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SDE0916 – PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE Aula 9: Revisão de Conteúdos Psicologia da Personalidade Definição de personalidade O que é a personalidade? A personalidade pode ser definida como as causas subjacentes do comportamento e da experiência individual que existem dentro da pessoa. Cloninger, S. 1999. Podemos escolher entre classificar as pessoas dentro de um número limitado de grupos – utilizando uma abordagem por tipos; ou decidir que dimensões são necessárias e descrever as pessoas dizendo quantas dimensões básicas elas possuem – esta seria uma abordagem por traços. AULA 2: O QUE É PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade Abordagem por tipos Os tipos de personalidade são categorias de pessoas com características similares. Em geral, um pequeno número de tipos é suficiente para descrever todas as pessoas. Cada pessoa é ou não é membro de uma categoria de tipos. Fonte: http://novavitacoaching.com/workshop-eneagrama-das-personalidades-2/ AULA 2: O QUE É PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade Abordagem por traços Fonte: https://tornarser.wordpress.com/2012/05/17/apersonalidadenabalanca/ Os teóricos da personalidade preferem, com mais frequência, medidas quantitativas. Tais medidas atribuem a cada pessoa um escore, que pode ser o mais baixo, o mais alto ou qualquer outro valor intermediário. Um traço de personalidade é uma característica que distingue uma pessoa de outra e que a leva a se comportar de maneira mais ou menos coerente. Os traços são amplamente utilizados nas descrições cotidianas da personalidade. AULA 2: O QUE É PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade Comparar pessoas ou estudar indivíduos? Abordagens nomotéticas Permitem a comparação de uma pessoa com a outra utilizando traços ou tipos de personalidade. Esta é a abordagem mais comum na investigação da personalidade. Grupos de indivíduos são estudados e as pessoas são comparadas pela aplicação dos mesmos conceitos a cada pessoa. Fonte: http://www.guiadacarreira.com.br/auto-conhecimento/tipos-de-personalidade/ AULA 2: O QUE É PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade Definição de personalidade Abordagens Idiográficas Consiste no estudo de um indivíduo por vez, sem fazer comparações com outras pessoas. Embora comparações implícitas com outras pessoas sejam inevitáveis, chamamos uma pesquisa de idiográfica quando ela enfoca as particularidades de um caso individual. Psicologia da Personalidade AULA 2: O QUE É PERSONALIDADE Apresentação preliminar das diferentes perspectivas em personalidade PERSPECTIVA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Psicanalítica Observação das influências inconscientes; importância dos impulsos sexuais mesmo em esferas não sexuais. Neoanalítica Ênfase no self em sua luta para lidar com emoções e impulsos no mundo interior e exigências de outras pessoas no mundo exterior. Biológica Enfoque nas tendências e nos limites impostos pela herança biológica. Behaviorista Envolve uma análise mais científica das experiências de aprendizagem que modelam a personalidade. Cognitivista Captura a natureza ativa do pensamento humano; emprega o conhecimento moderno da psicologia cognitiva. Traço Utiliza técnicas eficientes na avaliação do indivíduo. Humanista Enfatiza a luta pela autossatisfação e pela dignidade. Interacionista Reconhece que temos diferentes personalidades em diferentes circunstâncias. Psicologia da Personalidade O estudo da personalidade Testes objetivos de personalidade Realizam uma mensuração que não depende do julgamento do indivíduo que está fazendo a avaliação. Podem solicitar às pessoas que identifiquem e incorporem figuras em desenhos complexos ou pressionar um botão assim que um som familiar for ouvido. Medidas claras e objetivas são os resultados desses testes. AULA 3: O ESTUDO E A AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade O estudo da personalidade Testes projetivos da personalidade Apresentam ao indivíduo que está sendo avaliado estímulos desestruturados e se solicita ao mesmo que organize as informações. AULA 3: O ESTUDO E A AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade A psicologia analítica de Jung Jung apresentava grande interesse pelos fenômenos místicos. Dando continuidade a explorações subjetivas do inconsciente, ele realizou estudos sobre alquimia e esoterismo. Relatou várias experiências pessoais de fenômenos parapsicológicos que compreendia como manifestações de um inconsciente coletivo, mais amplo e transpessoal. Fonte: http://jungutah.com/mandalas-symbols-of-the-self/ AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade A teoria de C. G. Jung Psicologia Analítica Jung propôs uma teoria da personalidade que atribui um papel predominante ao inconsciente. Jung acreditava que os desenvolvimentos mais interessantes da personalidade ocorriam na idade adulta e não na infância. Jung preferia descrever a psique empregando a linguagem da mitologia e não da ciência. AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade Processos da personalidade Individuação Processo de restauração da plenitude da psique no desenvolvimento adulto. No começo da vida, a psique é um todo unificado, embora inconsciente. Durante o curso do desenvolvimento, vários aspectos da psique tornam-se conscientes e se desenvolvem, enquanto outras áreas permanecem inconscientes. Por exemplo: na infância e adolescência a pessoa desenvolve sua identidade pessoal, tornando-se consciente desta identidade, mas tende a ignorar seus limites e falhas pessoais. Fonte: http://www.terapiaemdia.com.br/?p=1232 AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade O ego Jung descreveu o ego como o aspecto mais consciente da personalidade. Nada pode tornar-se consciente sem passar pelo ego, que serve como porteiro da consciência. O ego é essencial para um sentimento de identidade pessoal e é também o centro de nossa vontade. Para Jung, o ego é parte da personalidade, mas não o seu centro. Muitas pessoas se identificam demais com sua consciência, o que Jung chama de inflação do ego. Fonte: http://www.psicosmica.com/2015/01/principais-arquetipos-jung.html AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade A persona A persona é o aspecto da realidade que se adapta ao mundo. Reflete os papéis que desempenhamos na sociedade. Esforçamo-nos para nos comportar de forma a obter uma imagem social positiva, enfatizando aspectos valorizados e ignorando o resto. Entretanto, esses esforços são bem-sucedidos apenas temporariamente. A persona normalmente está bem estabelecida nos adultos jovens. Fonte: http://www.psicosmica.com/2015/01/principais-arquetipos-jung.html AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade A sombra Aspectos da psique que são removidos da consciência pelo ego, por serem incompatíveis com a concepção que a pessoa tem de si mesmo. Impulsos sexuais e agressivos inaceitáveis são característicos da sombra. Fonte: http://www.psicosmica.com/2015/01/principais-arquetipos-jung.html AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade Anima e Animus Anima Qualidades femininas reprimidas em um homem. Animus Qualidades masculinas reprimidas em uma mulher. O animus ou a anima inconscientes são projetados nas pessoas do sexo oposto que despertam várias emoções, dependendo da atitude que se tem emrelação ao próprio animus ou anima inconscientes. Uma das mais comuns, e potencialmente saudáveis, instâncias de projeção do animus ou da anima é a experiência de apaixonar-se. AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade O inconsciente Inconsciente Pessoal A anima ou o animus e a sombra, juntos, constituem o que Jung chamou de inconsciente pessoal. É o inconsciente de cada indivíduo que se desenvolve a partir de experiências singulares da pessoa. A sombra está um pouco mais perto da consciência do que a anima (ou animus), e pode e deve ser assimilada pela consciência. Fonte: http://pensesonheviva.blogspot.com.br/2013/01/carl-jung-inconsciente-coletivo.html AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade O inconsciente Inconsciente Coletivo Jung descreveu o inconsciente coletivo como hereditário, presente na estrutura cerebral dos seres humanos e independente da experiência pessoal. O inconsciente coletivo contém, segundo Jung, imagens primordiais, denominadas arquétipos, semelhantes em todas as pessoas. Esses arquétipos são as unidades básicas do inconsciente coletivo e funcionam como instintos psíquicos que nos predispõem a vivenciar o mundo de certas maneiras universais. De acordo com Jung temos imagens que nos dizem como é ser mãe ou o que é um líder espiritual. AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade Tipos psicológicos A descrição feita por Jung dos tipos psicológicos ajuda a explicar porque algumas pessoas se apegam com entusiasmo a suas descrições da experiência mística e religiosa, enquanto outras as descartam como disparates não científicos. Ele classifica os tipos psicológicos baseado em três grandes dimensões: 1. introversão x extroversão; 2. pensamento x sentimento; 3. sensação x intuição. AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG Psicologia da Personalidade Tipos psicológicos AULA 4: A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG TIPOS CARACTERÍSTICAS Pensamento introvertido Interessado nas ideias e realidade interna, presta pouca atenção às outras pessoas. Sentimento introvertido Aparentemente reservado, mas simpático e compreensivo com os amigos mais próximos, afetuoso mas pouco efusivo. Intuição introvertida Enfatiza a experiência provocada pelos acontecimentos, mais do que os próprios acontecimentos. Intuição introvertida Mais preocupado com as possibilidades do que com o que está acontecendo no presente. Em contato com o inconsciente. Pensamento extrovertido Lógico, reprime emoções e sentimentos, despreza amigos e relacionamentos. Sentimento extrovertido Preocupado com as relações humanas; ajustado ao meio. Intuição extrovertida Enfatiza os objetos que propiciam as experiências, com fatos e detalhes, buscando, às vezes, o prazer. Intuição extrovertida Mais preocupado com possibilidades de mudanças no mundo externo do que com o familiar, um aventureiro. Psicologia da Personalidade A teoria de A. Adler Diferentemente de Freud, que enfatizava os conflitos universais que todas as pessoas vivem, Adler dirigia sua atenção para a singularidade de cada um. Sua teoria influenciou intensamente outros importantes teóricos como Karen Horney, Erich Fromm e Harry Stack Sullivan. Adler afirmava que as pessoas devem ser entendidas a partir de uma perspectiva social, e não biológica. Sua insistência na tendência inata ao interesse social e em uma abordagem holística da personalidade preparou o caminho para o conceito de psicólogos humanistas da autorrealização. Fonte: http://www.clicpsicologos.com/blog/alfred-adler-psicologia- individual-y-teoria-de-superacion/ AULA 5: A PSICOLOGIA INDIVIDUAL DE ALFRED ADLER Psicologia da Personalidade Da inferioridade à superioridade Esforço para passar da inferioridade à superioridade O tema central da teoria de Adler é o esforço incessante para se alcançar um modo de vida mais satisfatório. Esse empenho assume diferentes formas para as diferentes pessoas e parece impossível para algumas, que se resignam com a derrota. AULA 5: A PSICOLOGIA INDIVIDUAL DE ALFRED ADLER Psicologia da Personalidade O conceito de inferioridade INFERIORIDADE O conceito “complexo de inferioridade” foi desenvolvido e popularizado por Adler, embora ele possa não ser o autor do termo. Para Adler, a motivação humana básica consiste em lutar para passar de uma situação sentida como menos para uma situação sentida como mais, de um sentimento de inferioridade para outro de superioridade, perfeição, totalidade. Fonte: http://lukareissinger.blogspot.com.br/2012/08/complexo-de- inferioridade.html AULA 5: A PSICOLOGIA INDIVIDUAL DE ALFRED ADLER Psicologia da Personalidade O complexo de superioridade Segundo Adler, alguns neuróticos reprimem seus sentimentos de inferioridade e se acreditam melhores do que os outros. Por mascarar uma sensação inconsciente de inferioridade, não é uma saída saudável. As pessoas com complexo de superioridade comportam- se, muitas vezes, de forma arrogante e exageram suas realizações. A sensação exagerada da própria superioridade sobre a de outras raças e nacionalidades é outra forma de complexo de inferioridade. Fonte: http://www.psicologiafree.com/curiosidades/complexo- de-superioridade-origem-e-implicacoes AULA 5: A PSICOLOGIA INDIVIDUAL DE ALFRED ADLER Psicologia da Personalidade Personalidade Desenvolvimento da personalidade Embora afirmasse que cada pessoa é plenamente responsável pelas suas escolhas na vida, Adler reconhecia que as circunstâncias podem fazer as pessoas se inclinarem para estilos de vida desejáveis ou indesejáveis. Pelo fato de o estilo de vida se desenvolver no começo da vida, a família é uma influência particularmente importante. Adler descreveu o relacionamento com os pais, mas também considerava o impacto dos irmãos no desenvolvimento da personalidade. AULA 5: A PSICOLOGIA INDIVIDUAL DE ALFRED ADLER Psicologia da Personalidade As tarefas da vida As três tarefas da vida TRABALHO Implica em ter uma ocupação, ganhar a vida por meio de alguma profissão socialmente útil. AMOR A tarefa do amor refere-se às relações sexuais e conjugais entre homens e mulheres e à decisão de ter filhos. INTERAÇÃO SOCIAL Refere-se aos problemas da vida comunitária, às relações sociais com os outros, incluindo os amigos. O sucesso nessas três áreas é indício de saúde mental. Fonte: http://lideratuavida.blogspot.com.br/2013/07/8- dicas-que-as-pessoas-produtivas.html AULA 5: A PSICOLOGIA INDIVIDUAL DE ALFRED ADLER Psicologia da Personalidade As oito fases psicossociais Erikson reinterpretou as fases psicossexuais de Freud, enfatizando os aspectos sociais de cada uma. Posteriormente, estendeu o conceito de fase ao resto da vida, elaborando o que hoje se conhece como a abordagem de desenvolvimento da infância à velhice. Cada fase envolve uma crise, e o conflito centra-se em uma determinada questão. Uma crise pode ser considerada como uma reviravolta no desenvolvimento. De cada crise emerge uma força do ego, ou virtude, que corresponde especificamente àquela fase. Essa força passa a fazer parte do repertório de aptidões do ego do indivíduo pelo resto da vida. Desenvolvimento psicossocial AULA 6: A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON Psicologia da Personalidade ESTÁGIO PSICOSSOCIAL IDADE PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Confiança básica X desconfiança 0 a 1 ano Desenvolver a sensação de mundo bom, lugar seguro. Autonomia X vergonha 1 a 3 anos Compreender que uma pessoa independente é capazde tomar decisões. Iniciativa X culpa 3 a 6 anos Desenvolver disposição a novas experiências, lidar com o fracasso. Produtividade X inferioridades 6 à adolescência Adquirir habilidades básicas, trabalhar com outros. Identidade X confusão Adolescência Desenvolver senso estável e integrado da individualidade. Intimidade X isolamento Início da fase adulta Entregar-se a um parceiro amoroso. Generalidade X estagnação Fase adulta Auxiliar os jovens por meio da educação dos filhos, no cuidado com as crianças ou um trabalho produtivo. Integridade X desesperança Idade avançada Encarar a própria vida como satisfatória e digna. Fases do desenvolvimento psicossocial Psicologia da Personalidade O desenvolvimento das teorias behavioristas No período aproximado entre 1930 e 1960, os estudos sobre a aprendizagem constituem-se no ponto central do desenvolvimento da psicologia. Esses estudos propõem que a maioria dos comportamentos, independentemente de sua complexidade, podem ser entendidos pela leis do condicionamento, e que a psicologia deve se dedicar ao estudo do operacionalismo. Nesta época desenvolvem-se os trabalhos de Tolman, Hull e Skinner. Skinner reconheceu que temos emoções, pensamentos e processos internos, mas negou a relevância desses elementos para a argumentação e compreensão do comportamento. Segundo este teórico, eventos internos, como outras características do organismo, são causados por eventos ambientais. AULA 7: A PERSPECTIVA BEHAVIORISTA DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade A teoria de Clark Hull O papel dos impulsos internos Nas décadas de 1930 e 1940, inúmeros psicólogos experimentais já não mais se satisfaziam com o conceito de que o comportamento é totalmente uma função dos eventos ambientais. Eles acreditavam que era também importante levar em conta características internas do organismo. Porém, ainda assim, queriam manter uma abordagem plenamente objetiva. Um dos teóricos mais influentes neste âmbito foi Clark Hull. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Clark_L._Hull AULA 7: A PERSPECTIVA BEHAVIORISTA DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade A teoria de Clark Hull O papel dos impulsos Hull postulou a variável interveniente do impulso (estímulo provocado por um estado de necessidade do organismo que impulsiona ou ativa um comportamento). Impulso primário Associado às necessidades biológicas vitais do organismo. Impulso secundário Adquiridos e relacionados à redução dos estímulos primários. AULA 7: A PERSPECTIVA BEHAVIORISTA DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade A teoria de Clark Hull Métodos de pesquisa Hull utilizava principalmente quatro métodos de estudos e pesquisa: 1. Observação simples; 2. Observação sistemática; 3. Teste experimental das hipóteses; 4. Método hipotético-dedutivo. AULA 7: A PERSPECTIVA BEHAVIORISTA DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade A teoria de Clark Hull A influência sobre A. Bandura O importante para compreender as abordagens hullianas da aprendizagem sobre a personalidade é a atenção dada por Hull para o estado interno do organismo durante a aprendizagem, embora continuasse enfatizando os reforços oferecidos pelo ambiente. Isso posteriormente permitiu que abordagens mais complexas, fundamentadas na aprendizagem, fossem desenvolvidas, o que não teria ocorrido se apenas o estímulo e a resposta tivessem sido focalizados. A teoria de Hull exerceu grande influência sobre a teoria cognitivo social da aprendizagem de A. Bandura. AULA 7: A PERSPECTIVA BEHAVIORISTA DA PERSONALIDADE Psicologia da Personalidade Aprendizagem social Na universidade de Yale, Miller conheceu John Dollard, que havia se doutorado em sociologia pela Universidade de Chicago. Naquela época, a Universidade de Chicago era o centro da abordagem sociológica e antropológica da psicologia social e enfatizava a natureza social ou relativa do self. Dollard também havia estudado psicanálise em Berlim. Quando Dollard e Miller se conheceram, começaram a trabalhar em conjunto, e, juntos, representavam quase todas as importantes tradições relevantes ao estudo da personalidade: • Os aspectos psicanalíticos do ego; • Os aspectos sociais e antropológicos; • Os aspectos biológicos e cognitivos. Tudo isso ocorreu no contexto geral de uma estrutura behaviorista e de aprendizagem. AULA 8: A TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Psicologia da Personalidade Hierarquia de hábitos As teorias da aprendizagem social acreditam que a hierarquia de hábitos seja responsável por diferenças individuais que, frequentemente, denominamos estilo pessoal de personalidade. O conceito de impulso secundário procura descrever como a personalidade humana adulta, em toda a sua complexidade, pode ser condicionada desde a fase inicial da vida. O conceito de impulso secundário explica constructos tradicionais da personalidade, como o traço da extroversão, como impulsos secundários aprendidos. AULA 8: A TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Psicologia da Personalidade Impulsos secundários Conflitos entre impulsos Ao estenderem os conceitos de Hull sobre impulsos, aprendizagem e impulsos secundários, Dollard e Miller tentaram explicar o desenvolvimento de conflitos internos que resultam em comportamentos (sintomas) de neuroses e distúrbios como o comportamento obsessivo compulsivo. AULA 8: A TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL Assuntos da próxima aula: 1. Caracterização das perspectivas cognitivas e sociocognitivas da personalidade; 2. Origens da psicologia da Gestalt; 3. A teoria de campo de Kurt Lewin; 4. Dependência de campo como variável da personalidade; 5. Independência de campo; 6. Complexidade cognitiva.
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