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Estudo dirigido Discriminacao Condicional e Classes de Equivalencia (1)

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1 
FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL e CLASSES DE EQUIVALÊNCIA
 
OBJETIVOS: 
1) Diferencie discriminação simples e condicional; 
2) Defina e exemplificar a discriminação condicional; 
3) Defina e exemplificar estímulo contextual; 
4) Descreva o procedimento de pareamento ao modelo. 
 
Conforme vimos anteriormente, as respostas emitidas por um organismo, em uma dada situação, podem ficar 
sob o controle de estímulos presentes naquela situação (estímulos discriminativos). Por exemplo, sempre que Pedro 
vai dirigindo o carro por uma avenida e chega a um semáforo com a luz vermelha acessa, ele para o carro. Podemos 
dizer que a resposta de Pedro de parar o carro está sob o controle do estímulo discriminativo “luz vermelha acessa no 
semáforo”. Como vimos nos Passo 6 e 7, esta resposta será mantida ou extinta em função das suas consequências. No 
caso de Pedro a resposta de parar o carro se mantém porque, ao parar o carro no semáforo vermelho, ele evita ser multado 
ou evita acidentes (resposta reforçada negativamente conhecida como reposta de esquiva, ver o Passo 11). Neste caso, 
está presente uma contingência de três termos: Estímulo Discriminativo SD (semáforo em vermelho) – Resposta R (parar 
o carro) – que evita a - Consequência S- (multa ou acidente). 
As pesquisas iniciais da Análise Experimental do Comportamento dedicadas a estudar o processo de 
discriminação de estímulos se ocuparam principalmente de situações nas quais contingências de três termos podiam ser 
identificadas (como a acima mencionada). A discriminação de uma resposta implica que a mesma ocorre 
sistematicamente na presença do(s) estímulo(s) que se correlaciona(m) com a(s) consequência(s) daquela resposta. Ou 
seja, se certo estímulo está presente, então emitir certa resposta poderá produzir certa consequência (situação de 
discriminação simples). Como vimos no anteriormente, o estudo de situações como esta permitiram aos analistas do 
comportamento compreenderem melhor os processos comportamentais de discriminação e generalização de estímulos. 
Mais recentemente, a Análise Experimental do Comportamento tem se ocupado significativamente com o 
estudo de processos comportamentais envolvidos em contingências de quatro ou cinco termos. As discriminações 
resultantes da aplicação de contingências de quatro ou de cinco termos são discriminações condicionais (em distinção 
a discriminações simples, já mencionadas). Em uma contingência de quatro termos, a presença de um estímulo 
(condicional) sinaliza a ocasião em que uma contingência tríplice (como a exemplificada acima) está em vigor. O 
funcionamento da contingência tríplice, portanto, depende (é contingente) à presença de um quarto estímulo (o 
condicional). Um exemplo: quando Genaro está em um dos pontos de parada de ônibus de Belém e precisa apanhar um 
coletivo, se ele dirigir-se à porta traseira, então terá acesso ao interior da condução sem problemas. Contudo, quando 
Genaro está em um dos pontos de parada de ônibus em São Paulo e nas mesmas condições antecedentes, ele deve 
dirigir-se à porta dianteira e assim terá acesso ao interior da condução sem problemas. Este é um exemplo da 
contingência de quatro termos onde uma contingência tríplice está funcionando sob controle condicional: “Belém” ou 
“São Paulo” são os estímulos condicionais que definem se a contingência tríplice sinalizada pela “porta dianteira” ou a 
sinalizada pela “porta traseira estão em funcionamento (Scond - SD – R - Sr). Se Genaro está em Belém, se a porta traseira 
do ônibus está aberta e se ele entra por essa porta, então terá acesso ao interior da condução sem problemas. 
 
 
S Cond 
Belém 
 
 
SD 
Porta traseira 
 R 
Entrar 
 SR 
Acesso ao serviço de 
transporte 
 
SD 
Porta dianteira 
R 
Entrar 
Ø 
Extinção 
 
 
 2 
 
S Cond 
SÃO PAULO 
 
 
SD 
Porta traseira 
 R 
Entrar 
 Ø 
Extinção 
 
 
SD 
Porta dianteira 
R 
Entrar 
SR 
Acesso ao serviço de 
transporte 
 
 
 
 
Figura 1. Representação esquemática de contingência de quatro termos. 
 
A Figura 1 apresenta um esquema da contingência de quatro termos usada como exemplo acima. Observe 
que, a depender do estímulo condicional “Belém” ou “São Paulo”, as funções discriminativas dos estímulos “Porta 
traseira” ou “Porta dianteira” podem se modificar. Em outras palavras, a função discriminativa desses estímulos é 
condicional aos estímulos “Belém” e “São Paulo”. Daí porque nomeamos a discriminação como “discriminação 
condicional”. 
Uma contingência de quatro termos pode também ser colocada sob controle condicional. Nesse caso, 
falamos de controle condicional de segunda ordem ou de controle contextual. Assim, um quinto termo, o estímulo 
contextual, sinaliza o funcionamento de (ou seleciona) uma contingência de quatro termos (Scond -Scond - SD – R - Sr). 
Suponha que o Genaro do exemplo anterior tenha um grande amigo que é motorista de ônibus em Belém. 
Esse amigo jamais deixaria Genaro entrar pela porta traseira porque gosta de colocar as conversas em dia, enquanto lhe 
dá uma carona. Neste caso, as seguintes condições estariam estabelecidas: Se Genaro está em Belém e precisa pegar um 
coletivo, se é seu amigo que está dirigindo o ônibus, se a porta dianteira está aberta e se Genaro entra por essa porta, 
então terá acesso ao interior do ônibus sem problemas. Esse seria um exemplo de contingência de cinco termos. 
Mas voltando às contingências de quatro termos, como um exemplo adicional, poderíamos mencionar a 
seguinte situação cotidiana. Imagine que o chaveiro no qual você coloca as chaves da sua casa só contenha duas chaves. 
Uma delas é azul e abre a da porta da frente e a outra é amarela e abre a porta de trás. Nessa situação, uma discriminação 
condicional pode se desenvolver. A função discriminativa das chaves azul e amarela é condicional às portas. Se vc está 
diante da porta da frente (Estímulo Condicional 1), a chave azul funciona como estímulo discriminativo para a resposta 
inserir achave na porta e girá-la, resposta esta que é reforçada pela porta sendo efetivamente aberta. Tentativas de usar 
a chave amarela na porta da frente não são reforçadas. Correspondentemente, diante da porta de trás (Estímulo 
Condicional 2), a chave amarela é que funciona como estímulo discriminativo para a resposta de inserir e girar a chave, 
a qual será reforçada. Nessa condição, a chave azul funciona como SΔ. 
 
 
S Cond 
Porta da frente 
 
 
SD 
Chave azul 
 R 
Inserir e girar a 
chave 
 
SR 
Porta aberta 
 
 
S! 
Chave amarela 
R 
Inserir e girar a 
chave 
Ø 
Extinção 
 
 
 
S Cond 
Porta de trás 
 
 
S! 
Chave azul 
 R 
Inserir e girar a 
chave 
 Ø 
Extinção 
 
 
SD 
Chave amarela 
R 
Inserir e girar a 
chave 
SR 
Porta aberta 
 
 
 3 
 
Figura 2. Representação esquemática de contingência de quatro termos. 
 
É claro que, em exemplos como esse, grosseiramente retirados de situações cotidianas, há muitas 
limitações para se garantir que as relações de controle apontadas estejam efetivamente ocorrendo. Há poucas 
possibilidades de se manipular a apresentação dos estímulos e verificar inequivocamente os controles contextual 
(quando é o caso), condicional e discriminativo. Se, por exemplo, no uso das chaves acima descrito, alguém sempre 
tenta usar primeiro a chave azul e, se a porta não abre, então tenta a chave amarela, não se pode falar que existe uma 
discriminação condicional, uma vez que a as portas não controlam as respostas de escolha das chaves. Uma 
discriminação condicionalpoderia ser postulada se a escolha entre as chaves azul e amarela fosse precisamente 
controlada respectivamente pelas portas da frente e de trás da casa. Nesse caso, pouquíssimas tentativas mal sucedidas 
de abrir a porta seriam verificadas. Em condições de laboratório, especialmente com sujeitos não-humanos, um dos 
desafios dessa área de pesquisa e exatamente esse: determinar que um procedimento de discriminação condicional 
produza o desempenho de discriminação condicional. 
 
 
 
 
 
Figura 3. Representação esquemática do procedimento de pareamento ao modelo por identidade. 
Estudos sobre discriminação condicional em condições de laboratório têm sido realizados, já há bastante 
tempo, através do procedimento de pareamento ao modelo. Neste procedimento, o sujeito deve responder inicialmente 
a um estímulo modelo (resposta de observação) e depois a um dos estímulos de comparação para ter acesso a uma 
conseqüência reforçadora. Note-se que o estímulo modelo corresponde ao estímulo condicional que define qual das 
comparações está funcionando como estímulo discriminativo. Quando a base de escolha do estímulo de comparação é 
 4 
a igualdade com o modelo, o procedimento é chamado de pareamento por identidade com o modelo. Quando a base de 
escolha é arbitrária, o procedimento é chamado de pareamento arbitrário (ou simbólico) com o modelo. 
A Figura 3 exemplifica o procedimento de pareamento por identidade ao modelo (ver Figura 3). 
O procedimento pode apresentar duas variantes em função da possibilidade de permanência ou retirada dos 
estímulos modelo, após a apresentação dos estímulos de comparação. No pareamento simultâneo, o estímulo modelo e 
os estímulos de comparação ficam simultaneamente exibidos após a resposta do sujeito ao modelo. No pareamento 
sucessivo, os estímulos de comparação só são apresentados após a retirada do estímulo modelo. O pareamento sucessivo 
permite a manipulação do intervalo de tempo entre a retirada do estímulo modelo e a apresentação dos estímulos de 
comparação. No pareamento sucessivo sem atraso, imediatamente após a resposta de observação, o estímulo modelo é 
removido e os estímulos de comparação são apresentados. No pareamento com atraso variável, é possível programar o 
tempo entre a remoção do estímulo modelo e a apresentação das comparações. 
 
 
Classes de Equivalência: 
 
O procedimento de pareamento de acordo com o modelo permite muitos arranjos de contingências 
diferentes e por isso tem sido usado ao longo de muito tempo não apenas pelos analistas do comportamento, mas por 
outros pesquisadores interessados em comportamento complexos. Uma das linhas de pesquisa mais produtivas 
atualmente em análise do comportamento é a linha de estudos sobre a formação de classes de equivalência. Os 
pesquisadores que estudam esse fenômeno estão interessados em elucidar as condições nas quais estímulos 
arbitrariamente relacionados se tornam substituíveis no controle de determinados repertóprios dos organismos 
(Barros, Galvão, Brino, Goulart e McIlvane, 2005). Palavras e coisas, por exemplo, guardam entre si relações arbitrárias, 
uma vez que não têm semelhanças físicas. Contudo, uma vez relacionadas, as palavras e as coisas ou eventos por elas 
designados podem se tornar substituíveis. Algumas palavras “duras” podem fazer alguém chorar. Se mencionarmos os 
palavras como “vômito”, “lama”, “verme” quando todos estão à mesa para o jantar, alguns dos presentes pode perder a 
fome. Podemos repugnar os nomes das pessoas as quais, por alguma razão, aprendemos a repugnar. Podemos demonstrar 
respeito à bandeira de nosso país. É comum pessoas queimaram a bandeira de países ou instituições contra as quais 
protestam. Algumas pessoas se comportam diante de objetos ou imagens como se estivéssemos diante das divindades 
às quais eles foram arbitrariamente relacionados (Sidman, 1994). Assim, em contextos específicos, elementos (estímulos 
e/ou respostas) arbitrariamente relacionados se tornam substituíveis. É claro que essa relação de equivalência é 
contextualizada de maneira que um leitor experiente nao tenta comer a palavra “pão” ou beber a palavra “vinho”. 
Palavras e coisas não se tornam substituíveis em qualquer contexto. 
Existe um modelo experimental para se estudar o processo pelo qual estímulos arbitrariamente 
relacionados se tornam substituíveis (ou seja, estudar a formação de classes de equivalência). Esse modelo experimental 
requer o uso do procedimento de pareamento arbitrário ao modelo. Usualmente, um conjunto de discriminações 
condicionais aritrárias é treinado e são testadas todas as recombinações possíveis dos elementos positivamente 
relacionados. A título de exemplo, poderíamos citar um experimento em que as palavras ONE e TWO, seriam 
repectivamente relacionadas aos números 1 e 2 e estes, por sua vez seriam relacionados às palavras UM e DOIS. Testes 
de recombinações dessas relações indicariam se duas classes de estímulos equivalentes teriam se formado (ONE, 1 e 
UM; TWO, 2 e DOIS). Esse experimento é esquematicamente representado nas Figuras 4 e 5. 
Uma importante distinção a ser aprendida por você nessa área de estudos é a distinção entre o modelo 
experimental para se estudar a formação de classes de equivalência (acima descrito) e fenômeno da formação de classes 
em si. Confundir essas duas coisas seria como, por exemplo, confundir o tremômetro com a própria febre. O termômetro 
é tão somente o meio pelo qual identificamos a febre (que nesse caso é o fenômeno no qual estamos interessados. 
Correspondentemente, esse modelo experimental que acabemos de descrever, no qual são feitos treinos de relações 
arbitrárias através do procedimento de pareamento ao modelo e testes de recombinação, é apenas uma maneira 
organizada e padronizada de se acessar o fenômeno da formação de classes. O fenômeno em si, que é a substituibilidade 
entre elementos arbitrariamente relacionados, não é diretamente observável e só pode ser inferido através de situações 
em que se relacionem arbitrariamente alguns estímulos e se verifique que eles se tornam substituíveis. Quando uma 
criança está aprendendo a ler, por exemplo, ela aprende um conjunto de relações arbitrárias entre palavras faladas (sons, 
estímulos auditivos), palavras escritas e objetos ou eventos. Se estes estímulos mostram algum grau de substituibilidade 
entre si, é possível que estejamos diante do fenômeno da formação de classes de equivalência, mesmo que o modelo 
experimental (caracterizado pelos testes de simetria, transitividade e equivalência) não esteja sendo adotado. 
 
O modelo experimental que descrevemos aqui foi proposto por Murray Sidman e publicado pioneiramente 
em 1971. Sidman (1971), apresentou os primeiros resultados de um experimento no qual, através do procedimento de 
pareamento ao modelo (através do qual se estabeleceram discriminações condicionais), um adolescente com 
 5 
desenvolvimento severamente retardado demonstrou ter estabelecido muito mais relações entre estímulos do que as 
diretamente ensinadas na fase de treino. De acordo com Sidman (1971) aquelas relações que o comportamento daquele 
adolescente exibiu só foram possíveis porque alguns estímulos se tornaram equivalentes naquele contexto de pareamento 
de estímulos. 
Em 1982, Sidman e Taibly publicaram um trabalho complementar em que sistematizaram o modelo 
experimental e o relacionaram ao modelo matemático de equivalência entre conjuntos. Desde então, a demonstração 
relações arbitrárias entre estímulos não diretamente treinadas (também chamadas de relações emergentes), em testes 
apropriados após treino de discriminações condicionais (utilizando, por exemplo, um procedimento de pareamento com 
o modelo), passou a ser um importante modelo experimental parase estudar o fenômeno da equivalência de estímulos. 
Portanto, o fenômeno da equivalência em si consiste na substitutabilidade entre os estímulos, implicando a 
emergência de comportamento(s) novo(s) (produtividade de comportamento). Diz-se “comportamento(s) novo(s)” 
porque, quando se obtém equivalência, o sujeito emite uma resposta especificada não apenas frente ao estímulo 
particular diante do qual foi diretamente treinado, mas também diante de outros estímulos que se tornem equivalentes 
ao primeiro. Você, por exemplo, deve se lembrar que, na suas primeiras aulas de inglês, quando aprendeu a relação entre 
as palavras “one” e “um”, você passou a relacionar a palavra nova (one) a todos os estímulos que você já relacionava à 
palavra “um”, ou seja, a quantidade 1, o algarismo 1, a palavra falada “UM” etc. Certamente não foi necessário que 
seu(ua) professor(a) de inglês lhe ensinassa cada uma dessas relações separadamente. 
Essa é uma área de estudos ainda em desenvolvimento. As pesquisas nessa área, contudo, apresentam um 
grande potencial de aplicação. Já há estudos bastante avançados sobre o uso da tenologia gerada por essa área de estudos 
na aquisição de leitura e também de conceitos matemáticos (ver, por exemplo, Hanna, Souza, De Rose e Fonseca, 2004; 
Souza e De Rose, 2005). A formação de classes de equivalência parece ser um bom modelo experimental para o 
comportamento simbólico, este definido como comportamento produtivo controlado por relações arbitrárias entre 
símbolos e seus referentes. Nesse sentido, uma vez compreendidas todas as condições necessárias para a formação de 
classes de equivalência, esse modelo experimental poderá ser útil para outras áreas de pesquisas, como as Neurociências, 
que estiverem interessados em desvendar, sob diferentes pontos de vista, os processos envolvidos no comportamento 
simbólico. O modelo de formação de classes de equivalência também tem sido usado para compreender e até expandir 
o potencial simbólico de crianças com desenvolvimento severamente atrasado e repertório geral rudimentar. 
 
 
REFERÊNCIAS E LEITURAS COMPLEMENTARES 
Barros, R. S., Galvão, O. F., Brino, A. L. F., Goulart, P. R. K. e McIlvane, W. J. (2005). Variáveis de 
procedimento na pesquisa sobre classes de equivalência: contribuições para o estudo do comportamento simbólico. 
Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 1, 1, 15-27. 
Catania, A.C.(1999). Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed. 
CAPÍTULO 9 
Cumming, W. W. & Berryman, R. (1965). The complex discriminated operant: studies of mathing-to- 
sample and related problems. Em D.J. Mostofsky (Org.) Stimulus generalization (pp.284-330). Standford CA: 
Standford University Press. 
Hanna, E. S. ; Souza, D. G. ; de Rose, J. C. C. e Fonseca, M. L. (2004). Effects of delayed constructed- 
response identity matching on spelling of dictated words. Journal of Applied Behavior Analysis, 37, 2, 223-227. 
Sidman, M. & Tailby, W. (1982). Conditional discrimination vs. matching -to-sample: An expansion of 
testing paradigm. Journal of Experimental Analysis of Behavior, 37, 5-22. 
Sidman, M. (1971). Reading and auditory-visual equivalences. Journal of Speech and Hearing Research, 14, 
5-13. 
Sidman, M. (1994). Equivalence relations and behavior: a research story. Boston: Authors Cooperative 
Publishers. 
Sidman, M.(1971). Reading and auditory-visual equivalence. Journal of Speech and Hearing Research, 14, 
5-13. 
Souza, D. G. e Rose, J. C. C. . Desenvolvendo programas individualizados para o ensino de leitura e escrita 
(in press). Acta Comportamentalia.

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