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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 Título SEMANA 1 Descrição CASO CONCRETO: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Resposta: A convenção coletiva de trabalho celebrada é fonte formal do Direito do Trabalho, pois confere aspecto de obrigatoriedade. São ato-regra, isto é preceitos gerais dirigidos a normatizar situações futuras. (Nas fontes materiais temos um momento pré jurídico em forma de um movimento que busca modificar determinada situação, seja modificando ou influenciando a criação de determinado ordenamento jurídico) As fontes autônomas são regras cuja produção, caracteriza-se pela imediata participação dos destinatários destas regras, sem interferência de agente externo. Exemplos: Convenções Coletivas de Trabalho, o Acordo coletivo de trabalho e o costume. As fontes formais heterônomas, caracterizam-se por não produzir efeito imediato em seus destinatários. São leis em sentido amplo (CRFB, Leis, Regulamentos, Tratados e Convenções Internacionais (devidamente ratificados) e Sentenças Normativas) QUESTÃO OBJETIVA 1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; c) da primazia da realidade; d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica; Desenvolvimento
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