Buscar

Introd Econ 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

*
Professor: Pery Francisco Assis Shikida (peryshikida@hotmail.com)
EMENTA: Apresentar a Economia como Ciência, além dos principais conceitos da microeconomia, macroeconomia e outras postulações cardeais da teoria econômica (Economia Monetária, Internacional e Finanças Públicas), a fim de contribuir para elucidar desde logo as definições fundamentais para o raciocínio econômico, preparando o aluno para dominar o jargão próprio e as categorias básicas da Análise Econômica.
METODOLOGIA E PEDAGOGIA: Aulas expositivas e atividades em Grupo.
PROGRAMA
Fundamentos de Microeconomia (o dilema econômico; demanda e oferta; elasticidades; a teoria do consumidor; teoria da firma e custos de produção; a fixação dos preços em mercados competitivos e não competitivos).
Setor externo da Economia Brasileira (BP e taxas de câmbio). 
Fundamentos de Macroeconomia (modelo keynesiano simples e generalizado).
Interpretação da inflação e políticas de estabilização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA (inclusive dessas lâminas): VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à Economia. 9ª ed. São Paulo: Frase. 2009. 672 p. 
AVALIAÇÃO: Trabalho Final.
1
*
FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA
O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
Definição de Economia:
 
“Economics is a study of how people and society end up choosing with or without the use of money, to employ scarce productive resources that could have alternate uses; it studies production of various commodities over time and their distribution for consumption, now or in future, among various groups in the society. It analyses costs and benefits of improving patterns of resource allocation” (Paul Samuelson – Prêmio Nobel de Economia, 1970). 
2
*
Escassez e Escolha
Necessidades humanas
ILIMITADAS
X
Recursos produtivos
LIMITADOS
ESCASSEZ
ESCOLHA
* O que e quanto produzir?
* Como produzir?
* Para quem produzir?
O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
3
Sugestão de leitura: SHIKIDA, P. F. A. “A gente não quer só dinheiro... a gente quer dinheiro e felicidade”: notas e reflexões no contexto da Ciência Econômica. Revista Ciências Sociais Aplicadas em Revista, v.8, n.14, p.47-60, 1º sem. 2008.
*
Fronteira/Curva de Possibilidades de Produção
4
B
A
4
3
2
1
0
5
15
11
6
20
18
(6,4)
(11,3)
(15,2)
(18,1)
.C
Pressupostos	
 Recursos fixos
 > Terra ou Recursos
 Naturais
 > Mão-de-obra ou
 Trabalho
 > Capital
 Tecnologia constante	
 Somente A e B	
.D
O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
*
Custo de Oportunidade (CO):
CO é o grau de sacrifício, que uma determinada sociedade precisa incorrer, ao optar pela produção de um determinado bem (uma unidade adicional de B), em termos da produção alternativa sacrificada (perda de A). A taxa marginal de transformação é a inclinação da fronteira em cada ponto.
As condições fundamentais para a existência do CO são: recursos limitados; pleno emprego dos recursos.
O fato de o CO ser crescente (no caso, de produzir B em termos de A) faz com que a CPP tenha uma concavidade (curvatura) voltada para baixo. Explicação: fatores de produção adequados à produção de A não são eficientes na produção de B e vice-versa.
5
O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
*
Fronteira/Curva de Possibilidades de Produção
6
B
A
4
3
2
1
0
5
4
(4,4)
(8,3)
(12,2)
(16,1)
20
16
8
12
(20,0)
(0,5)
Se a perda de A para 
obter uma unidade 
adicional de B for 
sempre igual 
(constante) – como na 
tabela ao lado, a 
CPP será uma reta.	
O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
*
	“Estas variações de investimento são explicadas pelas oscilações de receitas já expostas, que comprometeram, mormente, a área agrícola e industrial. Contudo, fica claro mediante Gráfico 11 que, diante dessa restrição de recursos, a Usina Sabarálcool adotou uma estratégia de alternar investimentos nas áreas industrial e agrícola, isto é, quando houve aumento percentual de investimentos em uma área na outra houve decréscimo e vice-versa” (SHIKIDA, 2001, p.78).
  SHIKIDA, P. F. A. A dinâmica tecnológica da agroindústria canavieira do Paraná: estudos de caso das Usinas Sabarálcool e Perobálcool. Cascavel: Edunioeste, 2001. 117p.
7
O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL: CASE
*
PAGAMENTO PELO USO DOS FATORES DE PRODUÇÃO = RENDA ($)
PAGAMENTO PELA COMPRA DOS BENS / SERVIÇOS = DISPÊNDIO ($)
FLUXOS ECONÔMICOS NUMA ECONOMIA DE MERCADO
8
*
FLUXOS ECONÔMICOS: CASO MAIS COMPLETO
9
�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������
*
DEMANDA E OFERTA
A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
10
*
DEMANDA E OFERTA A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
11
*
Cartel: normalmente ocorrem em mercados oligopolísticos em que há acordos explícitos e tácitos entre empresas dentro de um mesmo mercado, definindo políticas em termos de:
 Preços;
 Qualidade;
 Quantidade;
 Participação regional, etc.
Segundo estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esta prática de mercado gera um sobrepreço estimado entre 10 e 20% quando comparado ao preço em um mercado competitivo. 
DEMANDA E OFERTA A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
12
*
DEMANDA E OFERTA
A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS: CASE
 
	
	“[...] se for considerado o CR8, esta situação já é mais crítica, conquanto sua média é de 63,26%. Desse modo, pelas caracterizações relatadas, confirma-se o que Vian e Pitelli (2005, p.227) afirmaram, isto é, “o setor sucroalcooleiro nacional possui algumas características dos setores de oligopólio concentrado”” (SHIKIDA et al., 2008, p.62). 
	  SHIKIDA, P. F. A.; VIAN, C. E. de F.; LIMA, R. A. de S.; DAHMER, V. de S. Concentração na agroindústria canavieira paranaense pós-desregulamentação setorial. Informações Econômicas, São Paulo (SP), v.38, n.9, p.55-67, Set. 2008. 
13
*
DEMANDA E OFERTA
A DEMANDA
	A demanda de um determinado bem (denominado de bem X), é dada pela quantidade deste bem que os compradores (denominados de consumidores) desejam adquirir num determinado período de tempo (DX)
 	D X = f ( P X , Y, P Z , H , etc.)
14
*
DEMANDA E OFERTA
 A DEMANDA
	D X = f ( P X , Y, P Z , H , etc.)
	D X = f ( P X ), sendo: Y, P Z , H 							 constantes)
15
Quantidade procurada do bem X
Preço do bem X ($)
10
8
100
120
Lei da Procura: a quantidade procurada do bem X varia inversamente ao comportamento do seu preço, ou seja, se o preço do bem X aumentar, a sua quantidade demandada diminuirá e o preço do bem X diminuir, a quantidade procurada do bem aumentará.
*
DEMANDA E OFERTA
 A DEMANDA
	A demanda, ou procura, do bem X (normal) é função inversa ou decrescente do seu preço.
	Justificativas para isto: 
efeito-substituição: se um bem possui um substituto (similar), quando seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto, reduzindo a sua demanda inicial. 
efeito-renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui.
16
*
Exceção à Lei de Demanda: “a quantidade de bens e serviços demandadas será tanto maior quanto maiores forem os preços e vice-versa.”
Bem de GIFFEN e VEBLEN.
Bens de Giffen e Veblen
 Preço   Quantidade 	 demandada
Trata-se de relações diretas.
Gráfico de exceções à Lei da Demanda
17
DEMANDA E OFERTA A DEMANDA
*
DEMANDA E OFERTA
A DEMANDA: CASE
	“[...] A fim de se obter as elasticidades preço e renda da demanda, estimou-se uma equação de demanda de açúcar através do método dos MQO, visto que a variável dependente é relativa à quantidade de açúcar comercializada no Estado de São Paulo. Os resultados indicaram que as variáveis preço do açúcarno Estado de São Paulo (-0,4703) e renda (0,9960) são significativas a 10% e 1%, respectivamente. Os valores dos coeficientes obtidos, -0,4703 e 0,9960 para as variáveis preço do açúcar e renda respectivamente, indicaram que a demanda é inelástica a preço e renda por ser o açúcar um bem essencial e de necessidade básica” (CARUSO, 2002, resumo).
	
	Isto significa que:
	
	 de 1% no preço do açúcar   a demanda de açúcar em 0,4703%
	 de 1% na renda   a demanda de açúcar em 0,9960%
	
	  CARUSO, R. C. Análise da oferta e demanda de açúcar no estado de São Paulo. 2002. Dissertação (Economia Aplicada). ESALQ/USP, Piracicaba.
18
*
DEMANDA E OFERTA
 A OFERTA
	O X = f ( P X , P I , T , P Z)
	O X = f ( P X ) coeteris paribus...
19
Quantidade procurada do bem X
Preço do bem X ($)
14
10
40
60
A oferta do bem X é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado.
*
DEMANDA E OFERTA
A OFERTA: CASE
	“Segundo a teoria microeconômica, a oferta do bem X depende, tradicionalmente, do preço do bem (PX), do preço dos insumos utilizados na produção (PI), da tecnologia (T) e do preço de outros bens altermativos (PZ) (VARIAN, 2002). Neste estudo consideram-se as variáveis preço médio do açúcar nacional, preço médio do açúcar internacional, preço médio do álcool (procurando captar a influência tanto do PX como do PZ), preço médio da cana (procurando captar a influência do insumo, PI) e rendimento agrícola (procurando captar a influência de T)” (DIAS, 2008, p.16).
	
	
  DIAS, L. C. Determinantes das ofertas de açúcar e álcool paranaenses (1981 a 2006): uma análise de co-integração. 2008. Dissertação (Desenvolvimento Regional e Agronegócio). UNIOESTE, Toledo.
20
*
RESULTADOS SIGNIFICATIVOS DE DIAS (2008)
Fonte: Dados da pesquisa
Fonte: Dados da pesquisa
DEMANDA E OFERTA A OFERTA: CASE
21
*
DEMANDA E OFERTA
 O EQUILÍBRIO DE MERCADO NA CONC. PERFEITA
	
22
Quantidade procurada do bem X
Preço do bem X ($)
14
10
20
100
150
170
60
40
 excedente
 escassez
*
DEMANDA E OFERTA
TRATAMENTO MATEMÁTICO
	
23
 QOx = -20 + 2 Px
 QDx = 280 – 4 Px
*
DEMANDA E OFERTA
MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES (y)
	
24
	Px	 QPx QPx’
	10	 100 110	
	11	 90 100
	12	 80 90
Px
QPx
10
100
110
11
 90
 80
12
Dx
D’x
Oferta
	Bens Normais
	O aumento da demanda do bem X em função da elevação da renda dos consumidores (refletido em Dx D’x), tem como consequencia um aumento no preço do mercado.
(Y aumentou)
Atenção:
Variação da demanda do
bem X é diferente de uma
variação na quantidade
demandada do bem X.
*
DEMANDA E OFERTA
MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES (y)
	
25
Px
QPx
 Q’E
D’x
Dx
Oferta
	Bens inferiores
	Bens inferiores são bens cuja procura reduz sempre que o rendimento da população aumenta, coeteris paribus.
	Se o bem X for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e quantidade de equilíbrio diminuem (decréscimo da renda raciocínio inverso).
 QE
 P’E
 PE
Sugestão de leitura: DOBIGNIES, A.; GARCIA, A.; MACCARI JÚNIOR, A.; DAROS, E.; ZAMBON, J. L. C.; SHIKIDA, P. F. A. Segundo gole: da cana ao copo. In SEBRAE. Cachaças do Paraná: de gole em gole... da cana ao copo. Curitiba: SEBRAE, 2005. p.43-87. 
(Y aumentou)
*
DEMANDA E OFERTA
 BENS SUBSTITUTOS
	
26
Px
QPx
 QE
Dx
D’x 
Oferta
	Bens substitutos
	Se Z e X são substitutos, o aumento no preço do bem Z tornará seu consumo menos atrativo que o do bem X, de maneira que a demanda deste último deverá se elevar e seu preço e a quantidade de equilíbrio no mercado também aumentarão. Efeitos inversos ocorrerão no mercado de X se o preço de Z diminuir.
 Q’E
 PE
 P’E
Sugestão de leitura: SHIKIDA, P. F. A.; BACHA, C. J. C. Alguns aspectos do mercado externo açucareiro e a inserção brasileira neste mercado. Revista Econômica do Nordeste, v.30, n.3, p.257-394, jul./set. 1999.
(Pz aumentou)
*
DEMANDA E OFERTA
 BENS COMPLEMENTARES
	
27
Px
QPx
 Q’E
D’x
Dx 
Oferta
	Bens complementares
	Bens complementares são bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. 
	Se Z e X são complementares, o  no preço do bem Z provocará uma  no seu consumo no mercado; como seu consumo está associado ao de X, a demanda deste também tenderá a , deslocando a curva para a esquerda e provocando uma  no preço e na quantidade de equilíbrio do mercado do X.
 QE
 P’E
 PE
(Pz aumentou)
*
DEMANDA E OFERTA
 DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA
	
28
Px
QPx
 QE
Dx 
	A curva de oferta se desloca em relação à sua posição de origem quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes (PI , T , PZ) mudar de valor.
	 do preço do insumo (PI) reduz a oferta, há um aumento do preço e redução da quantidade transacionada do bem X no mercado.  do preço do insumo (PI) leva a raciocínio inverso. 	
Q’E
 PE
 P’E
O’x 
Ox 
*
DEMANDA E OFERTA
 TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO 
DEMANDA REVISITADO
	
29
	Dx = f ( Px, Y, Pz , H, etc.)
	QDx = -2 Px + 0,05 Y – 1,5 Pz
	Supondo que: Px = 10 , Y = 1000 , Pz = 8
	QDx = (-2 . 10) + (0,05 . 1000) – (1,5 . 8)
	QDx = 18
	Se Y e Pz permanecerem constantes:
	QDx = -2Px + (0,05 . 1000) – (1,5 . 8)
	QDx = 38 – 2Px
*
DEMANDA E OFERTA
 TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO 
DEMANDA REVISITADO
	
30
	Caso a renda dos consumidores aumente para 1200, a curva de demanda se deslocaria para a direita, pois:
	QDx = -2Px + (0,05 . 1200) – (1,5 . 8)
	QD’x = 48 – 2Px	 “Velha”: QDx = 38 – 2Px
Px
Qx
24
19
38
48
QDx
QD’x
*
DEMANDA E OFERTA
 TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO 
DEMANDA REVISITADO
	
31
QDx = -2 Px + 0,05 Y – 1,5 Pz
o sinal do coeficiente da variável Y é positivo (+0,05): isto significa que se Y , o valor de QDx ; o bem X é normal.
o sinal do coeficiente da variável Y é negativo: isto significa que se Y , o valor de QDx ; o bem X é inferior.
o sinal do coeficiente do Pz é negativo (-1,5): isto significa que se o Pz , QDx ; X e Z são complementares.
o sinal do coeficiente do Pz é positivo: isto significa que se o Pz , QDx ; X e Z são substitutos.
X não é um bem de Giffen; o coeficiente de Px é negativo, indicando uma relação inversa entre o preço e a quantidade demandada de X.
Caso o sinal do coeficiente de Px fosse positivo, X seria um bem de Giffen, pois o  de seu preço ocasionaria uma  na quantidade demandada.
*
Preço
Quantidade
Preço
Quantidade
Microcomputador
Remédio
Computador: pequena Dp ; Dq grande
Epd > 1
Remédio: pequena Dq ; Dp grande
Epd < 1
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
32
*
ELASTICIDADE
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
33
QDx = 40% ÷ 20% = 2
QDx = 5% ÷ 20% = 0,25
*
Preço
Quantidade
Dp
Dq
Variação Percentual de Preço
Dp
p
Variação Percentual da Quantidade
Dq
q
Elasticidade Preço da Demanda
Epd = 
Dq
q
Dp
p
=
Dq
q
Dp
p
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
34
 = 2 
sinal
convenção
40 10
=
2 100
Epd 
*
Classificação:
Demanda Elástica, inelástica e de elasticidade
unitária. 
Demanda Elástica:
| Epd | > 1
Demanda Inelástica:
| Epd | < 1
Demanda de elasticidade unitária:
| Epd | = 1
35
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
ΔQ% > Δ P%
ΔQ% < Δ P%
ΔQ% = Δ P%
*
Características que influem na Elasticidade
Demanda Elástica
 Supérfluo
 Muitos Substitutos
 Grande Fatia da Renda
 Longo Prazo
36
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
*
Algumas estimativas de elasticidade-preço da demanda
Arroz = -0,10				Feijão = -0,16
Açúcar = -0,13 (EUA = -0,31)	Leite = -0,14 (EUA = -0,31)
Carne/boi = -0,94 (EUA = -0,50)	Carne/porco = -2,21 (EUA = -0,46)
Refeições em restaurante = -2,27	Mobília = -3,04
Fonte: Marques e Aguiar (Comercialização deProdutos Agrícolas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1993).	
37
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
Interpretação da Epd do açúcar = -0,13
Uma diminuição no preço do açúcar de 1% levará a um aumento na quantidade demandada em 0,13%, ou, 
Um aumento no preço do açúcar de 1% levará a um diminuição na quantidade demandada em 0,13%.
*
Elasticidade no arco
∆ Q
Q1 + Q2
 Epd no arco = _____2_____ 
∆ P
P1 + P2
2
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
38
 Px QPx 1) 10	100 2) 12,5 80 Epd = 20% ÷ 25% = 0,8 
 Px QPx 1) 12,5	 80 2) 10 100 Epd = 25% ÷ 20% = 1,25 
 Epd = (20 ÷ 90) / (2,5 ÷ 11,25) = 1 
Atenção: Cálculo mais preciso de Epd Epd = (Po ÷ Qo) . (dQ ÷ dP) 
*
Caso a demanda do bem X seja representada por uma linha reta (demanda linear), a Epd será variável e crescente ao longo da reta.
Em termos absolutos, a elasticidade assume valores decrescentes à medida que percorremos a curva de demanda de cima para baixo.
P
Q
|Epd| = 1
|Epd| > 1
|Epd| < 1
M
|Epd| = 0
|Epd| = 
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
39
*
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
40
*
Estimativas de elasticidades-renda da demanda de alguns produtos em SP
	
	Mandioca = 0,25
	Café = 0,45
	Laranja = 0,56
	Leite = 0,58
	Carne suína = 0,79
	Carne bovina = 0,99
	Carne de frango = 1,14
	Produtos 		0-5 SM		5-10 SM		> 10 SM
	Alimentação		0,89		0,45		0,22
	Açúcares		0,82		0,18		0,20
	Leguminosas e oleag.	0,62		0,27		0,08
	Carnes e pescados	1,22		0,46		0,19
	Frutas			1,36		0,89		0,43
Fonte: Marques e Aguiar (Comercialização de Produtos Agrícolas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1993).
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
41
Interpretação da Er do leite = 0,58
Uma diminuição na renda de 1% levará a uma diminuição na quantidade demandada em 0,58%, ou, 
Um aumento na renda de 1% levará a um aumento na quantidade demandada em 0,58%.
*
Epo = 
p 
q 
q 
p 
x
Epo > 1 => Bem de oferta elástica. 
Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma
variação percentual no preço do bem x, coeteris paribus.
Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. 
Epo = 1 => Elasticidade-preço de oferta unitária. 
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
42
	Revisitar: DIAS, L. C. Determinantes das ofertas de açúcar e álcool paranaenses (1981 a 2006): uma análise de co-integração. 2008. Dissertação (Desenvolvimento Regional e Agronegócio). UNIOESTE, Toledo.
*
Elasticidade cruzada da demanda: mede a sensibilidade, em termos %, de como a quantidade demandada do bem X responde às variações de preço do outro bem Y. 
No Arco:
No Ponto:
QX= quantidade do bem X
PY = preço do bem Y
43
ELASTICIDADE ELASTICIDADE-CRUZADA DA DEMANDA
Exy > 0: X e Y são substitutos:  preço de Y   consumo de X
Exy < 0: X e Y são complementares:  preço de Y   consumo de X
Exy = 0: consumo independente
*
QD = 390 – 3P
QO = -10 + 2P
QD = QO 	→ 390 – 3P = -10 + 2P
			 PE = 80 
			 QE = 150	
Governo impõe tributo específico de $2
QD = 390 – 3P
QO’ = -10 + 2 (P - 2) = nova oferta
QD = QO’ 	→ 390 – 3P = -14 + 2P
			 PE’= 80,80 	QE’= 147,6
INCIDÊNCIA DE UM TRIBUTO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO ESPECÍFICO
44
*
 Demanda
Preço
Quantidade
q
p
Imposto
q
p
Recolhido 
pelo Governo
p = 80
q = 150
q’ = 147,6
p = 80,80
t = PPC + PPP
$2 = 0,80 + 1,20
Oferta velha
Oferta nova
p’E – 2 = 78,80
INCIDÊNCIA DE UM TRIBUTO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO ESPECÍFICO
45
*
Alguns Impostos no Brasil
Imposto de Importação - II
Imposto de Exportação - IE
Imposto de Renda - IR
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR
Imposto sobre Grandes Fortunas - IGF
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações - ITCM
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
 Prestação de Serviços - ICMS
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA
Imposto sobre Servioços de Qualquer Natureza - ISS
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU
Imposto sobre Transmissão Intervivos - ITIV
Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis - IVVC
União
Estados
Municípios
INCIDÊNCIA DE UM TRIBUTO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO ESPECÍFICO
46
*
“Segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisas Tributárias, com base de dados de 2004, o Brasil era o 5º maior cobrador de impostos com relação ao seu PIB – 36,8%, ficando atrás somente da Suécia – 50,7%, Noruega – 44,9%, França – 43,7 e Itália – 42,2%. [...] A menor relação de tributos com o PIB na América Latina é o Chile – 19,2% e pasmem, a Argentina vem em seguida com 21,9%. Enquanto um brasileiro tem que trabalhar 145 dias para pagar os impostos, o chileno tem que trabalhar somente 92 dias e o argentino, 97 dias. O constrangimento vem em saber que países que cobram impostos mais do que o Brasil tem um IDH altamente satisfatório, a Noruega, por exemplo, é o país nº. 1 em qualidade de vida, a Suécia é o 6º, França o 16º e Itália o 18º. Já o Brasil em desenvolvimento humano é o 63º”.
BREVES COMENTÁRIOS 
47
	Sugestão de leitura: SHIKIDA, C. D.; SHIKIDA, P. F. A. É o futebol o ópio do povo? Revista de Ciências Empresariais da UNIPAR, Umuarama, v.7, n.1, p.47-58, jan/jun, 2006.
*
BREVES COMENTÁRIOS 
48
	Sugestão de leitura: SHIKIDA, C. D.; SHIKIDA, P. F. A. É o futebol o ópio do povo? Revista de Ciências Empresariais da UNIPAR, Umuarama, v.7, n.1, p.47-58, jan/jun, 2006.
Angústia: brasileiro rói as unhas antes do Penta 
(Isto é Dinheiro)
O ópio do povo. Economistas mostram que o futebol faz o torcedor esquecer os altos impostos. Por Fábio Altman
“A religião é o ópio do povo”, cunhou Karl Marx em uma de suas máximas mais repetidas. No Brasil, a maior nação católica do mundo, trocou-se a devoção no altar pelo futebol. Na terra de Pelé, Garrincha e Ronaldinho Gaúcho, dá-se como certo que o futebol é o ópio do povo. Será? Sim, respondem dois economistas, torcedores do Cruzeiro de Belo Horizonte. Cláudio Shikida, professor do curso de Ciências Econômicas do IBMEC de Minas Gerais, e seu primo, Pery Francisco Assis Shikida, da Unioeste de Toledo, no Paraná, comprovam na ponta do lápis que o andor da economia tem relação direta com a alienação do povo que vai aos estádios. Assim: um aumento de 1% nos dias de servidão que o brasileiro tem com relação ao governo, transformada em pagamento de tributos, gera um crescimento de 1,16% no número de pagantes em partidas do Campeonato Brasileiro. “Servidão” é uma variável econômica difundida – ela traduz o número de dias dedicados ao pagamento de impostos ao Estado, em todas as suas esferas, municipal, estadual e federal. Hoje, no Brasil, com uma carga tributária na casa dos 40%, estima-se que 120 dias de nossas vidas sejam destinadas a deixar quites as contas com o fisco. Resumo da ópera, segundo o irreverente estudo dos Shikida: o governo conquista o silêncio dos cidadãos, apesar dos elevados impostos, porque o grito nos estádios faz a população aliviar-se diante da mordida do Leão. Não há grandes conspirações para que isso aconteça, mas assim é. “O povo brasileiro não desrespeita a lei, paga o que pedem que pague”, diz Pery. “Já que paga em dia, tenta se consolar com seu time de futebol”. Cláudio brinca: “É uma maneira ruim de encher os estádios”.
Pode-se tratar essa constatação, do futebol como válvula de escape, por óbvia. A novidade é que, pela primeira vez há cálculos sérios, de econometria, tentando explicá-la. Os dois especialistas fazem um pouco como Steven Levitt, autor de Freakonomics, best-seller mundial. De temas aparentemente banais, do cotidiano, tentam extrair conclusões econômicas. Há, naturalmente, amplas brechas para discussão, e a própria dupla admite inaugurá-la: há outras dezenas de variáveis para encher os estádios, especialmente a influência das transmissões de TV, e esseaspecto não foi medido. Sem contar a dificuldade em colher dados. De qualquer modo, o estudo – ancorado em equações complexas - é um divertido olhar para um dos problemas cruciais do País, a exagerada tributação. “O futebol é como o panis et circenses dos romanos”, diz Cláudio, referindo-se ao termo cunhado pelo poeta Decimus Junius no século II para brincar com a atávica mania do Estado Romano, tributador que só ele, de calar os súditos com circo.
Para cada 1% a mais de tributos imposto pelo Estado brasileiro, há 1,16% de aumento da presença de público nas partidas do Brasileirão...
26/04/2006 
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR
Preferências dos consumidores: a principal ideia é que os consumidores, racionais e condicionados pelo seu rendimento, fazem escolhas (trade-offs) para comprar uma cesta de bens ou serviços que maximize o seu bem-estar.
Princípios:
Exaustividade (consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado - preferência)
Transitividade (prefere A a B, B a C, então prefere A a C)
Não saciedade (consumidores preferem sempre quantidades maiores de cada mercadoria)
Convexidade (dadas duas cestas de bens igualmente preferíveis, qualquer cesta que represente uma combinação entre os valores das duas cestas é preferível a elas)
49
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
CURVAS E MAPA DE INDIFERENÇA
Curvas de indiferença: representam combinações de dois bens X e Y que proporcionam ao consumidor o mesmo nível de satisfação, de bem-estar ou ainda de utilidade. 
Mapa de indiferença: conjunto de curvas de indiferença que representam a ordenação de preferências dos consumidores. 
50
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
PROPRIEDADES DAS CURVAS DE INDIFERENÇA
Curvas de indiferença mais altas são mais preferíveis
Curvas de indiferença não se cruzam
Preferências convexas 
Declive negativo (Taxa Marginal de Substituição TMS)
51
Y
X
Yo
Y1
Xo
X1
Y
X
  Y
  X
 = TMS
 = Função Utilidade
A utilidade adicional que advém do  no consumo de um bem deve compensar a perda de utilidade que advém da  no consumo de outro bem
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
LIMITAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Limitação Orçamentária do consumidor é a sua renda nominal
Supondo X e Y, a reta da limitação orçamentária é o lugar geométrico das cestas de consumo de X e Y que exaurem a renda nominal do consumidor
52
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR
O consumidor estará em equilíbrio no ponto E, simultaneamente situado sobre a restrição orçamentária AB e sobre a curva de indiferença U1. Ambas as linhas são tangentes entre si no ponto E. A combinação dos bens q1 e q2 em E é preferida em relação às outras combinações possíveis. Isso ocorre porque no ponto E o consumidor maximiza seu bem-estar, representado pela curva de indiferença U1, dentro das limitações de seu orçamento, definido pela posição da linha AB.
53
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR
Se o consumidor tivesse que comprar menos de q2 e mais de q1, indo para o ponto C, passaria para uma curva de indiferença mais baixa, curva U2, com menos nível de bem-estar, mas com o mesmo dispêndio total AB. Por outro lado, se tivesse que comprar mais de q2 e menos de q1, iria para o ponto F, também na curva de indiferença U2, mais baixa e com o mesmo gasto total AB.
Por outro lado, o consumidor gostaria de usufruir um nível de bem-estar representado por uma curva de indiferença mais alta, na curva U3; mas essa possibilidade não existe pois seu orçamento (AB) é insuficiente para permitir tal nível de bem-estar. Logo, o ponto E é o melhor ponto possível e a combinação dos dois bens correspondentes a ele é o que proporciona o máximo de bem-estar dada as restrições do orçamento. Essa maximização do bem-estar define o equilíbrio do consumidor.
54
*
TEORIA DO CONSUMIDOR
PROVA MATEMÁTICA
U = X1X2 , sujeita à restrição orçamentária R = P1X1 + P2X2
Maximizar L = X1X2 – λ (P1X1 + P2X2 – R)
55
 ∂ X1
 ∂ L
= X2 – λ P1 = 0, ou seja, X2 = λ P1  λ =
 X2
 P1
= X1 – λ P2 = 0, ou seja, X1 = λ P2  λ =
 ∂ L
 ∂ X2
 P2
 X1
 ∂ λ 
 ∂ L
= – P1X1 – P2X2 + R 
Se λ = λ 
 X2
 P1
 =
 X1
 P2
  
 X2 =
 X1P1
 P2
 substituindo X2 em 3)
 1)
 2)
 3)
P1X1 + P2
 X1P1
 P2
= R 
  
2 P1X1 = R 
  
 X1 = 
 R
 2P1
Para obter a C.P.O. deve-se derivar o Lagrange em relação a cada uma de suas variáveis e igualar a zero.
*
TEORIA DA FIRMA
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
No caso de dois insumos a função de produção é:
	Y = F(K,L)
	Y = Produto, K = Capital, L = Trabalho
	Exemplo: 
	Y = 2 K 0,5 L0,5
	Dados: 2 (valor do parâmetro que mede o conhecimento tecnológico), K = 16 máquinas, L = 81 trabalhadores, tem-se:
	Y = 2 (16)0,5 (81)0,5
	Y = 72 unidades
56
*
TEORIA DA FIRMA
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
Curto prazo:
Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas. Tais insumos são denominados insumos fixos. 
Longo prazo
Período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos.
Y = 2 K 0,5 L0,5 	(é uma função de longo prazo já que ambos os insumos são variáveis)
 Y = 2 (16)0,5 (81)0,5
 Y = 72 unidades
57
*
TEORIA DA FIRMA
A PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
Rendimentos crescentes de escala: 
Y = 2 K L	 caso K = 4 e L = 10		Y = 2 . 4. 10 = 80 
Se triplicarmos K (12) e L (30): 		Y = 2. 12. 30 = 720
Rendimentos constantes de escala: 
Y = 3 K0,5 L0,5	 caso K = 4 e L = 9		Y = 3. 40,5. 90,5 = 18 
Se quadruplicarmos K (16) e L (36): 	Y = 3. 160,5. 360,5 = 72
Rendimentos decrescentes de escala: 
Y = 4 K0,5 L0,25	 caso K = 4 e L = 81		Y = 4. 40,5. 810,25 = 24 
Se dobrarmos K (8) e L (162): 		Y = 4. 80,5. 1620,25 = 40
58
A produção mais do que triplicou
A produção quadrupli-cou também
A produção menos do que dobrou
*
TEORIA DA FIRMA
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
59
Y
L
4
52
99
100
10
11
L
PMg, PMe
4
5
PMg
PMe
À medida que o uso de determinado insumo , mantido o outro constante, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se  (PMg ).
Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo
Quando PMg > PMe, PMe é  Quando PMg < PM, PMe é 
Quando PMg = PMe, PMe encontra-se no seu nível máximo
*
TEORIA DA FIRMA
CUSTOS DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO (CP)
60
*
TEORIA DA FIRMA
MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS EM CONCORRÊNCIA PERFEITA
RMg > CMg 
Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção
Lucro é crescente
CMg > RMg
Lucro é decrescente
RMg = CMg
Nível máximo de lucro
61
*
TEORIA DA FIRMA
MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS EM CONCORRÊNCIA PERFEITA
RMg = CMg 
LT = RT – CT	para que LT seja máximo, é necessário e suficiente que:
1) d LT / d Y = 0
2) d2 LT / d Y2 < 0
Como: 
62
d LT
d Y
=
d RT
d y
-
d CT
d y
d LT
d Y
= Rmg - Cmg
Por outro lado
d2 LT
d Y2
=
d2 RT
d Y2
-
d Y2
d2 CT
Para que
d2 LT
d Y
< 0, é preciso que:
d2 CT
d Y2
>
d2 RT
d Y2
	A RMg é constante na concorrência perfeita, sua taxa de crescimento é nula, fato que implica que a taxa de crescimento do custo marginal seja positiva, isto é, que o custo marginal estará crescendo no ponto de equilíbrio.
*
Preço
(dólares
por unidade)
CMg
Produção
CVMe
CMe
P = CVMe
P1
P2
q1
q2
Oferta = CMg acima de CVMe
Ponto de saída do 
mercado
TEORIA DA FIRMA
CURVA DE OFERTA DA FIRMA
63
	A empresa escolhe o nível de produção em que RMg = CMg,desde que seja capaz de cobrir seus custos variáveis de produção.
*
 
 
P
Q
P
Q
D.Mercado
P = RMg
D Individual
O Individual
TEORIA DA FIRMA
 CURVA DE DEMANDA DO BEM X (MERCADO E FIRMA)
64
*
Se: CT = CFT + CVT, e dividindo-se esta expressão por q, tem-se:
 
CT/q = CFT/q + CVT/q , sendo:
 
Cme = CFme + CVme , em que CFme é decrescente e CVme é suposto constante.
A FIXAÇÃO DOS PREÇOS EM MERCADOS COMPETITIVOS E NÃO COMPETITIVOS: O BREAK-EVEN POINT
65
Custos
Quantidade
CT
CVT
CFT
CVme
QuantidadeCustos
CFme
*
Exemplo: O preço de mercado do produto fabricado pela empresa é de $20, os custos fixos equivalem a $120 e o custo variável médio é de $16, a quantidade de equilíbrio será de:
RT = CT
20 Q = 120 + 16 Q
20 Q – 16 Q = 120
4 Q = 120 		Q* = 30 unidades
 
RT = 20 x 30	= 600
CFT			= 120
CVT = 16 x 30	= 480
LT (Lucro total)	= RT – CT	  600 – 120 – 480 = 0
66
A FIXAÇÃO DOS PREÇOS EM MERCADOS COMPETITIVOS E NÃO COMPETITIVOS: O BREAK-EVEN POINT
RT, CT
Quantidade
RT
 CT
30








Lucro
Prejuízo
*
Teorias da Firma
Neoclássica
Enfoque da Organização
 Industrial
Evolucionistas ou 
Neo-Schumpeterianas
TEORIAS DA FIRMA CLASSIFICAÇÃO E ALTERNATIVAS
67
*
Economia Institucional, EAE-523
Leis 
Costumes
Contratos
Regulamentos
Códigos religiosos
Firmas
Clubes
Associações
Sindicatos
Estruturas burocráticas
TEORIAS DA FIRMA NEI
68
O principal papel das instituições - entendidas como as “regras do jogo”, formais e informais, que estruturam a interação social, econômica e política - é restringir as ações humanas. O exercício desse papel pode reduzir o custo das interações entre os seres humanos, constituindo um elemento relevante à eficiência econômica e ao desenvolvimento (AZEVEDO, 2000, p.35). 
São conjuntos de pessoas trabalhando coordenadamente com um objetivo comum.
AZEVEDO, P. F. Nova Economia Institucional: referencial geral e aplicações para a agricultura. Agricultura em São Paulo, SP, 47 (1): p.33-52, 2000.
*
69
Conceitos básicos e sugestões de aplicações:
Racionalidade limitada
Oportunismo
Assimetria de informação
Incerteza
Atributos das transações: especificidade dos ativos; freqüência das transações.
Custos de Transação (são os custos incorridos pelos agentes quando trocam direitos de propriedade por ativos econômicos e fazem cumprir seus direitos).
MARSCHALL, C. R.; RISSARDI JÚNIOR, D. J.; LIMA, D. P. de; SHIKIDA, P. F. A. O pensamento diretivo das cooperativas da agroindústria canavieira do Paraná à guisa da Nova Economia Institucional. Revista de Economia e Agronegócio, Viçosa (MG), v.2, n.4, p.473-494, out./dez. 2004. 
ZIEBERT, R. A.; SHIKIDA, P. F. A. Avicultura e produção integrada em Santa Helena (PR): uma abordagem a partir da nova economia institucional. Agricultura em São Paulo, São Paulo, v.51, n.1, p.71-86, jan./jun. 2004. 
TEORIAS DA FIRMA NEI
*
70
TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS
*
71
TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS
MARTINS, J. P.; SHIKIDA, P. F. A. Capacidades tecnológicas e competitividade: um estudo de caso da Fiasul Indústria de Fios (Toledo-Paraná). Estudo & Debate, Lajeado (RS), v.12, n.1, p.51-72, 2005.] MARTINS, J. P.; SHIKIDA, P. F. A. Matriz de capacidades tecnológicas como approach teórico para estudo de caso: notas e observações. Revista de Economia e Administração, São Paulo (SP), v.4, n.1, p.97-117, jan./mar. 2005. SHIKIDA, P. F. A.; AZEVEDO, P. F. de; VIAN, C. E. de F. Desafios da agroindústria canavieira no Brasil pós-desregulamentação: uma análise das capacidades tecnológicas. Trabalho do Relatório de Pesquisa PDS/CNPq. Mimeo, 2009. 22 p. SOUZA, E. C. de; SHIKIDA, P. F. A.; MARTINS, J. P. Uma análise da agroindústria canavieira do Paraná à guisa da matriz de capacidades tecnológicas. Revista de Economia e Agronegócio, Viçosa (MG), v.3, n.3, p.349-375, jul./set. 2005.
*
72
TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS
*
73
TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS
*
74
TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS
*
105
*
105
*
*
*
49

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes