Resumo Uma nota sobre o Inconsciente na Psicanálise

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Resumo do texto “Uma nota sobre o inconsciente na psicanálise”
Neste texto, Freud pela primeira vez explica em detalhes o uso do inconsciente nos processos mentais. 
Para ele, o inconsciente, em primeira instância, é qualquer elemento psíquico que se torne presente em nossa mente e no momento seguinte ausente, sem que isso seja percebido por nossos sentidos. Este processo, o qual Freud chamou de inconsciente, em um primeiro momento era descrito como um “estado latente” na consciência.
Assim, uma concepção inconsciente é uma concepção da qual não estamos cientes mas que admitimos que ela existe por que temos provas e sinais disto. Freud insistiu na distinção entre consciente e inconsciente.
Freud, também vai dizer, que as ideias inconscientes são fortes na nossa consciência e que um exemplo disso são as pacientes histéricas, uma vez que as mentes delas estavam cheias de ideias ativas, porém inconscientes. 
“Assim, chamamos as ideias latentes do primeiro tipo de pré-conscientes, enquanto reservamos o termo inconsciente para o último tipo de estudo. O inconsciente designa não apenas as ideias latentes em geral, mas especialmente ideias com certo caráter dinâmico, ideias que mantêm à parte da consciência, apesar de sua intensidade e atividade.” 
Freud ainda critica Azam. O último acreditava na existência de uma “consciência dividida”, na qual teríamos 1) uma consciência consciente e 2) uma consciência inconsciente. Freud discordava, uma vez que achava impossível um sujeito ser inconsciente na sua própria consciência. 
Freud também afirma que todo ato psíquico começa com um ato inconsciente e pode permanecer assim ou continuar a evoluir para a consciência, segundo encontra resistência ou não. 
Outro ponto relevante é que para Freud, a psicanálise se fundamenta na análise dos sonhos. Quando sonhamos, nossos pensamentos durante o dia se vinculam a pensamentos inconscientes reprimidos ou excluídos da nossa vida consciente.