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Vídeo - Edifício 80 andares em Londres – (3’) 6 - Propriedades 7 - Dimensionamento 8 - Ligações 9 - Estados limites 10 - Disposições constr. . Sumário / . Prefácio / . Introdução ANEXOS A - Desenho de estruturas de madeira B - Determinação das propriedades das madeiras para projeto C - Determinação de resistências das ligações mecânica D - Recomendações sobre a durabilidade das madeiras E - Valores médios de resistência e rigidez de algumas madeiras F - Esclarecimentos sobre a calibração desta Norma 1 - Objetivo 2 - Referências normat. 3 - Generalidades 4 - Hipóteses básicas 5 - Ações NBR 7190 / 1 – Objetivo • Fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no controle das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas, pisos e cimbres. • Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas especiais e as exigências peculiares a cada caso particular. NBR 7190 / 2 – Referências normativas NBR 6118- Projeto e execução de obras de concreto armado (CA). NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações. NBR 7187 - Projeto e execução de pontes de C.A. e protendido. NBR 7188 - Carga em ponte rodoviária e passarela de pedestres. NBR 7189 - Cargas móveis para projeto de obras ferroviárias. NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios. NBR 7808 - Símbolos gráficos para projeto de estruturas. 3.4 - Plano de execução 3.5 - Notações 3.3 - Desenhos 3.2 - Memorial Justificativo 3.1 - Projeto NBR 7190 / 3 – Generalidades 3.1 - Projeto As construções a serem executadas total ou parcialmente com madeira devem obedecer a projeto elaborado por profissionais legalmente habilitados. O projeto é composto por: 3. Plano de execução 1. Memorial justificativo 2. Desenhos Empregam-se símbolos gráficos especificados na NBR 7808 Deve conter os seguintes elementos: a) descrição do arranjo global tridimensional da estrutura; g) dimensionamento e detalhamento esquemático das uniões. b) ações e condições de carregamento admitidas; c) esquemas adotados na análise dos elementos; d) análise estrutural; e) propriedades dos materiais; f) dimensionamento e detalhamento esquemático das peças; NBR 1790 / 3.2 - Memorial justificativo a) Descrição do arranjo global tridimensional da estrutura NBR 1790 / 3.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO b) Ações e condições de carregamento admitidas, incluídos os percursos de cargas móveis. NBR 1790 / 3.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO NBR 1790 / 3.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO c) Esquemas adotados na análise dos elementos estruturais e identificação de suas peças; d) Análise estrutural. NBR 1790 / 3.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO e) Propriedades dos materiais: Espécie Presença de defeitos Localização do lenho Massa específica Umidade NBR 1790 / 3.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO f - g) Dimensionamento e detalhamento esquemático das peças estruturais, emendas, uniões e ligações. NBR 1790 / 3.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO • Devem ser elaborados conforme anexo A e a NBR 10.067 Princípios gerais de representação em desenho técnico. • As peças devem ter a mesma identificação em desenhos e no memorial justificativo. NBR 1790 / 3.3 - Desenhos Nos desenhos devem constar, de modo bem destacado, a identificação dos materiais a serem empregados e as classes de resistência das madeiras a serem empregadas. • Devem estar indicadas partes do memorial justificativo onde estão detalhadas peças estruturais representadas. Quando necessária a inclusão no projeto, devem constar, entre outros elementos, as particularidades referentes a: Seqüência de execução Juntas de montagem NBR 1790 / 3.4 - Plano de execução 4 - HIPÓTESES BÁSICAS DE SEGURANÇA 4.1 - Requisitos básicos de segurança Toda estrutura deve ser projetada e construída de modo a satisfazer aos seguintes requisitos básicos de segurança: 4.1.1 - Situações previstas de carregamento. a) COM PROBABILIDADE ACEITÁVEL, Deve permanecer adequada ao uso previsto, tendo-se em vista o custo de construção admitido e o prazo de referência da duração esperada; b) COM APROPRIADO GRAU DE CONFIABILIDADE, Deve suportar todas as ações e outras influências que podem agir durante a construção e durante a sua utilização, a um custo razoável de manutenção. NBR 7190 / 4 - HIPÓTESES BÁSICAS DE SEGURANÇA 4.1 - Requisitos básicos de segurança 4.2 – Estados Limites 4.3 – Condições de Segurança 4.1 - Requisitos básicos de segurança 4.1.2 - Situações não previstas de carregamento Na eventual ocorrência de ações excepcionais, como explosão, impacto de veículos ou ações humanas impróprias, os danos causados à estrutura não devem ser desproporcionais às causas que os provocaram; Os danos potenciais devem ser evitados ou reduzidos pelo emprego de concepção estrutural adequada e de detalhamento eficiente das peças estruturais e de suas uniões e ligações. 4.1 - Requisitos básicos de segurança 4.1.3 - Aceitação da madeira para execução 4.1.4 - Aceitação da estrutura Subordinada à conformidade de suas propriedades de resistência aos valores especificados no projeto. Satisfeitas as condições de projeto e de execução da Norma, a estrutura poderá ser aceita automaticamente por seu proprietário. Quando não houver a aceitação automática, a decisão a ser tomada será baseada na revisão do projeto e, eventualmente, em ensaios dos materiais empregados ou da própria estrutura. 4.2 – Estados Limites 4.2.1 - Estados limites de uma estrutura: Estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenhos inadequados às finalidades da construção. 4.2.2 - Estados limites últimos 4.2.3 - Estados limites de utilização Com base na NBR 7190, são apresentados os estados limites para dimensionamento e verificação de funcionalidade de elementos estruturais de madeira e a determinação das combinações de carregamentos para determinar as ações de cálculo. 4.2.2 - Estados limites últimos: No projeto, usualmente devem ser considerados os estados limites últimos caracterizados por: a) perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como corpo rígido; b) ruptura ou deformação plástica excessiva de materiais c) transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático; d) instabilidade por deformação; e) instabilidade dinâmica (ressonância). Estados que por sua simples ocorrência determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção. 4.2.3 - ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Estados que por sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da construção. No projeto, usualmente devem ser considerados os estados limites últimos caracterizados por: a) deformações excessivas, que afetem a utilização normal da construção, comprometam seu aspecto estético, prejudiquem o funcionamento de equipamentos ou instalações ou causem danos aos materiais de acabamento ou às partes não estruturais da construção; b) vibrações de amplitude excessiva que causem desconforto aos usuários ou causem danos à construção ou ao seu conteúdo. 4.2.3 - ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS Achar a quantidade de material para resistir aos esforços aplicados ou seja a área da seção (A) do elemento estrutural considerado, considerando sua resistência (σ). Ex: Pilar de madeira. σ = F / A (Kgf / cm2) A = F / σ (Kgf / cm2) Resistência da madeiraσ = fw = 240 kgf / cm 2 A = F / fw (Kgf / cm 2) A = 30 tf / 240 (Kgf / cm2) A = 125 cm2A = 30.000 kf / 240 (Kgf / cm2) F= 30 tf 5 - AÇÕES • 5.3 - Situações de projeto • 5.1 - Definições • 5.2 - Carregamentos • 5.4 - Valores representativos das ações • 5.5 - Ações nas estruturas de madeira • 5.6 - Valores de cálculo das ações • 5.7 - Combinações de ações em est. lim. último • 5.8 - Combinações de ações em est. lim. utilização • 5.9 - Efeitos estruturais atuantes 5.6.3. Composição dos Coeficientes de Ponderação das Ações - Estados Limite de Utilização 5.6.4. Estados Limite Últimos - Ações Permanentes 5.6.5. Estados Limite Últimos - Ações Variáveis 5.6 - VALORES DE CÁLCULO DAS AÇÕES 5.6.1. Definição 5.6.2. Composição dos Coeficientes de Ponderação das Ações - Estados Limite Últimos 5.6 - VALORES DE CÁLCULO DAS AÇÕES 5.6.1 - DEFINIÇÃO Os valores de cálculo Fd das ações são obtidos a partir dos valores representativos, multiplicando-os pelos coeficientes de ponderação (gf ) . F - ações (em geral), forças (em geral) Fd - valor de cálculo das ações Fd = F . gf 5.6.2 - Composição dos coeficientes de ponderação das ações - Estados Limites Últimos (gf ) Tendo em vista as diversas ações levadas em conta no projeto, o índice do coeficiente gf pode ser alterado para identificar a ação considerada, resultando os símbolos gg, gq, gε, (gG, gQ, gε), respectivamente para ações permanentes, ações diretas variáveis e para efeitos das deformações impostas (ações indiretas) Quando se consideram estados limites últimos, os coeficientes gf de ponderação das ações podem ser tomados como o produto de dois outros gf1 e gf3 (o coeficiente de combinação ψ0 faz o papel do terceiro coeficiente, que seria indicado por gf2). O coeficiente parcial gf1 leva em conta a variabilidade das ações e o coeficiente gf3 considera os possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, seja por problemas construtivos, seja por deficiência do método de cálculo empregado. 5.6.3. Composição dos coeficientes de ponderação das ações - Estados Limite de Utilização Quando se consideram Estados Limites de Utilização, os coeficientes de ponderação das ações são tomados com o valor gf1 = 1,0, salvo exigência em contrário, expressa em norma especial. 5.6.4. ESTADOS LIMITE ULTIMOS - Ações Permanentes Para uma dada ação permanente, todas as suas parcelas são ponderadas pelo mesmo coeficiente gg, não se admitindo que algumas de suas partes possam ser majoradas e outras minoradas. Para os materiais sólidos que possam provocar empuxos, a componente vertical é considerada como uma ação e a horizontal como outra ação, independente da primeira. Os coeficientes de ponderação gg relativos às ações permanentes que figuram nas combinações últimas de ações, salvo indicação em contrário, expressa em norma particular, devem. 5.6.4. ESTADOS LIMITE ULTIMOS - Ações Permanentes a) Ações permanentes de pequena variabilidade. - Para o peso próprio da estrutura e para outras ações permanentes de pequena variabilidade, adotam-se os valores indicados na tabela 3. Considera-se como de pequena variabilidade o peso da madeira classificada estruturalmente cujo peso específico tenha coeficiente de variação não superior a 10%. 5.6.4. ESTADOS LIMITE ULTIMOS - Ações Permanentes b) Ações permanentes de grande variabilidade. - Para as ações permanentes de grande variabilidade e as ações constituídas pelo peso próprio das estruturas e dos elementos construtivos permanentes não estruturais e dos equipamentos fixos, considerados globalmente, quando o peso próprio da estrutura não supera 75% da totalidade dos pesos permanentes, adotam-se os valores da tabela 4. - Para as ações permanentes indiretas, como os efeitos de recalques de apoio e de retração dos materiais, adotam-se os valores indicados na tabela 5. 5.6.4. ESTADOS LIMITE ULTIMOS - Ações Permanentes 5.6.5. ESTADOS LIMITE ULTIMOS – Ações Variáveis Os coeficientes de ponderação gQ das ações variáveis majoram os valores representativos das ações variáveis que produzem efeitos desfavoráveis para a segurança da estrutura. As parcelas de ações variáveis que provocam efeitos favoráveis não são consideradas nas combinações de ações. As ações variáveis que tenham parcelas favoráveis e desfavoráveis, que fisicamente não possam atuar separadamente, devem ser consideradas conjuntamente como uma ação única. 5.6.5. ESTADOS LIMITE ULTIMOS – Ações Variáveis Os coeficientes de ponderação gQ relativos às ações variáveis que figuram nas combinações últimas, salvo indicações em contrário, expressa em norma particular, devem ser tomados com valores básicos indicados na Tab. 6 5.7. Combinação de Ações em Estados Limite Últimos 5.7.1 Combinações últimas normais 5.7.2 Combinações últimas especiais ou de construção 5.7.3 Combinações últimas excepcionais Onde: FGi,k - Valor característico das ações permanentes, FQ1,k - Valor característico da ação variável considerada como ação principal para a combinação considerada e ψ0j FQj,k - Valores reduzidos de combinação das demais ações variáveis, determinados de acordo com 5.4.6. Em casos especiais devem ser consideradas duas combinações referentes às ações permanentes; em uma delas, admite-se que as ações permanentes sejam desfavoráveis e na outra que sejam favoráveis à segurança. 5.7.1. Combinações Últimas Normais Onde: FGi,k - Valor característico das ações permanentes, FQ1,k - Valor característico da ação variável considerada como principal para a situação transitória, ψ0j,ef - Fator ψ0j adotado nas combinações normais, salvo quando a ação principal FQ1 tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que ψ0j,ef pode ser tomado com o correspondente ψ2j dado em 5.4.6. 5.7.2 Combinações últimas especiais ou de construção Onde: FQ,exc - Valor da ação transitória excepcional e Demais termos - Valores efetivos definidos em 5.7.2. 5.7.3 Combinações últimas excepcionais ESTADO LIMITE ÚLTIMO Combinação de ações: Combinações normais (referentes a ações decorrentes do uso previsto da estrutura) Combinações de construção ou especiais (ações de construção não previstas para a estrutura) Ações PERMANENTES - constantes ou de pequena variação, durante praticamente toda a vida da construção. Ações VARIÁVEIS - significativas durante a construção (ventos, movimentações de veículos, elevações de cargas). PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 g q1 = coeficiente de majoração da carga variável G = Carga permanente Q i = Ação variável usada em combinação com a ação principal 0 = fator de combinação das ações no estado limite de projeto Q 1 = Ação variável principal para a combinação estudada g g = coeficiente de majoração da carga permanente g qj = coeficiente de majoração da carga variável combinada PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 Combinações excepcionais (ações excepcionais) Ações EXCEPCIONAIS - extremamente curta e baixa probabilidade de ocorrência, mas que são consideradas no projeto de determinadas estruturas (sismos, maremotos, tufões, Impacto de um veículo pesado em um pilar ...). G = Carga permanente Q i = Ação variável usada em combinação com a ação principal E = Carga excepcional PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 No caso de combinações de construções especiais e excepcionais em que a ação Q1 de base da combinação tiver tempo de atuação muito pequeno, o coeficiente pode ser tomado igualao coeficiente da Tab. 2 (NBR 1790 – 5.4.6): PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 Exercício 1: Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita aos carregamentos verticais distribuídos por unidade de comprimento: Peso próprio + Peso cobertura G = 0,8 kN / m Carga acidental Q = 1,5 kN / m Vento V1 (sobrepressão) V1 = 1,3 kN / m Vento V2 (sucção) V2 = - 1,8 kN / m Obs. valor + indica carga no sentido gravitacional Calcular as ações combinadas para o projeto no estado limite último de acordo com a NBR 7190. PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 Como atuam três ações variáveis (Q, V 1 e V 2 ), sendo duas mutuamente excludentes e de sinais contrários (V 1 e V 2 ), serão três de acordo com a NBR 7190: SOLUÇÃO C1: 1,4 G + 1,4 Q + 1,4. 0.V1 = = 1,4 .0,8 + 1,4.1,5 + 1,4.0,5.1,3 C1 = 4,1 kN C2: 1,4 G + 0,75.1,4.V1 + 1,4. 0.Q = = 1,4 .0,8 + 0,75.1,4.1,3 + 1,4.0,4.1, C2 = 3,3 kN C3: 0,9 G - 0,75.1,4.V2 = = 0,9 .0,8 - 0,75.1,4.1,8 C3 = - 1,2 kN No caso da combinação C3 com o vento de sucção como a ação variável principal (base da combinação), as cargas de peso são reduzidas, já que tem efeito favorável à ação variável. Os elementos de madeira componentes da treliça deverão ser dimensionados para os esforços decorrentes das combinações C1 e C3 de ações. Para o projeto das peças metálicas, geralmente componentes de ligações, as combinações C2 e C3 devem ser recalculadas omitindo o fator 0,75 multiplicador da ação do vento. NBR 7190 / 4.3 – CONDIÇÕES DE SEGURANÇA A segurança da estrutura em relação a possíveis estados limites será garantida pelo respeito às condições construtivas especificadas por esta Norma e, simultaneamente, pela obediência às condições analíticas de segurança expressas por: Onde a solicitação de cálculo Sd e a resistência de cálculo Rd são determinadas em função dos valores de cálculo de suas respectivas variáveis básicas de segurança. Sd ≤ Rd Em casos especiais, permite-se tomar a resistência de cálculo Rd como uma fração da resistência característica Rk estimada experimentalmente, sendo: Com os valores de kmod e gw especificados em 6.4.4 e 6.4.5 Rd = kmod Rk gw A determinação das resistências de cálculo do material é feita em função de fatores como umidade, tipo de carregamento e categoria da madeira, através do coeficiente de modificação, kmod. NBR 7190 / 4.3 – CONDIÇÕES DE SEGURANÇA O coeficiente de modificação kmod é formado pelo produto: Afetam os valores de cálculo das propriedades da madeira em função de: • classe de carregamento da estrutura, • classe de umidade admitida e, • eventual emprego de madeira de 2ª qualidade. kmod = kmod,1 . kmod,2 . kmod,3 6.4.4 - COEFICIENTES DE MODIFICAÇÃO (kmod) 6.4.4 - COEFICIENTES DE MODIFICAÇÃO (kmod) O coeficiente parcial de modificação kmod,1, que leva em conta a classe de carregamento e o tipo de material empregado, é dado pela tabela 10, devendo ser escolhido conforme 5.2. kmod = kmod,1 . kmod,2 . kmod,3 O coeficiente parcial de modificação kmod,2, que leva em conta a classe de umidade e o tipo de material empregado, é dado pela tabela 11. No caso particular de madeira serrada submersa, admite-se o valor kmod,2 = 0,65. O coeficiente parcial de modificação kmod,3 leva em conta se a madeira é de 1ª. ou 2ª. categoria. • No caso de 2ª. kmod,3 = 0,8, • No caso de 1ª. kmod,3 = 1,0. A condição de madeira de 1ª. categoria somente pode ser admitida se todas as peças estruturais forem classificadas como isentas de defeitos, por meio de método visual normalizado, e também submetidas a uma classificação mecânica que garanta a homogeneidade da rigidez das peças que compõem o lote de madeira a ser empregado. Não se permite classificar as madeiras como de 1ª. apenas por meio de método visual de classificação. O coeficiente parcial de modificação kmod,3 para coníferas na forma de peças estruturais maciças de madeira serrada sempre deve ser tomado com o valor kmod,3 = 0,8, a fim de se levar em conta o risco da presença de nós de madeira não detectáveis pela inspeção visual. O coeficiente parcial de modificação kmod,3 para madeira laminada colada leva em conta a curvatura da peça, valendo kmod,3 = 1,0 para peça reta é: Onde t é a espessura e r o menor raio de curvatura das lâminas que compõem a seção transversal resistente. 6.4.5 - Coeficientes de ponderação da resistência para estados limites últimos gw : 6.4.6 - Coeficiente de ponderação para estados limites de utilização tem o valor básico gw = 1,0. • decorrentes de tensões de compressão paralela às fibras tem o valor básico gwvc = 1,4 • decorrentes de tensões de tração paralela às fibras tem o valor básico gwt = 1,8 . • decorrentes de tensões de cisalhamento paralelo às fibras tem o valor básico gwv = 1,8. Exercício 2: • Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita a combinação normais de ações. • Após a determinação dos esforços solicitantes para estas ações, verificar se os elementos da treliça atendem aos critérios de segurança no estado limite último. • Determinar a tensão resistente de projeto à tração paralela às fibras ftd, sabendo-se que será utilizada madeira serrada de pinho-do-paraná e o local da construção tem umidade igual a 80%. PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 Carregamentos verticais distribuídos por unidade de comprimento: Peso próprio + Peso cobertura G = 0,8 kN / m Carga acidental Q = 1,5 kN / m Vento V1 (sobrepressão) V1 = 1,3 kN / m Vento V2 (sucção) V2 = - 1,8 kN / m Obs. valor + indica carga no sentido gravitacional Calcular as ações combinadas para o projeto no estado limite último de acordo com a NBR 7190. PFEIL, Walter / Michèle Estruturas de Madeira RJ, Ed. LTC – Cap. 3.7 o De tabela da NBR 7190, obtém-se o valor médio da resistência à tração paralela às fibras referida condição padrão de umidade (f tm ). SOLUÇÃO: f tm = 93,1 MPa o A tensão resistente f td de projeto é obtida com a equação: R d = k mod R k g w f td = k mod f tk g w A treliça está sujeita a um carregamento de longa duração e sendo madeira serrada K mod1 = 0,70 A umidade se enquadra na classe 3 então K mod2 = 0,80 Sendo pinho-do-paraná do grupo coníferas K mod3 = 0,80 f td = k mod f tk = 0,70 x 0,80 x 0,80 x 65,2 = g w 1,8 f td = 16,2 MPa SOLUÇÃO:
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