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SIGILO DO VOTO
A Resolução 20.997/02 do Tribunal Superior Eleitoral trata em seu artigo 63, do sigilo do voto, especificando as situações em que podem ocorrer e as providências que devem ser tomadas para que o sigilo seja resguardado. Assim, temos as seguintes hipóteses de sigilo do voto:
	A integridade e o sigilo do voto são assegurados mediante o disposto no art. 103, incisos I a IV do Código Eleitoral, devendo ser adotadas, também, as seguintes providências:
I – uso de urna eletrônica e, se for o caso, de cédulas específicas para esse fim;
II – uso de sistemas de informática exclusivos da Justiça Eleitoral, programados para o registro digital de cada voto;
III – conferência dos dados da urna e da assinatura digital dos programas.
Art. 103. O sigilo do voto é assegurado mediante as seguintes providências:
I - uso de cédulas oficiais em todas as eleições, de acordo com modelo aprovado pelo Tribunal Superior;
II - isolamento do eleitor em cabine indevassável para o só efeito de assinalar na cédula o candidato de sua escolha e, em seguida, fechá-la;
III - verificação da autenticidade da cédula oficial à vista das rubricas;
IV - emprego de urna que assegure a inviolabilidade do sufrágio e seja suficientemente ampla para que não se acumulem as cédulas na ordem em que forem introduzidas.
Em primeiro lugar temos o uso da urna eletrônica, que é um equipamento eletrônico utilizado pela Justiça Eleitoral na votação, funcionando na rede elétrica, não estando conectada a nenhum computador.
A urna eletrônica, após ser preparada para votação, estará apta para receber os votos dos eleitores, cuja identificação do eleitor se dará apenas pela digitação do número da inscrição no microterminal, ficando o voto do eleitor apenas do seu conhecimento.
No caso da votação ocorrer por meio de cédulas, o eleitor após registrar o seu voto na cédula na cabina indevassável, depositará seu voto na urna de lona, sem que ninguém tome conhecimento do mesmo.
Os sistemas de informática utilizados pela Justiça Eleitoral durante o processo eleitoral desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral ou empresa contratada para tal finalidade, são de exclusividade da Justiça Eleitoral, devendo ser instalados apenas nos equipamentos.
	É nula a votação quando preterida formalidade essencial da integridade e do sigilo do sufrágio (Código Eleitoral, art. 220, IV).
LIMITES À PRESENÇA DA FORÇA PÚBLICA
É proibida, durante o ato eleitoral, a presença de força pública no edifício em que funciona mesa receptora de votos ou nas imediações dele.
A força armada deverá permanecer a 100 (cem) metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar de votação, ou nele penetrar, sem ordem do presidente da mesa.

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