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Conceitos Iniciais O termo magnetismo resultou do nome Magnésia, região da Ásia Menor (Grecia), devido a presença de um minério que foi denominado magnetita (ímã natural) que tinha a propriedade de atrair alguns objetos metálicos à distância (sem contato físico). Fe OFe3O4 Conceitos Iniciais A Magnetita é um mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III cuja fórmula química é Fe3O4. A magnetita apresenta na sua composição, aproximadamente, 69% de FeO e 31% de Fe2O3 ou 26,7% de ferro e 72,4% de oxigênio. O mineral apresenta forma cristalina isométrica, geralmente na forma octaédrica. É um material quebradiço, fortemente magnético, de cor preta, de brilho metálico, com densidade de 5,18 g/cm3. A magnetita é a pedra-ímã mais magnética de todos os minerais da Terra, e a existência desta propriedade foi utilizada para a fabricação das primeiras bússolas. 1. Polaridade 3. Inseparabilidade2. Atratibilidade p Capítulo 29:Capítulo 29: O Campo MagnéticoO Campo Magnético Origens (800 AC): Ilha da Magnésia (Grécia): Magnetitas Imãs Gilmar Eugenio MarquesGilmar Eugenio Marques Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Física, São Carlos, BrasilUniversidade Federal de São Carlos, Departamento de Física, São Carlos, Brasil Uma das fontes de Campo M éti ã í ã g ( ) g ( ) g naturais com propriedades de atrair objetos metálicos: Origens (1820) : Hans Christian Örsted: corrente elétrica em um fio metálico movimentava ímãs (agulhas magnéticas). Primeira conexão entre Magnetismo Eletricidade Magnético são os ímãs, que formam dipolos magnéticos. Observe que as linhas de campo magnético são fechadas, única diferença com o caso dos dipolo elétricos.g Corrente: Carga em movimento Campo Elétrico E Campo Magnético B elétricos. Força em Cargas estáticas ( Força de Coulomb ) EF Q Força em Cargas em movimento ( Forca de Lorenz )EeF Q ( Forca de Lorenz )vmF Q B [E ] N V C m [ ] ( ) / / N N NB Tesla T C m s m C s A m L e i d e G a u s s . 0B n dS Uma demonstração da existência do Pósitron, a anti- partícula do elé- tron, uma reação Determinar o sentido L S Q < 0 tron, uma reação que mostra a con- servação da carga elétrica e do spin das partí-culas envolvidas: e e Q > 0 Born Aug. 14, 1777, Rudkøbing, Denmark Died March 9, 1851, Copenhagen Hans Christian Örsted - Campo da Inclinação Magnética para a época 1945.0. Adaptado de Vestine et al, 1947. Indicam-se as localização para aquela época dos pólos magnéticos norte e sul. Outros efeitos em nosso planeta: A Terra é um imenso dipolo magnético ou seja um Ímã. Este fato produz alguns efeitos curiosos, belos, importantes em nosso meio-ambiente, além da simples orientação antiga, com bússola. Foto: Aurora Boreal Fenômenos MagnéticosFenômenos Magnéticos A aurora, que deve seu nome à deusa romana do amanhecer, ocorre quando velozes fluxos de , q , q prótons e elétrons vindos do Sol são guiados pelo campo magnético da Terra e se chocam com os átomos e moléculas atmosféricos. Suas diversas formas, cores e estruturas têm fascinado durante séculos o ser humano. O fenômeno é mais visível normalmente de setembro a outubro e de março a abrilfenômeno é mais visível normalmente de setembro a outubro e de março a abril. Conhecida como "boreal" no norte e "austral" no sul, a aurora não é um fenômeno exclusivo da Terra. Outros planetas, como Marte e Saturno, são iluminados também pelo seu brilho. Aurora Boreal – Pólo Norte Aurora Austral – Pólo Sul Cargas (elétrons) em movimento circular ( Força de Lorenz ) vBF e B vcma e B 2v | | vm e B vm| |R vR | | m e B T 2 R 2 mT 2 v R 2 2 f 2T |e |B m |e | B BR =2 T f Aplicação: Espectrometro de Massa | |q RBm 1 B m v B B R 0v2 0 1 | | 2 mv q V 2 0 2 | |q Vm v BF e vB v 2 2 2 | | 2V q R Bm Aplicações em anéis circulares: Aceleradores de partículas: Cíclotrons Dispositivos Elétricos: Amperímetro e Voltímetros 2T |e |B m Aplicações em anéis circulares: Confinamento de partículas carregadas. Synchrotrons Perímetro: 6.4 Km Perímetro: 27 Km Força Magnética sobre fios condutores transportando corrente, I. Força Magnética sobre cada elétron vF e B ( v )F e B Força Total sobre todos os elétrons : v E d e m J v dne dvmF e B 2 J Ene m F S B d( v ) tot N F e B S I J n dS dF IdL B BF IL B totF S B I . S J n dSdF IdL B BF IL B 2neI EA m x xLF dF dL B I y L y y L F dF I B L BF Obs: ou tomados sempre no sentido da corrente elétrica, IL dL B dF x e dv E J I L A N nLANúmero de elétrons no volume : d d d( v ) v v N S e Ne nLAe 2ne 2ne d neS ALE m ne EAL m S IL B 1 1F I L B I 1L Torque sobre uma Espira de fios condutores com corrente, I: Momento magnético de dipolo magnético em campo uniforme. n1F I B B 2 2F IL B 4 4F IL B 4L 2L L B I I 3 3F IL B 3 L S i f i t d i d á i 3F I 1 3F F 2 4F F 0r e s i i F F Sentido do Momento Magnético e da normal à espira: Se a espira for pivoteada no eixo, poderá girar em torno do eixo mostrado, satisfazendo: d L d t 0resdp Fd t ( CM está em MRU ) r F Cálculo do Torque: 4 1 1 32 L F s e n 1 2 4 1L F sen 1 2 4 1 4 1 L IL B sen I A n Definição de Momento Magnético B g Torque Magnético 2 2 0 d xm dt Elétron em Campos Cruzados: 0eF eE E 0( ) v x t t x t x 0v ( ) v t t vx B 2 2 d ym eE dt 0B 2( ) 2 eEy t t m y t y v ( ) eEt t m v y t F 1( )y tB 0E eF eE 0B 0vBF e B Quando e BF F 0v 0ve B eE 0v E B BF eF 1( )y t B 2 1 2( ) 2 v eELy t m 1 0 v Lt Aplicações atuais: 02 vm0v 21 02 2 ( )= v e y t m E L 1 22 ( ) Ey te 1 22 2 ( )= Ey t EL B e m 12 ( )=e y t E12 2= Bm L J. J. Thomson (1987) A I L 0(0, 0, )B B Efeito Hall (1879): Medida da densidade de elétrons e do sinal da carga destes portadores de corrente, I, em metais. ( , , 0)x yE E E xE y HV B BF HE x y 0 0B Quando d e dv xJ I I yJ HF ( , , 0 )x yJ J J man N zA J | |v x dn e0 0B x + + + + + + + + + + + H a A e LR A | |x d | |vd x e E m H 0V H 0 E B d 0| | vF e B0 0 B B d 0| |0 Esta força desloca elétrons, criando cargas nas superfícies inferior e superior. Esta carga, gera uma força de Coulomb contrária à força magnética. | |F E H BF F No equilíbrio: J 0y J vne 0 J Hx n e V d B Metal Hn Tn Na 2.5 2.65 g H | | HF e E Equilíbrio quando: H BF F H HV E dH 0 E J vx dne 0d | |xI J A 0| J | x H d Bn e V 0 H H I d Bn e A V Cs 0.91 0.91 Au8.7 5.90 Cu 11 0 8 47 |e|v | |d HB e E 0 v Hd V d B He V He A V Como: 0Hn , então: | |e e 0 | | H H I d Bn e A V Cu 11.0 8.47 Zn ? 13.2 22 3[ ] 10 /n cm Outras Aplicações: Eletro-ímãs Ímãs de formas diversasEletro ímãs Ímãs de formas diversas Campo Magnético dos ÍmãsCampo Magnético dos Ímãs Pól N tPólo Norte Linhas de Saída Pólo Sul Linhas de Entrada Campo Magnético é a região do espaço em torno de um condutor percorrido por corren-tep p elétrica ou em torno de um ímã. Para cada ponto do campo mag-nético, existe um vetor B, denominado vetor campop magnético. No SI, a unidade do vetor B é o Tesla (T) Magnetismo TerrestreMagnetismo Terrestre Pólo magnético norte (2001) 81° 18′ N 110° 48′W (2004) 82° 18′ N 113° 24′Wnorte 81 18 N 110 48 W 82 18 N 113 24 W Pólo magnético sul (1998) 64° 36′ S 138° 30′ E (2004) 63° 30′ S 138° 0′ E Outras Fontes do Campo Magnético 1. Fio Retilíneo e Longo Módulo Direção e Sentido Regra da Mão Direita Fontes do Campo MagnéticoFontes do Campo Magnético 2. Espira Circular2. Espira Circular Módulo Direção e Sentido Regra da Mão DireitaRegra da Mão Direita 3. Bobina Chata Módulo Direção e Sentido Regra da Mão Direita Fontes do Campo Magnético: Solenóides ou ímãs fabricados pelo homem 4. Solenóide4. Solenóide Módulo Direção e Sentido Regra da Mão Direita Quando uma partícula carregada se move em espiral num campo magnético não-uniforme, que é Exemplo forte em ambas as extremidades e fraco no meio, ela fica aprisionada e se desloca para frente e para trás numa trajectória espiral em torno das linhas de campo. Desta maneira, elétrons e prótons ficam aprisionados pelo campo magnético terrestre, p p p p g não-uniforme, formando os cinturões de radiação de VanAllen 22 P tí l d lt i i i dPartículas de alta energia aprisionadas no campo magnético da Terra (descobertos por James Van Allen em 1958, a partir das primeiras observações da Terra feitas por satélite, os cinturões marcam o i í i d i ti ã d fí iinício da investigação moderna em física espacial). Aurora Boreal. Luminescência visível resultante da excitação de átomos e moléculas da atmosfera, quando bombardeados por partículas carregadas expelidas do Sol e deflectidas pelo campo geomagnético. 24
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