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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Nome: Fernanda Araujo Professor: Armando Dias Departamento de Eletrônica Quântica Laboratório de Eletricidade e Magnetismo I Experimento II: Campo Elétrico Objetivo: Estudar, observar e verificar a formação das linhas de campo elétrico e a diferença entre campos elétricos formados na separação de mais de uma carga e sua polarização. O campo elétrico existe em qualquer corpo desde que uma força eletrostática, determinada pela Lei de Coulomb, atue sobre um segundo corpo trazido para as proximidades do primeiro. O campo elétrico é um campo vetorial. Todo campo elétrico forma as chamadas linhas de campo elétrico, que não possuem um significado físico real, traçada tal que a tangente a ela em qualquer local da linha indique a orientação do campo elétrico no ponto. Material utilizado: - Eletroscópio; - Placa isolante; - Bastão isolante; - Papel; - Farinha e óleo; - Cuba. Procedimento experimental: 1ª parte: a) carrega-se o bastão, aproxima-o do eletroscópio e, em seguida, toca-se com o dedo na placa do eletroscópio e depois retira-se ambos; b) descarregando o bastão, em seguida conectando a placa metálica de outro eletroscópio ao bastão e a aproxima-se e afasta-se repetidamente do eletroscópio carregado; c) segurando uma placa isolante e aproximando-a e afastando-a do eletroscópio carregado. 2ª parte: Nesta segunda parte, temos a presença de uma cuba contida de líquido e eletrizada através de cabos elétricos. d) primeiramente, colocamos uma carga pontual inserida nesta região e colocamos farelos de farinha em seguida; e) colocamos duas cargas, ou seja, formamos um dipolo elétrico e observamos o movimento dos farelos de farinha no líquido; f) colocamos uma carga no centro de um anel de carga oposta a do centro; g) colocamos dois anéis de cargas opostas no líquido; h) colocamos uma placa retilínea carregada; i) colocamos, ao lado da placa, uma carga com polaridade oposta a placa; j) colocamos duas placas, paralelas, com cargas opostas entre si. Questionário: 1) Porque, de fato, não há a variação de cargas totais - positivas e negativas - do eletroscópio, porém, há a variação de cargas positivas ou negativas. Depois da aproximação do bastão, carregado positivamente, ao eletroscópio, este fica também carregado positivamente, pois suas cargas negativas migram para o bastão devido a diferença de potencial. Depois do toque do dedo e do afastamento do bastão e do dedo - onde o eletroscópio sofre alterações, o eletroscópio fica positivamente carregado, e a aproximação da placa isolante faz com que as cargas negativas da placa migrem para o eletroscópio. Logo, não há variação na quantidade de carga total do eletroscópio, e sim das cargas negativas e positivas. 2) O campo elétrico é um campo vetorial, isto é, consiste em uma distribuição de vetores, cada um para cada ponto na região do objeto que foi carregado e pode ter seus vetores apontando para diferentes direções e sentidos de acordo com a carga aproximada do objeto original. A geometria do objeto e sua distância até a carga irá influenciar na intensidade do campo, pois influencia seus vetores. 3) Não foi observado diferença entre as aproximações das placas isolante e metálica ao eletroscópio, pois em ambos os casos o ponteiro voltou a se aproximar da haste. Neste caso, este não era o resultado esperado, tendo então ocorrido problemas na realização do experimento. 4) Temos a relação entre linhas de campo e campo elétrico, dada por: em qualquer ponto da região do campo, a direção da tangente à uma linha do campo dá a direção do campo elétrico em tal ponto e que as linhas são desenhadas de forma que o número de linhas por unidade de área do plano perpendicular às linhas seja proporcional ao módulo do campo elétrico, ou seja, nas regiões em que temos as linhas próximas, temos E maior, enquanto que quando as linhas estão afastadas, E é menor (E = campo elétrico). Ao termos o dielétrico, está relação aparecerá ainda de forma mais clara, pois o campo elétrico terá ainda mais intensidade. 5) Os grão de farinha ficam em equilíbrio porque eles se alinham às linhas do campo, já que, ao aplicarmos um campo elétrico em um dielétrico, temos um deslocamento relativo nas posições das cargas, o que origina a polarização dos grãos. Pode-se concluir que com um campo elétrico maior, teremos então maior concentração de grãos de farinha sobre as linhas de campo. 6) Sim, pois para haver movimentação dos grãos, precisamos de diferença de potencial. Com cargas pontuais ao invés de dipolos, os campos elétricos irão se repelir e então veremos o alinhamento dos grãos com as linhas de campo elétrico de cada carga, que irão apontar em direções e sentidos opostos. Os grãos, inicialmente neutros, têm suas cargas positivas e negativas atraídas pelas cargas negativas e positivas, respectivamente, contidas no óleo. A única diferença entre os casos é que neste teremos um campo elétrico menos intenso, por causa da falta do dipolo com carga oposta à sua. Bibliografia: - HALLIDAY, David & RESNICK, Robert & WALKER, Jearl (4ª Edição, 1993). Eletromagnetismo vol. 3. - Apostila de Física Experimental: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo.
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