Buscar

Gametogênese+oogênese_Farmárcia N

Prévia do material em texto

04‐10‐2014
1
GametogêneseGametogênese
Profo. Arnon Dias Jurberg, PhD
Farmácia N
Coordernadora: Profa. Cláudia Batista, PhD
2014-2
O que é um gameta?
ESPERMATOZÓIDE OÓCITO
células haplóides (N=23)
Teoria cromossômica de herança
- O que é um cromossomo?
http://micro.magnet.fsu.edu/cells/nucleus/chromatin.html
A compactação do DNA
DNA nucleossomo contas em um colar fibra de 30 nm
áreas 
isoladas
transcrição ativa genes menos ativos
cromossomo ativo cromossomo metafásico
durante a intérfase durante a divisão celular
Teoria cromossômica de herança
46 cromossomos (2N=46)
23 pares homólogos
22 pares autossômicos
1 par sexual
44 + XY 44 + XX
Cariótipo
Homem ou mulher?
04‐10‐2014
2
Homem ou mulher?
Mitose vs. Meiose
M
IT
O
S
E
prófase pró-metáfase metáfase anáfase telófase células-filhas
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
Mitose vs. Meiose
meiose I
crossing over
meiose II
REDUCIONAL
EQUACIONAL
Mitose vs. Meiose
- células-filhas são
geneticamente iguais
à mãe (2N=46)
- uma célula produz
duas células-filhas
- células-filhas são
haplóides (N=23)
- uma célula produz
quatro células-filhas
- crossing-over aumenta
a variabilidade genética
Alberts et al. (2008) In: Molecular Biology of the Cell, 5 ed.
a variabilidade genética
As diferenças entre a meiose 
feminina e masculina
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
Divisão meiótica 
normal
não-disjunção da 
1ª divisão meiótica
não-disjunção da 
2ª divisão meiótica
Não-disjunções cromossômicas
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
04‐10‐2014
3
Anormalidades cromossômicas
- numéricas ou estruturais (translocações, deleções)
- 50% de todas as concepções terminam em aborto
- 50% dos abortos apresentam anormalidades
cromossomais
- Mais comuns: Turner, triploidias e trissomia do 16
- Euplodia múltiplos de N
- Aneuplodia número de cromossomos não é 
euplóide
- monossomia perda de cromossomo
Síndrome de Turner
Triploidia Síndrome de Down
Síndrome de Klinefelter Translocações
04‐10‐2014
4
Como os gametas são formados?
ESPERMATOZÓIDE OÓCITO
células haplóides (N=23)
Os gametas são derivados de células 
germinativas primordiais (PGCs)
TNAP
camundongo (E7.5)
McLaren & Lawson (2005) In: Differentiation
Em humanos, a especificação das PGCs
ocorre durante a 2ª semana no epiblasto posterior
A migração das PGCs
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
3ª semana 4ª – 5ª semanas
Imagem forte
PGCs e teratomas
- contêm diversos tipos
de tecidos
- células-tronco
PGCs
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
epiblasto
A gônada indiferenciada
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
04‐10‐2014
5
O desenvolvimento gonadal depende 
da chegada das PGCs
D
E
V
D
A invasão das cristas genitais ocorre a partir da 6ª 
semana, gerando os cordões sexuais primitivos
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
O sexo é determinado geneticamente
em humanos, o dimorfismo sexual 
surge após a 7ª semana
- cordões medulares desenvolvem-se
- ausência de cordões corticais
- túnica albugínea espessa
- cordões medulares degeneram
- cordões corticais desenvolvem-se
- ausência de túnica albugínea
Svingen & Koopman (2013) In: Genes Dev
♂♂ ♀♀
A diferenciação das gônadas
♂♂ ♀♀
medula diferencia em testículo
córtex regride
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
medula regride
córtex diferencia em ovário
- os gametas são células sexuais especializadas, haplóides
- a meiose gera variabilidade genética ao mesmo tempo que
- o DNA compacta-se em cromossomos
Sumário
- humanos possuem 46 cromossomos (44+XY ou 44+XX)
mantém o número de cromossomos específico da espécie
- a 1ª divisão meiótica é reducional e a 2ª divisão meiótica é
equacional
- anormalidades cromossômicas são responsáveis por 25% de
todos os abortos
- as anormalidades cromossômicas podem ser numéricas ou
estruturais
- as PGCs induzem a diferenciação das gônadas
- os gametas são derivados a partir das células germinativas
primordiais (PGCs)
Sumário
- as PGCs são especificadas na 2ª semana, a partir do
epiblasto e migram em direção às gônadas indiferenciadas
as PGCs induzem a diferenciação das gônadas
- determinação genética do sexo feminino: sexo padrão
masculino: Y e SRY
- diferenciação dos testículos desenvolvimento da medula
regressão do córtex
- diferenciação dos ovários regressão da medula
desenvolvimento do córtex
GametogêneseGametogênese
femininafeminina
parte 2
04‐10‐2014
6
Objetivos
- introduzir a anatomia do sistema reprodutor
feminino
- descrever o desenvolvimento ovariano
- conceituar e detalhar a oogênese
- detalhar o controle hormonal do ciclo ovariano
- exemplificar patologias ovarianas
- descrever a pílula anticoncepcional
Sistema reprodutor feminino
Carlson (2014) In: Human Embryology and Developmental Biology, 5 ed.
Oogênese
processo no qual oogônias diferenciam-se em
oócitos maduros
divisão mitótica divisão mitótica
As PGCs chegam na gônada e
diferenciam-se em oogônias
O ovário em desenvolvimento
Smith et al. (2014) In: J Endocrinol
células 
foliculares
Amadurecimento dos oócitos
tem início antes do nascimento
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
04‐10‐2014
7
até 7 milhões de oogônias são 
produzidas no 5º mês de gestação
7
6
5
4
Número de 
células 
germinativas
(milhões)
Idade
0
3
2
1 700.000
nascimento
7 meses
1ª parada 
meiótica
células 
foliculares
Amadurecimento dos oócitos
extensa 
morte celular
tem início antes do nascimento
OMI
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
folículo 
primordial
OMI
Amadurecimento dos oócitos
continua na puberdade
7
6
5
4
Número de 
células 
germinativas
(milhões)
0
3
2
1
7 meses
1ª parada 
meiótica
Idade
40.000
700.000
nascimento puberdade menopausa
400 – 500 oócitos
modificado de Carlson (2014) In: Human Embryology and Developmental Biology, 5 ed.
Amadurecimento dos folículos
- a cada mês, 15–20 folículos amadurecem
na puberdade
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
- alguns morrem
células 
granulosas
corpo atrético
04‐10‐2014
8
- outros acumulam fluido e crescem
folículo vesicular (antral) folículo de Graaf
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
apenas ~37h antes 
da ovulação
As células da teca interna produzem androstenediona e 
testosterona, enquanto as células granulosas
convertem-nos em estrogênio e 17 β-estradiol
androstenediona testosteronat
ec
a 
in
te
rn
a
17β-estradiolestrona
cé
lu
la
s 
g
ra
n
u
lo
sa
s
cúmulo 
oóforo
oócito 
secundário
membrana granulosa
antro
zona 
pelúcida
membrana granulosa
cúmulo 
oóforo
oócito 
secundário
Carlson (2014) In: Human Embryology and Developmental Biology, 5 ed.
antro
Amadurecimento dos oócitos
FASE DE CRESCIMENTO PRÉ-OVULATÓRIO
um pico de hormônio luteinizante (LH)
induz o término da meiose I ao ativar MPF
parada em metáfase II
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed. Carlson (2014) In: Human Embryology and Developmental Biology, 5 ed.
04‐10‐2014
9
O controle do ciclo ovariano
começa na cabeça
GnRH
gonadotropinas
FSH LH
manutenção da 
viabilidade
MPF
amadurecimento das 
células foliculares
induz
desenvolvimento
modificado de Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
estrogênio
17 β-estradiol
células foliculares
progesterona
A ovulação
picode LH aumenta a atividade de colagenases
prostaglandinas induzem contrações musculares no ovário
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
O oócito II e a coroa radiada Transporte do oócito
Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
04‐10‐2014
10
hilo
corpo lúteo
córtex
folículo antral
medula
O corpo lúteo
http://medcell.med.yale.edu/histology/female_reproductive_system_lab/ovary.php
células lúteas secretam estrógenos e progesterona
O corpo albicans
Luteólise produz tecido cicatricial fibrótico
... e no caso de fecundação?
hCG sinciciotrofoblasto
corpo lúteo 
gravídico
progesterona
até o 4º mês
modificado de Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed. Sadler (2012) In: Langman’s Medical Embryology, 12 ed.
04‐10‐2014
11
d1-d7 menstruação
- descamação do endométrio
- aumento de GnRH induz…
 lib ã d FSH (f f li l )
Ciclo menstrual
- … a liberação de FSH (fase folicular)
- … um pico de LH (ovulação)
d14 ovulação
- liberação do oócito II
- meiose prossegue
- formação do corpo lúteo
sem fecundação
- corpo lúteo degenera
- queda nos níveis de progesterona e 
estrogênio
- nova descamação do endométrio (d28)
pílula anticoncepcional
anticoncepcional
LH
FSHFSH
ciclo regular
- 1as pílulas na década de 60’s: estrogênio e progesterona
- alta dosagem de estrogênio causa tromboembolismo
progesterona
estrogênio
http://www.njamworld.com/2011/06/16/menstrual-cycle-on-the-contraceptive-pill/
altas doses de progesterona inibem o
desenvolvimento folicular e a ovulação
Ovários policísticos
controle DHEA
Yaba & Demir (2012) In: J Ovarian Res
Ovários policísticos
- ovário aumentado, com pequenos cistos
- ciclos menstruais irregulares (>35 dias)
- ausência de ovulação
- tratamento com anticoncepcionais, dieta saudável
e peso controlado
- excesso de hormônios andrógenos – pêlos faciais
- possível ganho de peso e acne
- a gametogênese feminina chama-se oogênese
- as PGCs diferenciam-se em oogônias durante a vida fetal
Sumário
- a maior parte das oogônias e oócitos primários degeneram por
atresia
- oócitos primários permanecem em prófase I até a puberdade
- folículos primordiais referem-se ao oócito primário circundado
por células epiteliais achatadas (células foliculares)
- células foliculares secretam inibidor de maturação de oócitos
(OMI), que retém os oócitos em prófase I
- os ciclos sexuais são controlados pelo hipotálamo, que produz
GnRH
- FSH estimula o amadurecimento dos folículos
- Gdf9 estimula a proliferação das células foliculares
Sumário
- GnRH estimula a adenohipófise a secretar FSH e LH
- a ausência de FSH provoca atresia folicular
- as células granulosas do folículo convertem androstenediona e
testosterona em estrogênio e 17β-estradiol
p ç
- no folículo vesicular, as células da teca interna produzem
androstenediona e testosterona
- o estrogênio estimula a produção de inibina pelas células
foliculares, que inibe a liberação de FSH pela adenohipófise
04‐10‐2014
12
- o estrogênio estimula a liberação de LH pela adenohipófise
- o LH atua nas células granulosas, que induzem o oócito a
ativar o fator promotor de maturação (MPF) e a reiniciar a
meiose I
Sumário
- o LH estimula a secreção de progesterona pelas células
granulosas
- a progesterona inibe a liberação de LH pela adenohipófise
- a progesterona estimula o desenvolvimento do endométrio
granulosas
- a degeneração do corpo lúteo resulta na diminuição dos níveis
sanguíneos de esteróides e no reinício do ciclo
- baixos níveis de LH provocam a degeneração do corpo lúteo, a
diminuição da produção de progesterona e a menstruação

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

19 pág.

Perguntas Recentes