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ANÁLISE DA OBRA - MEU VIZINHO É UM PSICOPATA

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TRABALHO DE PSICOLOGIA 
ANÁLISE DA OBRA “MEU VIZINHO É UM PSICOPATA” 
 
MEU VIZINHO É UM PSICOPATA 
 
A cada vinte e cinco pessoas uma é psicopata, ou seja, quatro por cento da 
população. Este levantamento chega a ser amedrontador. 
 
O livro contém doze capítulos e duzentas e trinta e oito páginas, nelas a 
autora relata alguns casos que poderiam facilmente passar despercebidos pelos 
olhos de um leigo, mas que são fundamentais, se considerarmos a dor e o 
sofrimento das pessoas que sofreram transtornos mentais relacionados à coação 
psicológica. 
 
No decorrer deste livro, a psicóloga Martha Stout apresenta alguns casos 
clínicos de pacientes que passaram por transtornos de cunho emocional em 
decorrência de terem tido algum contato com indivíduos sociopatas. O livro cita 
ainda algumas características que nos servem de aviso ao encontrarmos com 
pessoas que possivelmente sejam sociopatas. 
 
A falta de consciência é a principal característica de um sociopata, eles não 
apresentam arrependimento ou remorso por atos que possam ter vindo a prejudicar 
alguém de forma física, emocional, moral ou psicológica, pois são possuidores de 
um distúrbio de personalidade anti-social. Os sociopatas apresentam um exterior 
envolvente, seguido de uma grande habilidade de manipulação, se utilizando de 
várias personalidades para elevar seu poder de persuasão sobre as pessoas que 
este considera inferiores. 
 
A sociopatia indica a anosognosia (estado neurológico onde a pessoa é 
incapaz de se conscientizar da sua própria doença) por entenderem que seus atos 
são coerentes, não admitindo responder por nenhuma consequência posterior, 
utilizando sua aparência e sua persuasão para que isto aconteça. O motivo de ser 
tão difícil de diagnosticar um possível sociopata é devido o seu poder de 
manipulação, pois no momento em que é desmascarado, tenta enganar e convencer 
quem o acusa, alternando entre a indignação e irritação contra o acusador a até 
mesmo reduzir-se a vítima. 
O principal objetivo desses indivíduos é vencer, a qualquer custo, no entanto 
sua realização se dá em função do fracasso dos outros, este fato se liga diretamente 
a sua ilusão de grandeza, ou seja, acredita profundamente que as pessoas ao seu 
redor não são detentoras da mesma inteligência e capacidade, fatores necessários a 
alcançar o sucesso. 
 
O sociopata se assemelha a um artista. Ele consegue se beneficiar do fato de 
termos consciência e assim sintamos pena dele. A autora cita o exemplo de uma 
mulher bem sucedida que acaba se envolvendo com um homem a ponto de se 
casarem. Logo após ele abandona o emprego, com a desculpa de que está 
depressivo. O homem passa os dias na piscina, tomando sol, se divertindo com os 
amigos, etc. A esposa passa a sustentá-lo, não tem apoio algum por parte dele nem 
durante a gravidez ou nos primeiros meses da criança. Mas mesmo assim o marido 
ainda consegue fazer com que a esposa sinta pena dele. 
 
Stout, deixa claro que realmente algumas pessoas podem sofrer de 
depressão. E os depressivos, por diversas vezes não tem ânimo para trabalhar, 
divertir-se ou cumprir suas atividades cotidianas. Mas, especificamente, no caso 
citado acima, o indivíduo dizia não ter ânimo para trabalhar, mas não hesitava em se 
divertir. Nesta situação o marido aproveitava-se do amor e do carinho de sua 
esposa. Mas como já dito anteriormente os sociopatas são desprovidos de 
consciência e não criam elos afetivos com as pessoas, pois entende que apenas 
seus ideais de certo e errado se fazem valer. 
 
O sociopata tem o poder de ludibriar parcialmente o sétimo sentido das 
pessoas, e para isso ele se utiliza das formas de relacionamento comuns ao contato 
social como: os vínculos profissionais, o papel exercido dentro da sociedade, a 
solidariedade e também os vínculos sexuais. Este último foi citado, pois os 
sociopatas costumam sofrem de transtornos ligados a sexualidade, e assim utiliza os 
parceiros apenas como objetos. 
 
O livro nos ajuda a entender que os sociopatas não estão somente em filmes 
e livros de ficção, eles podem estar convivendo conosco no trabalho, na vizinhança 
ou mesmo na família. É como um aviso para todas as pessoas que julgam o caráter 
das outras apenas pela aparência, pois como citado acima a aparência é umas das 
melhores armas do sociopata, então todos nós devemos ter cuidado ao nos 
relacionarmos com as pessoas tendo como parâmetros as qualidades superficiais. 
 
A sociopatia é um mal real e pode nos ser apresentada de várias formas e na 
maioria das vezes nos marcam pra sempre, pois o sociopata não irá medir o grau de 
maldade e nem a quem se destinará seu plano.

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