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Aula 12 SINAIS VITAIS

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SINAIS VITAIS 
(SSVV) 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I 
Considerações Iniciais 
 
• “A atenção especial aos sinais vitais 
foi defendida desde a antiguidade 
por Hipócrates como um dos mais 
importantes dados do exame físico”. 
Conceito 
 
• “São os sinais das funções orgânicas básicas, 
sinais clínicos de vida, que refletem o 
equilíbrio ou desequilíbrio resultante das 
interações entre os sistemas do organismo e 
uma determinada doença”. 
Por que sinais vitais? 
• Porque são parâmetros regulados por órgãos 
vitais e revela, o estado funcionante deles. 
 
• A variação de seus valores pode indicar 
problemas relacionados com insuficiência ou 
excesso de consumo de oxigênio, depleção 
sanguínea, desequilíbrio eletrolítico, invasão 
bacteriana e etc. 
Quais são os sinais vitais? 
• Temperatura 
• Frequência respiratória 
• Pulso 
• Pressão arterial 
A aferição dos sinais vitais é simples? 
 
• Sim, é uma forma rápida e eficiente de 
monitorização da condição do cliente ou de 
identificação de problemas e de avaliação da 
resposta do paciente à prescrição médica e de 
enfermagem. 
Quando aferir sinais vitais? 
• A frequência com que se avaliam os SSVV 
deve ser individualizada para cada paciente. 
• Os médicos prescrevem que os SSVV sejam 
verificados em intervalos específicos, com 
base na condição do cliente e a enfermeira 
que cuida do paciente decide monitorar os 
SSVV com maior frequência, caso a condição 
do cliente se modifique. 
Importante 
• Os SSVV fazem parte da 1ª etapa do PE. 
• O enfermeiro deve saber aferir, compreender e 
interpretar os valores. 
• Utilizar equipamento adequado. 
• Conhecer a faixa normal dos SSVV e conhecer a 
história clínica. 
• Minimizar os fatores ambientais. 
• Abordar com calma. 
• Informar ao paciente. 
 
TEMPERATURA CORPORAL 
SINAIS VITAIS 
Conceito 
• É o equilíbrio entre a produção e perda de 
calor do organismo, mediado pelo centro 
termo-regulador. 
 
• Os seres humanos são homeotérmicos 
(animais de sangue quente): seu organismo é 
capaz de regular sua temperatura corporal. 
 
 
Regulação da temperatura corporal 
Produção de calor 
• Exercício físico 
 
• ↑ hormônios da tireóide 
 
• Estimulação do SN simpático 
 
 
 
Perda de calor 
• Radiação: transferência do calor de uma 
superfície para a superfície de outro sem o 
contato real. O sangue flui dos órgãos centrais 
levando calor para a pele e vasos sanguíneos. 
 
• Ex: exposição a ambiente frio ↑ perda de 
calor e cobrir o corpo ↓. 
 
 
Perda de calor 
• Condução: transferência de calor por contato 
direto: 
• Ex: perda de calor para a água durante 
natação e uso de bolsa de gelo. 
 
• Convecção: transferência de calor para longe 
do corpo: 
• Ex: uso de ventiladores 
 
Perda de calor 
• Evaporação: transferência de energia do calor 
quando o líquido é transformado em gás. 
 
• Ex: sudorese 
Fatores que afetam a temperatura 
corporal 
• Idade 
• Ambiente 
• Hora do dia 
• Exercício 
• Estresse 
• Hormônios 
 
Fatores que afetam a medição 
temperatura corporal 
• Fumo 
 
• Ingerir alimentos quentes e frios 
 
• Administração de O2 por meio de máscara 
 
 
 
Sítios de aferição da temperatura 
• Oral 
• Retal 
• Auricular 
• Axilar 
• Esôfago 
• Artéria pulmonar 
 
Faixa de temperatura em diferentes 
sítios corporais 
• ORAL: 36,5 – 37,5ºC 
• AXILAR: 35,8 – 37°C 
• RETAL: 37 – 38,1°C 
• TIMPÂNICA: 36,8 – 37,9°C 
Tipos de termômetros 
• Termômetro de mercúrio de vidro 
• Termômetro eletrônico 
• Termômetro de membrana 
timpânica 
• Termômetro de papel descartável 
• Fitas sensíveis a temperatura 
Terminologias 
• Febre/Pirexia: aumento patológico da 
temperatura corporal. 
• Hipertermia: elevação da temperatura 
corporal ou de uma parte do corpo acima do 
valor normal. 
• Hipotermia: redução da temperatura corporal 
ou de uma parte do corpo abaixo do valor 
normal. 
• Normotermia/Apirexia: temperatura normal. 
Conjunto de sinais e sintomas que 
determinam a FEBRE 
• 1ª fase: tremores, calafrios e sensação de frio. 
• 2ª fase: elevação da temperatura, ausência de 
calafrios e o paciente sente-se quente. 
• 3ª fase: pele quente e ruborizada  
Vasodilatação. 
 
AUMENTOU FC = Suspeitar de FEBRE!!! 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
SINAIS VITAIS 
Conceito 
 
• É a entrada de O2 na INSPIRAÇÃO e 
eliminação de CO2 pela EXPIRAÇÃO. 
 
 
• Finalidade: Troca gasosa entre o sangue e o ar 
dos pulmões. 
Avaliação da respiração 
• Frequência: número de 
movimentos respiratórios por 
minuto. 
• Ritmo: regular e irregular. 
• Caráter: superficial e profunda. 
• Qualidade: esforço ou ruídos. 
IPM = incursões por minuto. 
 
MRPM = movimentos respiratórios por minuto. 
Terminologias (adulto) 
• Eupnéico: padrão respiratório 
normal. 
• Taquipnéia: > 20 ipm. 
• Bradipnéia: < 12 ipm. 
• Apnéia: ausência de respirações. 
• Dispnéia: respirações que exigem 
esforço excessivo. 
 
 
Terminologias (adulto) 
• Respiração de Biot: padrão respiratório cíclico 
caracterizado por respiração superficial que se 
alterna com períodos de apnéia. 
• Respiração de Cheyne-Stokes: padrão 
respiratório cíclico caracterizado por períodos 
de respirações de frequência e profundidade 
aumentadas que se alternam com períodos de 
apnéia. 
• Respiração de kussmaul: Taquipnéia e 
profundidade aumentada das respirações. 
 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
NORMAL = 12-20 ipm. 
PULSO 
Definição 
• Após cada batimento cardíaco, o sangue é 
ejetado do ventrículo esquerdo para a artéria 
aorta. 
 
• A pressão e o volume resultam em oscilações 
em toda extensão da parede arterial. 
As artérias 
 
• São aproximadamente 
53 artérias. 
 
• 97.000 km de canais. 
OBSERVAÇÃO 
• O pulso é tomado 
onde uma artéria 
possa ser 
comprimida 
levemente contra 
um osso, com as 
pontas de 2 ou 3 
dedos. 
NUNCA COM O POLEGAR 
• O examinador poderá sentir seu próprio 
pulso digital. 
Fatores que alteram o pulso 
• Emoções 
 
• Atividade física 
 
• Alimentação 
 
• Drogas 
PULSO TEMPORAL 
PULSO CAROTÍDIO 
PULSO BRAQUIAL 
PULSO RADIAL 
PULSO FEMORAL 
PULSO POPLÍTEO 
PULSO PEDIOSO 
Ao examinar o pulso devemos 
analisar: 
 
• Freqüência 
 
• Ritmo 
 
• Amplitude 
 
• Comparação 
 
FREQUÊNCIA 
• É necessário contar sempre o número de 
pulsações durante 1 minuto. 
 
• Normal: 60 a 100 bpm 
• Taquicardia: >100 bpm 
• Bradicardia: < 60 bpm 
RITMO 
• É dado pela seqüência das pulsações. 
 
• Se elas ocorrem a intervalos iguais, o ritmo é 
REGULAR; 
 
• Se os intervalos são variáveis, ora mais longos, 
ora mais curtos, o ritmo é IRREGULAR. 
AMPLITUDE 
• É avaliada pela sensação captada em cada 
pulsação e está relacionada com o 
enchimento da artéria durante a sístole e seu 
esvaziamento durante a diástole. 
 
• “Intensidade com que o sangue bate nas 
paredes das artérias”. 
AMPLITUDE 
• Classificação: 
 
• Pulso amplo/magnus (Forte e cheio) 
• Mediano 
• Pequeno/parvus (Fraco e filiforme) 
COMPARAÇÃO 
• Averiguar a igualdade ou desigualdade dos 
pulsos radiais palpando simultaneamente as 
duas artérias radiais. 
 
• A desigualdade pode indicar afecções de 
aorta. 
LOCAIS DE AVALIAÇÃO 
 
• PACIENTE CONSCIENTE: pulso radial. 
 
• PACIENTE INCONSCIENTE:pulso 
carotídeo e femoral. 
 
• PACIENTE PEDIÁTRICO: pulso braquial. 
PRESSÃO ARTERIAL 
Considerações iniciais 
• O coração bombeia o sangue para os demais 
órgãos do corpo por meio de artérias. 
 
• Quando o sangue é bombeado, ele é 
“empurrado” contra a parede dos vasos 
sanguíneos. 
 
• Esta tensão gerada na parede das artérias é 
denominada PRESSÃO ARTERIAL. 
Conceito 
 
• É relação entre o volume de sangue ejetado 
(volume sistólico) e a resistência periférica. 
 
PA = DC x RVP 
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA (PAS) 
ou MÁXIMA 
 
• Pressão exercida pelo coração na 
contração para bombear sangue 
para o resto corpo. 
PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA (PAD) 
ou MÍNIMA 
 
• Pressão do sangue nos vasos 
quando o coração encontra-se na 
fase de relaxamento. 
Uma pressão 120 x 80 mmHg 
significa: 
• Que a pressão(força) exercida pelo seu 
coração para empurrar o sangue pelas artérias 
é igual a 120 mmHg. 
 
• E que a pressão (resistência) que suas artérias 
estão oferecendo à passagem do sangue é de 
80 mmHg. 
Por quê controlar a PA? 
 
• A HAS está associada a 
complicações cardiovasculares 
como o AVC (derrame), IAM e 
IRC. 
TIPOS DE APARELHO 
Medição da PA (Método Palpatório) 
 
• Permite obter um valor aproximado da 
Pressão Arterial Sistólica, diminuindo a 
probabilidade de erros no Método 
Auscultatório. 
Medição da PA (Método 
Auscultatório) 
ATENTAR PARA LARGURA DO 
MAGUITO 
• A largura da bolsa de borracha do manguito 
deve corresponder a 40% da circunferência do 
braço. 
 
• O comprimento da bolsa do manguito deve 
envolver 80% a 100% da circunferência do 
braço. 
ERROS 
• Pressionar excessivamente o diafragma do 
estetoscópio sobre a artéria; 
 
• Inflação excessiva; 
 
• Deflação muito rápida (2mmHg/segundo); 
 
• Mãos e equipamentos excessivamente frios. 
Situações especiais 
• CRIANÇAS: A determinação da pressão arterial 
em crianças é recomendada em toda avaliação 
clínica, empregando-se manguito com bolsa de 
borracha de tamanho adequado à circunferência 
do braço. 
• IDOSOS: Na medida da pressão arterial do idoso, 
existem dois aspectos importantes: hiato 
auscultatório, pseudo-hipertensão e hipertensão 
do avental branco. 
• GESTANTES: Recomenda-se que a medida seja 
feita na posição sentada. 
Observações 
• Na dúvida, ou sendo necessário repetir a 
verificação, esvaziar completamente o 
manguito antes de fazer novamente a medida. 
 
• Além de anotar os valores da PAS e PAD é 
recomendado anotar a posição do paciente e 
o braço em que foi realizada a medida. 
Variações Fisiológicas 
• Idade 
• Sexo 
• Raça 
• Sono 
• Emoções 
• Atividade Física 
• Alimentação 
• Mudança de posição 
PRESSÃO DIFERENCIAL 
• CONVERGENTE: PAS E PAD = VALORES 
PRÓXIMOS 
• EX: 200 X 190 mmHg 
(ICC e derrame pleural) 
• DIVERGENTE: PAS E PAD = VALORES 
AFASTADOS 
• EX: 110 x 40 mmHg 
(arteriosclerose) 
 
 CLASSIFICAÇÃO 
PAD 
(mmHg) 
PAS 
(mmHg) 
Classificação 
< 85 < 130 Normal 
85-89 130-139 Normal limítrofe 
90-99 140-159 Hipertensão leve (estágio 1) 
100-109 160-179 Hipertensão moderada (estágio 2) 
> 110 > 180 Hipertensão grave (estágio 3) 
< 90 > 140 Hipertensão sistólica isolada

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