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1º CORINTIOS CP3

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1º CORINTIOS CP3
AS IMAGENS DA IGREJA
A FAMÍLIA – MATURIDADE (1 Co 3:1-4)
Um cristão cresce em maturidade ao permitir que o Espírito o ensine e o dirija, dando-lhe o alimento da Palavra. O cristão imaturo vive em função das coisas da carne e tem pouco interesse nas coisas do Espírito.
Quais são as marcas da maturidade? Dentre outras coisas, podemos identificar uma pessoa madura por sua dieta.
medida que as crianças crescem, aprendem a comer alimentos diferentes. Depois de se alimentar de leite, passam a suportar (esse é o termo que Paulo emprega) a carne.
Qual é a diferença? A resposta habitual é que o "leite" representa as coisas fáceis da Palavra, enquanto a "carne" representa suas doutrinas mais complexas.
Não é difícil determinar a maturidade ou imaturidade espiritual de um cristão se soubermos qual é seu tipo de DIETA.
O que acontecia com a igreja de Corinto era que havia passado muito tempo, e os crentes ainda estavam
nos rudimentos da fé. Eles não demonstravam sinais de maturidade no conhecimento nem na prática da Palavra.
Por isso, Paulo os chama de crianças espirituais.
O texto de Hebreus 5.11-14 (ler) revela que a maturidade não é apenas uma questão de conhecimento, mas, sobretudo, de prática. Há crentes que nunca deixam os rudimentos da fé cristã.
Não se desenvolvem. Não se aprofundam. Estão sempre bebendo leite. A maturidade não é alcançada apenas pelo
conhecimento da Palavra.
Os crentes de Corinto não exercitavam o que
ouviam; por conseguinte, eram crianças. (as crianças ainda imitam os adultos???)
Um crente imaturo está sempre empolgado com os rudimentos,
porém, não demonstra interesse em se aprofundar
na Palavra. Ele não tem apetite por alimento sólido. Ele
não tem gosto pelo estudo meticuloso das Escrituras. Não
tem prazer na lei do Senhor nem se afadiga no estudo da
Palavra.
imaturidade é conseqüência de
relacionamentos mal orientados. 
A imaturidade é conhecida quando os crentes deixam de viver em união para formarem partidos dentro da igreja (3.3,4).
Um crente imaturo em vez de construir pontes de comunhão cava abismo nos relacionamentos. Em vez de ser um ministro da reconciliação, está sempre se envolvendo em intrigas e contendas, formando partidos e grupos dentro da igreja. Ele cria ou segue facções dentro da igreja em vez de laborar pela paz.
O cristão carnal é aquele cuja vida não é dirigida pelo Espírito; aquele que não discerne todas
as coisas espiritualmente. Talvez se refira ao fato de eles provocarem divisões na igreja, seguindo líderes humanos,
não discernindo a vontade de Deus
A palavra usada por Paulo para “carnais” no versículo 1
é sarkinoi, “feito de carne”, mas a palavra usada no versículo
3 é sarkikoi, “dominado pela carne”.
Paulo chama os crentes de Corinto de carnais, pois eles estavam criando partidos dentro da igreja e seguindo a filosofia do mundo em vez de seguir a orientação da Palavra.
Eles importaram esse tipo de pensamento mundano para dentro da igreja. Eles diziam: Eu sou de Paulo, de Apoio, de Cefas ou de Cristo. Paulo, então, lhes diz: Vocês são carnais na medida em que vocês fazem grupos dentro da
igreja.
Nós precisamos estar muito atentos a isso. O alvo de Deus para a igreja é a maturidade. O que Deus espera dos membros da igreja é a maturidade. Nós não temos de seguir a homens. Nós temos de seguir o Senhor da Igreja. Nós não temos de colocar nenhum líder da igreja num pedestal. Não temos de promover o culto à personalidade. Jesus é o fundamento, o edificador, o dono e o protetor da igreja
(Mt 16.18). Somente Ele é digno de receber a honra e a
glória na igreja.
A igreja é a lavoura de Deus (3.5-9)
Primeira: A diversidade do ministério. Um obreiro dedica-se a arar o solo; outro planta a semente; outro rega a semente. Com o passar do tempo, as plantas crescem e começam a dar frutos, e outros trabalhadores fazem a colheita. 
Segunda: A unidade nos propósitos. Qualquer que seja o trabalho que uma pessoa realiza para o Senhor, ainda assim faz parte da colheita. "Ora, o que planta e o que rega são um" (1 Co 3:8). Paulo, Apoio e Pedro não competiam entre si. Antes, cada um realizava sua incumbência sob o senhorio de Jesus Cristo. Apesar de haver diversidade no ministério, também há unidade em seu propósito; e deve haver, igualmente, unidade de espírito.
Terceira: A humildade de espírito. Não são os trabalhadores humanos que produzem a colheita; eía vem das mãos do Senhor da ceifa. "... mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento" (1 Co 3:6, 7). É verdade que Deus ordenou que os seres humanos fossem seus ministros aqui na Terra, mas sem a bênção de Deus, seus esforços não teriam sucesso algum.
A igreja é o santuário da habitação de Deus (3.9b-23)
Deus se preocupa em que edifiquemos com qualidade. A igreja não é propriedade do homem. Ela é a igreja de Deus.
Em primeiro lugar, devemos edificar sobre o alicerce apropriado (vv. 10, 11). Esse alicerce é Jesus Cristo. Quando Paulo foi a Corinto, decidiu pregar somente "a Jesus Cristo e este crucificado" (1 Co 2:1, 2).
precisamos construir com o material certo (3.12-17). Paulo usa duas categorias de materiais:
Ouro, prata e pedras preciosas pertencem a uma categoria de
material permanente, belo, valoroso e difícil de ser obtido.Depois ele cita outros três tipos de material: madeira,
feno e palha. Esses pertencem a uma espécie de material temporário, barato e fácil de obter. E o que representa todo
esse material? Esse material não está falando de pessoas,mas de doutrinas, de verdades.
Podemos encontrar madeira, feno e palha em nosso quintal; não é muito difícil juntar esses materiais. Mas se queremos ouro, prata e pedras preciosas, precisamos escavar em busca desses tesouros.
Em terceiro lugar, devemos construir de acordo com um projeto apropriado (vv. 18-20). Alguns membros de igreja ficam perplexos quando descobrem que não se pode dirigir uma congregação da mesma forma como se administra um negócio. Isso não significa que não devemos seguir princípios adequados de gestão, mas o funcionamento de uma igreja é totalmente distinto. Existe a sabedoria do mundo que funciona para o mundo, mas que não funcionará para a igreja.
O mundo depende de promoção, do prestígio e da influência do dinheiro e das pessoas importantes. A igreja depende da oração, do poder do Espírito, da humildade, do sacrifício e do serviço.
Por fim, devemos construir pelo motivo certo (w. 21-23). Esse motivo é a glória de Deus. Os membros da igreja de Corinto se gloriavam em homens, o que é errado. Comparavam uns com os outros (1 Co 4:6), e com essas atitudes carnais dividiam a igreja. Se estivessem buscando somente a glória de Deus, teria havido harmonia na congregação.
Paulo encerra este apelo ressaltando que cada cristão possui todas as coisas em Cristo.
"Tudo é vosso" - o mundo, a vida, a morte, as coisas do presente, as coisas vindouras! Como somos ricos em Cristo! Se todas as coisas pertencem a todos os cristãos, que motivo há para competição e rivalidade? "Não olhem para os homens", Paulo admoesta. "Mantenham seus olhos em Cristo e trabalhem para edificar a igreja!"

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