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Conclusões do paradigma Orientado a objetos O paradigma orientado a objetos surgiu (década de 1980) como um modelo promissor para o desenvolvimento de software mais confiável devido às características inerentes ao modelo de objetos. Vejamos: • O conceito de encapsulamento permite a construção de classes independentes uma das outras, facilitando o desenvolvimento e a manutenção do software (alterações e melhorias na classe). • A herança e o polimorfismo permitem e facilitam a reutilização de código, útil nas fases de implementação e manutenção. O uso de técnicas orientadas a objetos facilita o controle da complexidade uma vez que promove uma melhor estruturação de seus componentes e também permite que componentes já usados e validados possam ser reaproveitados. Cabe ressaltar que uma das principais razões para a baixa produtividade, no desenvolvimento de software, é a dificuldade de reutilização de código usando o paradigma funcional. As hierarquias de classes (herança) são componentes portáveis entre aplicações, que, se bem projetados, podem ser reutilizados em vários sistemas sem modificação e, além disso, podem ser estendidos (polimorfismo) sem corromper o que já existe. Assim sendo, podemos dizer que o modelo de objetos proporciona modularidade trazendo os seguintes benefícios: • Reusabilidade: softwares podem ser escritos com base em componentes já existentes; • Extensibilidade: novos componentes de software podem ser desenvolvidos a partir de outros, já existentes, sem afetar o comportamento do componente de origem. Sabe-se que software são intrinsicamente complicados devido aos novos requisitos das aplicações modernas: alta confiabilidade, alto desempenho, desenvolvimento de software rápido e barato, alta complexidade e tamanhos grandes. O modelo OO veio para combater os problemas derivados da crise do software, termo cunhado em 1968, na Europa, e caracterizado pelos seguintes problemas do software: baixa confiabilidade, baixa qualidade, alto custo de manutenção e duplicação de esforços na sua construção (tempo e dinheiro). Um sistema desenvolvido com as características do modelo OO tende a ser bem estruturado posto que os objetos são unidades coesas com interfaces simples que escondem as suas implementações Um sistema desenvolvido sob o paradigma da orientação a objetos representa os objetos que encontramos no mundo real, no problema que estamos tratando, no negócio para o qual o estamos desenvolvendo o sistema. O foco da equipe de desenvolvimento passa a ser a identificação e a modelagem dos objetos do mundo real que afetam o sistema. A orientação a objetos tem como alicerce três princípios fundamentais: o encapsulamento que protege o acesso aos atributos e métodos, a herança e o polimorfismo, que juntos, permitem que classes sejam reaproveitadas, otimizando tempo e custo de desenvolvimento, além da segurança no reuso de classes testadas e utilizadas.
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