória para quitar uma dívida. Caso ‘A’ descubra um vício no bem, este não poderá deixar de pagar ‘C’ pela nota promissória, pois este é terceiro de boa-fé. ‘A’ só poderá se opor (deixar de pagar) a nota promissória caso ‘C’, terceiro, tivesse conhecimento do vício na relação anterior, caracterizando má-fé.
MODALIDADES E CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITOS
QUANTO AO MODELO
Livre: Não existir padrão de utilização obrigatório, desde que atendido os requisitos essenciais – Ex: Letra de Câmbio e Nota Promissória;
Vinculado: Há um padrão de utilização obrigatório. Ex: Cheque padronizado pelo Banco Central e Duplicata pelo Conselho Nacional Monetário;
QUANTO A ESTRUTURA
Ordem de Pagamento: Na ordem, o sacador do título de crédito manda que o sacado pague determinada importância – Ex: Cheque; Letra de Câmbio e Duplicata;
Promessa de Pagamento: Na promessa, o sacador assume o compromisso de pagar o valor do título – Ex: NP (Nota Promissória);
QUANTO A EMISSÃO
Causais: Os que somente podem ser emitidos nas hipóteses autorizadas por lei – Duplicata: gerada apenas para a documentação de crédito oriundo de compra e venda mercantil;
Não Causais: Podem ser criados em qualquer forma, não precisa de uma causa – Ex: Cheque, NP e Letra de Câmbio;
QUANTO A CIRCULAÇÃO
Nominativos:
A ordem: identificam o titular do crédito e se transferem por endosso;
Não a ordem: Também identificam o credor, mas não circula por endosso, salvo por cessão civil de crédito – Não tem eficácia do Dir. Empresarial – Ação de Execução de Título Extraordinário;
Ao Portador: não ostentam o nome do credor. Mera tradição – cheque abaixo de R$100,00;
ESPÉCIES DE TÍTULO DE CRÉDITO
TÍTULOS PRÓPRIOS: Também chamados de propriamente ditos, os quais encerram uma verdadeira operação de crédito, subordinada a sua existência à confiança que inspiram os que deles participam – NP; Duplicata; Letra de Câmbio e Cheque;
TÍTULOS IMPRÓPRIOS: Estes títulos não objetivam a circulação do crédito, pois o portador tem o direito de receber uma prestação de coisa ou serviço – Debêntures; Carnê – Por não ter as características da negociabilidade, circulação e executividade;
LETRA DE CÂMBIO
CONCEITO: Ordem de pagamento que alguém dirige a outrem para pagar a terceiro – É um título de crédito não causal, nominal e de modelo livre;
ELEMENTOS PESSOAIS: sacador, a de sacado e a de beneficiário da ordem;
Sacador: Aquele que emite a ordem de pagamento;
Sacado: Pessoa contra quem a ordem de pagamento foi proferida;
Beneficiário (Portador – Tomador): Pessoa a favor de quem a ordem de pagamento foi proferida;
REQUISITOS ESSENCIAIS (art. 1º): A falta de um dos requisitos do art. 1º não produzirá efeitos;
A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto;
A palavra “letra” inserida no próprio texto;
O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada;
O nome daquele que deve pagar (sacado);
O nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga;
A data e o lugar onde a letra é sacada;
A assinatura de quem emite a letra (sacador);
A época do pagamento;
O lugar do pagamento;
REQUISITOS NÃO ESSENCIAS (art. 2º): A falta de um dos requisitos do art. 1º não produzirá efeitos, salvo nos seguintes casos:
Época do pagamento – Letra sem data de pagamento considera-se ‘a vista’;
Lugar onde a Letra foi passada – na falta deste considera-se o lugar do pagamento, ainda na falta deste considera-se o domicílio do sacado;
LETRA DE CÂMBIO – ACEITE: Declaração unilateral e incondicional do sacado de que se compromete a pagar o título no seu vencimento;
Características (art. 25):
Formalismo: É necessário que exista assinatura na cártula;
Literalidade: Deve ser dada no próprio Título, se o aceite for dado em outro documento separado, não haverá aceite;
Acessória: A figura do aceite não é essencial, pois ninguém está obrigado a colocar o aceite no título;
Recusa – Vencimento Antecipado (art. 43): A recusa do aceite gera vencimento antecipado em face do sacador;
Efeitos – Sacado Devedor Principal (art. 28): O sacado para virar devedor principal deve dar o aceite (assinatura na cártula), após sua assinatura deixa de ser sacado e passa a ser aceitante – devedor principal;
Com aceite – Sacado passa a ser devedor principal;
Sem aceite – Vencimento antecipado;
Aceite Parcial Limitado e Modificativo (art. 26): Se o sacado limitar o valor gera vencimento antecipado da parte que faltou – ação direta em face do sacador;
Cancelamento do Aceite (art. 29): Ao dar o aceite, o sacado só poderá cancelar se o título ainda estiver em suas mãos, após entrega do título não poderá cancelar o aceite;
ENDOSSO
Conceito: Instrumento translativo de crédito cambiário - meio pelo qual se processa a transferência do título de um credor para outro - ao endossar, o endossador transfere ao endossatário o título e, em consequência, os direitos nele incorporado;
Natureza Jurídica: Declaração unilateral de vontade feita pelo credor
Características: Art. 13 da LUG
Formalidade: Tem que ser dado no verso do título para não confundir com aceite – permitido uma folha de alongamento quando o título não estiver mais espaço;
Literalidade: Tem que ter assinatura do endossante;
Assessoriedade: Não é essencial o endosso;
Efeitos (art. 14): Transfere a propriedade do título – responsabiliza o endossante como codevedor;
Modalidades: Assim, é considerado próprio o endosso que produz normalmente os efeitos acima apontados, e impróprio o endosso que não produz esses efeitos;
Endosso Próprio (Endosso em preto): É aquele que identifica expressamente a quem está sendo transferida a titularidade do crédito, ou seja, o endossatário;
Endosso em Branco: aquele que não identifica o seu beneficiário, chamado de endossatário – O art. 19 da lei 8.088/90 vedou a circulação ao portador;
Endosso Impróprio: Não transfere a titularidade do título, apenas outros direitos inerentes ao crédito – tem 02 finalidades:
Endosso Mandato (Procuração – art. 18): Transfere a posse – legitimar a posse de alguém para que exerça os direitos representativos da cártula;
Endosso Caução (Penhor – art. 19): Transmite o título comoforma de garantia de uma dívida contraída perante o endossatário;
Endosso Parcial (art. 12): O endosso parcial é nulo – deve puro e simples;
Endosso Póstumo ou Tardio (art. 20): Endosso feito após o vencimento ou protesto, assim este título terá o efeito de uma cessão civil ordinária de crédito;
Endosso sem garantia: Não proíbe novo endosso, apenas faz com que o endossante não garanta o pagamento as pessoas que a letra for posterior endossada – Endossante não se torna coobrigado;
Cláusula proibitiva de novo endosso (art. 15): “Proibido novo endosso” – Quando o endossante coloca ao lado de seu nome que está proibindo novo endosso – Caso a letra seja endossada, o novo endossatário não poderá cobrar daquele que inclui tal cláusula e sim dos demais endossatários, caso tenha;
AVAL: Em geral, quando o credor não se considera inteiramente garantido frente a determinado devedor — porque este não possui situação econômica estável ou patrimônio suficiente à satisfação da dívida —, é comum a exigência de uma garantia suplementar, representada pela obrigação assumida por outra pessoa. Nessas hipóteses, se o crédito é documentado numa letra de câmbio, o ato pelo qual a garantia suplementar se viabiliza é o aval; 
Conceito: ato cambiário pelo qual um terceiro (o avalista) se responsabiliza pelo pagamento da obrigação constante do título - O aval representa garantia dada em favor de devedor da letra de câmbio. Ele é autônomo e equivalente à obrigação do avalizado;
Responsabilidade: O avalista se torna obrigado solidariamente com aquele a favor de quem dá o aval, ainda que nula a obrigação;
Sendo 02 os sacadores, e, se um dos co-sacadores é cobrado pela totalidade do valor do título, ele pode cobrar do outro, em regresso, a metade do montante ou optar por cobrar todo o título, também em regresso, do aceitante;
Características:
Autonomia: Significa que o poder de se cobrar do avalista o cumprimento da obrigação, ainda que na sua origem esta seja considerada nula;
Equivalência: Significa dizer que o avalista é devedor do título nas mesmas proporções e condições do avalizado;
Espécies:
Aval em branco: não identifica o avalizado. Presume-se do sacador, presunção esta relativa, pois tem casos em que o sacador é credor;
Aval em preto: identifica o avalizado;
Aval parcial: art. 897, § único, CC. “é vedado aval parcial”. Temos expresso  pelo CC  que é vedado o aval parcial. Porém, na lei especial é permitido o aval especial, e essa é a regra que vale (903 do CC);
Aval simultâneo: mais de um avalista garante a obrigação de um único avalizado. Em termos de direito de regresso, no simultâneo, eu só posso acionar o devedor principal (aceitante) pela totalidade. Se eu quiser acionar os codevedores, eu tenho que acionar pela cota parte;
Aval sucessivo: quando um avalista garante o cumprimento da obrigação de avalista anterior. Em termos de regresso, quando um avalista sucessivo cumpre a obrigação, pode cobrar em regresso a totalidade do devedor principal ou a totalidade dos demais;
Consentimento do cônjuge (art. 1647, III): Nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro prestar aval, exceto no regime de separação absoluta;
Nulidade do Aval limitado x Código Civil: Usamos esta norma pelo princípio da especialidade. Embora o Código Civil vede a prática do aval parcial, está será permitida em função do que determina o art. 30 da LUG, previsão expressa no art. 903 do CC/02;
Nulidade da Obrigação Avalizada (art. 32): O aval dado a uma assinatura falsa, ou a obrigação assumida por um menor incapaz, não é atingida pela nulidade decorrente da falsificação ou da incapacidade do menor (art. 899, §2º - CC/02);
MODALIDADE DE VENCIMENTOS: Fato jurídico que torna exigível o crédito cambiário nela mencionado;
Vencimento Ordinário: Na forma ordinária, observa-se pelo decurso do tempo ou pela apresentação do título ao responsável pelo pagamento;
Em dia certo: quando o sacador escolhe uma data certa para o vencimento (art. 37);
À vista: O vencimento é o dia da apresentação, presumidamente – Deve ser apresentada no máximo 01 ano a contar da data do saque (emissão), sob pena da perda da executoriedade (art. 23 e 34);
A certo termo da vista: Prazo para vencimento se conta da data do aceite ou na falta deste do dia do protesto – Deve ser apresentado para o aceite, sob pena de inexistência de vencimento – Ex: Vencimento, 60 dias após a data da aceitação do título (art. 35);
A certo termo da data: Prazo para vencimento se conta da data do saque ou emissão (art. 36);
Vencimento Extraordinário: Quando ocorre o vencimento antecipado em 02 hipóteses (art. 43):
Recusa total ou parcial do aceito pelo sacado (Inciso I);
Falência do aceitante (Inciso II);
PAGAMENTO: O pagamento é a forma natural de extinção das obrigações, se realizado pelo devedor principal, extinguirá todas as obrigações documentadas no título;
Sub-rogação de Direitos (art. 47): A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor do credor que paga a dívida do devedor - qualquer pessoa que tenha pago a letra irá sub-rogar nos direitos emergentes do título e poderá cobrar de qualquer coobrigado – caso um dele pague poderá ajuizar ação de regresso em face dos demais; 
Ação de Regresso: 06 meses, contados do pagamento - o pagamento extinguirá a obrigação de quem pagou e dos devedores posteriores, cabendo ação de regresso contra dos devedores anteriores;
O portador que não apresentar a letra para pagamento, seja qual for a modalidade de prazo de vencimento, na época determinada, perde em consequência o direito de regresso contra o sacador, endossadores e respectivos avalistas;
Espécies de Pagamento
Extinção ou Livratório: Realizada pelo devedor principal (aceitante);
Recuperatório: Realizada por terceiro – sub-roga-se nos direitos;
Características:
Obrigação Quesível (Quérable): Credor → Devedor – Cabe ao credor exigir o pagamento do devedor, a iniciativa é do credor (art. 38);
Quitação no próprio Título: Pelo princípio da Literalidade não se pode dar quitação fora do título, sob pena de invalidar a quitação, porém é possível a quitação parcial com as seguintes consequências:
Pagamento Parcial:
Só o aceitante pode dar quitação parcial;
Credor permanece com o título – Só entrega o título com a quitação integral – fazendo menção no título que só houve quitação parcial
Sacador, endossante avalista respondem pelo saldo – valor que ficou faltando;
PROTESTO
CONCEITO: Ato jurídico extrajudicial através do qual se extrai uma certidão que atesta uma negativa do devedor;
O protesto constitui, portanto, elemento fundamental para o exercício do direito de regresso;
Sem ele, dado o formalismo do direito cambiário, não é possível o detentor exercer seu direito contra os obrigados regressivos;
OBJETIVO: Justamente para corporificar no título aquele inadimplemento;
MODALIDADES:
Facultativo (Probatório): Feito em face do devedor principal (aceitante), pois a mora decorre do vencimento;
Necessário: Condição para ação em face dos coobrigados;
ESPÉCIES DE PROTESTO:
Para comprovar falta de aceite;
Para comprovar falta de pagamento;
Para comprovar falta de devolução;
PRAZO: Deve ser tirado em 03 dias a contar da apresentação em cartório (art. 28 – Dec. 2.044/1908);
Dentro desse prazo deve ser expedida comunicação ao sacado (aceitante) para que aceite ou pague;
Protesto por falta de aceite: até a data do vencimento do título;
Protesto por falta de pagamento: um dia útil depois do vencimento;
Protesto por falta da data do aceite: A data do aceite será a data do protesto;
SUSTAÇÃO DO PROTESTO: Antes de efetuar o protesto – enquanto não consumado – tem por objetivo o impedimento da realização do protesto (art. 17 Lei 9492/97);
CANCELAMENTO DO PROTESTO (art. 26 Lei 9492/97): Caberá anulação após o protesto:
Via Administrativa: Perante o Tabelião mediante apresentação do documento protestado, na falta deste, declaração de anuência com firma reconhecida do credor que efetuou o protesto;
Via Judicial: Ação própria;
PRESCRIÇÃODA AÇÃO CAMBIAL
PRAZOS PRESCRICIONAIS
Para cobrar o aceitante (Devedor principal): 03 anos contados do vencimento;
Para cobrar endossante e sacador: 01 ano contados do protesto - Mas se  dispensou o protesto, o prazo é de 01 ano contado do vencimento;
As ações dos endossantes uns contra os outros e contra o sacador: prescrevem em 06 meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi acionado;
AÇÃO CAMBIAL
COBRANÇA JUDICIAL: Ação lastreada em título de crédito fundada em relação jurídica cambiária. Tem a forma de execução com base em título executivo extrajudicial.
A ação cambial é a execução, porque os títulos de crédito são definidos, na legislação processual (NCPC, art. 784), como títulos executivos extrajudiciais;
O credor pode executar o título de crédito contra todos os devedores, identificando como executados, em sua petição inicial, o devedor principal, os codevedores e avalistas da letra;
LEGITIMIDADE ATIVA: O portador legítimo (beneficiário) – Aquele que se justifica a seu direto por uma serie ininterrupta de endossos (art. 47, 2), podendo acionar todos os devedores cambiários que são solidários;
AÇÃO MONITÓRIA
É usada para documentos sem valores de título, ou seja, que já estejam prescritos, por exemplo, tem valor de uma ação de conhecimento e não de uma ação cambial (art. 700 NCPC e súmula 299 do STJ);
O prazo para ajuizar ação monitória é de 05 anos a contar da data de vencimento do título;
NOTA PROMISSÓRIA
CONCEITO: Título de crédito através de uma promessa de pagamento em dinheiro, feita por alguém denominado emitente (subscritor, sacador, devedor direto) em favor de outrem denominado beneficiário (tomador, portador, credor). É título não causal, nominal à ordem, de modo livre;
ELEMENTOS PESSOAIS
Emitente ou Promitente: Devedor Principal - promete entregar ao beneficiário, em certa data, determinada importância;
Beneficiário: Credor - pessoa em favor de quem a promessa é feita;
Intermitentes Primários
Devedor: O emitente é devedor principal, ele é o sacador da NP;
Credor: Tomador, portador;
Intervenientes: Endossantes e avalistas;
REQUISITOS ESSENCIAIS E NÃO ESSENCIAIS (art. 75): O título que não conter esses requisitos não produzirá efeitos;
a) a expressão “nota promissória”, inserta no texto do título, na mesma língua utilizada para a sua redação;
b) a promessa pura e simples de pagar quantia determinada; 
c) Época do pagamento – ver art. 76;
d) Indicação do lugar do pagamento;
e) Nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga ;
f) Indicação da data em que e do lugar onde a NP é passada – ver art. 76;
g) Assinatura do subscritor;
REQUISITOS NÃO ESSENCIAS (art. 76): A falta de um dos requisitos do art. 75 não produzirá efeitos, salvo nos seguintes casos:
Época do pagamento – NP sem data de pagamento considera-se ‘a vista’;
Lugar onde o NP foi passada – na falta deste considera-se o lugar do pagamento, ainda na falta deste considera-se o domicílio do subscritor;
NP – ACEITE: Não há aceite, pois ela é criada pelo próprio devedor principal;
NP – ENDOSSO e AVAL: A nota promissória transfere-se por endosso e garante-se por aval, assim como a letra de cambio – Aval em branco beneficia o próprio emitente;
MODALIDADES DE VENCIMENTO: Não se determinando prazo para pagamento, entende-se que se trata de promissória à vista; É facultada a indicação alternativa de lugar de pagamento, tendo o portador direito de opção;
À vista: vence na data da apresentação;
Em dia certo: Com data de vencimento certo – Ex: Vencimento em 18/04/2016;
A tempo certo da data de emissão: Prazo para vencimento inicia-se após data de emissão;
NP - PRESCRIÇÃO DA AÇÃO CAMBIAL: Aplica-se as mesma regras da prescrição em Letra de Câmbio:
03 anos do credor contra o emitente (devedor principal) e o respectivo avalista;
01 ano, a ação do portador contra o endossante;
06 meses ação de um endossante contra o outro;
NP – DIFERENÇA PARA LETRA DE CÂMBIO:
	QUESITO
	LETRA DE CÂMBIO
	NP
	Estrutura
	Ordem de Pagamento
	Promessa de Pagamento
	Aceite
	Tem aceite
	Não tem aceite
	Devedor Principal
	Sacado
	Emitente
	Pessoas envolvidas
	Sacador – Sacado – Tomador
	Subscritor - Tomador
	Sacador
	Devedor indireto
	Devedor direto
REVISÃO – MATÉRIA AV2
DUPLICATA – LEI 5.474/68
CONCEITO: Título emitido pelo credor (sacador/subscritor), declarando existir a seu favor um crédito de determinado valor em moeda corrente, fruto obrigatoriamente de um negócio empresarial, subjacente de compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços, cujo pagamento é devido em determinada data;
A declaração da existência do crédito se faz contra o devedor e a favor do próprio emitente, razão pela qual não há, nesse caso, uma promessa de pagamento (art. 2º e 20 da LD�);
É um título causal de modelo vinculado;
Vedação da inserção da cláusula “não a ordem”
FATURA: Nota do vendedor descrevendo a mercadoria, discriminando a sua qualidade e quantidade, fixando-lhe o preço;
Prova do contrato de compra e venda mercantil ou prestação de serviço;
Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura (art. 2º, §2º);
Uma fatura pode corresponder a mais de uma duplicata;
PARTES: 02 posições jurídicas:
Sacador/subscritor: É o credor emitente da duplicata – vendedor ou prestador de serviço;
Sacado/comprador: É o devedor da duplicata – comprador da mercadoria ou serviço;
REQUISITOS (art. 2º, §1º): Expressão duplicata – data de emissão (data da fatura) – nº de ordem (fatura) – data do vencimento, quando não for a vista – nome e domicílio do vendedor (sacador) e do comprador (sacado) – valor (por extenso) e local do pagamento – assinatura do sacador;
PRAZOS (REMESSA – art. 6º, §1º): Nos 30 dias contados da emissão, o sacador (vendedor), deve remeter a duplicata ao sacado (comprador);
Se o título for emitido a vista, o comprador (sacado) deve proceder o pagamento;
Se for a prazo, o comprador deve assinar a duplicata, no campo próprio do aceite e restituí-la ao vendedor (sacador), em 10 dias;
ACEITE: É obrigatório, salvo nas exceções do art. 8º:
Avaria ou não recebimentos das mercadorias;
Vícios na quantidade ou qualidade das mercadorias;
Divergências nos prazos e preços ajustados;
TRIPLICATA: Quando houver extravio ou perda (art. 23);
ENDOSSO: É permitido o endosso puro e simples, vedado o endosso parcial;
AVAL (art. 12): Aval em branco (aquele que não identifica o avalizado), prestador em favor de quem assinou acima do avalista, na falta deste, em favor do comprador;
O aval pode ser parcial;
PRESCRIÇÃO (art. 18):
03 anos – contra o sacador (devedor principal) e avalista a contar do vencimento do título;
01 ano – contra o endossante e avalista contado do protesto;
01 ano - Ação regressiva contra os coobrigados contado da data do pagamento;
AÇÃO CAMBIAL (art. 15): Para entrar com ação cambial:
Duplicata sem aceite: Haja cumulativamente
Protesto;
Comprovante da entrega de mercadoria;
Sacado (comprador) não tenha justificado a recusa do aceite, nos termos do art. 8º;
DUPLICATA SIMULADA (Fria - art. 26 c/c art. 172 do CP�): emitir sem mercadoria;
CHEQUE – LEI 7.357/85
CONCEITOS: Ordem de pagamento a vista emitido em face do banco, em razão de fundos que o emitente possui junto ao sacado, sendo 03 as partes componentes do cheque;
Emitente, sacador ou passador – passa ou saca a ordem;
Sacado (banco) – pessoa que recebe ordem para pagar;
Tomador, portador ou beneficiária – pessoa a favor de quem é sacado o cheque – credor;
É um título de crédito de modelo vinculado, não causal;
Não admite aceite, uma vez que tenha fundos;
Ato de transferência chama-se endosso, assinando no verso;
Não se admite endosso parcial;
Aval pode ser parcial ou total;
Cheque pré ou pós-datado não tem efeito no direito empresarial (banco), somente entre as partes;
Apresentação do cheque antes do combinado, cabe dano moral, se comprovado dano;
Súmula 388 do STJ – A simplesdevolução indevida de cheque caracteriza dano moral;
Súmula 370 do STJ: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado;
Morte ou incapacidade superveniente do emitente não invalida o cheque quanto ao pagamento;
PARTES: Sacador (emitente – correntista); Beneficiário (tomador – portador). Sacado (banco);
REQUISITOS (art. 1º):
Palavra “cheque”;
Ordem incondicionada de pagar;
Quantia determinada (por extenso e algarismo);
Nome do banco;
Data do saque;
Lugar do saque;
Assinatura do emitente;
ESPÉCIES DE CHEQUES: 04 modalidades:
Cruzado (art. 44 e 45): Para ser depositado em qualquer conta;
Visado (art. 7º): Assinatura no verso declarado que tem fundos (Visto do gerente);
Se o cheque visado voltar sem fundo, o terceiro (loja) poderá entrar com ação contra o emitente;
Administrativo (art. 9º, III): Emitido pelo banco em seu nome – operações com valores altos;
Cheque para ser creditado em conta (art. 46): Emitente ou portador proíbe pagamento em dinheiro, só pode depositar na conta do indicado, servindo para provar que pagou;
CHEQUE PARCIAL (art. 38, §único): O portador não pode recusar pagamento parcial;
APRESENTAÇÃO: O cheque deve ser apresentado, pelo credor, ao banco sacado, para liquidação, contado da emissão, dentro do prazo de:
30 dias da mesma praça;
60 dias de praça diferentes (outro estado);
Após este prazo, o credor ainda pode sacar o cheque, salvo prazo prescricional (art. 35, §único);
PRESCRIÇÃO (art. 59): 06 meses contados após o término do prazo de apresentação;
AÇÃO CAMBIAL:
06 meses para entrar com ação de execução de títulos extrajudiciais;
Após – 02 anos para entrar com ação de Locupletamento Indevido (art. 61);
Ação Monitória: Ação para cobrar título sem força executiva (10 anos pelo art. 205 do CC/02, porém predomina o entendimento de 05 anos pela Súmula 503 do STJ);
SUSTAÇÃO x REVOGAÇÃO: Depende do tempo que se passou:
Sustação ou Oposição (art. 36): Durante o prazo para apresentação;
Revogação ou Contraordem (art. 35): Expirado o prazo para apresentação;
CONTRATOS EMPRESARIAIS
INTRODUÇÃO: Em muitos contratos uma das partes é uma empresa. As obrigações e direitos da empresa estão determinados previamente, as pessoas que contratam só podem ser aderido a esse termo;
É um acordo de vontade para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos;
REQUISITOS: Agente capaz, objeto lícito e forma prescrita;
PRINCÍPIOS: Consensualismo, liberdade de contratar, força obrigatória e boa-fé;
ESPÉCIES:
CONTRATOS EMPRESARIAIS: Normas Gerais
Contrato de Compra e Venda (art. 481 do CC/02): Neste contrato temos um vínculo obrigacional entre as empresas – contrato de distribuição, de representação comercial de uma fábrica com a loja;
Contrato consensual, bilateral e oneroso;
Contrato de Colaboração: Contratos utilizados entre empresários para a colocação, no mercado, das produções ou serviços produzidos ou prestados por um deles;
CONTRATO POR APROXIMAÇÃO:
Comissão Empresarial (art. 693 do CC/02): O contrato de comissão tem por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário, em seu próprio nome, à conta do comitente;
Na Comissão mercantil, uma das partes chamada comissário, se obriga a pratica atos por conta de outra pessoa chamada comitente, mas em nome próprio figurando no contrato como parte;
Representação Comercial (Lei 4.886/65): Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para, transmití-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios;
CONTRATO POR INTERMEDIAÇÃO:
Concessão: Empresário (concessionário) se obriga a comercializar, com ou sem exclusividade, os produtos fabricados por outro empresário (concedente);
Quando a concessão recair sobre outra mercadoria, o contrato de concessão é designado ATÍPICO e também denominado de contrato de distribuição;
Franquia (Lei 8.955/94): Contrato pelo qual um empresário – franqueador – licencia o uso da sua marca e da organização empresarial a outro empresário – franqueado;
A lei 8.955/94 disciplina a conduta prévia ao contrato de adesão. Ex: obrigatoriedade do Circular de Oferta de Franquia;
Distribuição (art. 710 do CC/02): Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada;
Caracterizando-se a distribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada;
CONTRATOS BANCÁRIOS- LEI 4.595/64
INTRODUÇÃO: Banco é uma empresa econômica dedicada a atividade de intermediação de crédito em forma profissional e permanente;
Constitui-se sob a forma de S/A, salvo as cooperativas de créditos (art. 25);
Operações típicas – créditos;
Operações atípicas – prestação de serviços;
CONTRATOS PRÓPRIOS: Banco é o devedor na obrigação – Operações passivas
Abertura de conta/conta especial;
Depósito em conta corrente;
Aplicação financeira;
CONTRATOS IMPRÓPRIOS: Banco é o credor na obrigação – Operações ativas
Alienação fiduciária: uma das partes, em confiança, aliena a outra a propriedade de um determinado bem;
Leasing: o leasing ou arrendamento mercantil é um contrato de locação em que se asseguram ao arrendatário três opções ao final do aluguel:
Renovar a locação;
Encerrar o contrato, não mais renovando a locação;
Comprar o bem alugado, pagando-se o valor residual;
Factoring: Trata-se de um contrato por meio do qual o empresário transfere a uma instituição financeira administração do seu crédito;
A instituição financeira orienta o empresário acerca da concessão do crédito a seus clientes, antecipa o valor dos créditos que o empresário possui e assume o risco da inadimplência desses créditos;
Conventional Factoring: Há antecipação dos valores referentes aos créditos do faturizado, em razão disso a remuneração da instituição financeira faturizadora costuma ser mais elevada;
Serviço de administração de crédito;
Serviço de seguro;
Serviço financeiro;
Maturity Factoring: Não há antecipação dos valores, apenas prestação de serviço de administração de crédito;
Serviço de administração de crédito;
Serviço de seguro
� LD – Lei da Duplicata – Lei nº 5.474/68;
� CP – Código Penal;
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