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1 CORINTIOS CP6

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1 CORINTIOS 
CP 6
Como lidar com as demandas interpessoais e as paixões intrapessoais
(1Co 6.1-20)
A igreja de Corinto estava sendo influenciada
pelo meio em que vivia em
vez de influenciá-lo. A igreja foi colocada
no mundo para influenciá-lo e não
para ser influenciada por ele. Porém, na
igreja de Corinto o mundo estava ditando
as normas e os rumos do comportamento
da igreja.
Interpessoal
Significado
adj.Refere-se ao que ocorre entre duas ou mais pessoas: relação interpessoal, comunicação interpessoal.
Quando uma pessoa começa a conhecer seus pensamentos e sentimentos um novo universo se abre o que proporciona a compreensão do mundo ao redor onde vivemos, pois nosso estado interno reflete diretamente em nosso mundo externo
O Conceito de Relacionamento Intrapessoal diz respeito à capacidade de relacionar-se com suas próprias emoções e sentimentos. Ou seja, refere-se ao autoconhecimento e a automotivação do indivíduo e como ele aplica estes em sua vida.
Estes elementos somados à capacidade de relacionamento interpessoal são fatores fundamentais para o alcance dos resultados, pois influenciam diretamente na capacidade de comunicar-se, relacionar-se positivamente com as pessoas e alcançar sua cooperação.
O problema das demandas interpessoais (6.1-11)
Em primeiro lugar, a realidade das demandas interpessoais.
O apóstolo Paulo diz: “Aventura-se algum de vós, tendo
questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os
injustos e não perante os santos?” (6.1). Paulo nos dá a
entender aqui que as contendas existem. É um fato. E é
um grande fato porque os crentes não são perfeitos. Eles
formam uma comunidade de pessoas que ainda não estão
prontas e acabadas. Alguém já disse que a igreja é uma
fábrica de reciclagem de lixo, onde Deus está trabalhando.
Deus está transformando gente complicada, torta, e doente
existencialmente, em gente santa. Nós decepcionamos as
pessoas e as pessoas nos decepcionam. As tensões e
as contendas sempre existiram. E elas ainda existem dentro
da própria igreja. Nós temos queixas uns contra os outros
(Cl 3.13).
Há contendas entre as nações e há tensões e contendas
dentro da igreja. A Bíblia registra alguns exemplos. Na igreja
de Filipos existiam duas mulheres: Evódia e Síntique,
que não pensavam concordemente no Senhor (Fp 4.2). Os
próprios líderes, Paulo e Barnabé, em um dado momento
da caminhada missionária, tiveram desacordo e precisaram
se separar, pois já não podiam caminhar juntos (At
15.36-40). A situação em Corinto era tão grave, que além
das contendas dentro da igreja, eles estavam arrastando os
próprios irmãos para os tribunais do mundo, para julgar
suas causas internas e domésticas de maneira secular. Essa
é a realidade que Paulo constata na igreja. Triste realidade,
porém um fato inegável.
Em segundo lugar, as conseqüências das contendas na igreja (6.1,4,5,6).
a) Os crentes estavam dando um péssimo testemunho aos perdidos (6.1,6). Pergunta o apóstolo: “Aventura-se algum
de vós, tendo questão contra outro, a submetê-la a juízo perante injustos e não perante os santos?” (6.1). Paulo
não se refere ao caráter dos juizes do mundo. As palavras: “injustos” e “santos” não denotam aqui propriamente o
caráter dos juizes. O que Paulo está falando aqui é em injustos e santos com relação a crentes e não-crentes, salvos e
não salvos. Não é que Paulo esteja colocando em dúvida a idoneidade moral dos tribunais do mundo nem o caráter
dos seus juizes, mas o fato da igreja levar seus assuntos domésticos para fora dos seus portões para serem resolvidos no mundo é um péssimo testemunho. Levar os problemas internos da igreja para os tribunais de fora da igreja é um fraco testemunho do evangelho. O lugar de tratar dos assuntos domésticos é em casa. Paulo pergunta: “Mas irá um
irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante os incrédulos?” (6.6).
b) Os crentes levavam seus problemas internos e seus relacionamentos machucados para resolvê-los fora da igreja,
pois eles estavam fracassando em viver a sua posição em Cristo (6.2,3). A igreja não estava entendendo a posição
que ela ocupava aos olhos de Deus. O apóstolo Paulo pergunta: “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o
mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que
havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as cousas desta vida!” (6.2,3). O que Paulo está dizendo é que a igreja vai julgar o mundo no dia do juízo final. E a igreja que julga as coisas desta vida. Ela julgará inclusive os anjos, ou
seja, as coisas do mundo espiritual. A igreja vai estar numa posição de juíza e não de ré. Quando a igreja de Corinto se
colocou numa posição de ré para ser julgada pelo mundo inverteu os papéis. A igreja não estava entendendo que ela
fora colocada por Deus numa posição para julgar o mundo, e para julgar os anjos caídos. A igreja de Corinto não estava
tomando posse da alta posição que ocupava em Cristo.
As soluções para o problem a das contendas
na igreja.
a) A primeira solução apontada por Paulo é evitar os danos e contendas dentro da igreja. Paulo adverte: “O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros” 6.7 Paulo está dizendo o seguinte: Meus irmãos nós não podemos criar esse espaço, ter essa imaturidade espiritual dentro da igreja, a ponto de viver brigando
uns com os outros, ficar batendo cabeça, abrindo feridas, machucando uns aos outros. A postura de uma vida cristã madura é evitar contendas a qualquer custo.
b) A segunda solução apontada por Paulo é que caso surjam contendas dentro da igreja, elas não devem ser levadas para tribunais fora da igreja. Vejamos a orientação de Paulo: “Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante injustos e não perante os santos? [...] Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituis um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja!” (6.1,4). Essa questão “extrajudicial” alheia consultando pessoas fora do vinculo para tomar suas decisões. Trazem mais pesar a situação.
c) A terceira solução é buscar dentro da igreja a solução do problema por meio de um sábio aconselhamento. Vejam o que o apóstolo escreve: “Para vergonha vo-lo digo. Não
há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, quepossa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmãoa juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos?” (6.5,6). Paulo diz que caso surja o problema, ele deve ser resolvido internamente.
d) A quarta solução é dispor a sofrer o dano (6.7). A proposta de Paulo não está focada no direito e na justiça, mas no exercício do perdão e da misericórdia. Paulo diz que sofrer o dano é melhor do que ganhar uma causa e envergonhar o nome do evangelho.
Leon Morris enfatiza que o ponto que Paulo assinala é que ir a juízo com um irmão já é incorrer em derrota, seja qual for o resultado do
processo legal. Obter a vitória no veredicto pouco significa. Já se perdeu a causa .Diz o apóstolo: “O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?” (6.7). Nós não gostamos dessa proposta. Definitivamente que não! Os corintios não estavam prontos para sofrer a injustiça, mas eles estavam ativamente fazendo a injustiça uns aos outros. Assim, eles estavam cometendo um duplo pecado (Mateus 5 23 -26); pecado contra os padrões éticos e pecado contra o amor
Fraternal.
O alerta de Paulo para nós é este: Cuidado com os seus direitos! Você conhece aquele tipo de gente que diz: “E melhor passar por cima do meu cadáver do que por cima dos meus direitos!” Conhece gente assim? Paulo diz para não brigarmos pelos nossos direitos. 
Jesus também recomendou sofrer o dano. A nossa atitude é dar a outra face, andar a segunda milha e dar também a capa (Mt 5.38-42). Viver bem com as pessoas quando elas nos tratam bem nao é muita coisa. Deus espera de nós reação transcendental! 
Abraão agiu assim. Quando houve a contenda entre os seuspastores e os pastores de Ló, Abraão se dispôs a sofrer o dano. Ele como o grande líder daquela caravana permitiu a Ló escolher com primazia. 
Lembra-se da postura de Davi ao ser perseguido por Saul? Davi teve, algumas vezes, avida de Saul em suas mãos. Ele não se vingou, não revidou ultraje com ultraje. Precisamos entender que é melhor perder coisas do que perder um irmão e o testemunho cristão. A única pessoa que ganha no meio disto é Satanás e mais ninguém.
(NÃO BUSCAR OCASIAO PARA TAL.....JUSTIFICAIVA,bons demais)
Em quarto lugar, as contendas dentro da igreja devem levar a igreja a uma auto-avaliação (6.9-11). 
Paulo mostra à igreja de Corinto que o fato de existir contendas entre os crentes, deve levar-nos a uma auto-avaliação. Vejamos a orientação do apóstolo: (6.9-11).
A igreja precisava ter claras convicções quanto ao futuro (6.9,10). Paulo é objetivo: “Ou não sabeis que os injustos
não herdarão o reino de Deus?” (6.9). Veja que a igreja estava fazendo a injustiça e o dano (6.8). E Paulo diz que o
indivíduo que pratica injustiça de maneira constante tem de verificar se de fato é salvo. Paulo lista outros pecados.
“Nao vos enganeis: nem impuros...” A palavra “impuro” descreve toda a sorte de pecados sexuais.
“[...] nem idólatras...”Trata-se de alguém que tem qualquer ídolo, físico ou imaterial; 
nem adúlteros...” A idéia aqui é daquela pessoa que é infiel ao cônjuge, que macula o leito conjugal. 
“[...] nem efeminados...”A palavra grega malakos significa literalmente, “feminino”.
“... nem sodomitas...” O sodomita, atos homossexual. 
“[...] nem ladrões...” A palavra ladrão é cleptês, de onde vem a palavra cleptomania, mania de furtar. 
“[...] nem avarentos...” Trata-se daquela pessoa gananciosa, que ama mais o dinheiro que a Deus. 
“[...] nem bêbados...” E aquela pessoa dominada pelo álcool, que não tem controle sobre ele. 
“[...] nem maldizentes...” É a pessoa maliciosa que espalha contendas. Trata-se daquela pessoa que fala mal dos outros.
“[...] nem roubadores...”. Essa palavra aqui já não é cleptês. Mas é aquela pessoa que toma do outro de maneira ostensiva. As pessoas, que vivem na prática desses pecados, não herdarão o Reino de Deus. 
problema das paixões intrapessoais (6.12-20)
Paulo passa dos processos legais para a relação carnal e das contendas interpessoais para as paixões intrapessoais.
Mark Bubec escreveu em seu livro, que estamos vivendo uma revitalização da velha e decadente moralidade do mundo antigo. Na década de 1960 houve uma guinada vertiginosa no campo da pureza moral no mundo. Os Beatles, de Liverpool, tiveram uma grande influência nessa revolução. Talvez nenhum grupo humano tenha influenciado mais o pensamento da juventude ocidental do que esses quatro cantores de Liverpool.
Começa com eles uma estreita relação entre rock e orgias;misticismo e drogas. O movimento hippie se incumbiu de divulgar e espalhar essa revolução para o mundo inteiro. A juventude estava revoltada e vivendo uma grande ressaca.
Os pais estavam partindo para o campo de trabalho querendo se enriquecer, encantados com os bens de consumo e já não tinham mais tempo para os filhos. Os pais tentaram substituir presença por presentes. Tentaram tapar a brecha da ausência com tvs-babás. Os pais cobriram os filhos de ricos presentes, mas não preencheram o vazio de seus corações. Essa geração profundamente desencantada com a vida mergulhou nas drogas, orgias, no rock e se perdeu. Ainda estamos vivendo o drama da ressaca dessa sociedade decadente moralmente.
Em primeiro lugar, vejamos as duas premissas que sustentavam a permissividade dos corintios (6.12,13).
a) A primeira premissa deles era: “Todas as coisas me são lícitas”. Na cidade de Corinto defendia-se uma liberdade total, irrestrita, e incondicional. Eles estavam transformando a liberdade em libertinagem. Paulo, então, coloca uma adversativa. Ele usa um “mas”, um “porém”. Isso, porque para a sociedade e para a igreja de Corinto todas as coisas eram lícitas. Aquela igreja não tinha limites. A lei que regia a vida deles era: E proibido proibir! Eles consideravam todas as coisas indistintamente como lícitas,sem nenhuma restrição.
 Eles não suportavam restrições, leis, ou proibições. Leon Morris alerta para o fato de que
embora o crente não esteja cercado por uma multidão de restrições, há o perigo de que, ao reclamar a sua liberdade cristã, o homem pode colocar-se na escravidão das coisas que pratica.
b) A segunda premissa deles era: “O alimento é para o estômago assim como a orgia é para o corpo”. 
A máxima da igreja de Corinto para incentivar a imoralidade da igreja era: “O alimento é para o estômago assim como o orgia é para o corpo”. Mas Paulo ensina: “Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo” (6.13). Os corintios pensavam que assim como o apetite é natural e o corpo precisa de alimento, também a orgia era um desejo natural e precisava ser satisfeito. Para eles uma pessoa não podia reprimir sua vontade carnal.
Glorificamos a Deus no
nosso corpo quando empregamos nossas forças, energias,
dons e talentos para servirmos ao Senhor e fazermos a Sua
vontade.

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