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Apol teoria literaria

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1---- O teórico literário francês, Roland Barthes, diz:
 
“O brio do texto (sem o qual, em suma, não há texto) seria a sua vontade de fruição: lá onde precisamente ele excede a procura, ultrapassa a tagarelice e através do qual tenta transbordar, forçar o embargo dos adjetivos – que são essas portas da linguagem por onde o ideológico e o imaginário penetram em grandes ondas.”
 
BARTHES, Roland. O prazer do texto. Tradução de J. Guinsburg. 4ª. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. p. 20
 
 
Considerando o texto dado e os conteúdos abordados no livro, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A utopia é o inexistente, impossível na vida. É portanto também irrelevante na literatura
II. A criação literária é apenas uma forma de expressão da ideologia.
III. A utopia é a força de realização.
IV. A literatura é uma força transformadora da sociedade.
V. Um texto que desperta a vontade de fruição do leitor é mais competente na sutilização do espírito humano.
 
São corretas as afirmativas:
 
	A	I, II e III apenas.
	B	I, II, III e IV apenas.
	C	II, III e IV apenas.
	D	II,III, IV e V apenas.
	E	III, IV e V apenas.
 2--“De fato, antes procurava-se mostrar que o valor e o significado de uma obra dependiam de ela exprimir ou não certo aspecto da realidade, e que esse aspecto constituía o que ela tinha de essencial. Depois, chegou-se à posição oposta, procurando-se mostrar que a matéria de uma obra é secundária, e que a sua importância deriva das operações formais postas em jogo, conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna de fato independente de quaisquer condicionamentos, sobretudo social, considerado inoperante como elemento de compreensão. Hoje sabemos que a integridade da obra não permite adotar nenhuma dessas visões dissociadas; e que só a podemos entender fundindo texto e contexto numa interpretação dialeticamente íntegra, em que tanto o velho ponto de vista que explicava pelos fatores externos, quanto o outro, norteado pela convicção de que a estrutura é virtualmente independente, se combinam como momentos necessários do processo interpretativo. Sabemos, ainda, que o externo (no caso, o social) importa, não como causa, nem como significado, mas como elemento que desempenha um certo papel na constituição da estrutura, tornando-se, portanto, interno.”
 
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade . 9ª. ed. Rio de Janeiro: Ed. Ouro Sobre Azul, 2006. p. 12-13.
 
Com relação à relação entre fatores históricos e sociais e a literatura, podemos afirmar que ...
 
I. Quer se dê conta ou não, o homem é um ser histórico.
II. As condições sócio-político-econômicas, assim como a área geográfica e a época em que foi produzida uma obra influenciam-na.
III. O texto literário ultrapassa seu tempo e espaço e torna-se universal e eterno.
IV. O texto literário influencia a sociedade.
V. Os textos fora da época e do contexto em que são concebidos não podem ser compreendidos.
 
De acordo com os conteúdos estudados nas aulas e no livro-base, são verdadeiras as assertivas:
 
	A	I, II e III apenas.
	B	I, II, III e IV apenas.
	C	II, III e IV apenas.
	D	II, IV e V apenas.
	E	III, IV e V apenas.
 3----Nariz, consciência sem remorso, tu me valeste muito na vida. Já meditaste alguma vez no destino do nariz, amado leitor? (MACHADO DE ASSIS. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Porto Alegre: LePM, p. 93)
Considerando o texto dado, os conteúdos abordados no livro base e nas aulas, podemos dizer acerca das obras de Machado de Assis:
I. Nota-se o humor, a ambivalência, a oculta sensualidade, a moral da indiferença e a ironia
II. A existência constante da luta pelo poder
III. A influência de Clarice Lispector
IV. A existência de traços da opulência da família do autor .
São corretas as afirmativas:
	A	Alternativa I apenas.
	B	
Alternativas I, II, III, apenas.
	C	Alternativa I e IV, apenas.
	D	Alternativa III, apenas.
	E	Alternativa IV, apenas.
 4---A ideia de linguagem “como possibilidade de comunicação-conhecimento e de dissimulação-desconhecimento aparece na Bíblia judaico-cristã, no mito da Torre de Babel, quando Deus lança a confusão entre os homens, fazendo-os perder a língua comum e passando a falar línguas diferentes, que impediam a realização de uma obra em comum e abriam as portas para todos os desentendimentos e guerras. A pluralidade das línguas é explicada, nas Escrituras Sagradas, como punição porque os homens ousaram imaginar que poderiam construir uma torre que alcançasse o céu, isto é, ousaram imaginar que teriam um poder e um lugar semelhantes ao da divindade. “Que sejam confundidos”, disse Deus, multiplicando as línguas”. KLEIN, Lígia Regina. Fundamentos teóricos da língua portuguesa. Curitiba: IESDE, 2009. p. 19.
Sobre a variedade linguística da qual trata o mito da Torre de Babel, segundo as aulas e o texto base, marque as afirmativas corretas:
I. Os seres humanos não são homogêneos, logo, as línguas também não o são.
II. As variedades das línguas são determinadas pelas características geográficas, sociais e históricas.
III. As variedades que não são prestigiadas socialmente não apresentam organização estrutural.
IV. A norma-padrão é mais prestigiada por ser utilizada pela classe dominante.
 
São corretas as afirmativas:
Alternativas :
	A	I, II e IV.
	B	I, II e IV.
	C	I, II e III.
	D	I e II.
. E	II e IV.
 5---“As modalidades oral e escrita de uso efetivo em nossa cultura são vistas aqui como apresentando possibilidades de complementaridade, interdependência e, por vezes, superposição. Assim, certas atividades sociais envolvem tanto fala quanto escrita, em etapas diferentes de sua implementação; outras exigem apenas a oralidade ou a escrita, e há aquelas, ainda, que exigem as duas, ao mesmo tempo, apesar dos pesos e valores diversos de uma e outra modalidade no contexto comunicativo da prática em desenvolvimento”. FLÔRES, Onici; SILVA, Mozara Rossetto da. Da oralidade à escrita, uma busca da mediação multicultural e plurilinguística. Canoas: Ed. Ulbra, 2005. p. 22.
A escrita e a oralidade, por serem de uso efetivo na sociedade, necessitam ser trabalhadas na escola. O trabalho com a oralidade pode ser organizado em sequência didática.
Enumere as etapas deste exemplo de sequência didática, garantindo a ordem em que as atividades seriam aplicadas.
( ) Refletir sobre a estrutura e a finalidade do debate sobre o tema abordado.
( ) Apresentar um texto informativo para os alunos, provocando o debate.
( ) Dividir a turma em dois grupos para que cada um defenda um ponto de vista.
( ) Realizar o debate sobre o tema abordado.
( ) Ler e refletir sobre o texto, de modo que os alunos troquem impressões e construam significados e argumentos.
( ) Avaliar coletivamente como foi o debate, refletindo se sua finalidade foi alcançada.
( ) Aprofundar o tema discutido com a leitura de um texto de apoio.
 
Agora, marque a sequência correta:
Alternativas :
	A	4, 1, 5, 6, 2, 7, 3
	B	4, 1, 5, 6, 3, 7, 2
	C	5, 1, 4, 6, 3, 7, 2
	D	5, 1, 4, 6, 2, 7, 3
	E	4, 1, 6, 5, 3, 7, 2
 6---Segundo Caramori (2004), “o estudo das diferenças estruturais regulares entre a norma padrão e cada uma das variedades da língua constitui etapa básica para uma boa metodologia no ensino da língua portuguesa (Lemle, 1978), pois somente tendo em mãos os resultados empíricos de tais pesquisas constrastivas, terão os organizadores de currículos as informações essenciais para o planejamento das etapas didáticas (Bortone Reis, 1989)”. CARAMORI, Alessandra Paola (Org.). Português ou Brasileiro: que língua é essa? São Paulo: Annablume, 2004. p. 39.
A escola precisa, portanto, verificar que essas diferenças estruturais entre a variante e a norma padrão acontecem porque o sistema ortográfico apresenta uma convenção que, por sua vez, aparece nos sons da fala de forma arbitrária, sendo diferente em cada dialeto.
São exemplos de convenção arbitrária dos sons da fala:
Alternativas
:
	A	escola/iscola e estojo/penal
	B	
bonito/bunito e pipa/raia
	C	
pipa/raia e estojo/penal
	D	escola/iscola e bonito/bunito
	E	escola/iscola, apenas.
 7---ean-Paul Sartre, no seu livro O que é literatura? diz: “Ninguém é escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver decidido dizê-Ias de determinado modo. “
 
SARTRE, Jean-Paul. O que é literatura? 3ª. Ed. São Paulo: Editora ABDR, 2004. Tradução Carlos Felipe Moisés. p. 22
 
Esse determinado modo é o que Laura da Silveira Paula (2012) chama de literariedade. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, a literariedade é constituída por uma série de padrões. Enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos padrões a seguir.
 
Subjetividade predominante
Conotação poética evidenciada
Criatividade acentuada
Estruturas gramaticais singulares
Plurissignificação vigorosa
 
( ) O sentido está em quem lê.
( ) busca o universo da essência que promove a fuga da aparência e a ruptura com o código ideológico.
( ) representações sensoriais enfatizadoras, como a rima, a métrica, etc.
( ) negação dos padrões estereotipados do código linguístico.
( ) uso inovador e criativo do código linguístico.
 
Agora, marque a sequência correta:
 
	A	1, 2, 3, 4, 5
	B	2, 4, 5, 1, 3
	C	5, 1, 3, 2, 4
	D	2, 1, 3, 4, 5
	E	5, 3, 1, 2, 4
 8---“Se nos preocuparmos em observar, desde a origem, o que a arte significou e significa para o ser humano, sem receios, estaremos de acordo quanto à necessidade da arte para a formação de um espírito elevado, realmente humanizado.”
 
PAULA, Laura da Silva. Teoria da Literatura. Curitiba: Intersaberes, 2012. P. 25 – 26.
 
Leia as assertivas a seguir.
 
I. Subsiste nos seres humanos a sensação de que o que se faz a um retrato é inflingido à pessoa que ele representa.
II. Os homens primitivos utilizavam representações simbólicas para proteger-se daquilo que desconheciam. De certa forma, o estético também era mágico.
III. A atividade da criação artística contém obrigatoriamente aspectos de racionalidade.
IV. A experiência com a arte cria uma experiência de vazio e incompletude.
V. A arte é independente da existência da consciência.
 
Com relação à necessidade da arte na formação do humano, de acordo com as video-aulas e o livro-base, são corretas as afirmativas:
	A	I, II e III apenas.
	B	I, III e IV apenas.
	C	II, III e IV apenas.
	D	II, IV e V apenas.
	E	III, IV e V apenas.
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 9---“Diadorim pôs a mão no meu braço. Do que me estremeci, de dentro, mas repeli esses alvoroços de doçura.” ROSA. João Guimarães. Grande Sertão Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. P. 54.
De acordo com o texto, com o livro base, e com o conteúdo aprendido nas aulas, assinale a alternativa correta:
	A	
Grande Sertão Veredas causou forte impressão na Semana de Arte Moderna.
	B	
A obra de Guimarães Rosa traz grandes inovações no terreno da linguagem, sendo repleta de neologismos e conhecimento profundo do sertão mineiro.
	C	
Grande Sertão Veredas é uma leitura fundamental porque trabalha com perfeição mitos e lendas amazônicos.
	D	
Guimarães Rosa não se atém à musicalidade da fala sertaneja.
	E	
A obra mais conhecida de Guimarães Rosa é o Auto da Compadecida, em que se narra a história de vida do Riobaldo.
 10---Leia as asserções:
I. O texto de divulgação científica populariza para pessoas leigas estudos sobre alguma área científica.
Porque :
II. Para tornar acessível as informações científicas, são utilizadas estratégias de linguagem, como sentenças e parágrafos longos, linguagem formal e vocabulário acessível.
A respeito dessas assertivas, de acordo com o livro base, assinale a opção correta:
Alternativas :
	A	As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa complementa a primeira.
	B	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
	C	
A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	D	
As assertivas I e II são falsas.
	E	As assertivas I é uma proposição verdadeira e a II é falsa.

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