Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CIÊNCIA POLÍTICA - CCJ0107 A soberania como elemento essencial: traços característicos e distintivos O conceito de soberania é teoricamente bastante complexo e tem variado no decorrer do tempo, suscitando uma grande quantidade de acepções conceituais. Podemos, de qualquer forma, extrair que se trata de um termo que designa o poder político no Estado Moderno estando expresso em praticamente todas as constituições modernas. A Constituição brasileira tem alguns dispositivos (no caso os art. 4º e 14) que fazem tal referência, senão vejamos: “Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; (...) III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; (...)” “Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. (...)” (grifo nosso) Diante do acima exposto, pergunta-se: a) Diante do que está expresso no Art. 4º da Constituição Federal, é possível afirmar que o Brasil deve considerar que a soberania sempre exterioriza a supremacia estatal? R: Não. Supremacia estatal está relacionada com o poder do Estado/ sua soberania, e está vinculado ao art.14; o art. 4 é o reconhecimento do Brasil perante as outras nações. b) A qual dos contratualistas é possível relacionar a soberania aludida no Art. 14 da Carta Magna? Justifique. R: Soberania de Rosseau, visto que estamos diante de uma participação direta da sociedade e não a participação através de representantes em conformidade com a teoria de John Locke.
Compartilhar