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1º CORINTIOS CP5

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1º CORINTIOS 
CP 5
A NOVA FÉ E UMA NOVA MORALIDADE
A igreja em Corinto não era apenas uma igreja dividida, mas também desonrada. Havia pecado no meio de sua congregação, e, infelizmente, todos sabiam disso.
Nenhuma igreja é perfeita, mas a imperfeição humana jamais deve servir de pretexto para o pecado. Assim como os pais precisam disciplinar os filhos em amor, a igreja local também deve exercitar a disciplina sobre os membros da congregação. A disciplina da igreja não consiste em um grupo de "policiais piedosos" à caça de um transgressor. Antes, é constituída de um grupo de irmãos e irmãs profundamente entristecidos, desejosos de restaurar um membro caído da família.
Visto que alguns membros de Corinto não desejavam encarar e mudar a situação, Paulo pediu à igreja que considerasse três elementos importantes.
A igreja numa cultura em decadência (5.1)
Paulo dá instruções específicas a serem seguidas pela igreja.
Lamentar o pecado (vv. 1, 2). Trata-se do mesmo termo usado para prantear os
mortos, que é, talvez, o tipo de tristeza mais profunda e dolorosa que uma pessoa pode sentir. Em vez de se lamentarem, os coríntios se vangloriavam. Gabavam-se do fato de terem uma mente tão aberta que até os sexualmente impuros poderiam ser considerados membros de boa reputação!
O pecado em questão era uma forma de incesto: um cristão professo (e membro da igreja) vivia uma relação conjugal com a madrasta. Uma vez que Paulo não julgou a mulher (1 Co 5:9-13), podemos supor que não era membro (ª) da igreja, provavelmente nem sequer cristã. Esse tipo de pecado era condenado pela Lei do Antigo Testamento (Lv 18:6-8; 20:11-13) bem como pelas leis das nações gentias. Paulo mostrou à igreja sua situação vergonhosa dizendo: "Nem mesmo os gentios incrédulos praticam esse tipo de pecado!"
Apesar de ser verdade que a vida do cristão é uma festa (1 Co 5:8), há ocasiões em que se torna um funeral. Sempre que um irmão ou irmã em Cristo cai em pecado, é hora de a família lamentar o pecado e buscar ajuda para o cristão caído (culto pesados) {Gl 6:1, 2). No tocante às coisas do Senhor, o irmão em Corinto estava "morto". Não tinha comunhão com o Senhor nem com aqueles da igreja que viviam em santidade.
O grande problema que Paulo viu na igreja foi que os
crentes não lamentaram o grave pecado de incesto cometido
por esse moço. A palavra grega penthein, “lamentar” aqui
é a palavra chorar o choro amargo de um funeral. Paulo
está dizendo: Como vocês choram nos funerais, deveriam
também chorar pelo pecado. Esse pecado deveria provocar
em vocês uma dor tão aguda e tão forte quanto a dor que
vocês enfrentam na hora do luto. Porém, em vez de chorar,
a igreja estava ensoberbecida. Ela se avaliava e dava nota
máxima a si mesma. Julgava-se uma igreja de mente aberta,
onde as pessoas tinham plena liberdade e nenhuma espécie
de restrição. Nada de imposições, nada de regras, nada de
princípios, diziam eles.
Hoje, também, nós só choramos nos funerais, e muitas vezes nao
derramamos nenhuma lágrima pelos escândalos e estragos
que o pecado faz no meio da igreja.
ficar ensoberbecido pelo pecado (5.2,6).
O que estava acontecendo é que a igreja nao apenas tolerava o pecado, mas, também estava vaidosa por causa dele. Paulo reprova a igreja, dizendo: “Não é boa a vossa jactância”
(5.6). Que coisa estranha nessa igreja! Ela não estava neutra nem indiferente em relação ao pecado, mas ensoberbecida e jactando-se por causa dele.
A nossa sociedade, de modo semelhante à sociedade de Corinto, não tolera absolutos. Cada um quer viver a sua vida. Cada um é dono das suas decisões. Cada um faz suas escolhas. O mundo é plural. Nesse mundo, a disciplina está cada vez mais difícil. Você chama a atenção de um membro faltoso da igreja e ele diz: “Eu não quero que ninguém me incomode. Sou dono da minha vida e
não permito que ninguém interfira nas minhas escolhas. Se vocês não estão satisfeitos com minha conduta aqui, eu vou para outra igreja”. E o pior, na outra igreja, esse membro faltoso, sem nenhum sinal de arrependimento, é
recebido com festa!
Seja, este tal, entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.
1 Coríntios 5:5
O que significa entregar um cristão "a Satanás"? Não quer dizer privá-lo da salvação, pois, para começar, não é a igreja que concede a salvação. Quando um cristão está em comunhão com o Senhor e com a igreja local, desfruta de proteção especial dos ataques de Satanás. Mas, quando se encontra fora da comunhão com Deus e com a igreja local, vê-se mais exposto ao inimigo. 
Entao entendemos que toda vez que alguém já se declarou afastado da igreja se interesse de voltar e continua ligado ao corpo de membros,ele está sendo “participativo” da segurança dada a igreja através da busca etc.
A igreja é onde predomina o governo de Deus. O mundo
é o reino de Satanás. Entregar a Satanás significa tirar a
pessoa da jurisdição, da comunhão e da proteção da igreja.
A comunhão na igreja tem um valor muito importante
porque a igreja é um instrumento e uma agência do Reino de Deus. 
E o que é o Reino de Deus? 
E o governo de Deus sobre as pessoas.
Quando uma pessoa entra na comunhão da igreja, ela
entra no Reino, nasce de novo, nasce de cima, nasce do
Espírito. E o que acontece? A partir daí, ela está debaixo do
governo de Cristo e das bênçãos do pacto de Deus. Ela está
numa cidade refúgio, protegida de muitos males aleivosos
de Satanás. A igreja é uma grande protetora da nossa vida!
Pertencer à igreja é uma bênção.
Por isso, quando um crente é disciplinado e excluído da igreja, ele volta à influência daquele que
está reinando e governando lá fora. Satanás é o príncipe da potestade do ar. Ele é o deus deste século. Satanás está reinando nas trevas. A exclusão da igreja expõe o membro faltoso à ação de Satanás.
Nessa mesma linha de pensamento John White e Ken
Blue afirmam:
Membros do corpo de Cristo desfrutam proteção dentro desse corpo.
A igreja oferece proteção à malícia de Satanás. Não estamos imunes
aos seus ataques, mas também não estamos expostos e desamparados
diante dele. Ele pode atacar, mas ele nos ataca como membros de
um exército inimigo, o exército do Cristo vitorioso. Ser entregue a
Satanás significa não marchar mais na fila desse exército. Ao invés
disso, ficar isolado, de sorte que a proteção é removida
O perigo do pecado na igreja (5.6)
Qual é o perigo do pecado na igreja? 
destacar duas coisas.
Em primeiro lugar, a contaminação interna. Paulo diz: “Nao é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (5.6). Paulo usa aqui a figura do fermento. Um pouco de fermento tem a capacidade de penetrar em toda a massa e fazer toda a massa crescer.
O fermento penetra e influencia toda a massa. Paulo está dizendo que o pecado tem o mesmo efeito do fermento. A tolerância com o pecado dentro da igreja tem o mesmo
efeito do fermento. Assim como o fermento, o pecado também vai penetrando, se enraizando, se infiltrando, influenciando e contaminando toda a massa. Às vezes, pensamos o contrário. Uma laranja podre num saco de laranjas saudáveis pode apodrecê-las todas. Contudo, as laranjas saudáveis não poderão restaurar a laranja apodrecida. Se a questão do pecado não for tratada de maneira correta, esse pecado vai contaminar e fermentar toda a igreja. Paulo diz que o pecado é sobremaneira maligno e ele pode contaminar toda a massa (Rm 7.13).
A igreja deve se livrar de todo o "velho fermento" - as coisas que pertencem a nosso antigo estilo de vida antes de crermos em Cristo. Também devemos nos livrar da malícia e da perversidade (havia muitas mágoas entre os membros da igreja de Corinto)
e, em seu lugar, colocar a sinceridade e a verdade.
(5.7). Paulo diz: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais novamassa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” . 
O que Paulo está dizendo? O que ele está dizendo é que aqueles irmãos convertidos em Cristo eram massa semfermento.
Portanto, eles deviam lançar fora o velho fermento que estava ameaçando a igreja. 
Por que é que a igreja deveria jogar fora o velho fermento? Porque quando a igreja tolera o pecado, ela perde a santidade, a autoridade e o poder. O pecado destrói o testemunho da igreja.
(5.9-11). Paulo já havia orientado os crentes de Corinto a nao se associarem com os impuros.
Obviamente, ele não se referiu aos impuros do mundo, porque nesse caso, eles teriam de sair do mundo. O que Paulo disse é que eles não podiam se associar com membros da igreja que estavam vivendo de maneira desregrada.
Vejamos o que ensina o apóstolo: “Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (5.11). Paulo fala que há um momento em que a igreja precisa exercer um ato preventivo de disciplina.
Ou seja, trazer limites com gente que está dentro da igreja, mas está vivendo uma vida totalmente desregrada, em desacordo com as Escrituras Sagradas. 
Precisamos influenciar os amigos fora da igreja através da mudança de vida e ganhá-los para Cristo. Jesus chocou os fariseus e escribas, porque entrava na casa de publicanos e pecadores e comia com eles.
 Porém, Paulo é categórico em ordenar os crentes a se afastarem daqueles que estão dentro da igreja, e ao mesmo tempo querem viver uma vida desregrada. Isso é disciplina preventiva! (chamar a atenção da pessoa para mudança) A igreja precisa se posicionar contra o pecado e se não houver arrependimento, precisa agir disciplinarmente.
Não é de nossa responsabilidade julgar os de fora. Mas não há dúvida de que é nossa obrigação julgar e tratar aqueles que são membros da igreja e estão pecando nessas coisas. 
1 Corintios 5.12 viva
Paulo deixa muito claro nos versículos 12 e 13, que a
igreja deve parar de olhar para o mundo. Às vezes ficamos
olhando para o mundo e dizemos assim: “E o mundo está
podre mesmo. O mundo está muito ruim mesmo. A situação
do mundo está desesperadora. Este mundo está de mal
a pior mesmo”. O apóstolo Paulo lembra: Deixa o mundo
para Deus julgar. Julgue os de dentro de casa. Olha para
dentro da igreja. Vamos julgar a nós mesmos. Se julgássemos
a nós mesmos, não seriamos julgados por Deus. Se
parássemos para examinar nossa própria vida, não teríamos
tempo para investigar a vida dos outros. Teríamos tanta
coisa para chorar, lamentar e acertar diante de Deus que
não teríamos tempo para ficar investigando a vida alheia.
Os de fora, Deus os julgará; julguem vocês os de dentro.
O propósito da disciplina na igreja
Qual é o propósito da disciplina na igreja? Paulo nos oferece dois pontos importantes:
Em primeiro lugar, a correção do faltoso (5.5; 2Co 2.6,7). O propósito da disciplina é corrigir e restaurar o faltoso.
Não basta a igreja disciplinar. Disciplina não é punição, mas restauração. Diz o apóstolo: “[...] a fim de que o espírito seja salvo...” (5.5). A igreja precisa acompanhar a pessoa que foi disciplinada para que ela possa ser restaurada, curada, e transformada pelo poder de Deus e reconquistada para a comunhão da igreja. A disciplina embora dolorosa, é benéfica. Em segundo lugar, a proteção da igreja (5.6,7). Outro propósito da disciplina é a proteção da igreja. O apóstolo escreve: “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois de fato sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os asmos da sinceridade e da verdade” (5.6-8).
A disciplina protege os membros da contaminação e também protege o testemunho da igreja aos olhos da sociedade (5.7). Paulo está dizendo que a igreja deve viver num clima de festa. A vida da igreja tem de ser uma festa de alegria, de exaltação e de celebração. No entanto, há um momento quando o pecado entra na igreja e essa festa se transforma em um funeral. Paulo diz que o fermento pode azedar essa festa. Devemos, então, jogar fora o velho fermento para celebrar a Páscoa com alegria. Não com o fermento da maldade, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.
Quando alguém é disciplinado, não apenas corrige e objetiva a restauração do faltoso, mas também previne a igreja, e isso gera temor e obediência entre seus membros. Concluindo, Paulo recomenda três atitudes em relação ao pecado, segundo Warren Wiersbe: lamentar o pecado (5.1,2),
julgar o pecado (5.3-5) e 
expurgar o pecado (5.6-13).90

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