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Manual de emprego operacional

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P r e f á c i oP r e f á c i o
Es t e t r a b a l h o f o idesenvolvido a partir
d e um estudo técnico cien-
tífico sobre empenho de
guarnições de combate a
incêndio ante à doutrina
prevista no Manual de Ativi-
dades de Bombeiro Militar
editado em 1985.
O trabalho resultou
numa doutrina moderna
adequando-se o efetivo,
equipamentos, viaturas e
procedimentos à anatomia
dos sinistros que se apre-
sentam de formas diversas.
Esta obra consolidou os
conhecimentos técnicos
adquiridos ao longo dos
anos, somando as experiên-
cias profissionais de nossos
Bombeiros Militares e as
doutrinas existentes nos
Manuais técnicos citados
nas referências bibliográfi-
c a s .
E x p e d i e n t e
Manual de
Emprego Operacional
E x p e d i e n t e
Manual de
Emprego Operacional
Direção:
Coordenação:
Programação visual
e editoração eletrônica:
Técnica Composição e Arte
Impressão e Acabamento:
Central Press
Í n d i c e
3
Í n d i c e
CAPÍTULO I - Introdução .......................................................... 5
1.1 - Conceitos .............................................................................. 5
CAPÍTULO II - Considerações Táticas ..................................... 6
2.1 - Generalidades........................................................................ 6
2.2 - Deveres do bombeiro quando de prontidão de incêndio......... 6
2.3 - Ações de bombeiros .............................................................. 6
CAPÍTULO III - Atuação nos vários tipos de incêndio ........ 16
3.1 - Incêndios verticais ................................................................ 16
3.2 - Incêndios horizontais ............................................................ 16
3.3 - Indêndios em locais abertos.................................................. 16
CAPÍTULO IV - Manobras com Mangueiras ........................... 16
4.1 - Locais de acondicionamento.................................................. 16
4.2 - Tipos de enrolamento de mangueiras .................................... 17
4.3 - Transporte de mangueiras..................................................... 19
4.4 - Desenvolvimento de mangueiras............................................ 20
4.5 - Desalagamento de mangueira................................................ 21
CAPÍTULO V - Guarnição de Bombeiros ................................ 21
5.1 - Definição............................................................................... 21
5.2 - Tipos e composição ............................................................... 21
CAPÍTULO VI - Estabelecimento.............................................. 22
6.1 - Tipos de estabelecimento ...................................................... 22
6.2 - Identificação de linhas .......................................................... 22
6.3 - Atribuições dos integrantes da Guarnição de Bomba ............ 23
CAPÍTULO VII - Armar Aparelhos ........................................... 40
7.1 - Guarnição armar proporcionador de espuma......................... 40
7.2 - Guarnição armar gerador de espuma..................................... 42
7.3 - Variações nos estabelecimentos ............................................ 42
I N T R O D UÇÃ O
A tática de combate a incêndio constitui um
estudo profissional avançado na atividade bombei-
ro-militar. Diretamente ligada às ações de chefia
operacional, aqui será superficialmente abordada,
v i s a n d o :
a ) r e f o rçar a importância da capacidade individual
do bombeiro ao integrar unidades táticas e cum-
prir missões coletivas nas operações;
b ) d e ixar patente a necessidade de subordinação da
ação individual à ação e ao propósito coletivo da
fração tática em que estiver inserido o BM;
c ) r e ss a ltar e responsabilizar a imperiosa necessi-
dade das chefias e lideranças operacionais;
d ) padronizar o procedimento tático de combate a
i n c ê n d i o .
1.1 - Conceitos
1.1.1 - Tática de combate a incêndio
É a disposição e o emprego inteligente de
recursos disponíveis para fazer face a um incêndio.
1.1.2 - Prontidão
É a situação de disponibilidade contínua e inin-
terrupta de pessoal, viaturas e materiais necessá-
rios às atividades operacionais de Bombeiro.
1.1.3 - Trem de combate
É o comboio composto pelas viaturas operacio-
nais acionadas para atender a uma ocorrência BM.
1.1.4 - Abastecimento
É a operação executada para assegurar o supri-
mento de água nos incêndios, envolvendo todos os
equipamentos e procedimentos desde a fonte até a
viatura de combate a incêndio.
1.1.5 - Manobra d’água
É a operação executada na rede pública de
abastecimento destinada a aduzir água para os
hidrantes, nas vazões e pressões necessárias às
operações de combate a incêndio.
1.1.6 - Guarnição
É a menor unidade tática no combate a incên-
dios, sendo indivisível para o empenho operacional.
Consiste de efetivos devidamente comandados que
compõem as viaturas operacionais de bombeiros.
1.1.7 - “A postos”
É a disposição regular e uniforme das guarni-
ções em suas respectivas viaturas, para o desloca-
mento a atendimento operacional.
1.1.8 - Carro alto
É a situação de estacionamento de viatura BM
por ocasião da chegada ao teatro de operações,
seguida do desembarque e posicionamento da guar-
nição junto ao veículo, enquanto o comandante faz
o reconhecimento e transmite as ordens operacio-
n a i s .
1.1.9 - Estabelecimentos
São manobras desenvolvidas por bombeiros-
militares, segundo organizações padronizadas, com
material(ais) hidráulico(s) e linha(s), visando a
ações táticas específicas.
1.1.10 - Adutora
Uma ou mais mangueiras acopladas entre si,
partindo da bomba/hidrante e terminando na boca
admissora do divisor, coletor e aparelho proporcio-
nador de espuma (linha de espuma). É tradicional-
mente denominada de “ligação”.
1.1.11 - Linha direta
Uma ou mais mangueiras acopladas entre si,
partindo da boca expulsora da bomba ou hidrante e
terminando num esguicho.
1.1.12 - Linha de ataque
Uma ou mais mangueiras, acopladas entre si,
que partem da boca expulsora do divisor e termi-
nam num esguicho.
1.1.13 - Linha de arrefecimento
É toda linha armada com a finalidade de prote-
ger bombeiros empenhados em ações expostas à
irradiação do calor.
1.1.14 - Ligação siamesa
É o conjunto de duas ou mais linhas formadas
de uma ou mais mangueiras acopladas entre si,
que, partindo das bocas expulsoras de uma ou
mais bombas/hidrantes terminam nas bocas
admissoras de um coletor.
5
CAPÍTULO I
CONSIDERAÇÕES TÁTICAS
2.1 - Generalidades
A tática de combate a incêndio busca, através
de iniciativas ordenadas, eficientes e econômicas, o
sucesso rápido do trabalho coletivo dos bombeiros
no teatro de operações.
“Rapidez” tanto no deslocamento para o aten-
dimento ao sinistro, quanto nas ações no local de
trabalho; “adequação” e “suficiência” de recursos
de material e pessoal, para o combate às chamas e
aos fatores agressivos decorrentes, são aspectos
que garantem o atingimento do objetivo tático.
Além de outros fatores, reveste-se de importân-
cia para a devida articulação destes aspectos uma
eficiente e disciplinada comunicação entre os com-
ponentes do sistema operacional. O Centro de Oper-
ações de Bombeiros (COBOM/SOU/SOF) é o órgão
encarregado de coordenar as comunicações opera-
cionais, competindo-lhe:
a) estabelecer contatos com o solicitante, acionan-
do o Batalhão de Bombeiro Militar (BBM) res-
ponsável pela área do sinistro e empenhando os
recursos necessários;
b ) disciplinar a exploração da rede
COBOM/SOU/SOF, ao longo dos atendimentos,
pelas forças envolvidas;
c ) acionar para o local os recursos necessários de
acordo com a evolução da situação no teatro de
o p e r a ç õ e s .
Em princípio,a comunicação entre o
COBOM/SOU/ SOF e o local do sinistro é estabeleci-
da através do Comando operacional (Cmt das ope-
rações, chefe de guarnição), sendo de sua exclusiva
responsabilidade manter o Centro de Operações
bem informado.
2.3 - Ações de bombeiros
A tática de combate a incêndio acontece atra-
vés das ações de bombeiros. Estas ações, de acordo
com as características e as fases da evolução do
incêndio, apresentam-se como necessárias, isolada-
mente ou superpostas a outras, momentaneamente,
ao longo de todo o trabalho de combate a incêndio.
São as seguintes as ações de bombeiro: estudo
de situação, salvamento, isolamento, confinamen-
to, ataque, ventilação, proteção e rescaldo.
2.3.1 - Estudo de situação 
É um processo, ainda que mental, no qual
envolve a chefia operacional, confrontando dados
emergentes da situação de incêndio com a disponi-
bilidade de recursos 
para a sua extinção. Deste confronto, resultam
decisões que serão transmitidas aos escalões
subordinados sob a forma de ordens operacionais.
Este processo decisório é dinâmico e acontece
ao longo de todo o trabalho de extinção do incên-
dio, originando novas ordens, suspensão ou ade-
quação de ordens anteriores à medida que novos
dados vão se apresentando com o transcorrer do
incêndio e dos trabalhos BM.
Cada guarnição empenhada nos serviços de
bombeiros cumpre ordens e objetivos operacionais,
retro-alimentando suas chefias quanto ao anda-
mento das ações e progressiva variação das situa-
ções. Na realidade, cada chefe de guarnição envol-
ve-se num processo de “estudo de situação seto-
rial”, em sua área de atuação, e o comando do tea-
tro de operações atualiza, permanentemente, sua
visão de situação global e renova ou mantém suas
ordens a partir de informações permanentes destas
c h e f i a s .
Observa-se também que, no teatro de opera-
ções, é imprescindível o estabelecimento de um sis-
tema disciplinado, eficiente e oportuno de comuni-
cações. O “hand talk” (HT) é de suma validade.
2.3.2 - Salvamento de vidas e m i n c ê ndios 
São ações necessárias para a remoção, de vidas
e bens, com segurança, de um local perigoso.
As ações de salvamento são prioritárias nos
incêndios, cabendo às chefias de guarnição de sal-
vamento a localização de vidas a serem salvas, para-
lelamente ao reconhecimento do cmt das operações
(levantamento da situação no local do sinistro).
Embora ocorrendo, paralelamente, ao combate
ao incêndio, as ações de salvamento devem estar
inseridas adequadamente no contexto tático global.
As ações de salvamento devem fazer parte do plano
tático do comando das operações, vinculando as
necessidades de salvamento às demais decisões
táticas do comando.
Os trabalhos de salvamento exigem pessoal e
equipamentos especializados, muitas vezes, exi-
gindo o apoio de outras ações de bombeiro (ven-
tilação, isolamento, linhas de proteção, ilumina-
6
CAPÍTULO II
ção, dentre outras).
Nas emergências, crianças, mulheres grávidas,
jovens e idosos têm prioridade nos salvamentos.
Cabe lembrar que nas situações de salvamento
em incêndios:
a ) o ar junto ao solo é sempre mais respirável;
b ) o uso de elevadores carece de análise;
c ) as portas devem ser tocadas antes de serem
abertas. Se acusarem calor, deve-se abri-las
somente, caso disponha de um estabelecimento
armado. Ao abri-las, manter-se agachado e pro-
tegido, fora do vão de abertura;
d ) as janelas abertas permitem a saída de fumaça
na parte superior e a entrada de ar puro na
parte inferior, contudo este procedimento pode
acelerar a combustão;
e ) à medida que se progride no interior da edifica-
ção, deve-se ir fechando as portas à retaguarda,
dificultando a ventilação e a propagação do calor
em sua direção;
f ) procurar sempre outras possibilidades de fuga,
enquanto controla a evacuação pela via utilizada;
g ) ações inseguras são desaconselháveis, tanto
para as vítimas quanto para os bombeiros;
h ) em qualquer missão de salvamento, uma dupla
deve ser o efetivo mínimo a ser lançado. 
2.3.3 - Isolamento
É a ação de bombeiros que visa a impedir a pro-
pagação de calor e fogo para outros locais na vizi-
nhança do incêndio.
Deve ser feito através de cortinas de água, sob
a forma de neblina, que absorve o calor ambiente
pela vaporização da água, com formação de uma
nuvem branca e condensada.
Toda ação isoladora exige previsão de: duração
provável da ação, consumo aproximado de água,
número de linhas (ou guarnições) envolvidas, pes-
soal e material desviado do ataque efetivo às cha-
m a s .
As decisões, quanto ao emprego de ação isola-
dora envolvem considerações de alguns fatores,
a ) quantidade de calor em desprendimento no
i n c ê n d i o ;
b ) proximidade do combustível vizinho ao incêndio;
c ) natureza e volume do combustível exposto ao
calor propagado;
d ) Dispersão de fagulhas para o combustível vizi-
n h o ;
e ) risco de desabamento ou queda de materiais
i n c e n d i a d o s ;
f ) velocidade e direcionamento da corrente de
v e n t o .
2.3.4 - Confinamento
É o conjunto de ações que visa a impedir a pro-
pagação do fogo e calor a compartimentos ainda
não atingidos pelo incêndio, na edificação.
Nos incêndios, a propagação ocorre lateralmen-
te, de cima para baixo e de baixo para cima, mere-
cendo ação preventiva dos bombeiros nas seguintes
c i r c u n s t â n c i a s ,
a ) aberturas que possam ser alcançadas por cha-
mas ou ar quente;
b ) e x p l o s õ e s ;
c ) queima de paredes e portas internas;
d ) chamas ou fagulhas vindas de janelas ou outras
a b e r t u r a s ;
e ) condução de calor, através de dutos metálicos,
de cômodo para cômodo;
f ) queda de tetos ou pisos;
g ) circulação interna de massas gasosas extrema-
mente aquecidas.
2.3.5 - Ataque
Constitui a ação efetiva de combate ao calor e
às chamas nos incêndios.
As diversas situações de incêndio determinam
o emprego tático das variadas modalidades de ata-
q u e :
a ) A t a q u e d i r eto 
Neste tipo de ataque, os bombeiros lançam o
agente extintor diretamente às chamas. A obje-
tividade da extinção fica facilitada pela proximi-
dade do operador de linha ao combustível incen-
diado. 
b ) A t a q u e i n d ir et o
Existem lugares, confinados, onde a concentra-
ção de calor impede o acesso dos bombeiros. A
água, sob a forma de neblina, é lançada no espa-
ço superior do ambiente, onde a concentração de
calor é mais intensa. Um lençol de vapor d’água
é formado, descendo para as partes baixas numa
ação resfriadora e abafadora. Este método de
ataque pode economizar o agente extintor água.
c ) A t a q u e f r o nt a l
Acontece perpendicularmente a uma frente de
i n c ê n d i o .
7
d ) A t a q u e e n v o lv e nt e
É o comportamento tático a ser buscado em
todo incêndio. Todas as frentes de incêndios,
inclusive as partes superiores ficam sujeitas à
ação extintora.
e ) A t a q u e p e l o s f l a nc o s
É aquele que ocorre pelas laterais. É utilizado na
impossibilidade do ataque envolvente.
f ) A t a q u e d e p e n et r aç ã o e p e rf ur aç ã o
Consiste no emprego de linhas de arrefecimen-
to, visando a proteger e a facilitar a evacuação
de vítimas e bombeiros envolvidos pelas chamas.
2.3.6 - Ventilação 
É a remoção e dispersão sistemática de fuma-
ça, gases e vapores quentes de um local confinado,
proporcionando a troca dos produtos da combustão
por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos bombei-
ros no ambiente sinistrado. Chamaremos de produ-
to da combustão a fumaça, os gases e os vapores
quentes. São tipos de ventilação:
a ) Ventilação Natural
É o emprego do fluxo normal do ar com o
fim de ventilar o ambiente, sendo também
empregado o princípio da convecção com o obje-
tivo de ventilar. Como exemplo, cita-se a abertu-
ra de portas, janelas, paredes, bem como a aber-
tura de clarabóias etelhados.
Na ventilação natural, apenas se retiram as
obstruções que não permitem o fluxo normal dos
produtos da combustão.
b ) Ventilação Forçada
É utilizada para retirar produtos da combus-
tão de ambientes em que não é possível estabele-
cer o fluxo natural de ar. Neste caso, força-se a
renovação do ar através da utilização de equipa-
mentos e outros métodos.
c ) Ventilação Horizontal
É aquela em que os produtos da combustão
caminham horizontalmente pelo ambiente. Este
tipo de ventilação se processa pelo deslocamen-
to dos produtos da combustão através de corre-
dores, janelas, portas e aberturas em paredes no
mesmo plano.
d ) Ventilação Vertical
É aquela em que os produtos da combustão
caminham verticalmente pelo ambiente, através
de aberturas verticais existentes (poços de ele-
vadores, caixas de escadas), ou aberturas feitas
pelo bombeiro (retirada de telhas).
Para a ventilação, o bombeiro deve aproveitar as
aberturas existentes na edificação, como as por-
tas, janelas e alçapões, só efetuando aberturas
em paredes e telhados se inexistirem aberturas
ou se as existentes não puderem ser usadas para
a ventilação natural ou forçada. Efetuar entrada
forçada em paredes e telhados, quando já exis-
tem aberturas no ambiente, acarreta prejuízos
ao proprietário, além de significar perda de
t e m p o .
2.3.6.1 - Fumaça 
A fumaça acompanha as formas mais comuns
de combustão e é diferenciada pela natureza da
substância em queima. Na análise da situação, o
bombeiro deve observar a fumaça, levando em con-
sideração: o seu volume, direção e a coloração.
O bombeiro deve observar o volume da fumaça,
procurando definir a área e a quantidade de mate-
rial que está queimando (carga incêndio). Também
deve observar a direção da fumaça com o propósito
d e :
a ) manter-se em segurança, fora do caminho dos
produtos da combustão; 
b ) para que as aberturas a serem feitas aproveitem
o fluxo natural da fumaça.
A cor da fumaça pode indicar o material que
está queimando, o que auxilia na segurança do
bombeiro e na definição do agente extintor ou téc-
nica a ser aplicada.
8
FIG. 1 - Retirada de
obstruções que impe -
dem o livre fluxo de
f u m a ç a
FIG. 2 - Esguicho
aberto forçando a
e x a u s t ã o .
2.3.6.2 - Vantagens da Ventilação
Os grandes objetivos de bombeiros são: atingir
o local sinistrado no menor tempo possível; resga-
tar vítimas presas; localizar focos de incêndio; apli-
car os agentes extintores adequados, minimizando
os danos causados pelo fogo, pela água e pelos pro-
dutos da combustão. Durante o combate, a 
ventilação é um auxílio imprescindível na exe-
cução destes objetivos. Quando, para auxiliar no
controle de incêndio, é feita ventilação adequada,
uma série de vantagens é obtida, tais como: visua-
lização do foco, retirada do calor e retirada dos pro-
dutos tóxicos da combustão.
2.3.6.3 - Visualização do Foco
A ventilação adequada retira do ambiente os
produtos da combustão que impedem a visualiza-
ç ã o .
Tendo uma boa visualização o bombeiro:
a ) entra no ambiente em segurança;
b ) localiza vítimas;
c ) extingue o fogo com maior rapidez, sem causar
danos pelo excesso de água aplicada no local.
2.3.6.4 - Retirada do Calor
A ventilação adequada retira os produtos da
combustão que são os responsáveis pela propaga-
ção do calor (através da convecção), eliminando
com isto grande quantidade de calor do ambiente.
Com a retirada do calor o bombeiro:
a ) tem maior possibilidade de entrar no ambiente;
b ) diminui a propagação do incêndio;
c ) evita o “BACKDRAFT” e o “FLASH OVER”;
d ) evita maior dano à edificação;
e ) evita maiores riscos a possíveis vítimas.
2.3.6.5 - Retirada dos Produtos Tóxicos da Com-
b u s t ã o
A ventilação adequada retira do ambiente os
produtos da combustão que são os responsáveis
pela maioria das mortes em incêndio.
Com a retirada dos produtos tóxicos, o bom-
b e i r o :
a ) tem maior possibilidade de encontrar vítimas
com vida;
b ) elimina os estragos provocados pela fuligem.
2.3.6.6 - “BACKDRAFT”
Um incêndio em ambiente confinado pode aque-
cer os combustíveis até o seu ponto de ignição.
Porém, se o oxigênio não for suficiente para manter
as chamas, a queima será muito lenta, produzindo
grande quantidade de produtos da combustão. Essa
situação é extremamente perigosa, porque se uma
quantidade substancial
de ar entrar no ambiente,
ocorrerá uma explosão
ambiental, com liberação
de grande quantidade de
energia e calor, que cau-
sará lesões ou até
mesmo a morte de pes-
soas. Esta explosão, chamada de “BACKDRAFT”,
fará com que todo o ambiente fique tomado pelas
c h a m a s .
Devido a esse perigo, é aconselhável que o
bombeiro aja com muita cautela durante as opera-
ções de combate a incêndio ou resgate. Ao consta-
tar indicativos do “BACKDRAFT”, o bombeiro não
deve produzir entrada brusca de ar no ambiente, e
sim efetuar a ventilação vertical, realizando abertu-
ras no teto ou próximas à altura deste.
Situações que propiciam o “BACKDRAFT” são
aquelas em que há grande acúmulo dos produtos da
9
FIG. 3 - Esquema de ventilação horizontal
FIG. 4 - Ventilação
vertical em prédio
e l e v a d o
Material
Madeira, papel ou tecido
Óleo vegetal
Derivados de petróleo
G a s e s
Solventes polares
Cor da Fumaça
de cinza a marrom
m a r r o m
p r e t a
a z u l a d a
i n c o l o r
O b s . : Apesar de a cor da fumaça auxiliar na determinação do
material que está queimando, ela nem sempre é um indicador
c o n f i á v e l .
combustão numa atmosfera quente, cujo oxigênio
está se exaurindo.
São indicativos de um possível “BACKDRAFT”:
a ) fumaça saindo sob pressão de um ambiente
fechado (lufadas);
b ) fumaça densa e preta, tornando-se cinza-amare-
l a d a ;
c ) calor excessivo, percebido pelo toque das costas
da mão na porta ou janela;
d ) chamas pequenas ou somente brasas;
e ) vidros (de janela) impregnados pelos resíduos de
f u m a ç a ;
f ) pouco ruído de queima;
g ) movimento de ar para o interior do ambiente
(aspiração). Em alguns casos, ouve-se o ar asso-
viando ao passar pelas frestas das portas e jane-
l a s .
2.3.6.7 - Problemas da ventilação inadequada
Entende-se por ventilação inadequada os pro-
cedimentos que contrariam os métodos descritos
neste Manual.
A ventilação inadequada em um local em sinis-
tro ocasiona uma série de desvantagens, tais como:
a ) grande volume de fumaça com elevação da tem-
peratura, proporcionando propagação mais rápi-
da do incêndio;
b ) dificuldade no controle da situação;
c ) problemas na execução das operações de salva-
mento e combate a incêndio;
d ) aumento dos riscos de explosão ambiental, em
virtude do maior volume de fumaça e alta tempe-
r a t u r a .
e ) Danos produzidos pela ação do calor, da fumaça
e do emprego de água.
2.3.6.8 - Técnica de ventilação
A decisão de ventilar e a escolha do tipo de
ventilação a ser feita no local do sinistro competem
ao Comandante da Operação, cabendo ao pessoal a
execução correta. Deve-se, sempre que possível,
utilizar o fluxo natural de ar, ou seja, dever-se
observar o princípio da convecção e a direção do
v e n t o .
2.3.6.8.1 - Ventilação Natural Horizontal
A maneira correta de se fazer ventilação natu-
ral horizontal em uma edificação é usar duas aber-
turas em desnível, em paredes opostas, isto é, uma,
o mais alto possível, e a outra, o mais baixo possí-
vel. As aberturas devem estar dispostas conforme a
direção do vento.
A abertura mais baixa será para a entrada de ar
fresco e limpo, e a abertura mais alta será para a
saída dos produtos da combustão.
Procede-se à ventilação natural horizontal da
seguinte maneira:
a ) Abre-se o ponto mais alto da parede para saída
de dos produtos de combustão (janelas, por
e x e m p l o ) .
b ) Abre-se, lentamente, o pontomais baixo para
entrada do ar fresco. O ar fresco tem temperatu-
ra menor que os produtos da combustão e depo-
sita-se nas partes mais baixas do ambiente,
expulsando os produtos da combustão, cuja ten-
dência é permanecer nas partes mais altas.
c ) Observa-se o ambiente, até a visualização das
c h a m a s .
O bombeiro poderá usar a porta para a entra-
da do ar. Porém, é importante que esta seja aber-
ta lentamente, e que não provoque maior abertu-
10
FIG. 5 - O calor é disperso junto com a fumaça.
FIG. 6 - Na fumaça há gases tóxicos letais.
ra para a entrada do ar que para a saída dos pro-
dutos da combustão (resolve-se este problema,
abrindo a porta parcialmente).
A ventilação natural horizontal utiliza-se da
convecção e direção do vento.
2.3.6.8.2 - Ventilação Natural Vertical
Este tipo de ventilação está baseado no princí-
pio da convecção. Principalmente, deve ser feita
abertura no teto, para permitir que os produtos da
combustão sigam seu caminho natural, subindo
perpendicularmente ao foco de incêndio. Outra
abertura deve ser feita para permitir a entrada do ar
fresco não ambiente. Uma porta é a abertura ideal,
pois pode ser aberta parcialmente, permitindo que
o ar fresco entre no ambiente, porém, não em quan-
tidade suficiente para provocar uma explosão
ambiental. A entrada do ar poderá ser controlada
conforme a necessidade.
a ) Localização da Abertura
Para êxito da operação, o bombeiro deverá fazer
a abertura de saída dos produtos da combustão,
levando em conta os seguintes aspectos:
Ponto mais alto do telhado
Os produtos da combustão, por estarem quen-
tes, tendem a tomar as camadas mais elevadas
do teto. Portanto, é nesses locais que o bombei-
ro deve fazer as aberturas.
Local do fogo
A abertura deve ser feita sobre o fogo, para
melhorar o fluxo dos produtos da combustão e
aquecer o mínimo possível prováveis combustí-
vel. O foco de incêndio estará sob o ponto mais
quente do teto. O bombeiro pode determinar
este ponto, jogando pequenas quantidade de
água sobre o teto: o ponto mais quente será
aquela onde a evaporação for mais rápida.
Edificações próximas
O bombeiro deve estar atento para instalações
que serão atingidas pelo fluxo dos produtos da
combustão, o qual é uma fonte de calor e pode-
rá originar novos incêndios.
Extensão do fogo
O volume do fogo e a quantidade dos produtos
da combustão determinarão as dimensões da
abertura a ser realizada. Ela, porém, nunca deve
11
FIG. 7 - Ventilação adequada elimina a ocorrência de um “ BACKDRAFT”.
FIG. 8 - Condições inadequadas impossibilitam ventilar o ambiente. FIG. 9 - Utilização de aberturas naturais para se proceder a ventilação.
ter menos que 1m2.
O b s t r u ç ã o
O bombeiro deve analisar as dificuldades que
terá para retirar os obstáculos ao fluxo natural
dos produtos da combustão. Muitas vezes, em
decorrência deste fator, fica inviável fazer a
abertura. Nestes casos, deve-se efetuar ventila-
ção forçada.
Direção do vento
O bombeiro deve estar alerta à direção do vento
para que não seja apanhado pelo fluxo dos pro-
dutos da combustão. Para tanto, deve trabalhar
com o vento pelas costas.
b ) Abertura em Telhado
Sempre que possível, o bombeiro deve utilizar as
aberturas já existentes na edificação, como cla-
rabóias, dutos, portinholas, etc.
Se for necessário fazer abertura no telhado, o
bombeiro deve saber de que material ele é feito,
para escolher adequadamente as ferramentas de
serviço. Normalmente para isso basta uma rápi-
da verificação visual.
Fazer a abertura em telhados é um serviço extre-
mamente perigoso. Por isso, entre outras medi-
das de segurança, deve-se sempre utilizar um
cabo guia, ancorando-o a um ponto firme, para
evitar uma queda do bombeiro no ambiente em
c h a m a s .
Surpresas desagradáveis podem ocorrer ao se
abrir um telhado, tais como labaredas e produ-
tos da combustão em direção ao bombeiro. Por
este motivo, é essencial que o bombeiro utilize o
EPI necessário, seja armada linha de proteção
para sua segurança e trabalhe sobre escada de
g a n c h o .
Deve-se procurar efetuar uma abertura larga e
retangular ou quadrada, o que simplifica futuros
reparos. Uma abertura larga é determinada pelo
Comandante da Operação. (nunca menor que
1 m2) .
c ) Procedimentos para fazer abertura em telhados
Verificar a estabilidade do telhado. Telhados
empenados indicam a iminência de desaba-
mento e a impossibilidade da abertura.
Conduzir a escada de gancho para o telhado,
encaixando o gancho na cumeeira (se for o
caso). Todo o deslocamento do bombeiro que
fará a abertura deve ser feito sobre os degraus
e banzos da escada.
Um outro bombeiro conduz uma linha de man-
gueira para o telhado, que será usada para
proteção do que faz a abertura.
Jogar jatos de água sobre o telhado, encon-
trando o local propício para a abertura.
Posicionar-se no telhado conforme a direção
do vento.
Retirar as telhas com as mãos ou com o croque.
Se não for possível, cortá-las com o moto-abra-
sivo (telhas de metal ou de amianto) ou com o
m a c h a d o .
Para executar o corte com o machado o bom-
beiro deve proceder da seguinte forma:
Localizar os suportes das telhas, batendo
nelas com o machado. O som oco significa
ausência do suporte.
12
FIG. 10 - Provocando abertura num ponto sobre o fluxo da fumaça,
a convecção ajudará na ventilação.
FIG. 11 - Aberturas em locais inadequados aumentam os danos
e prejuízos.
Marcar as dimensões da abertura, riscando o
telhado com a ponta do machado.
Cortar as telhas a partir do suporte, em dire-
ção ao vazio. Nunca cortar os suportes, pois
isto, pode comprometer a segurança do telha-
d o .
Cortar com batidas curtas, se necessitar
erguer mais o machado para golpe mais
potente, tomar cuidado para que o machado
não atinja colegas, obstáculos ou, especial-
mente a rede elétrica. 
2 . 3 . 6 . 8 . 3 - Ventilação Forçada
Em alguns locais, o bombeiro não encontra
condições de realizar a ventilação natural (porque
não há fluxo de ar, este é insuficiente para ventilar
o ambiente ou existem obstruções difíceis de remo-
ver, como lajes, etc). nesses ambientes, há necessi-
dade da execução de ventilação forçada, que se rea-
liza através de exaustores ou jatos d’água.
b ) Exaustores Elétricos
O exaustor é apropriado para locais onde há
somente uma abertura. Deve ser usado da seguinte
m a n e i r a :
Colocar na posição mais alta possível e em uma
abertura do lado de fora do incêndio;
Conectar o plug (quando motor elétrico) longe
de atmosferas inflamáveis ou explosivas;
Cuidar para que pessoas não se machuquem
com o equipamento, por exemplo, enroscando a
roupa do corpo nas pás do exaustor ou tropeçan-
do no fio elétrico;
Não transportar o exaustor enquanto estiver
l i g a d o .
Partindo-se do princípio de que o objetivo é
desenvolver circulação artificial do ar, e “jogar” a
fumaça para fora do ambiente, o exaustor deve ser
colocado de forma a expulsar a fumaça na mesma
direção do vento natural, o que alivia o esforço do
exaustor, uma vez que o vento “arrastará” a fuma-
ça para fora.
Durante a fase inicial de um incêndio, os pro-
dutos da combustão sobem até o teto, lá se acumu-
lando. Os exaustores, por isso, devem ser colocados
em pontos altos a fim de eliminar estes produtos da
c o m b u s t ã o .
13
Fig. 12 A -Trabalhar
ancorado por cabo guia
ou sobre a escada.
FIG. 12 B - Provocar
o mínimo de danos.
FIG. 12 C
Linha de proteção
FIG. 12 D
Trabalhar com o
vento pelas costas.
Fig. 12 E
Bombeiro usando
ferramenta para não cair e
expor-se a risco.
Para evitar que se crie um círculo vicioso da
fumaça no exaustor, isto é, a fumaça sai e retorna
ao ambiente, a abertura ao redor do exaustor pode
ser coberta. Deve-se remover todos os obstáculos
que possam estar no caminho do fluxo do ar, blo-
queando a retirada de fumaça do ambiente.
b) Jatod’água como exaustor
Para que se obtenha o máximo em efetividade
na ventilação e o mínimo em danos e gasto desne-
cessário de água, a utilização do jato chuveiro como
exaustor depende de avaliação de como, onde e
quando o jato será aplicado.
Um jato chuveiro dirigindo através de abertura
de portas ou janelas arrasta consigo grandes quan-
tidades de fumaça.
Comparado com exaustores elétricos, este
método tem provado ser duas a quatro vezes mais
eficiente, dependendo do tipo, tamanho, ângulo de
abertura e localização do esguicho. com o esguicho
regulável na posição de 60º, cobrindo de 85 a 90%
da abertura, são obtidos resultados excelentes na
ventilação. O esguicho deve estar afastado cerca de
50cm da abertura, no caso, uma janela de 1,2 m x
1,2 m. aberturas maiores permitem mais ventila-
ção, sendo assim, uma porta (por ser maior) será
mais benéfica que uma janela. Qualquer que seja o
tamanho da abertura, ângulos maiores que 60º não
devem ser utilizados, porque aumentando o ângulo
do jato, aumentará a perda de energia. Portanto,
não deve ser efetuada a cobertura pela regulagem
do esguicho, mas, sim, manter a regulagem a variar
a distância do esguicho para abertura, cuidando
para que o jato sempre cubra 85 a 90% da área.
Existem duas pequenas desvantagens no uso
do jato chuveiro na ventilação:
pode haver aumento nos danos produzidos pela
água, na edificação e
há um gasto adicional de água na operação.
2.3.6.9 - Cuidados
As ações de ventilação têm várias vantagens,
porém, se não forem executadas com cuidado,
poderão causar maiores prejuízos. Ao se executar
operações de ventilação em um local sinistrado, o
bombeiro deve tomar os seguintes cuidados:
14
FIG. 13 - Bombeiro ancorado em cesta-elevatória, cortando telhado.
FIG. 14 - Utilização de exaustores em ventilação.
a ) sempre que possível, utilizar a ventilação natu-
ral (abertura de portas, janelas, clarabóias,
telhados, etc.);
b ) estar equipado com aparelho de respiração autô-
noma, capa, capacete e botas;
c ) estar amarrado a um cabo guia como segurança
e sempre dispor de um meio de fuga do ambien-
t e ;
d ) realizar uma abertura grande em lugar de várias
p e q u e n a s ;
e ) executar aberturas em telhados com vento
soprando pelas costas (visando a segurança);
f ) verificar se a construção suporta o peso dos
equipamentos e dos bombeiros;
g ) analisar onde serão as aberturas, evitando que o
fluxo dos produtos da combustão atinjam outras
e d i f i c a ç õ e s ;
f ) providenciar que a guarnição que faz ventilação
esteja bem coordenada com a equipe de extinção
de incêndio.
ATUAÇÃO NOS VÁRIOS
TIPOS DE INCÊNDIO
3.1 - Incêndios verticais
Caracteriza-se pelo confinamento vertical, faci-
litando a concentração e propagação ascendente do
c a l o r .
A ação de isolamento é imprescindível para a
segurança das construções vizinhas. O confinamen-
to apoiado por ventilação vertical garantirá a con-
tenção das chamas nas áreas já atingidas, e facili-
tará o extravasamento do excesso de calor e gases
combustíveis para o exterior.
O ataque às chamas poderá ser direto, indireto
ou pela combinação dos dois métodos, de acordo
com a situação.
O confinamento do incêndio acrescido de pron-
ta extinção deve ser perseguido com rapidez.
As ações extintoras devem ter caráter conti-
nuado, evitando-se interrupções. A disciplina de
disposição das linhas deve ser observada pelos che-
fes de linhas e exigidas pelos chefes de guarnições,
evitando-se o entrelaçamento desordenado de man-
gueiras (macarronadas), que sempre dificulta o
trânsito local e manobras de remanejamento de
l i n h a s .
Cordas e escadas são muito úteis às operações
nos incêndios verticais, facilitando o acesso dos
bombeiros a andares superiores e içamento de
linhas e outros recursos.
Ações de salvamento são sempre acompanha-
das de riscos, exigindo guarnições especializadas
dotadas de equipamentos específicos.
No estacionamento das viaturas operacionais,
deve-se considerar a possibilidade de quedas de
materiais da edificação, explosões de fumaça
(backdraft). Guarnições policiais devem ser solici-
15
FIG. 15 B - Na saída d’água ocorre o arrastamento dos
gases do interior do ambiente
FIG. 15 A - Uso de jato d’água como exaustor.
tadas para isolar a área do sinistro, controlar o
trânsito e evitar saques.
3.2 - Incêndios horizontais
São aqueles que ocorrem em edificações ao
nível do solo.
É um incêndio confinado, viabilizando o ataque
indireto superposto ao ataque direto. O ataque
envolvente é mais fácil de ser perseguido.
Confinamento das áreas incendiadas, acompa-
nhado do ataque às chamas constitui a ação básica.
As instalações preventivas contra incêndio
existentes na edificação devem ser exploradas pelos
bombeiros cumulativamente aos recursos desloca-
dos para o local do sinistro pelo trem de combate.
Guarnições policiais devem ser solicitadas,
visando ao isolamento da área sinistrada, controle
do trânsito e para evitar saques.
3.3 - Incêndios em locais abertos
Ocorrem em locais descobertos e são incêndios
não confinados.
O direcionamento do vento influi profunda-
mente na ação de combate dos bombeiros, condi-
cionando a efetividade do ataque, segurança dos
operadores de linha e o aproveitamento do agente
e x t i n t o r .
Linhas de arrefecimento devem guarnecer as
linhas de ataque ao fogo, garantindo a proteção dos
bombeiros contra a irradiação calorífica e direcio-
namento das chamas, influenciada ou alterada pela
oscilação da corrente de vento.
Guarnições policiais devem ser solicitadas,
visando ao isolamento da área sinistrada, controle
do trânsito e para evitar saques.
MANOBRAS COM MANGUEIRAS
4.1 - Locais do acondicionamento:
a ) Viatura 
As mangueiras da adutora pré conectada deve-
rão estar acondicionadas em forma de “zig-zag” em
compartimento próprio a fim de agilizar a monta-
gem do estabelecimento determinado. As demais
mangueiras deverão estar acondicionadas da forma
a d u c h a d a .
b ) Reserva 
As mangueiras deverão estar acondicionadas
da forma de espiral, própria para o armazenamento,
devido ao fato de apresentar uma dobra suave, que
provoca pouco desgaste no duto.
4.2 - Tipos de enrolamentos de man-
g u e i r a s :
a ) A d u c h a d a s
Por 02 BM
A mangueira é estendida ao solo por dois
Bombeiros, posicionados em cada extremidade. Um
deles conduz uma das extremidades de encontro a
outra até a distância aproximada de um metro, de
modo que, quando dobrada fique sobre a outra. Em
seguida, a critério do par, inicia-se o enrolamento
pelo lado em que se encontra a dobra, devendo uti-
lizar as duas mãos, atentando para que o rolo fique
bem apertado. O BM que estiver auxiliando no enro-
lamento, poderá posicionar-se de qualquer lado,
direito ou esquerdo, bem como a vanguarda de
quem estiver procedendo ao enrolamento. Deve-se
adotar uma posição de conforto para a coluna ver-
tebral, conforme (FIGURA 16). 
Por 01 BM
Emprega-se o mesmo método que o realizado
por dois homens. O mesmo bombeiro que enrola a
mangueira, retira as folgas que aparecem na parte
interna. Os três tipos mais usados estão ilustrados
nas figuras a seguir:
FIGURA 16
• Aduchada por dois Bombeiros 
• Aduchada por um Bombeiro 
• Aduchada por um Bombeiro 
16
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
• Aduchamento com alças 
b ) “Zig-zag” 
Com a mangueira estendida, um bombeiro
posiciona-se em uma de suas extremidades colo-
cando um de seus pés sobre ela, próximo à junta. O
outro pé vai ser também colocado sobre a manguei-
ra no intervalo da abertura de suas pernas (aproxi-
madamente 1,0 m). Nesta posição, outro bombeiro
pegará a mangueira a partir da marcação mais dis-
tante da junta, direcionando-a até a outra marca-
ção, ou seja, a meio metro da extremidade. Estando
determinado o tamanho das formações das alças, oprimeiro bombeiro abandonará sua posição, indo
guarnecer a junta oposta, enquanto o segundo
bombeiro prossegue na confecção das alças no
“zig-zag”. Neste processo, a última alça deve garan-
tir o posicionamento da junta em direção oposta ao
da primeira, conforme (FIGURA 17).
FIGURA 17
c ) Espiral 
A mangueira é estendida ao solo por um
bombeiro, sendo que este irá enrolá-la, a partir
de qualquer extremidade. Inicia-se com a junta
da respectiva extremidade escolhida, formando
um rolo espiral
até atingir a
outra junta da
mangueira, con-
forme (foto 03). Este método deverá ser utilizado
para acondicionamento de mangueira na reserva
da Unidade e no
teatro de opera-
ções para indi-
car mangueiras
d a n i f i c a d a s .
FIGURA 18
4.3 - Trans-
porte de 
17
F I G . 16 B e C
Um Bombeiro
aducha e o outro
“ a c e r t a ”
a mangueira.
F I G . 16 A
extremidade colocada
sobre a outra,
com a distância
de 90 cm entre as
juntas de união.
FIG. 16 D e E
A d u c h a m e n t o
a c a b a d o
FIG. 16 F
mangueira estendida
em duas seções para -
l e l a s .
FIG. 16 G E H
Inicia-se o
aduchamento 50 cm
atrás do ponto
médio da mangueira,
medindo-se do
joelho ao pé.
FIG. 16 I
O mesmo Bombeiro
aducha e “acerta”
a mangueira.
\
18
FIG. 16 J
Bombeiro ajustando o
a d u c h a m e n t o .
F I G . 16 K, L e M
Inicia-se o
a d u c h a m e n t o
50 cm atrás
do ponto
médio da mangueira,
m e d i n d o - s e
do joelho ao pé.
FIG. 16 N
O mesmo Bombeiro
aducha e “acerta” a
m a n g u e i r a .
FIG. 16 O
B o m b e i r o
ajustando o
a d u c h a m e n t o .
FIG. 16 P E Q
Fazer duas alças,
uma maior
que a outra
FIG. 16 R
Dobrar a alça sobre a
m a n g u e i r a .
FIG. 16 S
Iniciar o aduchamento
do ponto onde a alça
toca o lance.
FIG. 16 T
Passar a alça
m e n o r
FIG. 16 U
Transportar o
lance pela alça.
m a n g u e i r a s
a ) Aduchadas 
Uma mangueira
Estando o BM defronte ao rolo de mangueira
aduchada, deverá abaixar-se, flexionando qual-
quer dos joelhos ou ambos, colocando-o no plano
vertical e elevando até uma das axilas com a
junta externa voltada para frente. A mão do
braço correspondente segurará abaixo da
mesma, mantendo-a junto ao corpo, conforme
(foto 4). O transporte poderá ser feito pela alça.
Duas mangueiras
Estando o BM defronte ao rolo de mangueiras
aduchadas, deverá abaixar-se, flexionando qual-
quer dos joelhos ou ambos, transportando-os da
forma mais confortável.
FIGURA 1
b ) “Zig zag” 
Estando o BM defronte a lateral da mangueira
acondicionada em “zig-zag”, deverá abaixar-se, fle-
xionando qualquer dos joelhos, e em seguida con-
duzirá a mangueira pelo centro a um dos ombros,
observando a acomodação da mangueira pela extre-
midade (maior) com a junta voltada para as suas
costas, ficando a outra junta superior ao “zig-zag”
voltada para traz, conforme (FIGURA 20)
c ) Espiral 
Estando o BM defronte para o rolo de man-
gueira em espiral, procederá de forma idêntica ao
transporte de mangueira aduchada, conforme
(FIGURA 21).
4.4 - Desenvolvimento de mangueiras
a ) Aduchadas 
Depois de transportada a mangueira, o BM faz
alto no local determinado; segura na junta interna;
dá um golpe para frente e para cima, impulsionan-
do a mangueira para o desenvolvimento e corrige o
lance, conforme (FIGURA 22). Durante a armação
do estabelecimento, as mangueiras das linhas de
ataque deverão ser desenvolvidas no sentido per-
pendicular ao divisor ou mangueira a ser conecta-
d o .
b ) “Zig zag” 
Depois de transportada a mangueira, o BM 
19
FIG. 17 A
Abertura das pernas
( a p r o x i m a d a m e n t e
1 m e t r o ) .
FIG. 17 B
Bombeiro direciona a
outra junta até fi
metro da extremidade
m a r c a d a .
FIG. 17 C
O Bombeiro prosse -
gue na confecção das
alças em “zig zag”.
FIG. 17 D
Bombeiro ajustando
o “zig zag”.
FIG. 18 A
B o m b e i r o
a c o n d i c i o n a n d o
mangueira em espiral.
FIG. 18 B
A c o n d i c i o n a m e n t o
em espiral
faz alto no local desejado, pega na junta ou
no esguicho que poderá estar previamente conec-
tado; aguarda o acoplamento de outras manguei-
ras; em seguida, progride na direção determina-
da. Terminando o desenvolvimento, faz alto e
assume a posição de combate, conforme (FIGURA
23).
c ) Espiral 
Depois de transportada a mangueira, o BM pro-
cederá de forma idêntica ao desenvolvimento da
mangueira aduchada. 
4.5 - Desalagamento de mangueira 
Entende-se por desalagamento de mangueira à
retirada da água existente em seu interior. 
Após os trabalhos de combate ao incêndio,
deverá ser efetuado o desalagamento, executado
por todos os integrantes da guarnição. 
O desalagamento é feito estendendo a man-
gueira ao solo, corrigindo-a no plano, elevando uma
das extremidades na altura suficiente para o desa-
lagamento, daí o BM caminha com a mangueira ele-
vada no sentido da outra extremidade.
GUARNIÇÕES DE BOMBEIROS
5.1 - Definição 
Efetivo, devidamente comandado, que guarne-
ce e opera as viaturas operacionais de bombeiros e
arma aparelhos e equipamentos próprios da ativida-
20
FIG. 19 A
Transporte de uma
mangueira sob o
b r a ç o .
FIG 19 B
Transporte de duas
m a n g u e i r a s .
FIG. 19 C
Transporte pela alça.
FIG. 20 - Transporte de uma mangueira em “zig zag”.
FIG. 21 - Transporte de uma mangueira em espiral.
FIG. 22 - Bombeiro desenvolvendo mangueira.
de. Constitui a menor unidade tática das operações
de bombeiros. 
5.2 - Tipos e composição
a ) Guarnição de Auto-Bomba 
É a guarnição que opera o auto-bomba, auto-
bomba-inflamável ou auto-bomba-tanque. É com-
posta de Chefe de Gu (Sub Ten/Sgt), 1 Chefe de
linha e 1 ajudante de linha, 1 condutor operador de
viatura. Opcionalmente pode ser acrescida de mais
2 BM para operar a 2ª linha e excepcionalmente
mais 2 BM para operar a 3ª linha. 
b ) Guarnição de Auto-Tanque 
É a guarnição que opera o auto-tanque. É com-
posta de 1 (Sub Ten/Sgt) condutor operador de via-
tura e 2 armadores. O mais antigo dentre os com-
ponentes da guarnição será o chefe. 
c ) Guarnição de Auto-Jamanta 
É a guarnição que opera o auto-jamanta. É
composta de 01 Condutor Operador de Viatura, que
é o Chefe da Guarnição, e 01 Armador.
d ) Guarnição de Auto-Comando de Área 
É a guarnição que compõe o Auto-Comando de
Área. É composta pelo CBU, 01 Condutor e Oper-
ador de Viatura (COV) e 01 Armador. 
e ) Guarnição de Unidade de Resgate (UR)
É composta de três bombeiros técnicos em
emergências médicas, devendo um deles atuar
como motorista de viatura.
f ) Guarnição de Auto-Ambulância 
Guarnição que compõe o auto-ambulância. É
composta de 01 socorrista, 01 motorista, tam-
bém socorrista.
g ) Guarnição de Auto-Salvamento 
É a guarnição que compõe o auto-salvamento.
É composta de 1 (Sub Ten/Sgt) Chefe da guarnição,
de 1 motorista e 2 Armadores.
h ) Guarnição de Auto-Escada Mecânica 
É a guarnição que opera o auto-escada mecâni-
ca. É composta de 1 Condutor e Operador de Viat-
uras, que também é o Chefe da Gu e 1 Armador.
i ) Guarnição de Auto-Lança Elevatória 
É a guarnição que opera o auto-lança elevató-
ria. É composta de 01 (Sub Ten/Sgt) Condutor e
Operador de Viaturas, que também é o Chefe da Gu
e 01 Armador.
j ) Guarnição de Auto-Socorro a materiais perigosos 
É a guarnição que opera o auto-socorro a mate-
riais perigosos, atuando em ocorrências envolvendo
cargas perigosas. Será composta por 01 condutor e
operador de viatura e 03 BM especializados em
atendimento a produtos perigosos. 
k ) Guarnição de Auto-Transporte Material 
É composta de 01 condutor de viatura e 01
auxiliar. 
l ) Guarnição de Auto-Patrulha de Prevenção 
É a guarnição destinada à realização de visto-
rias. É composta de 01 (Sub Ten/Sgt) vistoriador
ede 01 motorista, que também o auxilia.
21
FIG. 23 A e B
B o m b e i r o
d e s e n v o l v e n d o
m a n g u e i r a .
FIG. 24 - Bombeiro desalagando mangueira
CAPÍTULO V
E S T A B E L E C I M E N T O
Consiste na operação referente à disposição
tática do material e equipamentos de combate a
incêndios. Deve ser efetuado com rapidez e ordena-
do a fim de que a água chegue o mais rápido possí-
vel às pontas do esguicho, evitando atropelos que
na certa concorrerão para o atraso do início do
combate ao incêndio.
6.1 - Tipos de estabelecimento
O estabelecimento poderá ser armado:
a ) No plano horizontal
O estabelecimento é armado em terreno que
oferece uma superfície mais ou menos plana, sendo
as mangueiras estendidas rente ao solo;
b ) No plano vertical
O estabelecimento se estende verticalmente,
ao longo das paredes ou através das escadas pelos
componentes das guarnições;
c ) No plano rampante
As mangueiras são dispostas em plano inclina-
do, utilizando-se as escadas do prédio ou declivida-
de do terreno;
d ) No plano misto
Usam-se dois ou mais planos na armação de
um estabelecimento.
6.2 - Identificação de linhas
Em um estabelecimento, é de suma importân-
cia o conhecimento pleno de seus componentes, o
que em si consiste o suporte básico para a emana-
ção das ordens no Teatro de Operações. Logo,
imperativo se faz estudar a composição desse
arranjo operacional com vistas à identificação de
cada um de seus elementos componentes.
Segundo o que ficou dito nas conceituações,
denomina-se ligação ou adutora o conjunto de man-
gueiras acopladas entre si, que partem da boca
expulsora da bomba até à boca admissora do divi-
sor. Das bocas de saídas desse último aparelho, os
conjuntos de mangueiras devidamente acopladas e
que terminam com o Esguicho na ponta, denomi-
nam-se “linhas de ataque”.
No sentido de dar organização a esse conjunto
de linhas e mesmo para facilitar a harmonização de
ordens, tais linhas, em número máximo de três em
cada guarnição, são enumeradas de 1 a 3, 1ª, 2ª e
3ª linhas, respectivamente.
Para identificá-las, duas formas podem ser
adotadas:
a ) Com o identificador voltado para a boca admis-
sora do divisor.
Nesta situação, contando-se da direita para a
esquerda, ter-se-á na boca expulsora da direita,
a 1ª linha de ataque. Na boca de saída imediata-
mente subsequente, ter-se-á a 2ª linha de ataque
e na última saída da esquerda estará localizada a
3ª linha de ataque. A 1ª e 3ª linhas localizadas
nas extremidades direita e esquerda, respectiva-
mente, são também denominadas linhas de cir-
cunscrição. A 2ª linha, localizada entre as duas
antecedentes, é denominada linha de penetra-
ç ã o ;
b ) Com o identificador voltado para as bocas expul-
soras do divisor seja, o identificador terá na
boca expulsora da extremidade esquerda do divi-
sor a 1ª linha de ataque. Na boca do centro, 2ª
linha de ataque; e, na boca da extremidade direi-
ta, a 3ª linha de ataque. (FIGURA 25).
6.3 - Atribuições dos integrantes da
Guarnição de Bomba
6.3.1 - Guarnição de Auto Bomba
Composta por efetivo de 04 homens, podendo
opcionalmente ser acrescida de mais um par e nos
casos excepcionais será constituída de três pares de
a r m a d o r e s
Ao comando de “Bomba Armar”, a guarnição
atua da seguinte forma:
6.3.1.1 - Estabelecimento com uma mangueira
na ligação e uma mangueira na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Munido da chave de mangueira, desacoplará a
junta da terceira mangueira com a Segunda man-
gueira. Imediatamente conduzirá o aparelho divisor
pré-conectado à mangueira de 2fi transportando ao
ponto mais indicado para a operação. Após acoplar
a mangueira de 11 / 2 no divisor aguardará o pronto
22
CAPÍTULO VI
da linha de ataque próximo ao divisor, quando
determinará ao operador da bomba que pressurize
a rede, efetuando a manobra das válvulas. Em
seguida, comandará o ataque posicionando-se à
frente do divisor, em posição que tenha visão e con-
trole da operação.
Em hipótese e alguma a linha de ataque pode-
rá avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto
indicado pelo comandante da Guarnição. Se próxi-
mo ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-la,
segundo a necessidade.
Chefe da linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor. Após a
correção do lance, dará pronto a linha e tomará
posição de operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à
expedição da bomba, dirigindo-se seguida para a
retaguarda de seu chefe, guarnecendo a linha a
uma distância de 1,5 metros a 2 metros do mesmo.
(FIGURA 26 e 27)
FIG. 26 A A 26 H
Seqüência de procedimentos durante o estabelecimento.
b ) O p c i o n a l m e n t e
Considera-se os casos em que a Unidade tenha
condições de compor a guarnição com o efetivo de
06 BM ou nos casos em que no combate a incêndio
haja necessidade de emprego de mais uma linha..
Ao comando de Guarnição armar, a Guarnição de
Auto Bomba atua da seguinte forma: 
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor.
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar uma mangueira de
11/2 pré-conectada ao esguicho até o divisor.
Após a correção do lance, dará pronto a linha
e tomará posição de operação junto ao divisor
para o ataque.
Ajudante da 2ª Linha
Posicionará à retaguarda de seu chefe, a uma
distância de 1,5 metros a 2 metros, guarne-
cendo a linha. (FIGURA 28)
23
FIG. 25 - Identificador voltado para as bocas expulsoras do divisor
FIG. 26 A
FIG. 26 B
FIG. 26 C
c )
E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que
o combate a incêndio necessite de um estabeleci-
mento com 03 linhas de ataque. Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 3ª linha ao divisor.
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª Linha
Compete-lhe transportar uma mangueira de
11 / 2 pré-conectada ao esguicho até o divisor.
Após a correção do lance, dará pronto a linha
e tomará posição de operação junto ao divisor
para o ataque.
Ajudante da 3ª Linha
Posicionará à retaguarda de seu chefe, a uma
24
FIG. 26 D
FIG. 26 E
FIG. 26 F
FIG. 26 G
FIG. 26 H
FIG. 27
distância de 1,5 metros a 2 metros, guarnecen-
do a linha. (FIGURA 29)
6.3.1.2 - Estabelecimento com uma mangueira
na ligação e duas mangueira na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Munido da chave de esguicho, desacoplará a
junta da terceira mangueira com a Segunda
mangueira. Imediatamente conduzirá o apare-
lho divisor pré-conectado à mangueira de 21 / 2
transportando ao ponto mais indicado para a
operação. Após acoplar a mangueira de 11 / 2 n o
divisor aguardará o pronto da linha de ataque
próximo ao divisor, quando determinará ao
operador da bomba que pressurize a rede, efe-
tuando a manobra das válvulas. Em seguida,
comandará o ataque posicionando-se à frente
do divisor, em posição que tenha visão e contro-
leda operação.
Em hipótese alguma a linha de ataque poderá
avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto indi-
cado pelo comandante da Guarnição. Se próximo
ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-
la, segundo a necessidade.
Chefe da linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da primeira mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à expe-
dição da bomba, municiando-se em seguida com
uma mangueira de 11 / 2 conduzindo-a até o divi-
sor, desenrolando e fazendo a correção do lance,
dirigindo-se para a retaguarda de seu chefe,
guarnecendo a linha a uma distância de 1,5
metros a 2 metros do mesmo. (FIGURA 30)
b ) O p c i o n a l m e n t e
Consideram-se os casos em que a Unidade
tenha condições de compor a guarnição com o efe-
tivo de 06 BM ou nos casos em que no combate a
incêndio haja necessidade de emprego de mais uma
linha.. Ao comando de Guarnição armar a
Guarnição de Auto Bomba atua da seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
25
FIG. 28 FIG. 29
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da primeira mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 2ª linha
Municiará com uma mangueira de 11 / 2 c o n d u z i n-
do-a até o divisor, desenrolando e fazendo a cor-
reção do lance, dirigindo-se para a retaguarda
de seu chefe, guarnecendo a linha a uma distân-
cia de 1,5 metros a 2 metros do mesmo. (FIGU-
RA 31)
c ) E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que
o combate a incêndio necessite de um estabeleci-
mento com 03 linhas de ataque. Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 3ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da primeira mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 3ª linha
Municiará com uma mangueira de 11 / 2 c o n d u z i n-
do-a até o divisor, desenrolando e fazendo a cor-
reção do lance, dirigindo-se para a retaguarda
de seu chefe, guarnecendo a linha a uma distân-
cia de 1,5 metros a 2 metros do mesmo. (FIGU-
RA 32)
26
FIG. 30
FIG. 31
6.3.1.3 - Estabelecimento com uma mangueira
na ligação e três mangueiras na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Munido da chave de esguicho, desacoplará a
junta da terceira mangueira com a Segunda man-
gueira. Imediatamente conduzirá o aparelho divi-
sor pré-conectado à mangueira de 21 / 2 t r a n s p o r-
tando ao ponto mais indicado para a operação.
Após acoplar a mangueira de 11/2 no divisor
aguardará o pronto da linha de ataque próximo
ao divisor, quando determinará ao operador da
bomba que pressurize a rede, efetuando a mano-
bra das válvulas. Em seguida, comandará o ata-
que posicionando-se à frente do divisor, em posi-
ção que tenha visão e controle da operação.
Em hipótese alguma a linha de ataque poderá
avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto indi-
cado pelo comandante da Guarnição. Se próximo
ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-
la, segundo a necessidade.
Chefe da linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da segunda mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à expe-
dição da bomba, municiando-se em seguida com
duas mangueiras de 11 / 2 conduzindo-as até o
divisor, desenrolando o primeiro lance acoplan-
do-o ao segundo lance, que será desenrolado,
fazendo a correção, dirigindo-se para a retaguar-
da de seu chefe, guarnecendo a linha a uma dis-
tância de 1,5 metros a 2 metros do mesmo. 
b ) O p c i o n a l m e n t e
Consideram-se os casos em que a Unidade
tenha condições de compor a guarnição com o efe-
tivo de 06 BM ou nos casos em que no combate a
incêndio haja necessidade de emprego de mais uma
linha.. Ao comando de Guarnição armar a
Guarnição de Auto Bomba atua da seguinte forma: 
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11/2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da segunda mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 2ª linha
Municiará com duas mangueiras de 11 / 2 c o n d u-
zindo-as até o divisor, desenrolando o primeiro
lance, acoplando-o ao segundo lance que será
desenrolado, fazendo a correção, dirigindo-se
para a retaguarda de seu chefe, guarnecendo a
linha a uma distância de 1,5 metros a 2 metros
do mesmo. (FIGURA 34)
c ) E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que
27
FIG. 32
o combate a incêndio necessite de um estabeleci-
mento com 03 linhas de ataque. Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor,
conectando-a à junta da segunda mangueira
que será conduzida pelo ajudante. Após a cor-
reção do lance, dará pronto a linha e tomará
posição de operação junto ao divisor para o
a t a q u e .
Ajudante da 3ª linha
Municiará com duas mangueiras de 11 / 2 c o n-
duzindo-as até o divisor, desenrolando o pri-
meiro lance, acoplando-o ao segundo lance
que será desenrolado, fazendo a correção, diri-
gindo-se para a retaguarda de seu chefe, guar-
necendo a linha a uma distânciade 1,5 metros
a 2 metros do mesmo. (FIGURA 35)
6.3.1.4 - Estabelecimento com duas mangueiras
na ligação e uma mangueira na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Munido da chave de esguicho, desacoplará a
junta da segunda mangueira com a primeira
mangueira. Imediatamente conduzirá o aparelho
divisor pré-conectado à mangueira de 21 / 2 t r a n s-
portando ao ponto mais indicado para a opera-
ção. Após acoplar a mangueira de 11 / 2 a g u a r d a-
rá o pronto da linha de ataque próximo ao divi-
sor, quando determinará ao operador da bomba
que pressurize a rede, efetuando a manobra das
válvulas. Em seguida, comandará o ataque posi-
28
FIG. 33
FIG. 34
cionando-se à frente do divisor, em posição que
tenha visão e controle da operação.
Em hipótese alguma a linha de ataque poderá
avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto indi-
cado pelo comandante da Guarnição. Se próximo
ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-
la, segundo a necessidade.
Chefe da linha
Após auxiliar o Chefe da Guarnição, protegendo
a junta “storz” da linha adutora, deverá transpor-
tar a mangueira de 11 / 2 pré-conectada ao esgui-
cho até o divisor. Após a correção do lance, dará
pronto a linha e tomará posição de operação
junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à
expedição da bomba, dirigindo-se em seguida
para a retaguarda de seu chefe, guarnecendo
a linha a uma distância de 1,5 metros a 2
metros do mesmo. (FIGURA 36)
b ) O p c i o n a l m e n t e
Considera-se os casos em que a Unidade tenha
condições de compor a guarnição com o efetivo de
06 BM ou nos casos em que no combate a incêndio
haja necessidade de emprego de mais uma linha..
Ao comando de Guarnição armar a Guarnição de
Auto Bomba atua da seguinte forma: 
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar uma mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor. Após a
correção do lance, dará pronto a linha e tomará
posição de operação junto ao divisor para o ata-
q u e .
Ajudante da 2ª Linha
Posicionará à retaguarda de seu chefe, a uma
29
FIG. 35
FIG. 36
distância de 1,5 metros a 2 metros, guarnecendo
a linha. (FIGURA 37)
c ) E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que
o combate a incêndio necessite de um estabeleci-
mento com 03 linhas de ataque. Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª Linha
Compete-lhe transportar uma mangueira de 11 / 2
pré-conectada ao esguicho até o divisor. Após a
correção do lance, dará pronto a linha e tomará
posição de operação junto ao divisor para o ata-
q u e .
Ajudante da 3ª Linha
Posicionará à retaguarda de seu chefe, a uma
distância de 1,5 metros a 2 metros, guarnecen-
do a linha. (FIGURA 38)
6.3.1.5 - Estabelecimento com duas mangueiras
na ligação e duas mangueiras na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Munido da chave de esguicho, desacoplará a
junta da segunda mangueira com a primeira
mangueira. Imediatamente conduzirá o aparelho
divisor pré-conectado à mangueira de 21 / 2 t r a n s-
portando ao ponto mais indicado para a opera-
ção. Após acoplar a mangueira de 11 / 2 a g u a r d a r á
o pronto da linha de ataque próximo ao divisor,
quando determinará ao operador da bomba que
pressurize a rede, efetuando a manobra das vál-
vulas. Em seguida, comandará o ataque posicio-
nando-se à frente do divisor, em posição que
tenha visão e controle da operação.
Em hipótese alguma a linha de ataque poderá
avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto indi-
cado pelo comandante da Guarnição. Se próximo
ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-
la, segundo a necessidade.
Chefe da linha
Após auxiliar o Chefe da Guarnição, protegendo
a junta “storz” da linha adutora, deverá transpor-
tar a mangueira de 11 / 2 pré-conectada ao esgui-
cho até o divisor conectando-a à junta da primei-
ra mangueira que será conduzida pelo ajudante.
Após a correção do lance, dará pronto a linha e
tomará posição de operação junto ao divisor para
o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à expe-
dição da bomba, municiando-se em seguida com
uma mangueira de 11 / 2 conduzindo-a até o divi-
sor, desenrolando e fazendo a correção do lance,
dirigindo-se para a retaguarda de seu chefe,
guarnecendo a linha a uma distância de 1,5
metros a 2 metros do mesmo. (FIGURA 39)
30
FIG. 37
b ) O p c i o n a l m e n t e
Considera-se os casos em que a Unidade tenha
condições de compor a guarnição com o efetivo de
06 BM ou nos casos em que no combate a incêndio
haja necessidade de emprego de mais uma linha. Ao
comando de Guarnição armar a Guarnição de Auto
Bomba atua da seguinte forma: 
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor.
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da primeira mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 2ª linha
Municiará com uma mangueira de 11 / 2 c o n d u z i n-
do-a até o divisor, desenrolando e fazendo a cor-
reção do lance, dirigindo-se para a retaguarda
de seu chefe, guarnecendo a linha a uma distân-
cia de 1,5 metros a 2 metros do mesmo. (FIGU-
RA 40)
c ) E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que
o combate a incêndio necessite de um estabeleci-
mento com 03 linhas de ataque. Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
31
FIG. 38
FIG. 39
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da primeira mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 3ª linha
Municiará com uma mangueira de 11 / 2 c o n d u z i n-
do-a até o divisor, desenrolando e fazendo a cor-
reção do lance, dirigindo-se para a retaguardade seu chefe, guarnecendo a linha a uma distân-
cia de 1,5 metros a 2 metros do mesmo. (FIGU-
RA 41)
6.3.1.6 - Estabelecimento com duas mangueiras
na ligação e três mangueiras na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Munido da chave de esguicho, desacoplará a
junta da segunda mangueira com a primeira
mangueira. Imediatamente conduzirá o aparelho
divisor pré-conectado à mangueira de 21 / 2 t r a n s-
portando ao ponto mais indicado para a opera-
ção. Após acoplar a mangueira de 11 / 2 a g u a r d a r á
o pronto da linha de ataque próximo ao divisor,
quando determinará ao operador da bomba que
pressurize a rede, efetuando a manobra das vál-
vulas. Em seguida, comandará o ataque posicio-
nando-se à frente do divisor, em posição que
tenha visão e controle da operação.
Em hipótese alguma a linha de ataque poderá
avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto indi-
cado pelo comandante da Guarnição. Se próximo
ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-
la, segundo a necessidade.
Chefe da linha
Após auxiliar o Chefe da Guarnição, protegendo
a junta “storz” da linha adutora, deverá transpor-
tar a mangueira de 11 / 2 pré-conectada ao esgui-
cho até o divisor conectando-a à junta da segun-
da mangueira que será conduzida pelo ajudante.
Após a correção do lance, dará pronto a linha e
tomará posição de operação junto ao divisor para
o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à expe-
dição da bomba, municiando-se em seguida com
duas mangueiras de 11 / 2 conduzindo-as até o
divisor, desenrolando o primeiro lance, acoplan-
do-o ao segundo lance, fazendo a correção, diri-
gindo-se em seguida para a retaguarda de seu
chefe, guarnecendo a linha a uma distância de
1,5 metros a 2 metros do mesmo. 
b ) O p c i o n a l m e n t e
Considera-se os casos em que a Unidade tenha
condições de compor a guarnição com o efetivo de
06 BM ou nos casos em que no combate a incêndio
haja necessidade de emprego de mais uma linha. Ao
comando de Guarnição armar a Guarnição de Auto
Bomba atua da seguinte forma: 
Chefe da Guarnição
32
FIG. 40
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré-conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da segunda mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 2ª linha
Municiará com duas mangueiras de 11/2 condu-
zindo-as até o divisor, desenrolará o primeiro
lance, acoplando-o ao segundo lance que será
desenrolado, fazendo a correção, dirigindo-se
para a retaguarda de seu chefe, guarnecendo
a linha a uma distância de 1,5 metros a 2
metros do mesmo. (FIGURA 43)
c ) E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que o
combate a incêndio necessite de um estabelecimen-
to com 03 linhas de ataque. Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 3ª linha ao divisor. 
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
33
FIG. 41
FIG. 42
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª Linha
Compete-lhe transportar a mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor, conec-
tando-a à junta da segunda mangueira que será
conduzida pelo ajudante. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da 3ª linha
Municiará com duas mangueiras de 11/2 condu-
zindo-as até o divisor, desenrolando o primeiro
lance, acoplando-o ao segundo lance, que será
desenrolado, fazendo a correção, dirigindo-se
para a retaguarda de seu chefe, guarnecendo a
linha a uma distância de 1,5 metros a 2 metros
do mesmo. (FIGURA 44)
6.3.1.7 - Estabelecimento com três mangueiras
na ligação e uma mangueira na linha de ataque.
a ) O r d i n a r i a m e n t e
Chefe da Guarnição
Conduzirá o aparelho divisor pré-conectado à
mangueira de 21 / 2 transportando ao ponto mais
indicado para a operação. Após acoplar a man-
gueira de 11/2 aguardará o pronto da linha de
ataque próximo ao divisor, quando determinará
ao operador da bomba que pressurize a rede, efe-
tuando a manobra das válvulas. Em seguida,
comandará o ataque posicionando-se à frente do
divisor, em posição que tenha visão e controle da
o p e r a ç ã o .
Em hipótese alguma a linha de ataque poderá
avançar em direção ao incêndio sem a devida
pressurização da rede.
Condutor e Operador de Viatura
Compete-lhe estacionar a viatura no ponto indi-
cado pelo comandante da Guarnição. Se próximo
ao hidrante, faz o acoplamento da mangueira
para a alimentação da bomba passando a operá-
la, segundo a necessidade.
34
FIG. 43 FIG. 44
Chefe da linha
Após auxiliar o Chefe da Guarnição, protegendo
a primeira junta “storz” da linha adutora, deverá
transportar a mangueira de 11 / 2 p r é - c o n e c t a d a
ao esguicho até o divisor. Após a correção do
lance, dará pronto a linha e tomará posição de
operação junto ao divisor para o ataque.
Ajudante da linha
Conectará a mangueira de 21 / 2 da ligação à expe-
dição da bomba. Após, auxiliará o Chefe da
Guarnição e Chefe de Linha protegendo a segun-
da junta “storz” da linha adutora, dirigindo-se
em seguida para a retaguarda de seu chefe,
guarnecendo a linha a uma distância de 1,5
metros a 2 metros do mesmo. (FIGURA 45)
b ) O p c i o n a l m e n t e
Considera-se os casos em que a Unidade tenha
condições de compor a guarnição com o efetivo de
06 BM ou nos casos em que no combate a incêndio
haja necessidade de emprego de mais uma linha..
Ao comando de Guarnição armar a Guarnição de
Auto Bomba atua da seguinte forma: 
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 2ª linha ao divisor.
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Compete-lhe transportar uma mangueira de 11 / 2
pré- conectada ao esguicho até o divisor. Após a
correção do lance, dará pronto a linha e tomará
posição de operação junto ao divisor para o ata-
q u e .
Ajudante da 2ª Linha
Posicionará à retaguarda de seu chefe, a uma
distância de 1,5 metros a 2 metros, guarnecendo
a linha. (FIGURA 46)
c ) E x c e p c i o n a l m e n t e
Considera-se nesta situação os casos em que
o combate a incêndio necessite de um estabeleci-
mento com 03 linhas de ataque . Ao comando de
“Bomba armar”, a guarnição de auto bomba atua da
seguinte forma:
Chefe da Guarnição
Procedimento idêntico ao sistema ordinário,
devendo acoplar também a 3ª linha ao divisor.
Condutor e Operador de Viatura
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Ajudante da 1ª linha
Procedimento idêntico ao sistema ordinário
Chefe da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Ajudante da 2ª Linha
Procedimento idêntico ao sistema opcional
Chefe da 3ª

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