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CULPA, MORA E OBRIGAÇÕES

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CULPA 
A culpa é a negligência, falta de diligencia necessária, isto é, não prever o que é previsível, porém sem intenção de agir ilicitamente e sem conhecimento do caráter ilícito da própria ação.
Por xemplo: guiar com velocidade excessiva (culpa faciendo) ou numa omissão (culpa in non faciendo), pore xemplo, aenfermeira que na o dispensa ao doente os devidos cuidados.
O DOLO NÃO TEM GRADUAÇÕES, mas a culpa as tem: distingue-se a culpa Levis e a culpa lata. Primeira – negligência leve. Segunda – negligencia exorbitante.
A culpa leve, cuja a medida tem como referencia a diligencia do bônus patermilias, é chamada de culpa Levis in abstracto; e a culpa que se reporta à conduta costumeira do próprio devedor é denominada culpa Levis in concreto. Se a impossibilidade da prestação não podia ser evitada nem pela diligencia ou cuidado de um bônus paterfamilias, o acontecimento é considerado havido é considerado casus, ou acaso, caso fortuito. O acontecimento inevitável e contra o qual não há meio de defesa é chamado de CASUS MAIOR OU VIS MAIOR. Tais eram o raio, o incêndio, a guerra, a morte etc. Os outros que não têm força e contra os quais é concebível defesa, mas que podem acontecer até com a pessoa mais cuidadosa, chama-se CASUS MINOR. Tais eram o furto, o estrago, quebra ou perda acidental ou fortuita.
O devedor só responde pelo próprio dolo e não por culpa quando se tratar de obrigações criundas de contratos em que ele não lucra, isto é, que foram constituídos no exclusivo interesse da outra parte. Nestes ele faz um favor ao credor. Por exemplo: quando o devedor aceita uma coisa em deposito para guarda-la e oportunamente devolve-la ao credor.
Em certos casos, como no mandato, na gestão de negócios, a responsabilidade do devedor vai além do dolo e inclui também a culpa Levis, embora neles se trate de obrigação no exclusivo interesse do credor,
O casus maior exime de responsabilidade o devedor, se qual for o tipo da sua obrigação, exceção feita ao caso da mora.
MORA
A responsabilidade do devedor pelo inadimplemento é modificada por uma circunstância que merece especial tratamento: trata-se da mora, que é a delonga, o atraso no cumprimento da obrigação. Pode haver mora tanto por parte do devedor, como por parte do credor. A primeira é o atraso do pagamento ou solução da prestação por parte do devedor. A segunda é o atraso na aceitação da prestação pelo seu credor. As duas têm conseqüências bem diferentes.
MORA DO DEVEDOR – POR MOTIVO QUE LHE É IMPUTÁVEL, NÃO PAGA SUA DIVIDA VENCIDA.
A conseqüência da mora do devedor é dupla.
aumenta a responsabilidade do devedor – responderá não só pelo próprio dolo ou pela própria negligencia, mas também por caso fortuito, inclusive vis maior.
. A obrigação continuará, independentemente da eventual impossibilidade subsquente da execução de prestação.
Nas obrigações baseadas na bona fides, o devedor em mora tinha que pagar os juros da dívida e entregar os frutos adquirido durante a mora.
MORA DO CREDOR
Verifica-se quando o credor não aceita, por culpa sua, a prestação oferecida pelo devedor no vencimento dela.
A partir do momento em que a mora se verificar, o devedor só responde por comportamento doloso, sejam quais forem os limites de sua responsabilidade. 
PURGAÇÃO DA MORA
Em ambos os acasos de mora, tanto na do devedor, como na do credor, há possibilidade de purgação (purgatio morae). A mora do devedor pode ser purgada pelo oferecimento da prestação tal como devida, que uma vez aceita, pelo credor, extingue a obrigação.
OBRIGAÇÕES NATURAIS
Essas obrigações em que o devedor não pode ser compelido à prestação, por falta ao credor tutela jurídica processual, são chamadas obrigações naturais. 
O principal caso de obrigação natural era, no direito romano, o da obrigação contraída por pessoa alieni iuris, que não tinha capacidade jurídica de gozo e que conseqüentemente, não poda obrigar-se civiliter.
FONTES DAS OBRIGAÇÕES
Os mais importantes são os contratos e os delitos.
Visam, as primeiras a obter uma satisfação patrimonial em conseqüência de uma contrato entre as partes, e as segundas, a obter a punição do autor de um ato de ilícito.Nesta distinção é que se baseia a divisão de Gaio das fontes de obrigações. Modernamente NÃO se faz mais tal distinção, mas a divisão romana das fontes das obrigações subsiste por tradição milenária. Seguimo-la nós também.

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