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1-O fato de que muitos jovens de estratos sócioeconômicos desfavorecidos não se reconhecem e não se auto-rotulam como "adolescentes" nos leva a considerar que: (a) a adolescência não pode ser considerada "uma fase universal do desenvolvimento humano"; (b) "os adolescentes" destes estratos têm uma "adolescência" diferente das de outros estratos; (c) práticas sociais implicam necessariamente sistemas de significação que, por sua vez, definem relações e inserções sociais; (d) a experiência sócio-cultural deste grupo de jovens reflete sua exclusão da experiência sócio- cultural hegemônica; (e) nenhuma das respostas anteriores. (XVII CONCURSO PÚBLICO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA- PSICÓLOGO/1998) 2-“Devemos ter cuidado de não dar como certo que o que vemos é o que existe, acreditamos que ver é crer, mas, na realidade funcionamos como se crer fosse ver.” (Ehrenberg) Considere as afirmativas: I.As pessoas interpretam seletivamente o que veem a partir dos seus interesses, antecedentes, experiências e atitudes. II.A representação interna da experiência que se tem de um acontecimento não é exatamente o acontecimento em si, mas uma reelaboração interna e personalizada do mesmo. III.O que o indivíduo percebe no mundo vê-se em parte limitado pelo seu equipamento sensorial e em parte limitado pelas suas hipóteses em relação ao mundo. IV.A percepção é um processo ativo que surge da relação dialética sujeito-objeto. É CORRETO afirmar que: (a)I,II,III e IV são verdadeiras; (b)I e III são falsas; (c)I e IV são falsas; (d)Somente II e III são verdadeiras. (PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO SUL – PSICÓLOGO/2003) 3-A respeito do conceito de estereótipo podemos afirmar que nem sempre são avaliações prejudiciais de indivíduos e grupos. Partindo desta afirmativa, exemplifique uma situação em que podemos verificar a criação de um estereótipo que não contenha uma avaliação prejudicial. R: Quando conhecemos uma pessoa e esta se veste se forma diferente, por exemplo misturando roupa social com moda surfe, instantaneamente criamos um estereótipo desta pessoa mas este não significa que seja algo prejudicial. Isso acontece pois não estamos acostumados com essa forma de expressão mas em pouco tempo já nos habituamos e sequer notamos essa característica que inicialmente nos impressionou. 4- Um treinador da seleção brasileira de futebol, certa vez, fez a seguinte declaração sobre a participação de homossexuais na seleção: “Não tiraria, mas acho que ele nem seria convocado. Um jogador assumido causaria um impacto muito forte. Como foi nas Forças Armadas Norte-Americanas. O ambiente do futebol reagiria muito, é muito conservador”. Numa escola, um diretor, após ler tal entrevista, comentou sobre a mesma com o professor de Educação Física. Em seguida, solicitou a exclusão de um atleta assumidamente homossexual do time de voleibol. O diretor disse:“Tenho ódio desse tipo de gente. Um homossexual estimula a promiscuidade. Tire-o do time”. O professor recusou-se a tomar tal atitude e disse ao diretor:“Ele foi convocado e eu não vou tirá-lo do time. Não é o homossexual quem tem de mudar, mas o ambiente que tem de deixar de ser conservador. Sua atitude é preconceituosa”. Neste contexto e considerando-se o preconceito enquanto um fenômeno de grupo, análise as atitudes do Diretor da Escola e do Professor de Educação Física. (ADAPTAÇÃO PREFEITURA DE OLINDA – PSICÓLOGO/2008) R: O diretor se situa num grupo conservador e preconceituoso, já o professor situa-se num grupo está numa nova realidade social, onde todos os grupos têm oportunidades buscam um equilíbrio de convivência. O professor agiu corretamente, pois demonstrou ao diretor que o que se leva em consideração não é a orientação sexual do ser humano e sim suas qualificações.
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