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AINES

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AUTACÓIDES E ANTI-INFLAMATÓRIOS
Autacóides, são auto remédios que vem do grego “remédio próprio”. Vamos falar um pouco sobre substâncias que são liberadas quando acontece uma agressão ao organismo e que vão fazer a inflamação. Então, os autacóides nada mais é, do que os agentes que vão gerar o processo inflamatório, a inflamação surge para tentar resolver o problema que está acontecendo no organismo. 
Os autacóides são substâncias produzidas, que vão ter uma ação local ou na mesma célula. Quando libero um hormônio e cai na circulação sanguínea é uma sinalização endócrina, quando ele é liberado direto na própria célula, é uma sinalização autócrina, quando atua em uma célula vizinha é parácrina.
 
Então, essas substâncias vão ter uma ação mais localizada, por exemplo, quando uma pessoa tem uma infecção de estômago e fica com febre, isso ocorre porque as toxinas vão ser absorvidas, passar pelo SNC e continuar no hipotálamo para liberar substâncias que vão mediar a febre, então, são substâncias de efeito local.
O organismo vai agir com uma resposta protetora, a fim de remover o agente causador e reparar o tecido lesado, sendo considerada a segunda linha de defesa, a primeira seria a barreira epidérmica, venceu a barreira epidérmica, temos o sistema imunológico da inflamação para combater esses agentes e esses processos irritativos.
A inflamação pode ser dividida em 5 fases: 
- Irritativa: é quando ocorre a injúria, então se teve um trauma perfurante, por exemplo, pode haver hemorragia e naquele mesmo instante já tem a destruição de células. No momento em que houve o rompimento da célula, vai haver liberação de fosfolipídios de membrana.
- Vascular: quando temos fosfolipídios de membrana sendo liberados e a célula sofreu injúria, ela muda sua transcrição gênica, precisando responder a isso, começando a produzir fosfolipase A2. Então, o fosfolipídio de membrana que está sendo liberado ali, será convertido pela fosfolipase A2 em ácido araquidônico. Juntamente com a produção de fosfolipase, a célula vai produzir cicloxigenase e lipoxigenase que vão produzir prostaglandinas e leucotrienos. A prostaglandina junto com algumas substâncias que já estão prontas ali como a histamina, vão começar a fazer vasodilatação, então, o vaso sanguíneo que está íntegro, começa a dar um espaçamento maior entre as células, permitindo um aumento da permeabilidade muscular, começando a extravasar fluidos e células de defesa. Então, lá da circulação sanguínea começa a migrar os nossos neutrófilos, linfócitos e monócitos, sendo nossa fase exsudativa.
- Exsudativa e Degenerativa: durante essa fase, principalmente no início, as células que migram, são as que fazem mais bagunça, os neutrófilos, por exemplo, vão começar a remodular e fazer mais inflamação e estimular mais o processo inflamatório, fazendo com que a célula perca um pouco a função, é essa fase que devemos evitar. Na fase degenerativa vai ocorrer mais a destruição celular, podendo comprometer a função do meu órgão.
- Reparativa: Entram na fase de reparação, que vai tentar cicatrizar a células, as células vão se proliferar de novo e reconstituir o tecido.
A partir dai, começamos a entender os sinais cardeais da inflamação, no momento que tenho uma irritação, começo a ter vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo naquele local. Se aumento o fluxo sanguíneo, a pele por fora, vai ficar avermelhada (rubor). Como fluxo sanguíneo aumentado e o metabolismo celular aumentado, vou ter uma aumento da temperatura (calor). 
 
Quando tem vasodilatação, ocorre a Resposta Tríplice de Lewis, vasodilatação, aumento da permeabilidade celular e exsudação. Quando ocorre a exsudação, começa a dar um aumento de volume, começa a extravasar fluidos e células, gerando um edema (tumor: qualquer aumento de volume). Os mediadores inflamatórios foram liberados dentro da fase irritativa, mas também são liberados para dentro das células que migraram para o tecido, fazendo sensibilização dolorosa, e o próprio trauma na fase irritativa já sensibiliza os receptores (dor).
São os 4 sinais cardiais da inflamação: dor, calor, rumor e tumor.
INFLAMAÇÃO E DOR
Componentes da inflamação:
- Células do sangue: polimorfonucleares, que são as células que fazem mais bagunça, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, vão liberar mais mediadores, na sequência são liberados os linfócitos e os macrófagos (mononucleares), para resolver o problema.
- Células do tecido conjuntivo: como os fibroblastos, vão atrair células e fazer a síntese de colágeno.
- Matriz do tecido conjuntivo: elastina, colágeno.
- Mediadores químicos: substâncias de ação tecidual/local, chamados de autacóides.
Inflamação:
- Aguda: vai ter os sinais cardeais.
- Crônica: perde os sinais, ausência de padrão estereotipado. Muitas vezes vamos ter o predomínio de fibrose, com menos vasodilatação, com células mononucleares. Sofre regeneração, reconstrução e fibrose.
A dor vai ser constituída de quatro fases principais, sendo uma experiência, sensorial, emocional e cognitiva. Existe também a influência de três componentes neurológicos, existe o componente sensorial referente às terminações nervosas, tem o estímulo emocional. Só o fato de a lesão existir, já pode levar a dor.
Primeiro vamos ter a sensibilização, temos receptores sensoriais para dor, tendo um limiar alto. Os nociceptores vão perceber estímulos dolorosos, esse estímulo tem que ser transmitido até o corpo dorsal da medula espinhal, então, temos a segunda fase que é a de transmissão. Na sequência, a medula espinhal é sensibilizada, em geral ela estabiliza a dor, modulando esse processo e inibindo a dor.
 
1º Nocicepção
2º Transmissão
3º Modulação/sensibilização espinhal
4º Percepção consciente
Quando se faz uma anestesia geral, esta interferindo na percepção, ele volta da cirurgia sentindo a dor do ocorrido, pois aconteceu a Nocicepção, transmissão e modulação, só a percepção que estava “inativada”. Ao momento que ele volta a consciente todo esse estímulo vai ao SNC e ele vai sentir muita dor, sendo necessária uma terapia multifocal para atingir as diferentes etapas da dor.
Quando uso um anti-inflamatório não esteroidal, estou aumentando o limiar dos nociceptores, precisando de estímulos mais fortes para conseguir sensibilizar eles. O AINE influencia também na modulação espinhal, regulando para a dor não ser tão potencializada.
Quando utilizo um opióide, como a morfina, ela vai aumentar o limiar do nociceptores e também atuar na modulação espinhal e na percepção.
Dores leves podem tratar só com AINE, já a dor moderada se trata com um opióide.
O anestésico local vai aumentar o limiar do nociceptor bloqueando a neurotransmissão da dor, então, o animal não consegue sentir a dor.
Usamos também os α2 agonistas e os antagonistas NMDA. O α2 é um receptor inibitório presente nas fibras do SN, se estimulo mais ele, eu diminuo a transmissão e a modulação da dor e a percepção também. Então, se uso um α2 agonista, por exemplo hexamidina (estimula o receptor que é inibitório), estou diminuindo a transmissão da dor. 
E temos os receptores NMDA que são receptores para glutamato, o glutamato é um neurotransmissor estimulatório, potencializando a dor, então se utilizar o antagonista do receptor NMDA, diminuo essa modulação e potencialização e posso atuar também no SNC.
Classificação:
- Duração: A dor pode ser classifica de várias formas, podendo ser aguda (dor que é transmitida e chega rapidamente no SNC, isso acontece, pois existem diferentes tipos de fibra para cada tipo de dor, por exemplo, uma dor somática, na pele ou no osso, elas estimulam fibras A-delta, que são fibras de transmissão rápida) ou crônica (dores nas viscerais, principalmente por estiramento das vísceras, elas levam a sensibilização de fibras C, que são fibras lentas). Isso resulta também em uma maior complexidade do tratamento da dor, a dor aguda é muito mais fácil de ser tratada do que as fibras C, porquea inervação da dor lenta é muito difusa. Por exemplo, a pessoa que tem um infarto sente do no braço direito, sendo uma dor referida, sensibilização de fibras C, sendo difusa. Uma dor aguda, por exemplo, uma fratura, e a pessoa não tratou, ficou sofrendo muito tempo, ela começa a ser potencializada, então, a dor tem essa característica, quando ela não é tratada, ela começa a recrutar mais fibras C e a modulação espinhal é potencializada, a dor vai aumentando se não for tratada (é o único estímulo que se não tratado, ele aumenta). Apesar disso, uma vez que a dor começa a ser potencializada, existe um sistema de analgesia endógeno, quando ela chega no SNC, ele ativa vias descendentes que vão liberar endorfinas.
- Localização: somática (A-delta) x visceral (fibras C) x neuropática (fibras C).
A dor fantasma é potencial, não esta acontecendo, porém, quando se faz uma amputação evita-se cortar ou nervo ou corta ele o mais curto possível, para a inflamação não chegar nele, pois ele vai ser estimulado e causar a dor.
- Intensidade: Leve x moderada x grave x excruciante
- Origem: inflamatória x câncer x distensão x estiramento x neurológica.
As vísceras não estimulam bem a dor quando são cortadas, por exemplo, um corte no intestino, isso não estimula tanto os nociceptores intestinais, mas se estira o intestino, distendendo ele, isso estimula muito mais os nociceptores e acaba tendo transmissão de fibras C.
Osteoartrite: é uma dor somática, sendo uma dor chata de ser tratada, ocorre o estiramento da capsula de tecidos moles da articulação sinovial, quando tenho um processo inflamatório, aumento o líquido sinovial, porque vai ter extravasamento, isso estira os ligamentos. Começa a consumir a cartilagem subcondral, ou então ela começa a calcificar, gerando mais atrito, estimulando mais os nociceptores. Há aumento da pressão venosa no nosso, por conta do processo inflamatório e inflama a membrana sinovial.
 
- Dor leve: é feito o uso de analgésicos não opióides, os AINES, então o pilar para tratamento de dor são os AINES, posso ou não associar com algum adjuvante, como por exemplo, a dipirona, gabapentina.
- Dor moderada: tenho que associar isso a um opióide fraco, por exemplo, tramadol. 
- Dor grave: tenho que substituir o opióide fraco por um opióide forte, como a morfina.
- Dor excruciante: além da morfina, tenho que incluir um procedimento intervencionista, como um bloqueio regional para conseguir tratar.
 
AUTACÓIDES
Os autacóides de origem plasmática produzidos pelo fígado vão ativar as cininas (bradicinina) que vai fazer vasodilatação e o sistema de coagulação, então, há produção de todas aquelas proteínas da homeostasia secundária e que vão dissolver os coágulos.
- Origem plasmática: Quando tem um processo inflamatório, o fígado se reorganiza geneticamente e muda a transcrição de proteínas, ele para de produzir albumina e passa a produzir fatores de homeostasia secundária e dissolução de coágulo. E ativa também a ativação de complemento que faz a quimiotaxia celular.
 
 
- Origem celular: Temos mediadores já prontos nas células, qualquer estímulo ela já libera, eles estão armazenados em grânulos, o basófilo vai estar cheio de histamina, serotonina e enzimas lisossômicas, com liberação imediata.
E também vai haver as substâncias que serão sintetizadas quando acontece a inflamação.
OBS: No gato o H1 vai broncodilatação, e não broncoconstrição. Isso é importante saber, porque quando dou um anti-histamínico, bloqueio esses receptores, havendo uma broncodilatação, no gato, posso ter broncoconstrição, quase não é usado anti-histamínico em gatos.
Quando se toma loratadina dá sono, porque ela bloqueia a histamina do SNC e o indivíduo perde o estado de vigília, sente fome, mas a loratadina faz pouco isso, já que ela atua pouco no SNC. O Dramim vai fazer alta depressão do SNC, inibindo o vômito e dando sono; Fernegan também faz muita depressão do SNC.
Tenho alguns que são antagonistas somente de H2, que vai ser usado pensando no estômago, como a cimetidina, ranitidina, famotidina (são os 3 antagonistas H2 mais utilizados), vão bloquear os receptores H2, diminuindo a secreção de ácido clorídrico.
O triptofano vai ser convertido em cinco hidroxitriptamina, que é a mesma coisa que serotonina. É produzida no SNC, no mesencéfalo, mas é produzida também por plaquetas, pelo próprio endotélio vascular, e pelas células enterocromafins do TGI.
Alguns fármacos que são antagonistas serotoninérgicos: fármacos que bloqueiam o 5-HT3 para controlar vômito, Ondansetrona, principalmente em pacientes que fazem quimioterapia, porque p 5-HT3 tem a ver com a zona quimio disparadora, toda substância tóxica que entra no organismo, estimula o centro de vômito, a morfina e a xilazina fazem isso também.
Recém-sintetizadas:
 
Autacóides derivados de lipídeos eicosanóides
A prostaglandina E2 é umas das mais importantes, fazendo vasodilatação e sensibilização dolorosa. As toxinas que podem ser liberadas no tecido ou por bactérias, vão ultrapassar a barreira hematocefálica e o hipotálamo estimula a liberação de todo esse processo e a PGE2 vai fazer febre, ativando no hipotálamo reações de resposta ou frio, tendo a tendência de reter calor.
 
O AIE que é um corticoide (Prednisona) atua inibindo a síntese de fosfolipase A2 e os AINE bloqueiam a cicloxigenase, alguns deles podem inibir também a lipoxigenase. Só que se utilizar o corticoide, não bloqueia toda essa cascata, porque existem outras fontes de ácido aracdônico, por exemplo, o diacilglicerol (fosfolipase C).
O ácido aracdônico sofre ação da cicloxigenase, formando a prostaglandina H2, que vai sofrer ação de enzimas específicas formando as outras prostaglandinas. 
A lipoxigenase vai atuar no ácido aracdônico formando os leucotrienos. Os AIES atuam bloqueando a síntese de fosfolipase A2 e os AINES atuam inibindo a Cox e a lipoxigenase.
As prostaglandinas da série 2, que são as mais inflamatórias, só que descobriram que existem outras prostaglandinas, da série 1, 3 e 4. Os ácidos graxos da família ômega 3, vão se integrar a membrana plasmática, e quando eles forem quebrados, não irão formar o ácido aracdônico, vão formar o EPA ou DHA, que vão dar origem a prostaglandina da série 3, que são menos inflamatórias, por isso que o ômega 3 possui anti-inflamatório. Só que os animais não fazem bem essa conversão do óleo de linhaça, então para que a gente tenha os ácidos graxos que são menos inflamatórios, preciso dar ele pronto.
O ômega 6 já tem tendência a formar o ácido aracdônico, então, ele acaba sendo muito inflamatório. Só que existe um ácido graxo dentro dessa cascata do ômega 6, que é o ácido gama linolênico, que ele consegue formar prostaglandinas da série 1, que são anti-inflamatórias.
 
 
AINES são inibidores de COX1 e COX2 e podem inibir também a lipoxigenase, os AIE inibem a fosfolipase.
FOSFOLIPASES E CICLOXIGENASES
A febre ocorre porque as toxinas do processo inflamatório vão agir no hipotálamo, liberando PGE2, que ativa o fosfolipídio. A dor vai ser pelo nociceptor, mas também pela histamina que vai estimular os nociceptores, sendo amplificada pelas prostaglandinas. 
O estímulo nociceptor chega, vai ser transmitido até a medula, transmitido para a medula rostral ventro medial, substância cinzenta periaquedutal, córtex, sendo processado e atingindo o sistema de analgesia endógena. Então, o córtex produz endorfina que vai atuar sobre a dor, que vai estimular a substancia cinzenta periaquedutal, medula rostral ventro medial e o corpo dorsal da medula, chega na medula espinhal, onde vamos ter as endorfinas atuando para minimizar a dor.
 
A acupuntura estimula as linhas amarelas, sendo uma terapia efetiva para dor por estimular a liberação de substâncias endógenas.
Diferençada COX1 e da COX2: a COX1 está presente em todos os tecidos, sendo a COX de estímulo fisiológico e acaba ajudando na homeostase, no rim a COX1 vai produzir PGE2, que faz vasodilatação, se tenho uma dilatação da artéria aferente, chega mais sangue no rim, melhorando o fluxo sanguíneo renal. No estômago, ela vai estimular a produção de PGE e prostaciclina, que vão fazer diluição do ácido clorídrico e aumento do muco. Nas plaquetas, ela está relacionada com a produção do tromboxano A2, que vai fazer agregação plaquetária. No endotélio vascular, pela prostaciclina também, ela faz diminuição da agregação, protegendo o endotélio.
A COX2 ela é induzida no processo inflamatório, teve uma inflamação, a célula vai produzir mais COX2, podendo ser chamada de COX patológica. Criaram AI para inibir apenas a COX2, para evitar a gastrite causada quando se inibia as duas COX’s, mas aconteceu pior, começaram a ter trombose e infarto do miocárdio. A COX2 está muito presente no endotélio vascular e sem a produção de prostaciclinas, começou a ter muita agregação plaquetária fazendo trombo. Na medicina veterinária, temos inibidores da COX2, mas os animais fazem pouco tromboembolismo. A COX2 está presente nos rins também, de forma constitutiva, a presença da COX2 é indutiva, mas no endotélio no rim, ela está sempre presente. Está presente de forma constitutiva também, no endotélio vascular, nas células inflamatórias e no SNC.
A COX2 pode produzir também, uma substância que é a 15 lipoxina A4, que faz gastro proteção, protegendo um pouco o estômago, isso explica o motivo de alguns animais que fazem uso seletivo, inibindo a COX2 podem ter gastrite e vômito.
Os AIS que mais conhecemos, não são os verdadeiros AIS, que é a dipirona e o paracetamol, não tendo uma boa ação AI, mas eles possuem uma excelente ação analgésica e antipirética, porque penetra a barreira hematocefálica, não inibindo bem a COX1 e COX2 periférica, mas inibe bem a COX3 no SNC.
Indicações terapêuticas: posso utilizar o AINE na dor leve, no manejo de feridas, na síndrome de choque utilizo para dor e controle da inflamação. Na oncologia utilizamos bastante, porque parece que a expressão de COX2 por ser indutiva favorece a progressão da neoplasia, então na medicina humana e na veterinária é utilizado o inibidor da COX2 para tratar câncer (carcinoma de intestino e de mama).
Alterações metabólicas, por exemplo, a mioglobinúria equina, aquela cavalo que fez muito exercício físico, que é sedentário e começa a fazer ulceração da musculatura, para tratar a inflamação da musculatura é usado AIS.
Pode ser utilizado para tratar situações de toxemias, de forma que reduza a ação de radicas livres. Utilizado também nas alterações inflamatórias da bexiga, por cálculo ou infecções da bexiga. Na ortopedia, para osteoartrite, claudicações, fraturas...
Na neurologia os AINES são primordiais, já que os AIES possuem corticoides e prejudica o tecido nervoso, se teve um trauma medular o corticoide vai potencializar o dano, o AINES vai diminuir a inflamação e não lesionar o tecido nervoso.
Nas doenças infecciosas, para controle de febre, é usado o AINE, porque o AIE deixa imunossuprimido, favorecendo a resistência ao antibiótico.
Na oftalmologia, é usado nas úlceras de córnea, porque o corticoide prejudica a cicatrização, por isso não se usa corticoide (AIE) em feridas, cirurgias ou úlceras.
O AINES é uma medicação que tem que ter três propriedades básicas, tem que ser um anti-inflamatório, tem que ter ação analgésica e antipirética, alguns deles vão ter ainda ação antitrombótica, impedindo a agregação plaquetária e antiendotóxica, inibindo a formação de toxinas. Dipirona e Paracetamol não são AIS verdadeiros, por não terem ação anti-inflamatória, sendo somente analgésico e antipirético.
Farmacocinética dos AINES: temos ácidos fracos, sendo de uma forma geral, bem absorvidos pela via oral, tendo pKa baixo, tendo afinidade pelos tecidos inflamados por terem o pH mais baixo. Possuem muita afinidade pelas proteínas plasmáticas, tendo 99% de afinidade, o que tem menos afinidade pelas proteínas plasmáticas é o ASS, que em torno de 50 a 70% de afinidade. A transformação é hepática, sendo conjugado ao ácido glicurônico e a glicina, o gato pode usar, mas tendo que ser uma dose sempre mais baixa, porque o metabolismo vai ser sempre mais lento. Eliminado pelo rim e também pela via hepática, temos um ciclo enterohepático (excreção do medicamento do fígado para o intestino), principalmente nos cães, eles fazem muita excreção hepática dos AINES, e às vezes os AIS podem se tornar ativos de novo, ele se conjuga ao ácido glicurônico, a bactéria vai lá e remove, voltando a ser ativo no TGI. Isso pode resultar em lesões da mucosa, invés de fazer úlcera no estômago, fez no cólon (IG), porque o fármaco foi excretado pelo fígado, a bactéria removeu o ácido glicurônico e ele voltou agir no intestino.
Farmacodinâmica dos AINES: são basicamente inibidores da cicloxigenase, sendo classificados como seletivos, não seletivos, preferenciais ou seletivos para COX2. Alguns deles vão inibir também a lipoxigenase, alguns inibem só a lipoxigenase (poucos), mas tem alguns que inibem as duas, tanto lipoxigenase quanto cicloxigenase, são AIS de dupla ação. Às vezes é importante inibir a lipoxigenase também, porque alguns processos inflamatórios tem alto teor de leucotrienos, como a asma, dermatite atópica. Se uso um AI que inibe só a cicloxigenase, vai chegar um momento que o processo inflamatório vai se manter pela outra via, pelos leucotrienos e não vou ter mais resposta ao AI, tendo que usar algo que pega as duas. Alguns vão ter efeitos menos constantes, como inibir a ativação de neutrófilos, inibir a liberação de enzimas lisossômicas, produção de radicais livres, alguns vão inibir os fatores de ativação de plaquetas, mas em geral é inibição de COX e alguns de lipoxigenase também.
Classificação: Os AINES podem ser classificados como seletivos para COX1 (AIS mais antigos), temos os não seletivos (inibem COX1 e COX2), preferenciais para COX2 (inibe de 25 a 100x mais a COX2) e os seletivos para COX2 (inibem apenas a COX2 – sendo necessário doses altas para começar a fazer alguma inibição).
Por exemplo, tenho o Carprofeno (AI), é considerado preferencial para COX2 em cães e gatos, em outras espécies ele pode ser considerado não seletivo.
Piroxicam, na medicina humana é preferencial para COX2, mas nos cães e gatos estudados ele foi seletivo para COX1, por isso não é muito utilizado na medicina veterinária (inibidores da COX1 causam mais efeitos colaterais indesejados). Não é utilizado AIS de humano em animais.
As doses para gatos têm sempre que ser reduzidas, porque a biotransformação é pior e são muito mais sensíveis às injúrias por hipóxia, então se faz vasoconstrição, falta oxigênio no rim e o gato é bem mais sensível. A dose dos AIS não seletivos e preferenciais para gato é sempre metade da dose do cão, e os seletivos para COX2, não devem ser utilizados em gatos, pois provoca muita lesão renal, mas se for preciso usar, faça ¼ da dose do cão.
Cuidado com indivíduos jovens e idosos, eles possuem o metabolismo mais lento para AIS, o rim e fígado de indivíduos muito jovens são imaturos, e os pacientes idosos levam a lesão renal. 
Na doença renal, dê preferência aos AINES que não sejam seletivos para COX2, e a dose deve ser corrigida para esses animais pelo valor da creatinina. 
Carprofeno: dose – 4mg/kg, temos um cão de 6kg. Quanto que ele precisa tomar por dia? R: 24mg (Carprofeno 25mg, pode ser ajustado nos 20%).
A creatina do paciente está 2, então eu pego 25mg de Carprofeno e divido pelo valor da creatinina: 25/2: 12, dando metade da dose e ai invés de tomar a cada 24hrs, ele vai tomar a cada 48hrs, vou multiplicar o intervalo pelo valor da creatinina: 24 x 2: 48.
Então, a dose divide pela creatinina e o intervalo multiplica pela creatinina. 
Se for usar mais de uma semana de AIS, preciso ter o exame de função renal. Tem que se corrigir a dose também se houver lesão hepática, masde uma forma menos precisa, porque a enzimas hepáticas não mostram o quanto o fígado vai estar comprometido. Cuidado também se o animal tiver deficiência de albumina, se o animal estiver com a albumina reduzida, preciso diminuir também a dose do AI. Cuidado com o uso concomitante com outros fármacos ácidos graxos que também vão ter afinidade a albumina, como por exemplo, alguns anticoagulantes.
Seletivos: O primeiro AI a surgir, foi o ASS, que é inibidor seletivo para COX1, depois surgiu o Diclofenaco, que é mais usado na medicina humana e extremamente ulcerogênico, se der por via oral para cachorro, ele pode não ter nada, mas vai fazer úlcera, se for gato vai ser úlcera e lesão renal.
Não seletivos: cetoprofeno, provavelmente o AI mais potente que existe, mas é também muito ulcerogênico, inibindo muito a parte das cicloxigenases, sendo usado pouco, da pra utilizar em equinos, herbívoros em geral são mais resistentes aos efeitos gástricos do que os carnívoros, em cães e gatos são usados no máximo por 3-4 dias de medicação.
Flunexin-meglumim também é não seletivo, que é o AI mais utilizado em equinos, sendo extremamente benéfico, é o Banamine, também não é utilizado em cães e gatos por contas das úlceras gástricas. É derivado do ácido carboxílico, funciona muito bem, sendo extremamente potente, muito mais potente que a Fenilbutazona e menos ulcerogênico que o Cetoprofeno, mas também é ulcerogênico, por isso não é usado em pequenos animais, mas os equinos toleram bem, podendo ser VO, IM ou IV, muito utilizado para cólica em equinos, mascara bem a dor, mas é necessário que o médico esteja perto do animal para examinar, se não o animal acaba morrendo com uma dor mascarada.
Fenilbutazona é um dos AIS mais baratos que existem, utilizados também em equinos.
Preferenciais para COX2: vão ter de 25 a 100x mais afinidade pela COX2 do que pela COX1, temos o Carprofeno, utilizado em cães e gatos, em equinos não é o preferencial.
Seletivos para COX2: vão inibir 100x mais a COX2 do que a COX1, na dose terapêutica praticamente não tem inibição de COX1. Temos o Firocoxib, que é o mais antigo e o Cimicoxib, que é o mais atual, usado bastante em cães e equinos também.
Fracos inibidores da cicloxigenase: dipirona, paracetamol, que inibe mais COX3 e o DMSO, que impede a enzima lisossômica, tendo um mecanismo de ação bem diferente. Os Glicosaminoglicanos que são utilizados para proteger as articulações, produzindo mais substâncias AI na articulação, o Ômega 3 e uma fisioterapia pode ser mais funcional que ele.
Os derivados do ácido carboxílico inibem lipoxigenase e cicloxigenase, enquanto os derivados do ácido enólico só inibem cicloxigenase.
ASS muito utilizado em equinos serve de controle para dor leve a moderada, mas é um AI que não tem boa ação AI, por não conseguir chegar ao local da inflamação, quando ele chega perto da inflamação ele é degradado pela peroxidase, mas acaba atuando bem para dor e febre. Ele é muito mais utilizado como agente antitrombótico, porque ele faz uma inibição irreversível na COX1, só que todos os outros tecidos conseguem produzir uma COX1 funcional, só que plaqueta não tem núcleo, não tendo capacidade de síntese de proteína, então, quando ele inativa a COX na plaqueta, essa plaqueta vai morrer, sem COX, então acabo impedindo essa agregação de forma efetiva. O gato e o cavalo fazem mais tromboembolismo, para eles o ASS é bom para prevenir isso. O tromboembolismo acontece quando tenho muita plaqueta e tenho um trauma que vai aumentar a produção dos fatores plaquetários, podendo levar a trombose.
O gato, por exemplo, com uma cardiomiopatia hipertrófica, o coração dele bate com tanta força que ele tem lesão endotelial, o fluxo sanguíneo é tão turbulento com a pressão alta, que ele provoca lesão no endotélio. O animal que tem uma insuficiência cardíaca congestiva, p fluxo mais lento também predispõe a coagulação, sendo situações que justificam o uso de anticoagulantes. Gatos não metabolizam bem o ASS, dependendo da glicina, em aves se colocar na água de beber, deve ser trocado de 2 a 4 horas. O ASS pode ser utilizado associado com outros AIS, não é muito usual, mas pode ser usado, só não posso associar nunca com um seletivo para COX2, porque a COX2 sintetiza a 15epi-lipoxina A4, então se eu uso ele com algo que está inibindo, vou ter a úlcera.
Diclofenaco não é utilizado na medicina veterinária, tendo efeitos colaterais gravíssimos em cães, como úlceras gástricas, não funciona no equino e não foi testado no gato.
O Piroxicam e o Meloxicam acabam sendo seletivo para COX1.
Cetoprofeno é o mais potente AI que existe, sendo 100x mais potente que a Fenilbutazona, só que ele é muito ulcerogênico e provoca muita lesão renal, porque além de bloquear a prostaglandina, ele ainda antagoniza a Bradicinina, então vou ter dois mecanismos de vasoconstrição. Utilizado em equinos, bovinos e suínos, em cães e gatos é usado no máximo de 3-5 dias.
Ibuprofeno praticamente não é usado em animais, poderia ser usado em bovino, mas é muito caro, em cães ele tem uma meia vida curta, podendo ser usado com uma correção da dose.
Carprofeno faz uma fraca inibição de COX1 e COX2, mas inibe bem a COX3, tendo uma ação AI, mas sendo fraca quando comparado com outros AIS, mas tem uma ação analgésica excelente, dado quando tem muita dor e pouca inflamação, usado em cães pós-operatório, em gatos o metabolismo é lento, tendo que ser dado dia sim e dia não. Na embalagem está escrito que é uma medicação para gatos, gerando resistência ao uso pelos proprietários, é o AI mais usado em gatos na Europa. Não é útil em equinos e bovinos.
Naproxeno é utilizado em suínos, tem uma meia vida curta, mas em cães ele pode durar até 74h, sendo extremamente perigoso.
Derivados do ácido enólico: a partir daqui ele não inibem mais a LOX, somente a COX. Fenilbutazona, AI antigo, pode ser utilizado para cólica, mas é muito utilizado nas alterações locomotoras, normalmente utilizado via IV, não tendo uma boa absorção IM, acaba cristalizando e pôneis não absorvem bem por VO.
Oxicans são AIS bem mais modernos, longo período de ação, dado 1x ao dia, temos o Piroxicam (inibe COX1 e COX2, mais a 1 que a 2, utilizado pouco em cães), e o Meloxicam (o mais utilizado, serve para equinos, cães e gatos, faz inibição preferencial de COX2, dado na dose de 0,2mg/kg na primeira dose e depois reduz na metade, no gato começa com 0,1mg/kg e depois reduz para 0,05mg/kg. Existe um trabalho que indica a dosagem de 0,01 a 0,03mg/kg para uso prolongado em felinos, tem sido bem aceito. Normalmente o gato se da muito melhor com AIE, mas na osteoartrite o esteroide é ruim para a articulação, então a melhor opção é uma dose baixa de Meloxicam, podendo ser usado até 6 meses, não prejudicando os rins. Algumas pessoas utilizam no pré-operatório, bloqueando a nocicepção, se eu bloqueio a dor antes dela acontecer, é muito mais fácil dela ser controlada, usado em cirurgias tranquilas e seletivas, onde você não espera que nada de mal aconteça. Se der AI para um paciente que ficou hipotenso a anestesia, faço ele sofrer, diminuindo mais a filtração glomerular, se o paciente tem hemorragia, falta oxigênio no rim. Não utilizados em pacientes com doenças renais, geriátricos ou com doença cardíaca, podendo entrar em hipotensão a anestesia.
Nimesulida é inibidor preferencial da COX2, muito usado na medicina humana, não agride tanto o estômago, mas tem uma hepatotoxicidade, muito utilizado para osteoartrite em seres humanos, mas não é utilizado em cães e gatos.
Coxicibs fazem inibição seletiva de COX2, indicado principalmente para tratamentos prolongados, menos para o gato (Meloxicam). Firocoxib em equino, é usado na doença do osso navicular e doenças osteoartríticas, utilizado também em cães. Usado em neoplasias, se tem um tumor que expressa COX2, vou usar por pelo menos 6 meses. 
Efeitos adversos gerais dos AINES: 
- ulceração gástrica e intestinal, principalmente com os não seletivos ou seletivos para COX1;
- aumento do tempo de coagulação, porque perde agregaçãoplaquetária;
- tromboembolismo, seletivos para COX2, não sendo relatado em animais;
- injúria renal aguda, principalmente nos seletivos para COX2;
- hepatite, todas essas medicações dependem do metabolismo hepático, mas são muito mais nefrotóxico do que hepatotóxico (AIE são mais hepatotóxico do que nefrotóxico).
- ASS se for dado para o gato a cada 24h, ele vai entrar em acidose metabólica.
- inibidor de COX2 vai prejudicar principalmente o rim do nosso paciente, porque vai diminuir as prostaglandinas que mantém o fluxo sanguíneo renal.
- vomito pode acontecer esporadicamente por causa da distribuição da 15epi-lipoxina A4, assim como diarreia e hematoquesia.
- ação pró-trombótica acontece pela inibição da prostaciclina no endotélio, foi relatado em seres humanos.
- alguns cães tem edema pancreático, cães fazem pancreatite atoa, então, não se acredita que é só pela medicação.
Outros AIS: podem ser associados aos AIS convencionais, pois normalmente não se associa AIS, mas esses podem associar, porque eles são usados como adjuvantes, então a Dipirona acaba sendo utilizado como um adjuvante no tratamento da dor. 
- Dipirona é derivado do ácido enólico, praticamente não inibe a COX1 e COX2, inibe mais a COX3 no SNC, foi proibido na Europa e nos EUA, porque foi associada à mielo toxicidade (diminuição na produção das células sanguíneas dos leucócitos), mais usado em cães, gatos e equinos. Os cães e gatos não metabolizam bem a Dipirona, a recomendação é que se use em cão a cada 12h e em gatos a cada 24h, sendo um excelente analgésico e antipirético e os animais respondem bem. A melhor via é a VO, pela IV tem maior índice de reação anafilática e pela IM é muito dolorosa e forma abscessos. Ultrapassa a barreira hematocefálica, é eliminada em torno de 5-6 horas na meia vida dos cães, tem baixa ação AI, mas excelente ação analgésica e antipirética e inibidora da COX3, funciona muito bem para dor visceral. É associada as vezes com antiespasmódico como o Buscopan (Dipirona + Escopolamina), o problema é que são antiespasmódico e vai diminuir a motilidade do TGI. A Dipirona pode ser usada junto com outros AINES, os efeitos adversos podem ser anafilaxia, anemia hemolítica e discrasias sanguíneas, como mielo toxicidade.
- Paracetamol praticamente não se usa na medicina veterinária, poderia ser usado em cães com cautela, mas se usa por não ter apresentação comercial que se adequa ao cão e ele pode fazer oxidação da hemoglobina também (cães e gatos são deficientes da NAT2). Atravessa a barreira hematocefálica, tem ação antipirética e analgésica e inibe a COX3 e não tem ação AI, da mesma forma que a Dipirona. O principal efeito adverso é a oxidação da hemoglobina, pode ocorrer corpúsculo de Heinz, hemólise, o animal entra em cianose, salivação, podendo apresentar vômito. Colocar o animal no fluido, oxigênio e carvão ativado se a intoxicação for recente.
- Dimetilsulfóxico (DMSO) é um subproduto da destilação do petróleo, é um solvente industrial, sendo carcinogênico, mutagênico e teratogênico, usado às vezes em pacientes com toxemia por piometra, por exemplo, mas não se recomenda o uso. Ele estimula a liberação de histamina, dando mais efeito intracraniano, por ultrapassar a barreira hematocefálica, não devendo ser utilizada. A vantagem é que ele consegue remover radicais livres da circulação, nenhum fármaco faz isso. Inibe a COX3, tem ação analgésica e antipirética, inibe a agregação plaquetária. Utilizado bastante em equinos.

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