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1º CORINTIOS CP 4

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1º CORINTIOS CP 4
As marcas do
ministro da igreja
Paulo utiliza
três figuras para descrever o ministro
cristão. O obreiro é um mordomo
que vive com fidelidade, um espetáculo
ao mundo que revela humildade e um
pai que demonstra amabilidade
Paulo ainda está corrigindo o mesmo
problema identificado desde o capítulo 1,
a divisão na igreja em virtude do culto à
personalidade. O mundo estava entrando
na igreja de Corinto e a filosofia do mundo
conduzia os seus assuntos internos.
Como Paulo combate essa idéia do culto à personalidade?
Após afirmar que os obreiros da igreja são apenas servos ou
diáconos
Fidelidade - o despenseiro (1 Co 4:1-6) 
Paulo responde aos líderes de várias facções da igreja quando chama ApoLo, Pedro e a si mesmo de "ministros de Cristo". O termo traduzido por ministros significa, literalmente, "remador" e se refere aos escravos que remavam nas enormes galés romanas. 
Em seguida, o apóstolo explica a imagem do despenseiro. Um despenseiro é um servo que administra todos os bens de seu senhor, mas ele próprio não possui coisa alguma. José era o despenseiro-chefe ("mordomo"; Gn 39) da casa de Potifar. A igreja é a "família da fé" (Gl 6:10), e os ministros são despenseiros que compartilham da riqueza de Deus com a família (Mt 13:52). 
A responsabilidade do despenseiro é ser fiel a seu senhor. Talvez não agrade aos membros da família, talvez não agrade a alguns dos outros servos, mas, se agradar ao senhor, é um bom despenseiro. 
Assim, a questão principal não é: "será que todos gostam de Paulo?", ou "será que Apoio prega melhor do que Paulo?" A questão mais importante é: "Será que Paulo, Apoio e Pedro foram fiéis à obra da qual Deus os incumbiu?" Jesus tinha essa mesma prova em mente ao contar a parábola relatada em Lucas 12:41-48.
 Se um servo de Deus é fiel em sua vida pessoal, seu lar e seu ministério da Palavra, é um bom despenseiro e será devidamente recompensado. 
Mas um servo está sempre sendo julgado. Sempre há alguém criticando o que outros fazem. Paulo fala de três julgamentos na vida do despenseiro. 
O julgamento dos homens (v. 3a). 
Paulo não se perturbava quando criticado, pois sabia que o julgamento de seu Senhor era muito mais importante. A expressão tribunal humano significa, literalmente, "dia do homem". Trata-se de um contraste com o dia vindouro do julgamento de Deus (1 Co 1:8; 3:13). 
O julgamento do próprio servo (w. 3b, 4a).
 Paulo não sabia de coisa alguma que estivesse faltando em sua vida e ministério (ele tinha os requisitos), mas nem por isso se considerava justificado. Por vezes, não conhecemos nosso ser interior. A linha divisória entre a consciência tranqüila e a justificação própria pode ser muito fina, de modo que devemos ter cuidado. 
O julgamento mais importante é o julgamento de Deus (v. 4b). 
Sem dúvida, Deus nos julga no presente por meio de sua Palavra (Hb 4:12) e do ministério do Espírito. Às vezes, usa o ministério de um amigo que nos ama para nos ajudar a reconhecer e a confessar um pecado (Mt 18:15-17). Mas a referência principal, neste caso, é a avaliação final pela qual todo cristão passará no tribunal de Deus (Rm 14:10; 2 Co 5:10). Nessa ocasião, a verdade será revelada e os servos fiéis serão recompensados. 
O ministro é um espetáculo diante do mundo (4.7-13)
O ministro é um espetáculo para o mundo (4.9). Por que Paulo usa essa figura? Essa era uma imagem muito
familiar para o povo do império romano.Para o imperador romano manter a hegemonia do seu
governo bastava dar ao povo pão e circo. Os imperadores procuravam trazer entretenimento e diversão para o povo.
Paulo faz quatro contrastes para revelar a sua ironia com a igreja de Corinto: reis-prisioneiros (4.7-9), sábios loucos(4.10a), fortes-fracos (4.10b) e nobres-desprezados(4.10c-13).
Reis - prisioneiros (w. 7-9). 
Paulo usa certo "sarcasmo santo" em 1 Coríntios 4:8 ao descrever os coríntios como reis. "Gostaria de poder reinar com vocês e ser importante!", diz o apóstolo. "Mas, em vez disso, devo entrar na arena e sofrer por amor ao Senhor Jesus Cristo. Vocês têm a primazia diante dos homens, mas os apóstolos são os últimos entre eles". Aos olhos de Deus, os apóstolos eram os primeiros (1 Co 12:28), mas aos olhos dos homens, eram os últimos. Não há lugar para o orgulho no ministério. Se um líder verdadeiro como Paulo se considerava "um espetáculo no final da programação", o que dizer de nós? 
Sábios - loucos (v. 10a). De acordo com os padrões dos homens, Paulo era um louco. Se tivesse continuado sua carreira de rabino, poderia ter galgado a cargos elevados dentro da religião judaica (Gl 1:14). Ou,
I ainda, se tivesse tomado o partido dos judeus legalistas na igreja de Jerusalém e deixado de lado o ministério aos gentios, poderia ter evitado várias perseguições (At 15; 21:1 7ss). 
Os coríntios eram sábios a seus próprios olhos, mas, na verdade, aos olhos de Deus não passavam de loucos. Ao dependerem da sabedoria e dos padrões do mundo, agiam como loucos. Os que buscam a sabedoria espiritual tornam-se loucos aos olhos do mundo (1 Co 3:18). 
Fortes - fracos (v. 10b). 
Houve um tempo em que Paulo se vangloriava de suas forças; mas, então, teve um encontro com Jesus Cristo e descobriu que as coisas que considerava habilidades eram, na verdade, deficiências (Fp 3). Por meio do próprio sofrimento, Paulo descobriu que a força espiritual vinha de sua fraqueza pessoal (2 Co 12:7-10). A força que se considera como tal é, na verdade, uma fraqueza; mas a fraqueza que se reconhece como tal se transforma em força. Os coríntios orgulhavam-se de suas realizações espirituais. As facções da igreja orgulhavam-se de seus líderes espirituais e ministros prediletos. Tudo isso, porém, não passava de fraqueza. A verdadeira força só é experimentada quando Deus é glorificado. "Porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Co 12:9). 
Nobre - desprezado (vv. 10c-13). 
Este era o ponto crítico da questão: os cristãos em Corinto desejavam a honra que vem dos homens, não a honra que vem de Deus. Tentavam "tomar emprestada" alguma glória se relacionando com "homens importantes". A isso Paulo responde: "Se vocês se relacionarem conosco, devem estar preparados para sofrer. Nós, os apóstolos, não somos nobres; somos homens desprezados!". Em seguida, Paulo descreve as privações e sofrimentos que teve de suportar como servo de Deus. 
3 . T e rn u ra - o pai (1 C o 4 :1 4 -2 1 ) 
Em outra passagem, Paulo compara a igreja local a uma família (1 Co 3:1-4). Aqui, porém, compara o ministro a um "pai espiritual". Em suas cartas, Paulo nunca se chamou de "pai", pois atentou para o ensinamento de Jesus Cristo em Mateus 23:8-12. Mas, ao se comparar com um "pai espiritual", Paulo lembra a igreja dos ministérios importantes que realizou em favor dela. 
Normalmente quando temos de usar a vara para disciplinar nossos filhos, choramos mais do que eles. Sofremos e sentimos mais do que eles. Parece que é isso que Paulo está sentindo, pois ele acabara de disciplinar severamente
a igreja, chamando a atenção dos crentes de maneira dura.
Em primeiro lugar, Paulo fundou a família (w. 14, 15).
 Os coríntios eram os filhos na fé e queridos ao apóstolo. Sempre que compartilhamos o evangelho com alguém e temos o prazer de levar essa pessoa a Cristo, tornamo-nos "pais espirituais". 
A igreja local é a família de Deus, que contribui para o desenvolvimento dos "bebês" na fé. 
Em segundo lugar, Paulo foi um exemplo para a família (w. 16, 17). 
Os filhos costumam imitar os pais, tanto nas coisas boas quanto nas coisas ruins. De acordo alguns pesquisadores, os adolescentes aprendem a beber em casa, não com os amigos. Suspeito que outros maus hábitos também são adquiridos dessa mesma forma. O termo imitadores significa, literalmente, "mímicos". Paulo dá essa mesma admoestação em Filipenses 3:17, mas não devemos imaginar com isso que o apóstolo está se enaltecendo. As crianças pequenas aprendem primeiro pelo exemplo e, depois, pela explicação. Quando Paulo pastoreou a igreja em Corinto, deu aosrecém-convertidos o exemplo de amor, de devoção a Cristo, de sacrifício e de serviço. (IDIOMA sem gramatica)
Paulo foi um bom exemplo porque seguiu Jesus Cristo, o mais perfeito Exemplo de todos. Todavia, Paulo também foi um bom mestre. Uma criança precisa de bons exemplos e de instrução, a fim de amadurecer. Paulo enviou Timóteo (também um de seus filhos na fé) para lembrar a igreja das doutrinas e práticas que Paulo havia ensinado. Timóteo não levou a carta para a igreja (1 Co 16:10), mas, ao que parece, foi adiante a fim de preparar o caminho para essa carta.
Em terceiro lugar, Paulo foi fiel na disciplina da família (vv. 18-21). 
A criança precisa ser quebrantada, mas não destruída. Antes de ser domado, um potro é um animal perigoso e que não pode ser usado. Uma vez que aprende a obedecer, porém, torna-se manso e útil. O orgulho tem efeito terrível sobre a vida do cristão e da igreja. O fermento do pecado (1 Co 5:6-8) havia levado os coríntios a "se estufar" de tal modo que chegaram a dizer: "Paulo não virá nos disciplinar! Ele ladra mas não morde!" (ver 2 Co 10:8-11). 
Os pais fiéis devem disciplinar os filhos. Não basta ensinarem e serem exemplos; também precisam castigar quando os filhos se rebelam e se recusam a obedecer. Paulo teria preferido ser brando e tratar do pecado deles de maneira afável, mas a atitude dos coríntios dificultou essa abordagem. Eram tão presunçosos que se orgulhavam até de sua desobediência! (1 Co 5:1, 2).
 Havia inúmeros pecados contumazes na igreja de Corinto, e Paulo estava preparado para tratar deles. Já lhes escrevera uma carta sobre a questão (1 Co 5:9), mas a congregação não lhe havia obedecido. Então, alguns dos membros mais espirituais entraram em contato com Paulo (1 Co 1:11; 16:17) e compartilharam o peso que havia em seu coração. Alguns líderes da igreja haviam escrito a Paulo pedindo orientação (1 Co 7:1), e a oração do apóstolo era para que seguissem os conselhos que lhes havia dado. De acordo com um princípio geral, os que não são capazes de se controlar devem ser governados por outros. As seguradoras e autoridades médicas instam os motoristas a usarem cinto de segurança, mas muitos deles se recusam. Assim, o governo precisou criar uma lei ex/g/ndo que os motoristas usem cinto de segurança, e os infratores são penalizados. 
O filho que só recebe carinho fica mimado e
imaturo. Precisamos dosar disciplina com ternura. Tem o
tempo certo de usar a vara e o tempo certo de pegar o filho
no colo.
Não é fácil ser um ministro da Palavra de Deus. Como despenseiros, devemos ser fiéis ao Senhor a despeito do que os homens nos façam ou digam a nosso respeito. As pessoas do mundo nos tratarão como
seres desprezíveis. Nossos próprios filhos na fé nos causarão mágoas e precisarão ser disciplinados. 
Mas os fieis servos do Senhor serão alcançados pela graça de Deus.

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