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Abordagem Clássica - mapa completo para concursos

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 Abordagem Clássica Em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, voltados para o estudo dos aspectos formais das organizações, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Abordagem dedutiva - normativa e prescritiva - apenas prescreve princípios normativos que devem ser aplicados como receituário em todas as circunstâncias. Visualiza a organização como ela deveria funcionar, ao invés de explicar seu funcionamento. Uma organização é definida como um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito específico. Essa definição se aplica a todas, lucrativas ou não. Sistema fechado: foco nos processos internos e operacionais Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. A Teoria Clássica não se preocupou com a liderança e suas implicações. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola/teoria Clássica. Administração científica Precursor: Taylor Desenvolvida nos EUA Movimento pós Revolução Industrial A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de mé- todos e técnicas da engenharia industrial. preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário concentrou no aumento da eficiência do comportamento no trabalho e de processos de produção foi a escola pioneira de pensamento administrativo que buscou sintetizar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração. Apesar de todo o seu desenvolvimento com uma suposta base científica, não há comprovação científica, de que essa escola da Administração realmente conseguia aumentar, por si só, a eficiência organizacional. Taylor realizou extensos estudos de todos os componentes da produção, utilizando a observação e medição mediante experimentos controlados. adotou um sistema de controle operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na verificação das exceções ou desvios dos padrões normais. atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua
execução. tarefa: menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). cargo: conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva cargos simples requerem pessoas com poucas habilidades e salários baixos; a primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica desenho de cargos: émaneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas A simplificação no desenho dos cargos permite: admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores; minimização dos custos de treinamento; redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições; facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados. A gerência funciona como uma ditadura benigna inspirada nos MODELOS MILITARES onde o gerente deve pensar e mandar e os trabalhadores obedecer e fazer de acordo com o plano. supervisão funcional - descentralização - VÁRIOS comandos é o contrário da unidade de comando da escola clássica (de Fayol) era contrária à centralização da autoridade crítica: se argumenta que um operário não pode subordinar-se a dois ou mais chefes. ênfase à descentralização da autoridade (atuação diretiva) O método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira de executar uma tarefa e o papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo; uma única maneira certa. padronização e seriação dos processos produtivos; ORT- métodos científicos e racionais Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: divisão das atividades Estudo da fadiga humana: que faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumenta as chances de acidentes e doenças Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade. Incentivos salariais e prêmios: a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores Condições de trabalho Padronização: das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho. Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal
seja cumprida. Vantagens: eliminação do desperdício racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa facilidade no treinamento distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho definição de métodos e estabelecimento de normas base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção o aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior produtividade, e a minimização dos custos de treinamento constituem vantagens do DESENHO DE CARGOS E TAREFAS. A especialização no trabalho refere-se à DIVISÃO do trabalho e não à qualidade do desempenho das tarefas. Divisão do trabalho é o processo por meio do qual uma tarefa é dividida em partes e cada uma delas é atribuída a uma pessoa ou grupo de pessoas. abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor) e das partes para o todo (do operário e seus cargos à organização). FGV: Para a administração científica, a prosperidade do empregador e do empregado são interdependentes. FCC: a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa. Embora os operários não ganhassem reconhecimento ou responsabilidade,
havia um acordo tácito baseado na segurança e permanência (estabilidade) no emprego. Mão de obra, não recursos humanos; a força de trabalho é a mão de obra, ou seja, a mão contratada sem qualquer envolvimento da pessoa na organização. Críticas Mecanicismo: deu-se pouca atenção ao elemento humano; Superespecialização do operário: privam os operários da satisfação no t;abalho e não encontrou amparo nas pesquisas posteriores; visão microscópica do homem: limitaram-se às características físicas; ausência de comprovação científica; limitação do campo de aplicação: não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, comerciais, logísticos etc. abordagem prescritiva e normativa abordagem de sistema fechado Ford Precursor da aplicação da PRODUÇÃO EM MASSA, criando a produção em série, através das
peças padronizadas e da ideia do trabalhador especializado. Adotou os conceitos de LINHA DE MONTAGEM MÓVEL, contínua, na qual os carros se movimentavam e os trabalhadores ficavam estacionários. Princípio da produtividade: aumento da capacidade de produção, através da especialização, linha de montagem, com trabalho ritmado e coordenado. Princípio de economicidade: redução do volume do estoque da matéria-prima em transformação, permitindo receber o dinheiro da venda do carro antes de pagar os salários e os materiais. Princípio da intensificação: redução do tempo de produção, com emprego imediato das matérias primas e rápida colocação do produto no mercado. Escola/ teoria clássica Precursor: Fayol Desenvolvida na França preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e de princípios gerais da Administração em bases científicas ênfase na anatomia (ESTRUTURA) e na fisiologia (funcionamento) da organização preocupação básica em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e
disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a
abordagem analítica e concreta de Taylor. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concep-
ções antigas de organização (como a organização militar e a eclesiástica) tradicionais, rígidas e hierarquizadas. organização como o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. estudou as funções do comando abordando a estrutura e a função Supervisão linear: unidade de comando - para cada subordinado um único superior ou chefe. CADEIA ESCALAR OU HIERARQUIA: a autoridade deve estar disposta em escalões hierárquicos, de maneira que todo nível hierárquico esteja subordinado ao nível hierárquico superior (autoridade de comando). IBFC: Hoje em dia, a hierarquia foi substituída pela autoadministração em muitas empresas. visão inversa à da escola clássica, de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da org para as unidades de trab). Fayol dava preferência pela organização linear, que
se baseia: unidade de comando unidade de direção centralização da autoridade cadeia escalar Órgãos de staff fornecem aos órgãos de linha serviços, conselhos, recomendações, assessoria e consultoria para que para que os órgãos de linha possam se dedicar exclusivamente a suas atividades especializadas. não obedecem ao princípio escalar nem possuem autoridade de comando em relação aos órgãos de linha - autoridade de especialista e não autoridade de
comando. Para a T Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: Vertical: segundo os níveis de autoridade e responsabilidade; a autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. A divisão vertical do trabalho, das funções até os cargos, tem como resultado a distribuição da autoridade em níveis. Horizontal: segundo os diferentes tipos de atividades; no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria. departamentalização a idéia básica era a de que quanto mais departamentalizada a organização tanto mais ela será eficiente. Qualquer um destes quatro fatores: função, processo, clientela, localização - proporciona respectivamente departamentalização por função, por processo, por clientela ou por localização geográfica. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, a T Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades, etc. A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. Defendia a organização caracterizada pela CENTRALIZAÇÃO da autoridade. determinou as 6 funções básicas de toda empresa, atribuindo à administração a função de coordenação de todas as funções, acima das demais. tinha como maior preocupação a atuação do administrador e cuidou, na sua essência, de organizar as funções POCC. Por ter dirigido seu foco de estudo para a função do administrador, é conhecida como a Escola de Chefes. estabeleceu as 5 funções da administração, que, mais tarde, foram inseridas no processo administrativo, em razão da visão integrada e cíclica das funções, localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível ou área da empresa. sintetizou os 14 Princípios Gerais da Administração Críticas Teoria da máquina (mecanicismo) trabalhava os conceitos organizacionais somente sob o enfoque do comportamento mecânico e não social. Abordagem simplificada formal, rígida e abstrata, sem levar em consideração o fator humano, social e psicológico Ausência de experimentos fundamentam seus conceitos na observação e no senso comum falta comprovação científica Extremo racionalismo formalismo que levou a uma análise superficial da matéria, sem realismo. Abordagem incompleta e fechada preocupou-se somente com a organização formal. A supervisão funcional e a unidade de comando são conceitos conflitantes das primeiras escolas de administração. Funções básicas de toda empresa (6) Técnica: produção, fabricação e transformação. Comercial: compra, venda, troca e negociação Financeira: captação e gerência de recursos Segurança: preservação dos bens e das pessoas Contábil: inventários, balanços e estatísticas Administrativa: previsão, organização, comando, coordenação e controle Para Fayol "nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo
social, de coordenar os esforços e de harmonizar os atos. " Funções da Administração (POCCC) - 5 Prever/planejar: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar: constituir a estrutura material (física) e social (humana). Comandar: dirigir e orientar as pessoas. Coordenar: ligar e harmonizar atos e esforços; ajuste espontâneo, por meio da coordenação voluntária entre os membros da organização. A pressuposição básica era de que quanto maior a organização e quanto maior
a divisão do trabalho, tanto maior será a necessidade de coordenação, para assegurar a eficiência da organização como um todo. Controlar: monitorar a consecução dos planos. Nos dias atuais: planejamento, organização, direção e controle (PODC) Não é função administrativa: executar. são os elementos da Administração que
constituem o chamado processo administrativo são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. Princípios da ADM Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. Autoridade e Responsabilidade: direito de mandar e o poder de ser obedecido; assim como a recompensa ou sanção. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. Disciplina: respeito aos acordos e as regras. Unidade/amplitude de comando/controle ou administrativa: para cada subordinado um único superior ou chefe. Unidade de direção: um só programa, um só plano ou um só objetivo, para cada conjunto de atividades. Subordinação do particular ao geral: os interesses gerais da empresa ou do Estado devem sobrepor-se ao interesse individual. Remuneração do pessoal: de forma equânime. Centralização: concentração de poderes no topo da hierarquia. Cadeia escalar, linha de comando ou hierarquia: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função
do princípio do comando.
Ordem: um lugar para cada pessoa/coisa e cada pessoa/coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. Equidade: tratamento benevolente e justo, com rigor e energia se necessário. Estabilidade: promove a duração do pessoal no cargo. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Questões costumam colocar como pegadinha Escola Clássica (de Fayol). 8 Planilha 1 
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 desenho da estrutura, definindo a divisão do trabalho, a atribuição de responsabilidade e os mecanismos de comunicação entre as unidades. Na função direção (atual): designar as pessoas, coordenar esforços, comunicar, motivar, liderar, orientar.
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 Abordagem Clássica As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, prescritivos e normativos, voltados para o estudo dos aspectos formais das
organizações, numa visão de sistema fechado, com foco interno, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola
Clássica. Administração científica Precursor: Taylor Desenvolvida nos EUA enfoque prescritivo e normativo ênfase na tarefa e divisão do trabalho abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor) e das partes para o todo (do operário e seus cargos à organização). atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários
à execução de uma tarefa e para o tempo padrão de execução. Fayol afirmava que o gerente deveria ter poucos subordinados. Fases: 1a: pagamento por peça produzida, diminuição dos custos de P, estudo sistemático do tempo-padrão, seleção científica, treinamento e distribuição das tarefas. 2a: foco na produtividade, estudo dos movimentos, padronização de ferramentas e equipamentos e concepção dos princípios da administração. 3a: consolidação dos princípios, separação da área de planejamento (intelectual) e de execução (no nível de supervisor); distinção entre técnicas e princípios. Escola/ teoria clássica Precursor: Fayol Desenvolvida na França ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização visão inversa à da ADM C., de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da org para as unidades de trab). determinou as 6 funções básicas de toda empresa, atribuindo à administração a função de coordenação de todas as funções, acima das demais. estabeleceu as 5 funções da administração, que, mais tarde, foram inseridas no processo administrativo, em razão da visão integrada e cíclica das funções, localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível ou área da empresa. sintetizou os 14 Princípios Gerais da Administração Administração clássica - Taylor Princípio do planejamento: as tarefas devem ser planejadas, baseadas em estudos,
eliminando os critérios subjetivos e o empirismo. Princípio da execução: cabendo à direção, a função de pensar e definir os processos; e aos trabalhadores, a execução. Princípio do preparo de mão de obra: trabalhadores selecionados cientificamente, de acordo com aptidões e treinados para seguir os métodos de trabalho. Princípio do controle: para certificar-se de que está sendo executado de acordo com as normas e os planos previstos. Administração clássica - Ford Precursor da aplicação da produção em massa, criando a produção em série, através das peças padronizadas e da ideia do trabalhador especializado,
promovendo a mecanização da atividade humana. Adotou os conceitos de linha de montagem móvel, contínua, na qual os carros se movimentavam e os trabalhadores ficavam estacionários. Princípio da intensificação: redução do tempo de produção, com emprego imediato das matérias primas e rápida colocação do produto no mercado. Princípio de economicidade: redução do volume do estoque da matéria-prima em transformação, permitindo receber o dinheiro da venda do carro antes de pagar os salários e os materiais. Princípio da produtividade: aumento da capacidade de produção, através da especialização, linha de montagem, com trabalho ritmado e coordenado. Funções básicas de toda empresa Técnica: produção Comercial: compra, venda, troca e negociação Financeira: gerência de capitais Segurança: preservação dos bens e das pessoas Contábil: inventários, balanços e estatísticas Administrativa: coordenação das demais funções, localizada no ní-
vel hierárquico mais altos. Funções da Administração Prever: projetar caminhos futuros, traçar objetivos e um programa de ação. Organizar: constituir a estrutura material (física) e social (humana). Comandar: dirigir e orientar as pessoas. Coordenar: ligar e harmonizar atos e esforços. Controlar: monitorar a consecução dos planos. Princípios da ADM Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas. Autoridade e Responsabilidade: direito de mandar e o poder de ser obedecido; assim como a recompensa ou sanção. Disciplina: respeito aos acordos e as regras. Unidade/amplitude de comando/controle ou administrativa: para cada subordinado um único superior ou chefe. Unidade de direção Subordinação do particular ao geral: os interesses gerais da empresa ou do Estado devem sobrepor-se ao interesse individual. Remuneração do pessoal: de forma equânime. Centralização: concentração de poderes no topo da hierarquia. Cadeia escalar, linha de comando ou hierarquia: a linha de autoridade, partindo do principal executivo, desce, sem descontinuidade, até os níveis mais inferiores da organização. Ordem: um lugar para cada pessoa/coisa e cada pessoa/coisa em seu lugar. Equidade: tratamento benevolente e justo, com rigor e energia se necessário. Estabilidade Iniciativa: foca a execução do plano, promovendo liberdade de propor e executar. Espírito de equipe 3 Planilha 1
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 Abordagem Clássica As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, prescritivos e normativos, voltados para o estudo dos aspectos formais das
organizações, numa visão de sistema fechado, com foco interno, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola/teoria
Clássica. Administração científica Precursor: Taylor desenvolvida nos EUA enfoque prescritivo e normativo ênfase na tarefa e divisão e especialização do trabalho, padronização e seriação dos processos
produtivos. Movimento pós Revolução Industrial abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor) e das partes para o todo (do operário e seus cargos à organização). atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários
à execução de uma tarefa e para o tempo padrão de execução. Fases: 1a: pagamento por peça produzida, diminuição dos custos de P, estudo sistemático do tempo-padrão, seleção científica, treinamento e distribuição das tarefas. 2a: foco na produtividade, estudo dos movimentos, padronização de ferramentas e equipamentos e concepção dos princípios da administração. 3a: consolidação dos princípios, separação da área de planejamento (intelectual) e de execução (no nível de supervisor); distinção entre técnicas e princípios. Princípios da Administração Científica Planejamento: substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados. Preparo da mão de obra: selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los. Controle: controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com as normas e planos. Execução: distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível, cabendo à direção, a função de pensar; e aos trabalhadores, a execução. Escola/ teoria clássica Precursor: Fayol Desenvolvida na França ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização visão inversa à da ADM C., de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da org para as unidades de trab). determinou as 6 funções básicas de toda empresa, atribuindo à administração a função de coordenação de todas as funções, acima das demais. estabeleceu as 5 funções da administração, que, mais tarde, foram inseridas no processo administrativo, em razão da visão integrada e cíclica das funções, localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível ou área da empresa. sintetizou os 14 Princípios Gerais da Administração Uma organização é definida como um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito específico. Essa definição se aplica a todas, lucrativas ou não. Administração clássica - Ford Precursor da aplicação da produção em massa, criando a produção em série, através das peças padronizadas e da ideia do trabalhador especializado, promovendo a mecanização da atividade humana. Adotou os conceitos de linha de montagem móvel, contínua, na qual os carros se movimentavam e os trabalhadores ficavam estacionários. Princípio da intensificação: redução do tempo de produção, com emprego imediato das matérias primas e rápida colocação do produto no mercado. Princípio de economicidade: redução do volume do estoque da matéria-prima em transformação, permitindo receber o dinheiro da venda do carro antes de pagar os salários e os materiais. Princípio da produtividade: aumento da capacidade de produção, através da especialização, linha de montagem, com trabalho ritmado e coordenado. Funções básicas de toda empresa Técnica: produção Comercial: compra, venda, troca e negociação Financeira: gerência de capitais Segurança: preservação dos bens e das pessoas Contábil: inventários, balanços e estatísticas Administrativa: coordenação das demais funções, localizada no ní-
vel hierárquico mais altos. Funções da Administração (POCCC) Prever/planejar: projetar caminhos futuros, traçar objetivos e um programa de ação. Organizar: constituir a estrutura material (física) e social (humana). Comandar: dirigir e orientar as pessoas. Coordenar: ligar e harmonizar atos e esforços. Controlar: monitorar a consecução dos planos. Nos dias atuais: planejamento, organização, direção, liderança e controle. Elemento em comum entre todas as concepções posteriores : planejamento. Princípios da ADM Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas. Autoridade e Responsabilidade: direito de mandar e o poder de ser obedecido; assim como a recompensa ou sanção. Disciplina: respeito aos acordos e as regras. Unidade/amplitude de comando/controle ou administrativa: para cada subordinado um único superior ou chefe. Unidade de direção Subordinação do particular ao geral: os interesses gerais da empresa ou do Estado devem sobrepor-se ao interesse individual. Remuneração do pessoal: de forma equânime. Centralização: concentração de poderes no topo da hierarquia. Cadeia escalar, linha de comando ou hierarquia: a linha de autoridade, partindo do principal executivo, desce, sem descontinuidade, até os níveis mais inferiores da organização. Ordem: um lugar para cada pessoa/coisa e cada pessoa/coisa em seu lugar. Equidade: tratamento benevolente e justo, com rigor e energia se necessário. Estabilidade Iniciativa: foca a execução do plano, promovendo liberdade de propor e executar. Espírito de equipe 3 Planilha 1 
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 Abordagem Clássica Em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. Uma organização é definida como um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito específico. Essa definição se aplica a todas, lucrativas ou não. Sistema fechado: foco nos processos internos e operacionais Abordagem dedutiva - normativa e prescritiva As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, com abordagens prescritivas e normativas, voltados para o estudo dos aspectos formais das organizações, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola/teoria Clássica. Administração científica Precursor: Taylor Desenvolvida nos EUA Movimento pós Revolução Industrial A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de mé- todos e técnicas da engenharia industrial. preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário concentrou no aumento da eficiência do comportamento no trabalho e de processos de produção foi a escola pioneira de pensamento administrativo que buscou sintetizar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração. Apesar de todo o seu desenvolvimento com uma suposta base científica, não há comprovação científica, de que essa escola da Administração realmente conseguia aumentar, por si só, a eficiência organizacional. Taylor realizou extensos estudos de todos os componentes da produção, utilizando a observação e medição mediante experimentos controlados. adotou um sistema de controle operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na verificação das exceções ou desvios dos padrões normais. atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua
execução. tarefa: menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. esse cuidado
analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). cargo: conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva cargos simples requerem pessoas com poucas habilidades e salários baixos; a primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica desenho de cargos: émaneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas A simplificação no desenho dos cargos permite: admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores; minimização dos custos de treinamento; redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições; facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados. A gerência funciona como uma ditadura benigna inspirada nos MODELOS MILITARES onde o gerente deve pensar e mandar e os trabalhadores obedecer e fazer de acordo com o plano. supervisão funcional - descentralização - VÁRIOS comandos é o contrário da unidade de comando da escola clássica (de Fayol) era contrário à centralização da autoridade crítica: se argumenta que um operário não pode subordinar-se a dois ou mais chefes. Defendia a organização linear caracterizada pela ênfase à descentralização da autoridade (atuação diretiva). O método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira de executar uma tarefa e o papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo; uma única maneira certa. padronização e seriação dos processos produtivos; ORT- métodos científicos e racionais Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: divisão das atividades Estudo da fadiga humana: que faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumenta as chances de acidentes e doenças Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade. Incentivos salariais e prêmios: a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores Condições de trabalho Padronização: das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho. Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal
seja cumprida. Vantagens: eliminação do desperdício racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa facilidade no treinamento distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho definição de métodos e estabelecimento de normas base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção o aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior produtividade, e a minimização dos custos de treinamento constituem vantagens do DESENHO DE CARGOS E TAREFAS. A especialização no trabalho refere-se à DIVISÃO do trabalho e não à qualidade do desempenho das tarefas. Divisão do trabalho é o processo por meio do qual uma tarefa é dividida em partes e cada uma delas é atribuída a uma pessoa ou grupo de pessoas. abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor) e das partes para o todo (do operário e seus cargos à organização). FGV: Para a administração científica, a prosperidade do empregador e do empregado são interdependentes. FCC: a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa. Embora os operários não ganhassem reconhecimento ou responsabilidade,
havia um acordo tácito baseado na segurança e permanência (estabilidade) no emprego. Mão de obra, não recursos humanos; a força de trabalho é a mão de obra, ou seja, a mão contratada sem qualquer envolvimento da pessoa na organização. Críticas Mecanicismo: deu-se pouca atenção ao elemento humano; Superespecialização do operário: privam os operários da satisfação no t;abalho e não encontrou amparo nas pesquisas posteriores; visão microscópica do homem: limitaram-se às características físicas; ausência de comprovação científica; limitação do campo de aplicação: não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, comerciais, logísticos etc. abordagem prescritiva e normativa abordagem de sistema fechado Ford Precursor da aplicação da PRODUÇÃO EM MASSA, criando a produção em série, através das peças padronizadas e da ideia do trabalhador especializado. Adotou os conceitos de LINHA DE MONTAGEM MÓVEL, contínua, na qual os carros se movimentavam e os trabalhadores ficavam estacionários. Princípio da produtividade: aumento da capacidade de produção, através da especialização, linha de montagem, com trabalho ritmado e coordenado. Princípio de economicidade: redução do volume do estoque da matéria-prima em transformação, permitindo receber o dinheiro da venda do carro antes de pagar os salários e os materiais. Princípio da intensificação: redução do tempo de produção, com emprego imediato das matérias primas e rápida colocação do produto no mercado. Escola/ teoria clássica Precursor: Fayol Desenvolvida na França preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas ênfase na anatomia (ESTRUTURA) e na fisiologia (funcionamento) da organização preocupação básica em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e
disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a
abordagem analítica e concreta de Taylor. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concep-
ções antigas de organização (como a organização militar e a eclesiástica) tradicionais, rígidas e hierarquizadas. organização como o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. estudou as funções do comando abordando a estrutura e a função Supervisão linear: unidade de comando - centralização - para cada subordinado um único superior ou chefe. CADEIA ESCALAR OU HIERARQUIA: visão inversa à da escola clássica., de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da org para as unidades de trab). IBFC: Hoje em dia, a hierarquia foi substituída pela autoadministração em muitas empresas. A divisão vertical do trabalho, das funções até os cargos, tem como resultado a distribuição da autoridade em níveis. Para a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: Vertical: segundo os níveis de autoridade e responsabilidade; a autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. Horizontal: segundo os diferentes tipos de atividades da organização; no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria. departamentalização Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas desse, a T Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades, etc. Defendia a organização funcional caracterizada pela CENTRALIZAÇÃO da autoridade. determinou as 6 funções básicas de toda empresa, atribuindo à administração a função de coordenação de todas as funções, acima
das demais. tinha como maior preocupação a atuação do administrador e cuidou, na sua essência, de organizar as funções POCC. Por ter dirigido seu foco de estudo para a função do administrador, é conhecida como a Escola de Chefes. estabeleceu as 5 funções da administração, que, mais tarde, foram inseridas no processo administrativo, em razão da visão integrada e cíclica das funções, localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível ou área da empresa. sintetizou os 14 Princípios Gerais da Administração Críticas Teoria da máquina (mecanicismo) trabalhava os conceitos organizacionais somente sob o enfoque do comportamento mecânico e não social. Abordagem simplificada formal, rígida e abstrata, sem levar em consideração o fator humano, social e psicológico Ausência de experimentos Extremo racionalismo formalismo que levou a uma análise superficial da matéria, sem realismo. Abordagem incompleta e fechada preocupou-se somente com a organização formal. A supervisão funcional e a unidade de comando são conceitos conflitantes das primeiras escolas de administração. Funções básicas de toda empresa (6) Técnica: produção, fabricação e transformação. Comercial: compra, venda, troca e negociação Financeira: captação e gerência de recursos Segurança: preservação dos bens e das pessoas Contábil: inventários, balanços e estatísticas Administrativa: previsão, organização, comando, coordenação e controle Para Fayol "nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo
social, de coordenar os esforços e de harmonizar os atos. " Funções da Administração (POCCC) - 5 Prever/planejar: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar: constituir a estrutura material (física) e social (humana). Comandar: dirigir e orientar as pessoas. Coordenar: ligar e harmonizar atos e esforços; ajuste espontâneo, por meio da coordenação voluntária entre os membros da organização. Controlar: monitorar a consecução dos planos. Nos dias atuais: planejamento, organização, direção e controle (PODC) Não é função administrativa: executar. são os elementos da Administração que
constituem o chamado processo administrativo. são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. As funções da administração se referem às tarefas típicas associadas ao processo administrativo que envolvem mobilização de recursos para atingir objetivos organizacionais. Princípios da ADM Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. Autoridade e Responsabilidade: direito de mandar e o poder de ser obedecido; assim como a recompensa ou sanção. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. Disciplina: respeito aos acordos e as regras. Unidade/amplitude de comando/controle ou administrativa: para cada subordinado um único superior ou chefe. Unidade de direção: um só programa, um só plano ou um só objetivo, para cada conjunto de atividades. Subordinação do particular ao geral: os interesses gerais da empresa ou do Estado devem sobrepor-se ao interesse individual. Remuneração do pessoal: de forma equânime. Centralização: concentração de poderes no topo da hierarquia. Cadeia escalar, linha de comando ou hierarquia: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função
do princípio do comando. Ordem: um lugar para cada pessoa/coisa e cada pessoa/coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. Equidade: tratamento benevolente e justo, com rigor e energia se necessário. Estabilidade: promove a duração do pessoal no cargo. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Questões costumam colocar como pegadinha Escola Clássica (de Fayol). 7 Planilha 1 
Revisions/5avlueonmpe2lhkhmvq1p74jos/rev-101-1525283483764.xml
 Abordagem Clássica Em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. Uma organização é definida como um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito específico. Essa definição se aplica a todas, lucrativas ou não. Sistema fechado: foco nos processos internos e operacionais Abordagem dedutiva - normativa e prescritiva As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, com abordagens prescritivas e normativas, voltados para o estudo dos aspectos formais das organizações, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola/teoria Clássica. Administração científica Precursor: Taylor Desenvolvida nos EUA Movimento pós Revolução Industrial A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de mé- todos e técnicas da engenharia industrial. preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário concentrou no aumento da eficiência do comportamento no trabalho e de processos de produção foi a escola pioneira de pensamento administrativo que buscou sintetizar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração. Apesar de todo o seu desenvolvimento com uma suposta base científica, não há comprovação científica, de que essa escola da Administração realmente conseguia aumentar, por si só, a eficiência organizacional. Taylor realizou extensos estudos de todos os componentes da produção, utilizando a observação e medição mediante experimentos controlados. adotou um sistema de controle operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na verificação das exceções ou desvios dos padrões normais. atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua
execução. tarefa: menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). cargo: conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva cargos simples requerem pessoas com poucas habilidades e salários baixos; a primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica desenho de cargos: émaneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas A simplificação no desenho dos cargos permite: admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores; minimização dos custos de treinamento;
redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições; facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados. A gerência funciona como uma ditadura benigna inspirada nos MODELOS MILITARES onde o gerente deve pensar e mandar e os trabalhadores obedecer e fazer de acordo com o plano. supervisão funcional - descentralização - VÁRIOS comandos é o contrário da unidade de comando da escola clássica (de Fayol) era contrário à centralização da autoridade crítica: se argumenta que um operário não pode subordinar-se a dois ou mais chefes. Defendia a organização linear caracterizada pela ênfase à descentralização da autoridade (atuação diretiva). O método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira de executar uma tarefa e o papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo; uma única maneira certa. padronização e seriação dos processos produtivos; ORT- métodos científicos e racionais Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: divisão das atividades Estudo da fadiga humana: que faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumenta as chances de acidentes e doenças Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade. Incentivos salariais e prêmios: a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores Condições de trabalho Padronização: das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho. Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal
seja cumprida. Vantagens: eliminação do desperdício racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa facilidade no treinamento distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho definição de métodos e estabelecimento de normas base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção o aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior produtividade, e a minimização dos custos de treinamento constituem vantagens do DESENHO DE CARGOS E TAREFAS. A especialização no trabalho refere-se à DIVISÃO do trabalho e não à qualidade do desempenho das tarefas. Divisão do trabalho é o processo por meio do qual uma tarefa é dividida em partes e cada uma delas é atribuída a uma pessoa ou grupo de pessoas. abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor) e das partes para o todo (do operário e seus cargos à organização). FGV: Para a administração científica, a prosperidade do empregador e do empregado são interdependentes. FCC: a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa. Embora os operários não ganhassem reconhecimento ou responsabilidade,
havia um acordo tácito baseado na segurança e permanência (estabilidade) no emprego. Mão de obra, não recursos humanos; a força de trabalho é a mão de obra, ou seja, a mão contratada sem qualquer envolvimento da pessoa na organização. Críticas Mecanicismo: deu-se pouca atenção ao elemento humano; Superespecialização do operário: privam os operários da satisfação no t;abalho e não encontrou amparo nas pesquisas posteriores; visão microscópica do homem: limitaram-se às características físicas; ausência de comprovação científica; limitação do campo de aplicação: não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, comerciais, logísticos etc. abordagem prescritiva e normativa abordagem de sistema fechado Ford Precursor da aplicação da PRODUÇÃO EM MASSA, criando a produção em série, através das peças padronizadas e da ideia do trabalhador especializado. Adotou os conceitos de LINHA DE MONTAGEM MÓVEL, contínua, na qual os carros se movimentavam e os trabalhadores ficavam estacionários. Princípio da produtividade: aumento da capacidade de produção, através da especialização, linha de montagem, com trabalho ritmado e coordenado. Princípio de economicidade: redução do volume do estoque da matéria-prima em transformação, permitindo receber o dinheiro da venda do carro antes de pagar os salários e os materiais. Princípio da intensificação: redução do tempo de produção, com emprego imediato das matérias primas e rápida colocação do produto no mercado. Escola/ teoria clássica Precursor: Fayol Desenvolvida na França preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas ênfase na anatomia (ESTRUTURA) e na fisiologia (funcionamento) da organização preocupação básica em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e
disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a
abordagem analítica e concreta de Taylor. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concep-
ções antigas de organização (como a organização militar e a eclesiástica) tradicionais, rígidas e hierarquizadas. organização como o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. estudou as funções do comando abordando a estrutura e a função Supervisão linear: unidade de comando - centralização - para cada subordinado um único superior ou chefe. CADEIA ESCALAR OU HIERARQUIA: visão inversa à da escola clássica., de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da org para as unidades de trab). IBFC: Hoje em dia, a hierarquia foi substituída pela autoadministração em muitas empresas. A divisão vertical do trabalho, das funções até os cargos, tem como resultado a distribuição da autoridade em níveis. Para a T Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: Vertical: segundo os níveis de autoridade e responsabilidade; a autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. Horizontal: segundo os diferentes tipos de atividades; no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria. departamentalização Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas desse, a T Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades, etc. Defendia a organização funcional caracterizada pela CENTRALIZAÇÃO da autoridade. determinou as 6 funções básicas de toda empresa, atribuindo à administração a função de coordenação de todas as funções, acima das demais. tinha como maior preocupação a atuação do administrador e cuidou, na sua essência, de organizar as funções POCC. Por ter dirigido seu foco de estudo para a função do administrador, é conhecida como a Escola de Chefes. estabeleceu as 5 funções da administração, que, mais tarde, foram inseridas no processo administrativo, em razão da visão integrada e cíclica das funções, localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível ou área da empresa. sintetizou os 14 Princípios Gerais da Administração Críticas Teoria da máquina (mecanicismo) trabalhava os conceitos organizacionais somente sob o enfoque do comportamento mecânico e não social. Abordagem simplificada formal, rígida e abstrata, sem levar em consideração o fator
humano, social e psicológico Ausência de experimentos Extremo racionalismo formalismo que levou a uma análise superficial da matéria, sem realismo. Abordagem incompleta e fechada preocupou-se somente com a organização formal. A supervisão funcional e a unidade de comando são conceitos conflitantes das primeiras escolas de administração. Funções básicas de toda empresa (6) Técnica: produção, fabricação e transformação. Comercial: compra, venda, troca e negociação Financeira: captação e gerência de recursos Segurança: preservação dos bens e das pessoas Contábil: inventários, balanços e estatísticas Administrativa: previsão, organização, comando, coordenação e controle Para Fayol "nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo
social, de coordenar os esforços e de harmonizar os atos. " Funções da Administração (POCCC) - 5 Prever/planejar: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar: constituir a estrutura material (física) e social (humana). Comandar: dirigir e orientar as pessoas. Coordenar: ligar e harmonizar atos e esforços; ajuste espontâneo, por meio da coordenação voluntária entre os membros da organização. Controlar: monitorar a consecução dos planos. Nos dias atuais: planejamento, organização, direção e controle (PODC) Não é função administrativa: executar. são os elementos da Administração que
constituem o chamado processo administrativo. são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. As funções da administração se referem às tarefas típicas associadas ao processo administrativo que envolvem mobilização de recursos para atingir objetivos organizacionais. Princípios da ADM Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. Autoridade e Responsabilidade: direito de mandar e o poder de ser obedecido; assim como a recompensa ou sanção. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. Disciplina: respeito aos acordos e as regras. Unidade/amplitude de comando/controle ou administrativa: para cada subordinado um único superior ou chefe. Unidade de direção: um só programa, um só plano ou um só objetivo, para cada conjunto de atividades. Subordinação do particular ao geral: os interesses gerais da empresa ou do Estado devem sobrepor-se ao interesse individual. Remuneração do pessoal: de forma equânime. Centralização: concentração de poderes no topo da hierarquia. Cadeia escalar, linha de comando ou hierarquia: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função
do princípio do comando. Ordem: um lugar para cada pessoa/coisa e cada pessoa/coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. Equidade: tratamento benevolente e justo, com rigor e energia se necessário. Estabilidade: promove a duração do pessoal no cargo. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Questões costumam colocar como pegadinha Escola Clássica (de Fayol). 7 Planilha 1 
Revisions/5avlueonmpe2lhkhmvq1p74jos/rev-102-1525283645213.xml
 Abordagem Clássica Em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. Uma organização é definida como um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito específico. Essa definição se aplica a todas, lucrativas ou não. Sistema fechado: foco nos processos internos e operacionais Abordagem dedutiva - normativa e prescritiva As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, com abordagens prescritivas e normativas, voltados para o estudo dos aspectos formais das organizações, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola/teoria Clássica. Administração científica Precursor: Taylor Desenvolvida nos EUA Movimento pós Revolução Industrial A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de mé- todos e técnicas da engenharia industrial. preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário concentrou no aumento da eficiência do comportamento no trabalho e de processos de produção foi a escola pioneira de pensamento administrativo que buscou sintetizar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração. Apesar de todo o seu desenvolvimento com uma suposta base científica, não há comprovação científica, de que essa escola da Administração realmente conseguia aumentar, por si só, a eficiência organizacional. Taylor realizou extensos estudos de todos os componentes da produção, utilizando a observação e medição mediante experimentos controlados. adotou um sistema de controle operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na verificação das exceções ou desvios dos padrões normais. atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua
execução. tarefa: menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). cargo: conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva cargos simples requerem pessoas com poucas habilidades e salários baixos; a primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica desenho de cargos: émaneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas A simplificação no desenho dos cargos permite: admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores; minimização dos custos de treinamento; redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições; facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados. A gerência funciona como uma ditadura benigna inspirada nos MODELOS MILITARES onde o gerente deve pensar e mandar e os trabalhadores obedecer e fazer de acordo com o plano. supervisão funcional - descentralização - VÁRIOS comandos é o contrário da unidade de comando da escola clássica (de Fayol) era contrário à centralização da autoridade crítica: se argumenta que um operário não pode subordinar-se a dois ou mais chefes. Defendia a organização linear caracterizada pela ênfase à descentralização da autoridade (atuação diretiva). O método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira
de executar uma tarefa e o papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo; uma única maneira certa. padronização e seriação dos processos produtivos; ORT- métodos científicos e racionais Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: divisão das atividades Estudo da fadiga humana: que faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumenta as chances de acidentes e doenças Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade. Incentivos salariais e prêmios: a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores Condições de trabalho Padronização: das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho. Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas possam ser cumpridas. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal
seja cumprida. Vantagens: eliminação do desperdício racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa facilidade no treinamento distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho definição de métodos e estabelecimento de normas base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção o aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior produtividade, e a minimização dos custos de treinamento constituem vantagens do DESENHO DE CARGOS E TAREFAS. A especialização no trabalho refere-se à DIVISÃO do trabalho e não à qualidade do desempenho das tarefas. Divisão do trabalho é o processo por meio do qual uma tarefa é dividida em partes e cada uma delas é atribuída a uma pessoa ou grupo de pessoas. abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor) e das partes para o todo (do operário e seus cargos à organização). FGV: Para a administração científica, a prosperidade do empregador e do empregado são interdependentes. FCC: a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa. Embora os operários não ganhassem reconhecimento ou responsabilidade,
havia um acordo tácito baseado na segurança e permanência (estabilidade) no emprego. Mão de obra, não recursos humanos; a força de trabalho é a mão de obra, ou seja, a mão contratada sem qualquer envolvimento da pessoa na organização. Críticas Mecanicismo: deu-se pouca atenção ao elemento humano; Superespecialização do operário: privam os operários da satisfação no t;abalho e não encontrou amparo nas pesquisas posteriores; visão microscópica do homem: limitaram-se às características físicas; ausência de comprovação científica; limitação do campo de aplicação: não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, comerciais, logísticos etc. abordagem prescritiva e normativa abordagem de sistema fechado Ford Precursor da aplicação da PRODUÇÃO EM MASSA, criando a produção em série, através das peças padronizadas e da ideia do trabalhador especializado. Adotou os conceitos de LINHA DE MONTAGEM MÓVEL, contínua, na qual os carros se movimentavam e os trabalhadores ficavam estacionários. Princípio da produtividade: aumento da capacidade de produção, através da especialização, linha de montagem, com trabalho ritmado e coordenado. Princípio de economicidade: redução do volume do estoque da matéria-prima em transformação, permitindo receber o dinheiro da venda do carro antes de pagar os salários e os materiais. Princípio da intensificação: redução do tempo de produção, com emprego imediato das matérias primas e rápida colocação do produto no mercado. Escola/ teoria clássica Precursor: Fayol Desenvolvida na França preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas ênfase na anatomia (ESTRUTURA) e na fisiologia (funcionamento) da organização preocupação básica em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e
disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a
abordagem analítica e concreta de Taylor. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concep-
ções antigas de organização (como a organização militar e a eclesiástica) tradicionais, rígidas e hierarquizadas. organização como o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. estudou as funções do comando abordando a estrutura e a função Supervisão linear: unidade de comando - centralização - para cada subordinado um único superior ou chefe. CADEIA ESCALAR OU HIERARQUIA: visão inversa à da escola clássica., de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da org para as unidades de trab). IBFC: Hoje em dia, a hierarquia foi substituída pela autoadministração em muitas empresas. A divisão vertical do trabalho, das funções até os cargos, tem como resultado a distribuição da autoridade em níveis. Para a T Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: Vertical: segundo os níveis de autoridade e responsabilidade; a autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. Horizontal: segundo os diferentes tipos de atividades; no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria. departamentalização a idéia básica era a de que quanto mais departamentalizada a organização tanto mais ela será eficiente. Qualquer um destes quatro fatores: função, processo, clientela, localização - proporciona respectivamente departamentalização por função, por processo, por clientela ou por localização geográfica. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas desse, a T Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades, etc. Defendia a organização funcional caracterizada pela CENTRALIZAÇÃO da autoridade. determinou as 6 funções básicas de toda empresa, atribuindo à administração a função de coordenação de todas as funções, acima das demais. tinha como maior preocupação a atuação do administrador e cuidou, na sua essência, de organizar as funções POCC. Por ter dirigido seu foco de estudo para a função do administrador, é conhecida como a Escola de Chefes. estabeleceu as 5 funções da administração, que, mais tarde, foram inseridas no processo administrativo, em razão da visão integrada e cíclica das funções, localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível ou área da empresa. sintetizou os 14 Princípios Gerais da Administração Críticas Teoria da máquina (mecanicismo) trabalhava os conceitos organizacionais somente sob o enfoque do comportamento mecânico e não social. Abordagem simplificada formal, rígida e abstrata, sem levar em consideração o fator humano, social e psicológico Ausência de experimentos Extremo racionalismo formalismo que levou a uma análise superficial da matéria, sem realismo. Abordagem incompleta e fechada preocupou-se somente com a organização formal. A supervisão funcional e a unidade de comando são conceitos conflitantes das primeiras escolas de administração. Funções básicas de toda empresa (6) Técnica: produção, fabricação e transformação. Comercial: compra,
venda, troca e negociação Financeira: captação e gerência de recursos Segurança: preservação dos bens e das pessoas Contábil: inventários, balanços e estatísticas Administrativa: previsão, organização, comando, coordenação e controle Para Fayol "nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo
social, de coordenar os esforços e de harmonizar os atos. " Funções da Administração (POCCC) - 5 Prever/planejar: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar: constituir a estrutura material (física) e social (humana). Comandar: dirigir e orientar as pessoas. Coordenar: ligar e harmonizar atos e esforços; ajuste espontâneo, por meio da coordenação voluntária entre os membros da organização. A pressuposição básica era de que quanto maior a organização e quanto maior
a divisão do trabalho, tanto maior será a necessidade de coordenação, para assegurar a eficiência da organização como um todo. Controlar: monitorar a consecução dos planos. Nos dias atuais: planejamento, organização, direção e controle (PODC) Não é função administrativa: executar. são os elementos da Administração que
constituem o chamado processo administrativo. são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. As funções da administração se referem às tarefas típicas associadas ao processo administrativo que envolvem mobilização de recursos para atingir objetivos organizacionais. Princípios da ADM Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. Autoridade e Responsabilidade: direito de mandar e o poder de ser obedecido; assim como a recompensa ou sanção. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. Disciplina: respeito aos acordos e as regras. Unidade/amplitude de comando/controle ou administrativa: para cada subordinado um único superior ou chefe. Unidade de direção: um só programa, um só plano ou um só objetivo, para cada conjunto de atividades. Subordinação do particular ao geral: os interesses gerais da empresa ou do Estado devem sobrepor-se ao interesse individual. Remuneração do pessoal: de forma equânime. Centralização: concentração de poderes no topo da hierarquia. Cadeia escalar, linha de comando ou hierarquia: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função
do princípio do comando. Ordem: um lugar para cada pessoa/coisa e cada pessoa/coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. Equidade: tratamento benevolente e justo, com rigor e energia se necessário. Estabilidade: promove a duração do pessoal no cargo. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Questões costumam colocar como pegadinha Escola Clássica (de Fayol). 7 Planilha 1 
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 Abordagem Clássica Em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. Uma organização é definida como um arranjo sistemático de pessoas reunidas para alcançar um propósito específico. Essa definição se aplica a todas, lucrativas ou não. Sistema fechado: foco nos processos internos e operacionais Abordagem dedutiva - normativa e prescritiva As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão mecanicistas, com abordagens prescritivas e normativas, voltados para o estudo dos aspectos formais das organizações, visando ao aumento da eficiência e da produtividade. Início por volta de 1900, o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para trabalhar nas cidades) impulsionaram a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão. Trabalhador como um homo economicus - previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta, limitado e preguiçoso e que se influenciava por recompensas materiais e econômicas. Divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola/teoria Clássica. Administração científica Precursor: Taylor Desenvolvida nos EUA Movimento pós Revolução Industrial A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de mé- todos e técnicas da engenharia industrial. preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário concentrou no aumento da eficiência do comportamento no trabalho e de processos de produção foi a escola pioneira de pensamento administrativo que buscou sintetizar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração. Apesar de todo o seu desenvolvimento com uma suposta base científica, não há comprovação científica, de que essa escola da Administração realmente conseguia aumentar, por si só, a eficiência organizacional. Taylor realizou extensos estudos de todos os componentes da produção, utilizando a observação e medição mediante experimentos controlados. adotou um sistema de controle operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na verificação das exceções ou desvios dos padrões normais. atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua
execução. tarefa: menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). cargo: conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva cargos simples requerem pessoas com poucas habilidades e salários baixos; a primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica desenho de cargos: émaneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas A simplificação no desenho dos cargos permite: admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores; minimização dos custos de treinamento; redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições; facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados. A gerência funciona como uma ditadura benigna inspirada nos MODELOS MILITARES onde o gerente deve pensar e mandar e os trabalhadores obedecer e fazer de acordo com o plano. supervisão funcional - descentralização - VÁRIOS comandos é o contrário da unidade de comando da escola clássica (de Fayol) era contrária à centralização da autoridade crítica: se argumenta que um operário não pode subordinar-se a dois ou mais chefes. ênfase à descentralização da autoridade (atuação diretiva) O método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira de executar uma tarefa e o papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo; uma única maneira certa. padronização e seriação dos processos produtivos; ORT- métodos científicos e racionais Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: divisão das atividades Estudo da fadiga

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