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1º CORINTIOS CP 1

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1º CORINTIOS CP 1
IGREJA O POVO CHAMADO POR DEUS
1º coríntios 1.18
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus
A cidade de Corinto era corrompida
por algumas razões:
A prostituição. Em Corinto se confundia religião com prática sexual. Naquela cidade, a deusa Afrodite era adorada e tinha o seu templo sede na Acrópole, uma montanha com
mais de 560 metros de altura, na parte mais alta da cidade. Afrodite era considerada a deusa do amor. Peter Wagner afirma que aproximadamente mil sacerdotisas trabalhavam como prostitutas cultuais nesse templo de Afrodite.
Milhares de coríntios adoravam seus deuses “visitando” essas “sacerdotisas”.Se não bastasse isso, essas prostitutas cultuais, à noite, desciam para a cidade de Corinto e se
entregavam aos muitos marinheiros e turistas que ali chegavam de todos os cantos do mundo. E, então, o clima da cidade era profundamente marcado pela promiscuidade sexual.
O homossexualismo. 
Corinto era a cidade onde ficavam os principais monumentos de Apolo. Esse deus grego
representava o ideal da beleza masculina. A adoração a Apolo induzia a juventude de Corinto bem como a juventude grega em geral a se entregar ao homossexualismo.
Talvez Corinto fosse o centro homossexual do mundo na época. Se você quer ter uma vaga idéia do que significava Corinto, lembre-se que Paulo escreveu sua carta aos
romanos dessa cidade. Parece que Paulo escreveu Romanos 1.24-28 abrindo a janela da sua casa e olhando para a cidade de Corinto. A cidade estava entregue às práticas
homossexuais sem nenhum pudor. Muitos membros da igreja de Corinto, antes da sua conversão, tinham vivido Na imoralidade desta cidade(ICo 6.9-11).m
A carnalidade.
 Havia na igreja de Corinto divisões e práticas sexuais desregradas. Os próprios crentes estavam entrando
em contendas e levando suas causas aos tribunais do mundo. Havia sinais de confusão a respeito do casamento
e incompreensão a respeito da liberdade cristã. Os crentes ricos se embriagavam na ceia e os pobres passavam fome.
Havia confusão com respeito aos dons espirituais, à ressurreição dos mortos e às ofertas. Tudo isso foi diagnosticado
por Paulo naquela igreja. A igreja tinha conhecimento, mas não amor; tinha carisma, mas não caráter. Na verdade, era uma igreja infantil e carnal.
capítulo 1
 Paulo está falando sobre a vocação do cristão. Paulo fala sobre três chamados:
 1) Chamado à santidade (1.2);
 2) Chamado à comunhão (1.9); 
3) Chamado para glorificar a Deus
(1.29).
A igreja é um povo chamado à santidade (1.1 -9)
O apóstolo Paulo nos apresenta dois retratos da igreja:
Primeiro, a igreja como Deus a vê (1.1-9); 
segundo, a igreja como nós a vemos (1.10-31).
O que nós somos em Cristo deve ser evidenciado pelo que praticamos na vida diária.
Vejamos sua beleza aos olhos do próprio Deus, em alguns pontos:
Em primeiro lugar, a igreja é um povo separado por Deus e para Deus (1.1-3). A palavra grega ekklesia, igreja, significa um “povo chamado para fora”. A igreja é o povo tirado do mundo e separado para Deus para uso e propósitos sagrados.Cada igreja tem dois endereços: um endereço geográfico (em Corinto) e outro endereço espiritual (em Cristo). A igreja é uma assembléia local, mas, também, está ligada ao corpo de Cristo. A igreja se move nessas dimensões. Somos cidadãos de dois mundos. Ao mesmo tempo em que temos um endereço na terra e somos pessoas que têm sonhos, lutas, dores, e frustrações; somos também pessoas que vivem numa dimensão espiritual gloriosa. Estamos assentados com Cristo nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade (Ef 2.6).
Em segundo lugar, a igreja tem um dono. 
A igreja é de Deus. Ela não é minha, não é sua, nem nossa; ela é de Deus. Paulo chega a dizer aos presbíteros da igreja em Efeso
que a igreja é de Deus porque ele a comprou com o sangue do Seu Filho (At 20.28). Não se trata, portanto, da igreja de
Corinto, mas da Igreja de Deus em Corinto. Deus nunca passou procuração para nós, transferindo-nos o direito de posse da igreja. A igreja só tem um dono, Jesus!
Em terceiro lugar, a igreja é chamada para a santidade. A
santificação tem dois aspectos importantes:
Santificação posicional. Todo crente é santificado em Cristo. “[...] à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificadosem Cristo Jesus” (1.2). Toda pessoa que crê em Jesus é santa. Essa é a santificação posicional. A teologia católica diz que uma pessoa santa é aquela que depois de morta é canonizada. Não é isso o que a Bíblia nos ensina.
A canonização eclesiástica não tem poder de fazer uma pessoa santa. Ser santo é estar em Cristo. Esta é a santificação posicional. É um ato e não um processo. Santificação em Cristo é posicional. Você está em Cristo, e foi separado para Deus, para sempre. Fritz Rienecker diz que os cristãos compartilham uma santidade comum porque eles têm um Senhor comum.
Santificação processual. 
Paulo prossegue: “[...] aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos...”(1.2). Parece contraditório, pois se já é santo, então por que ser chamado para ser santo?
 É que a primeira santificação é posicional e a segunda é processual. Quem está em Cristo é chamado para andar com Cristo. Quem está em Cristo precisa ser transformado contínua e progressivamente à imagem de Cristo. Essa é a santificação processual. Essa santificação é progressiva e só terminará com a glorificação.
a igreja é um povo enriquecido pela graça
de Deus (1.4-6). 
A igreja não é apenas separada por Deus e para Deus, mas também é enriquecida pela graça de Deus. Diz o apóstolo Paulo: “Sempre dou graças a [meu] Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus; porque, em tudo, fostes enriquecidos nele”(1.4,5a). A palavra grega plutocracia, “enriquecido” refere se
a uma pessoa muito rica. O crente não é uma pessoa pobre; ele é uma pessoa muito rica. Paulo diz em Efésios: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que
nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais, em Cristo” (Ef 1.3). Agora, Paulo está dizendo que os crentes em Corinto foram enriquecidos em toda palavra, em todo conhecimento, com todos os dons espirituais (1.7; 2Co 8.7). Quando somos salvos recebemos dons espirituais. A igreja de Corinto era uma igreja rica na palavra, no conhecimento e na capacitação dos dons Tinha todos os recursos para realizar a obra de Deus. Tudo isso deveria motivar a igreja a uma vida de santidade.
a igreja é um povo que espera a segunda
vinda de Cristo (1.7). 
O que mais motiva a igreja a ser santa?
Paulo diz que é a expectativa da volta de Jesus. A expectativa da volta de Cristo leva a igreja a se santificar. Quando o crente aguarda Jesus, quando ele vive nessa expectativa de
que Jesus vai voltar, ele se santifica. O apóstolo João diz que aquele que tem essa esperança se santifica, se torna puro como Ele (Jesus) é puro (Ijo 3.1-3). Uma pessoa que perde de vista a verdade sobre a segunda vinda de Cristo tem a tendência de cair num marasmo, na mesmice e se descuidar da sua vida espiritual. Nós deveríamos estar com os olhos elevados, aguardando a volta do Senhor Jesus Cristo. Quando o crente aguarda a vinda de Cristo, ele vive uma vida santa (1.7; 3.13; 4.5;
15.23,24,51,52; 16.22; IJo 3.1-3).
Em sétimo lugar, a igreja é um povo que tem dependência
da fidelidade de Deus (1.8,9). 
Paulo diz que a fidelidade de Deus deve nos levar a uma vida de santidade. Nos versículos 8 e 9, lemos que Jesus Cristo também nos confirmará até o fim para sermos irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. A nossa salvação depende da fidelidade de Deus (1.8,9). A perseverança dos santos, a segurança e a certeza da salvação não estão firmadas em nossas mãos. Em última instância, quem persevera é o próprio Deus, pois aquele que começou boa obra em nós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus (Fp 1.6). Paulo diz que é o próprio Jesus quem nos confirmará até o fim. Bom é saber que a nossa vida está
nas mãos de Cristo Jesus, e das Suas mãos ninguém pode nos tirar (Jo 10.28). E bom saber que os problemas da vida
não podem nos tirar das mãos de Deus nem nos afastar do Seu amor (Rm 8.35-39). E o Senhor quem nos confirma até o fim. A nossa salvação é garantida por Deus até o final. A perseverança da salvação é de Deus. Ele já nos chamou à comunhão com Cristo.
A igreja é um povo chamado à comunhão fraternal
(9.10-25)
Depois que Paulo elogiou a igreja e falou da sua posição
em Cristo, começou a tratar dos problemas de divisão
que a afligiam. A igreja lidou desde o início com as tensões
provocadas pelas divisões. Estamos vivendo uma época fatídica
neste sentido, onde tantas igrejas se dividem. As pessoas
não têm mais compromisso com a verdade nem com
a aliança de amor. Elas firmam um compromisso hoje e
amanhã já estão desfazendo esse pacto. David Prior lamenta
que o triste é que os membros insatisfeitos muitas vezes
têm o pensamento ingênuo de que outra igreja na região
seria uma opção um pouco melhor. Dessa inquietação surge
o hábito comum do “troca-troca” de igrejas.
Paulo faz três perguntas retóricas no capítulo 1.13.
Warren Wiersbe diz que essas perguntas são palavras-chave, para tratar o assunto da divisão dentro da igreja.Em primeiro lugar, está Cristo dividido? (1.10-13a). 
Paulo não prega um Cristo, Apolo outro e Pedro outro ainda. Existe apenas um Salvador e um evangelho (G1 1.6-9).21 “Acaso está Cristo dividido?” Paulo diz que as divisões na igreja são absurdas, porque elas estão levando os crentes a pensar que Paulo está pregando um Cristo, Apoio está pregando outro Cristo e Cefas está pregando ainda outro Cristo. Há somente um Salvador. Há somente um Evangelho. A igreja de Corinto começou a se dividir internamente. Por quê? Porque em vez de a igreja influenciar o mundo, o mundo é que estava influenciando a igreja.
O que estava acontecendo? A sociedade de Corinto estava multifacetada com as suas idéias, líderes, filósofos e pensadores. Quando as pessoas iam às praças e ouviam um pensador ou filósofo, elas diziam: eu sou partidário de fulano de tal; outro afirmava: eu sou seguidor do filósofo tal e outro ainda: eu sou seguidor do pensador tal. E essa influência mundana entrou na igreja. É muito triste quando o mundo invade a igreja. A igreja estava seguindo um modelo mundano. E que modelo era esse? O culto à personalidade! A igreja evangélica brasileira vive o pecado das celebridades. 
A primeira carta de Paulo aos corintios nunca foi tão atual quanto hoje. Muitas igrejas atualmente deixam de olhar para a mensagem para enaltecer o mensageiro. Precisamos ressaltar que o mais importante nao é o mensageiro, mas a mensagem. Paulo precisa perguntar à igreja de Corinto:quem é Paulo? Quem foi Apoio? Simplesmente servos por meio de quem vocês creram! Um plantou, o outro regou, mas o crescimento veio de Deus. Paulo diz à igreja: Não coloquem a atenção em vocês, em líderes humanos. Não coloquem um homem numa posição em que ele não possa estar! Só Jesus Cristo deve ser exaltado na Igreja de Deus.
 E todas as vezes que a igreja começa a dar mais importância ao pregador,
ao mensageiro que à própria mensagem, ela está prestando culto à personalidade, e isto é pecado.
Paulo precisou dizer a essa igreja que o culto à personalidade é reflexo de dois pecados: infantilidade espiritual e carnalidade (3.1 -3) . Paulo enfatiza que eles eram crianças e também carnais, pelo fato de estarem seguindo a homens. O culto à personalidade é um sinal de carnalidade e imaturidade (3. 1-3).
Paulo cuida do assunto de forma transparente ( 1.11). Muitas vezes quando queremos tratar dos problemas da igreja, não tratamos de maneira semelhante. Paulo ficou sabendo das contendas na igreja (1.10; 7. 1; 16.10,11, 12, 17).
Ele informou a igreja sobre o problema e deu o nome de quem lhe trouxe o problema.
Hoje, é comum ouvir comentários assim: “Tem alguém dizendo isso ou aquilo da igreja”. Outros dizem: “O pessoal anda comentando isso e aquilo”. Há ainda aqueles que comentam: “Algumas pessoas estão descontentes”. Algumas pessoas, alguém, o pessoal sao termos genéricos e indefinidos que não devem ser usados. Paulo agiu diferente. Ele diz que os irmãos da casa de Cloe o informaram que estava acontecendo divisão dentro da igreja. Paulo é específico quanto à informante e quanto à informação. Essa transparência neutraliza a maledicência dentro da igreja. Quando as coisas são trabalhadas em um ambiente de abertura e de transparência, o mal é tratado e resolvido sem deixar feridas, mágoas e ranços.
A igreja é um povo chamado para glorificar a Deus
(1.26-31)
O grande problema dos crentes de Corinto é que eles tinham a tendência de ser orgulhosos, e às vezes, se ufanavam de coisas que deveriam fazê-los chorar! Os coríntios
tinham a tendência de ficar inchados de orgulho (4.6; 5.2; 8.1). Mas o evangelho não deixa espaço para a soberba ou a vaidade.

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