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Resumo Av1

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Psicodiagnóstico - Resumo Av1
- Definição: é um processo cientifico e limitado no tempo (no máximo 10 sessões), que utiliza métodos e técnicas psicológicas, a nível individual ou não, entendendo a luz de princípios teóricos, os problemas, identificando e avaliando aspectos específicos, classificando o caso e prevendo seu curso possível, para comunicar resultados. 
- Objetivo: normalmente o objetivo é chegar a uma hipótese diagnostica e a um prognostico (pressupõe-se um encaminhamento)
- Tipos de Psicodiagnóstico:
Simples: classificar dados resultantes da administração de técnicas psicométricas (habilidades cognitivas, sociais, etc.), conforme tabelas normativas, com um mínimo de pensamento inferencial de parte dos psicólogos (sem muita interpretação).
Descritivo: determinar a presença de alterações psicopatológicas, com base em observação (qualitativa) e exame clínico das funções do ego (estrutura da personalidade), geralmente sem administração de teste que exijam a utilização de tabelas de normas estatísticas. Exploração de sinais e sintomas com provas simples e não padronizadas.
Preventivo: identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas das funções do ego, bem como da capacidade de enfrentar situações novas, difíceis, conflitivas ou ansiógenas. 
Dinâmico: investigar o funcionamento do ego, identificar conflitos, determinar causas primárias, realizar interpelações inclusivas, integrando os dados com base em princípios teóricos de personalidade, para a compreensão dinâmica do caso (olhar integral do caso).
Nosológico: identificar a categoria nosológica do caso, conforme classificação adotada e, eventualmente, fornecer dados para fins de pesquisa epidemiológica (CID X ou DSM IV).
Diferencial: investigar a natureza de irregularidades ou inconsistências no quadro sintomático ou em resultados de testes, para diferenciar níveis de funcionamento, quadros psicopatológicos, tipos de emergência, etc.
Forense: resolver questões de natureza pericial, principalmente relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício de funções do cidadão, avaliação de incapacidade ou comprometimentos psicopatológicos etiologicamente associados com acidentes ou violência sofrida, etc. (sempre solicitado pela justiça).
Prognóstico: fazer uma estimativa do curso possível do caso, sob circunstâncias previstas, com base em dados do exame psicológico, a luz da experiência clínica e dados estatísticos que o caso envolve. 
- Histórico: o processo de psicodiagnóstico é recente, a partir da década de 1990 pode-se observar uma movimentação da área por meio da organização de eventos dedicados a este ramo, com mais de uma edição por ano. Uma constatação do crescimento desta área é o constante aumento da quantidade de publicações sobre o tema e a criação do Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI). Além disso, o psicólogo, que antes era chamado de testólogo, sai da perspectiva psicométrica (estática) para uma mais dinâmica. 
- SATEPSI: consiste em uma norma de certificação de instrumentos de avaliação psicológica que avalia e qualifica os instrumentos em aptos ou inaptos para uso profissional, a partir da verificação objetiva de um conjunto de requisitos técnicos mínimos. 
- Questões Éticas: 
1. Manter o sigilo, divulgado os resultados referentes ao processo psicodiagnóstico a penas a quem de direito, armazenar os documentos dos pacientes seguros, sempre trancados e durante cinco anos, após este prazo deve-se incinera-los ou queima-los, tornando o descarte o mais seguro possível. 
2. Produzir documentos de acordo com os padrões encontrados no site do CFP, tendo sua escrita de forma clara e de fácil entendimento.
3. Não exceder o limite de sessões que foram combinadas no contrato inicial.
4. Respeitar o limite mínimo e máximo de valores na tabela disponível no site do CFP, levando em conta as condições de investimento de cada paciente. 
5. Cuidado com o olhar sobre o paciente, não julga-lo, não descrimina-lo, sempre respeitar a subjetividade e as angustias. 
6. Não utilizar instrumentos e/ou teste que não são reconhecidos ou validados pelo CFP.
7. Não aplicar testes, mesmo que validados, sem ter conhecimento e segurança para fazê-lo.
- Introdução a Psicopatologia: 
Sintomas: possui uma atribuição mais clínica, refere-se a uma entidade mais complexa, a um conjunto de sintomas dá-se o nome de síndrome.
Sinais: é uma evidencia de uma perturbação, que pode precocemente servir de alerta.
- Transtornos do Neurodesenvolvimento: deficiência intelectual, atraso global do desenvolvimento, transtornos de comunicação, transtorno do espectro autista, transtorno de déficit de atenção por hiperatividade, transtornos de aprendizagem e transtornos motores.
- Transtornos de Personalidade: borderline, histriônico, narcisista, antissocial, paranoide, esquizoide e esquizotípico.
- Transtornos de Humor e Ansiosos: depressão, distimia, transtorno afetivo bipolar, fobia especifica, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, estresse agudo e pânico com e sem agarofobia.
- Transtornos Alimentares e Sexuais: anorexia, bulimia, obesidade, vigorexia, vaginismo, ejaculação precoce, anorgasmia, disfunção erétil e dispauremia. 
- Etapas do Processo:
Contato Inicial: pode-se ser feito pessoalmente ou por telefone, neste momento alguns aspectos devem ser considerados, dentre eles a empatia, a ética, a discrição e a tolerância.
Entrevista Inicial: tem o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoas, relacionais ou sistêmicos. Nesse momento deve-se considerar o estado de humor do paciente, o seu nível de orientação, suas vestimentas, sua linguagem, coerência, etc. A entrevista inicial pode ser aberta (psicanálise), semiaberta (humanista-existencial) ou fechada (behaviorismo).
Anamnese: é uma recuperação da memoria, o processamento de informações preestabelecidas que são informadas pelo paciente, um resumo de todo um histórico de seu processo saúde-doença. Na anamnese deve-se levantar dados das fases pré, peri e pós-natal do paciente. 
Pré-Natal: planejamento da gravidez, causa da interrupção se houver, reação a noticia, acompanhamento pré-natal, doenças, radiografias, medicações, vacinas, transfusões e ameaças de aborto. 
Peri-Natal: duração da gestação, trabalho de parto, tipo de parto, local do parto, tipo de anestesia, escala Apgar, situação do bebê e da mãe no momento do nascimento, problemas ao nascer, choro, peso e tamanho. 
Pós-Natal: alimentação (amamentação materna ou artificial, mastigação e hábitos alimentares), desenvolvimento psicomotor (sustentação da cabeça, sentar, engatinhar, andar e controle dos esfíncteres).
Entrevista Lúdica: é uma técnica de avaliação muito rica, que permite compreender a natureza do pensamento infantil, fornecendo informações significativas do ponto de vista evolutivo, psicológico e psicodinâmico, possibilitando formular conclusões diagnosticas, prognosticas e indicações terapêuticas. Além disso, a entrevista lúdica facilita a criação de vinculo e é uma forma de coletar dados sem necessidade intensa de um discurso.
Freud: foi o primeiro psicanalista a pensar que o “brincar é terapêutico”, para o autor a brincadeira vai além da diversão, trata-se de uma forma que a criança elabora para trabalhar com as dificuldades mais internas. 
Melaine Klein: colocou o brinquedo como destaque no que se diz respeito à luta contra a angústia, ao brincar a criança domina realidades dolorosas e controla medos intensivos, projetando-os no meio externo através do brinquedo. 
Ana Freud: defendeu que a criança não possui capacidade emocional para iniciar uma analise por estar presa aos objetos originais, inviabilizando a transferência. 
- Entrevista de Devolução: constitui-se em uma dar formas de comunicação dos resultados do psicodiagnóstico (forma verbal), é de importância fundamental no processo, pois representa, para o paciente, a resposta a suas dificuldades, o momento de entendimento dos problemase uma perspectiva de solução através de indicações terapêuticas. Se o paciente for uma criança, a devolução deverá ser feita aos responsáveis, se for adolescente deverá ser em conjunto, com o paciente e o responsável.

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