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MANUAL TÉCNICO DE PISO INTERTRAVADO - T&A (1)

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MANUAL TÉCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO
MANUAL TÉCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO
&T A
BLOCOS e PISOS
T111m T & A Blocos e Pisos
Manual técnico de piso intertravado de concreto/ T & A Blocos e Pisos . Fortaleza: T & A Blocos e Pisos, 2004.46 p.
1. Pavimentação. 2. Piso Intertravado. I. Título.
 CDU: 69.025.3
PROJETO
Aquiles Gadelha PonteLewton Parente de Oliveira
EXECUÇÃOAquiles Gadelha PonteLewton Parente de Oliveira
REVISÃO TÉCNICAAquiles Gadelha PonteLewton Parente de OliveiraVitor Gadelha Almeida
PROJETO GRÁFICO E CAPA Marcos Zartur Batista Santos
MANUAL TÉCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................1.1 T&A Pré-fabricados ...................................................................................................1.2 O Manual ..................................................................................................................1.3 Definição e Informações Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concreto ...............................................................................................1.4 Vantagens da pavimentação com pisos intertravados de concreto .....................................................................................................................
2 MATÉRIA-PRIMA ......................................................................................................2.1 Cimento Portland ....................................................................................................2.2 Agregados ............................................................................................................... 2.2.1 Agregado miúdo ............................................................................................. 2.2.2 Agregado graúdo ............................................................................................2.3 Água ........................................................................................................................2.4 Aditivos ....................................................................................................................2.5 Pigmentos ................................................................................................................
3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ...............................................................................3.1 Dosagem do concreto .............................................................................................3.2 Mistura ....................................................................................................................3.3 Moldagem ...............................................................................................................3.4 Cura ........................................................................................................................3.5 Estocagem ..............................................................................................................
4. CONTROLE DE QUALIDADE .................................................................................4.1 Amostragem ...........................................................................................................4.2 Dimensões .............................................................................................................4.3 Resistência à Compressão ....................................................................................
5. NORMAS TÉCNICAS E SELO DE QUALIDADE .....................................................
6. PROJETO E DIMENCIONAMENTO DO PAVIMENTO ............................................6.1 Subleito ...................................................................................................................6.2 Sub-base ................................................................................................................6.3 Base .......................................................................................................................6.4 Camada de Assentamento .....................................................................................6.5 Camada de Rolamento ..........................................................................................6.6 Camada de Rejuntamento .....................................................................................6.7 Confinamento Lateral .............................................................................................
7. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO ............................................................................
7.1 Subleito ..................................................................................................................7.2 Sub-base e Base ....................................................................................................7.3 Cofinamentos Externos e Internos .........................................................................7.4 Camada de Assentamento .....................................................................................7.5 Camada de Rolamento .......................................................................................... 7.5.1 Assentamento das peças .................................................................................... 7.5.2 Compactação Inicial ...................................................................................... 7.5.3 Rejuntamento, compactação final e limpeza .................................................
&T A
BLOCOS e PISOS
 Sumário
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
555
6
6
13131313
14
17
17
18
2121
23
26
27
29
3132
33
3534
3737
32
31
2827
26
2625
21
21
17
1717
1515
14
8 USO E MANUTENÇÃO ..............................................................................................
9 FOTOS DE OBRAS ....................................................................................................
REFERÊNCIAS ............................................................................................................
&T A
BLOCOS e PISOS
 Sumário
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
45
41
39
1. INTRODUÇÃO
1.1 T&A Pré-fabricados
A busca pela racionalização dos processos construtivos, visando redução de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras. Nesse contexto, os fornecedores devem participar de forma ativa desta evolução, modernizando sua linha de produção, adicionando inovações e facilidades, contribuindo para a garantia da qualidade do produto final.
Foto 01: T&A Blocos e Pisos ( Fortaleza )
Foto 02: T&A Blocos e Pisos ( Recife )
Com essa visão que a T&A Pré-fabricados, uma das maiores empresas de pré-fabricados de concreto do Brasil, ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto, fornecendo um produto de alta qualidade, produzido em duas modernas plantas industriais. A empresa coloca-se à disposição de seus clientes, através de uma equipe técnica composta por e n g e n h e i r o s e t é c n i c o s especializados, para dar suporte desde a etapa de projeto, passando pela fabricação e execução do pavimento.
1.2 O Manual
O Manual Técnico dos Pisos Intertravados de Concreto da T&A Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia técnico e prático para seus clientes. Este Manual está dividido em três partes.
! A primeira apresenta aspectos gerais sobre as matérias-primas, dosagem de concreto, fabricação, cura, estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados. ! A segunda trata das normas brasileiras e do selo de qualidade da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). 
&T A
BLOCOS e PISOS
Introdução
 Capítulo
11Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
5
1.3 Definição e InformaçõesGerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concreto
Os pisos intertravados T&A são pequenas peças de concreto produzidos industrialmente através de processos mecânicos, garantindo um baixo custo, uma qualidade controlada e um alto desempenho mecânico. Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentação intertravada. Esse sistema de pavimentação é uma evolução dos antigos calçamentos feitos com paralelepípedo ou pedra tosca, contudo, esses dois últimos não são pisos intertravados, portanto, não possuem a mesma performance como pavimento. 
Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peça tem de resistir e transmitir às peças vizinhas os esforços oriundos do tráfego, sejam eles esforços verticais, horizontais ou de rotação e giração.
O pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do pós-guerra e somente na década de foi introduzido no Brasil, onde até hoje é utilizado com grande sucesso. Além de apresentar inúmeras vantagens técnicas, possui um custo muito competitivo ou inferior quando comparado com outras alternativas como o pavimento flexível e rígido.Podemos ver a seguir alguns modelos de pisos:
70
 Foto 03: Modelos de pisos intertravados *
1.4 Vantagens da Pavimentação com Pisos Intertravado de Concreto
A pavimentação intertravada com peças de concreto apresenta algumas vantagens como a seguir:mostrado
&T A
BLOCOS e PISOS
Introdução
! A terceira parte aborda as fases de projeto, dimensionamento, construção, utilização e manutenção do pavimento com pisos intertravados de concreto.
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
6
* Existem também outros modelos de pisos, podendo inclusive ser desenvolvido modelos específicos conforme o desejo do cliente.
Vantagens no Processo de Fabricação
! Fabricação industrializada em série através de processos mecânicos e automáticos, garantindo um baixo custo, uniformidade e uma qualidade elevada;! Consomem menos energia no processo de fabricação, principalmente se comparados aos pavimentos asfálticos.
Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem
! Não exige equipamentos especiais nem uma mão-de-obra especializada, devido a enorme facilidade em seu assentamento;! As peças que compõem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicação, sem necessidade do emprego de processos térmicos ou químicos, como no caso da pavimentação com asfalto, nem necessitam de concretagem no local como o pavimento rígido de concreto;! A estocagem dos pisos pode ser feita por um longo período de tempo, inclusive quando expostos às intempéries.
 Foto 04: Estocagem Foto 05: Transporte e descarregamento
Vantagens no Comportamento! Vida útil elevada, em média 25 anos, desde que possuam a resistência adequada, estejam colocados sobre uma base apropriada e as peças bem assentadas;! Elevada resistência à compressão, abrasão e agentes agressivos;! O pavimento pode ser liberado para o tráfego imediatamente após a limpeza final;! É um pavimento parcialmente permeável, proporcionando a drenagem das águas pluviais;
&T A
BLOCOS e PISOS
Introdução
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
7
! São resistentes à ação de óleo e derramamento de combustíveis;! Superfície anti-derrapante, oferecendo uma melhor aderência e uma maior segurança até em pista molhada;! Apresenta uma deformação vertical inferior se comparado com o pavimento flexível;! Apresenta uma menor absorção da luz solar, provocando uma menor elevação da temperatura, comparado com pavimentos de cores escuras. 
Foto 06: Pavimento com elevada resistência
! Ao contrário do que ocorre com de pavimentação, com o decorrer do tempo, ele apresenta menor vibração e ruído, devido ao preenchimento gradual dos seus poros;! Ao invés de se degradarem com as intempéries, os blocos, por serem de concreto ganham resistência mecânica com o tempo;
 outros tipos
Foto 08: Pavimento asfálticoFoto 07: Pavimento intertravado
 14:30h14:30h 14:34h14:34h
Distância entre os pontos: 100 metros
Vantagens na Manutenção! Baixo custo de manutenção, pois em torno de 95% dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixíssimo;! Possibilitam reparos sem marcas visíveis.
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BLOCOS e PISOS
Introdução
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
8
 Foto 10: SinalizaÁ„o horizontal Foto 09: Reaproveitamento das peças
 Vantagens da Estética
! Facilitam a incorporação da sinalização horizontal devido à fabricação de peças coloridas;! Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagístico;! Variedade de cores, diversidade de formas e texturas, múltiplas disposições em planta, adaptando-se a quaisquer necessidades, obtendo-se os mais variados e agradáveis efeitos estéticos.
Vantagens nos Custos! Possui uma maior reflexão da luz artificial, proporcionando uma representativa redução no consumo de energia.
Foto 11: Iluminação no pavimento asfáltico Foto 12: Iluminação no pavimento intertravado
&T A
BLOCOS e PISOS
 IntroduÁ„o
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
9
Vantagens no Campo de Aplicação
Podem ser aplicados em diversos locais como:
! Portos e aeroportos;! Calçadas, residências, praças, parques e jardins;! Áreas Industriais;! Estacionamentos, pátios de manobra e terminais de cargas;! Vias urbanas e estradas;! Oficinas;! Terminais de transportes coletivos;! Condomínios;! Faixas de sinalização e demarcatórias;
Fotos 13 e 14: Utilização em aeroportos e portos .
Fotos 15 e 16: Utilização em praÁas e c .ondomÌnios
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
 IntroduÁ„o
10
Fotos 17 e 18: Utilização em calçadões e residências
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
 Introdução 
11
&T A
BLOCOS e PISOS
 MatÈria prima C
ul
 apíto
22Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto
2. MATÉRIA-PRIMA PARA FABRICAÇÃO DO PISO DE CONCRETO
2.1 Cimento Portland
Atualmente, no Brasil, existem diversos tipos de Cimento Portland, os quais diferem entre si, pela sua composição. Segundo a literatura, podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional, que são:
! Cimento Portland Comum ( CP-I / CP-I-S );! Cimento Portland Composto ( CP-II-E / CP-II-Z / CP-II-F );! Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III );! Cimento Portland Pozolânico ( CP-IV );! Cimento Portland de Alta Resistência Inicial ( CP-V-ARI );! Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS );! Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Resistente a Sulfatos com Adição de Sílica Ativa;! Cimento Portland Branco;! Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação;! Cimento para Poços Petrolíferos.
 A T&A Blocos e Pisos adota na composição do concreto que é utilizado para fabricação dos pisos o Cimento Portland Composto com Fíler da classe 32, CPII-F 32, ou similar. Esse tipo de cimento é especificado, segundo a NBR-11578. É importante salientar que devido à necessidade de outras colorações, pode-se utilizar o Cimento Portalnd Branco, contudo, as características mecânicas do piso têm que ser preservadas.
2.2 Agregados
2.2.1 Agregado miúdo
A r e i a f i n a n a t u r a l , quartzosa, com grãos de diâmetro máximo igual ou inferior a 0,6 mm. A s d e m a i s c a r a c t e r í s t i c a s obedecerão a NBR-7211. Foto 19: Areia fina com diâmetro máximo de 0,6 mm
13
Foto 22: Brita com diâmetro máximo de 9,5mm
Areia média natural , quartzosa, proveniente de leito de rio, com grãos de diâmetro máximo igual ou inferior a 6,3 mm. As demais características obedecerão a NBR-7211.
Foto 20: Areia média com diâmetro máximo de 6,3 mm
Pó de pedra, proveniente da britagem de rochas sãs, com grãos de diâmetro máximo igual ou inferior a 6,3 mm. As demais características obedecerão a NBR-7211.
Foto 21: Pó de pedra com diâmetro máximo de 6,3mm
 
2.2.2 Agregado graúdo
Pedra britada, oriunda de rochassãs duras e estáveis, possuindo um diâmetro máximo de 9,5 mm. A forma do agregado deve ser, preferencialmente, do tipo cúbico ou esférico. As demais características deverão estar em conformidade com a norma NBR 7211.
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
 MatÈria prima
2.3 Água
A água utilizada no concreto para fabricação dos pisos é de fundamental importância livre de impurezas, para que a mesma não provoque reações indesejáveis no concreto, alterando, assim, o desempenho da peça. As demais características deverão estar em conformidade com a NM-137.
estar
14
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
 MatÈria prima
2.4 Aditivos
Os aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo, aumentando a velocidade do ciclo de produção, garantindo, assim, um menor custo operacional e desgaste das formas. aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido, pois reduzem a quantidade de água na mistura (fator água/cimento), diminuindo a quebra das peças na fabricação e aumentando a resistência final da peça pronta, contribuindo, assim, para uma melhor qualidade do produto final. Como exemplo, podemos citar os incorporadores de ar, plastificantes e desmoldantes, como os aditivos mais usados nas modernas fábricas.
Plastificantes que alterem o tempo de pega do cimento não devem ser utilizados.
2.5 Pigmentos
Os pigmentos são produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos. Esses devem ser inorgânicos (base óxido), para que o bloco seja resistente à alcalinidade do cimento, aos raios solares e às intempéries. É importante o cuidado na dosagem do concreto, pois, sendo inorgânicos, alteram a trabalhabilidade do concreto, exigindo a adição de mais água na mistura, o que ocasiona a redução na resistência desse concreto.
Podemos facilmente encontrar no mercado esses pigmentos à base de óxido, onde veremos a seguir na QUADRO 1 .
uma reduÁ„o no OstambÈm
pigmentos
 
Quadro 01 Pigmentos inorgânicos à base de óxido
 COR DO CONCRETO ESPECIFICAÇÃO DO PIGMENTO VERMELHO
 
 ÓXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 
AMARELO ÓXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO
 
 ÓXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) 
MARROM
VERDEAZUL ÓXIDO DE CROMO (Cr O )2 3ÓXIDO DE COBALTO (Co(Al, Cr) O )2 4
 
 
 
 ÓXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O ,2 3a-FeOOh e/ou Fe O )2 4 
PIGMENTOS INORGÂNICOS À BASE DE ÓXIDO
15
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
Processo de fabricação
3. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PISOS INTERTRAVADOS
O processo de fabricação pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1):
3.1 Dosagem do Concreto: os agregados, aglomerante, água e o aditivo são 
dosados em peso automaticamente em proporções previamente definidas, de acordo com o traço já definido pela equipe técnica e o laboratório, tendo em vista o produto a ser fabricado;
3.2 Mistura: toda a matéria-prima é transferida automaticamente para o 
misturador para ser homogeneizada e transformada em concreto;
Foto 23 e 24: Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneização do concreto 
3.3 Moldagem: é a etapa de vibro-prensagem do produto. Do misturador, o concreto segue para alimentação da máquina, onde ocorrerá a prensagem e a vibração, que devem ser realizadas com grande energia de compactação. Após esse processo, as estão prontas para a cura.peÁas 
3.4 CURA: após a moldagem, as peças seguem para as câmaras de cura totalmente estanques, ambientes com temperatura e umidade controladas. As peças devem permanecer nestas câmaras pelo tempo necessário para garantir a maior hidratação do cimento e conseqüentemente a qualidade final do produto. Dependendo do tempo de permanÍncia na c‚mara e da temperatura 
 Capítulo
33
17
Fotos 25: Processo de vibro-prensagem e moldagem das peças.
Fotos 26: Armazenamento em câmara de cura
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
Processo de fabricação
3.5 Estocagem: depois da retirada das peças das câmaras de cura, estas são 
em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificação. Em seguida, elas seguem para o estoque onde ficarão até serem transportadas para os clientes. 
dispostas 
18
externa, pode ser necess·rio realizar uma cura acelerada para a qual È utilizado vapor de ·gua. 
Fig. 01: Esquema de fabricação de pisos intertravado de concreto
Esta é uma descrição resumida do processo produtivo de uma fábrica de pisos moderna. 
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
Processo de fabricação
ALIMENTAÇÃO DEAGREGADOS
SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS
BALANÇA
SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO
1 Estocagem
1 Estocagem
MISTURADOR
VIBRO-PRENSA
CÂMARAS DE CURA
O R I 
R N P
R
A
C R
A S O
D R
E A T
TA O
3 Mistura
2 Dosagem de 
agregados
2 Dosagem de
 agregados
5 Cura
6 Paletização e 
Estocagem
4 Moldagem
BALANÇA
19
4. CONTROLE DE QUALIDADE
O controle de qualidade na fabricação de pisos é de extrema importância, pois é com ele que garantimos a qualidade das peças. Segundo a NBR 9781 - PeÁas de concreto para pavimentaÁ„o - EspecificaÁ„o, pode-se verificar os seguintes parâmetros a serem seguidos 
para que se obtenha um produto de qualidade:
4.1 Amostragem:
2No mínimo 6 peças para cada lote de até 300m e uma peça adicional 
2para cada 50m suplementar, até perfazer o lote máximo de 32 peças.
4.2 Dimensões:! Comprimento Máximo de 400 mm, com variação máxima permitida de 3mm;! Largura Mínima de 100 mm, com variação máxima permitida de 3mm;! Espessura Mínima de 60 mm, com variação máxima permitida de 5mm.
 Resistência à Compressão:! 35MPa: para pisos sujeitos ao tráfego de veículos comerciais de linha;
intertravados
4.3
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
Controle de qualidade
 Exemplo: carros, ônibus, caminhões, carretas e empilhadeiras de pequeno porte. ! 50MPa: para pisos sujeitos ao tráfego de veículos que provoquem elevados esforços de abrasão.
 Exemplo: empilhadeiras e guindastes especiais.
 Capítulo
44
21
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
 Normas técnicas e selo de qualidade
5. NORMAS TÉCNICAS E SELO DE QUALIDADE
Fundada em 1940, a 
, é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo 
a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
É uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Fórum Nacional de Normalização ÚNICO através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.
Os pisos intertravados de concreto T&A possuem propriedades e características técnicas definidas pelas normas da ABNT, segundo ela, as normas prescrevem o método de determinação da resistência à compressão, e fixa as condições exigíveis para aceitação das peças. 
A ABNT dispõe de duas normas relacionadas com pisos de concreto para pavimentação intertravada:
AssociaÁ„o Brasileira de Normas TÈcnicasABNT) (
NBR 9780- PEÁAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÁ„O: DETERMINAÁ„O DA RESISTÍNCIA ‡ COMPRESS„O - MÈTODO DE ENSAIO
NBR 9781- PEÁAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÁ„O: ESPECIFICAÁ„O
Hoje, o mercado de pisos intertravados conta com o Selo de Qualidade da 
. Essa 
entidade integra o Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentável, formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais. Este selo de qualidade é concedido empresas que garantem a adequação (peças de concreto para pavimentação) às normas técnicas brasileiras elaboradas pela ABNT. Por isso os pisos intertravados com Selo 
AssociaÁ„o Brasileira de Cimento Portland (ABCP)
ao produto dasdos mesmos 
 Capítulo
55
23
de Qualidade
qualificaÁ„o
 da ABCP apresentam dimensões regulares, boa aparência, maior durabilidade e resistência, atestando sua qualidade para os mais variados fins. Além disso, como a é reavaliadaa cada seis meses, os processos de melhoria do produto são constantes.
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
 Normas técnicas e selo de qualidade
24
6. PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
O pavimento intertravado de concreto tem inúmeras vantagens em relação aos demais tipos de pavimentação. Contudo, a camada de rolamento composta por peças de concreto não atua sozinha, por isso, é de fundamental importância dimensionar corretamente as camadas que suportarão as cargas provenientes do tráfego, para se obter um pavimento adequado ao uso final.
Para se dimensionar um pavimento são necessários alguns dados de projeto, tais como: 
! Índice de Suporte Califórnia (CBR): determina a capacidade de suporte do solo;! Cargas: tipo de carga que atuará no pavimento (móvel ou estática), a magnitude ou quantidade, a freqüência e a configuração;! Período de Projeto a ser adotado (anos).
Com base nesses dados, emprega-se um dos métodos citados abaixo para o dimensionamento:
! PCA - Portland Cement Association (EUA), empregado para tráfego de veículos de linha e especiais;! CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra), empregado para tráfego de veículos de linha;! CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra), empregado para tráfego de veículos de linha;! ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA), empregado para tráfego de veículos de linha.
No dimensionamento ficam determinados as espessuras e os materiais a serem utilizados nas camadas de subleito, sub-base e base do pavimento. Determina-se também a espessura da peça de concreto a ser usada na camada de rolamento.
Consequentemente, a seção típica do pavimento fica definida, conforme exemplo a seguir:
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
Projeto e dimensionamento de pavimento
 Capítulo
66
25
6.1 Subleito: compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural 
sobre a qual será executado o pavimento. Ela deverá suportar as cargas das camadas posteriores, estar limpa, regularizada e compactada na cota de projeto, antes da execução da sub-base. As áreas de solo instável, (borrachudos), são inadequados, devendo ser corrigidos com utilização de materiais estáveis e, eventualmente, execução de drenagem. O CBR do material, na energia normal de compactação, é um parâmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito;
6.2 Sub-base: é a primeira camada do pavimento, dependendo do projeto, 
esta camada poderá ser dispensável. A cota final dessa camada não deve variar mais do que 2,0cm em relação ao que foi especificado no projeto. Os tipos mais comuns são as granulares, solo escolhido ou solo brita, por exemplo, ou tratadas, tais como o solo melhorado com cimento. Para as granulares, o CBR mínimo deve ser de 20% e para tratadas, o CBR mínimo deve ser de 30%.
6.3 Base: quando necessária, a base pode ser construída de material granular, 
sem aderência ou material estabilizado com cimento. A sua espessura mínima é de 10 cm. Essa camada deve apresentar um perfil semelhante ao da superfície final do pavimento, não devendo ter variações superiores a 2,0cm, em relação às cotas de projeto e prevendo inclinações de 2% a 3% no pavimento, para que se permita a drenagem de águas pluviais;
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
Projeto e dimensionamento de pavimento
Figura 2-Seção Transversal Típica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado
26
Manual Técnico de Piso Intertravado de Concreto &T ABLOCOS e PISOS
6.4 Camada de Assentamento: constitui uma camada de areia com 
espessura entre 3,0 a 5,0cm, que deve estar perfeitamente nivelada e não compactada, levando em considerações as inclinações quando o projeto assim determinar. Recomenda-se a utilização de uma areia limpa, sem finos plásticos, material orgânico ou argila. Sua granulometria é sugerida a seguir:
Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento
6.5 Camada de Rolamento: composta por piso intertravado de concreto com 
espessura de acordo com o tipo de tráfego que será empregado. Essa camada é responsável pela solicitação direta das cargas verticais do tráfego, distribuindo, assim, com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento), devendo transferir o mínimo possível de carga vertical para as camadas subjacentes. Devem ser considerados também os esforços de torção que o tráfego exerce sobre o pavimento. Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforços que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de, aproximadamente, 6,5ton. Este esforço está distribuído horizontalmente no piso que, pelo efeito de intertravamento, suporta muito bem. Note que sob o piso foram removidas as camadas de assentamento e de base:
 definida,
Tabela 2-Tipo de Tráfego x Espessura do Piso
Tráfego comercial (ônibus, caminhões, automóveis, etc)
 Tráfego leve (automóveis)
 
 
Tráfego pesado (portos, aeroportos, etc) 
 
Tipo de Tráfego
Projeto e dimensionamento de pavimento
 3/8 in
 
9,5 mm Nº 4 4,75 mmNº 8
 
2,38 mm Nº 16Nº 30 0,60 mm 
 
 
1,18 mm 
 Nº 50 0,30 mmNº 100 0,15 mm Nº 200 
 
0,075 mm 
27
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Fotos 29: Carga vertical distribuída horizontalmente no piso.
Foto 27 : Esforços verticais, horizontais e de torção que podem atuar no pavimento. Fotos 28: Carga vertical distribuída horizontalmente no piso.
6.6 Camada de Rejuntamento: garante o funcionamento mecânico do 
pavimento, influenciando o intertravamento e reduzindo a percolação de água entre as peças. Devem ser utilizados uma areia fina ou pó de pedra, desde que os mesmos estejam limpos e secos. A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir:
Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento
 
Projeto e dimensionamento de pavimento
 Nº 200 0,075 mm
 Nº 16 1,18 mm 
28
6.7 ContenÁ„o Lateral: é composta de elementos de contenção como os 
meios-fios (ou guias). É indispensável, pois garante o confinamento das peças, evitando que o tráfego solte e separe as peças entre si, perdendo a condição de intertravamento. O travamento lateral n„o garante o alinhamento.
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Projeto e dimensionamento de pavimento
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7. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
As etapas de construção dos Pavimentos Intertravados obedecem à seguinte ordem: subleito, sub-base, base, confinamentos externo e interno, camada de assentamento e camada de revestimento. A seguir, podemos ver uma ilustração esquematizada do processo construtivo:
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 Construção do pavimento
Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir serão descritos os aspectos construtivos e algumas especificações para o controle da execução do pavimento:
7.1 Subleito
A inspeção da área é o primeiro passo para a construção do pavimento. O subleito poderá ser constituído pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento já existente, ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projeto.
A execução do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinará a necessidade de se executar cortes ou aterros, além de indicar as que serão adotadas. Em seguida, deverão ser retirados os objetos estranhos à construção da via, exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundação do novo.
Deve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgânica. Verifica-se também, se a área permanece úmida ou se há risco de alagamento no período de inverno. Em locais com essas características pode ser necessário construir camadas de drenagem que 
inclinaÁıes
o material 
 Capítulo
77
31
Fotos 30 e 31-Construção da Camada de Sub-base e Base
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permitam o escoamento da água.
7.2 Sub-base e Base
Uma vez executado o subleito, construímos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base. O tipo de material que irá constituí-las deverá ser indicado pelo projetista, para que após a compactação final, a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejada.
A espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base é determinada em função do material que compõe cada camada e do equipamento que deverá compactá-la. A nova sub-camada só deverá ser executada quando a anterior estiver completamente compactada, atingindo o índice de suporte desejado.
7.3 Confinamentos Externo e Interno
Os confinamentos externos (passeio, sarjeta ou contenção lateral) e internos (bocas-de-lobo, jardineiras, poços de visita etc.) devem ser construídos antes do espalhamento do colchão de areia de assentamento do pavimento. Eles devem ser todos alinhados e nivelados, e, no caso da contenção lateral (meio-fio de concreto), fixado na camada de base. Deve-se fazer o controle de cotas, durante a execução, de modo que, após o assentamento das peças, esses componentes atendam às cotas determinadas no projeto. 
 Construção do pavimento
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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno
7.4 Camada de Assentamento
A camada de assentamento só deverá ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes, os sistemas de drenagem, instalações elétricas e de lógica, instalações hidráulicas e sanitárias e os confinamentos externos e internos.
A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento único de uma régua. Nunca no sentido de vai-vem. É importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o “espaço” para as peças até a cota final do pavimento. A areia deve ser média ou grossa, limpa e com a umidade natural.
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 Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio 
 Construção do pavimento
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Foto 37-Espinha de Peixe 90º 
Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento 
Após o nivelamento da camada, a área deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchão causada por qualquer tipo de tráfego, pois caso isso ocorra, poderá refletir na camada de rolamento final.
Não é recomendável nivelar grandes extensões de areia a frente da linha de assentamento das peças, pois com isso minimizamos os riscos de variações na camada. Além de se evitar perder o trabalho, no caso de uma forte chuva.
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7.5 Camada de Revestimento
O piso intertravado, quanto ao tipo e a forma de assentamento, admite diversos arranjos, como podemos ver a seguir:
Foto 36-Controle das Cotas 
 Foto 38-Espinha de Peixe 45º Foto 39-Trama 
 Construção do pavimento
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Foto-41-Formas ArquitetônicasFoto 40-Fileira
7.5.1 Assentamento das peças
A etapa de assentamento das peças é considerada a mais importante da construção do pavimento, pois ela é fundamental para a qualidade final do mesmo. 
Após a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta, o próximo passo é a colocação das peças que formarão a camada de rolamento.Convém salientar que quando tráfego de veículo no pavimento, não devem existir juntas contínuas que fiquem paralelas ao sentido do tráfego. Estudos revelam que no caso do piso retangular, o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento, pois com ele ocorrem menores deformações plásticas, sendo os mais aconselháveis quando houver tráfego de veículos ou cargas pesadas. 
houver
Foto 42-Assentamento do Piso
A equipe mínima de trabalho deverá ser constituída por três operários: um assentador, um auxiliar para transportar e outro para as peças, trabalhando sempre com proteção adequada e no esquema de rodízio para não sobrecarregar a capacidade física do assentador. Os operários devem trabalhar sempre o piso já assentado, por o n d e s e r á f e i t o t a m b é m o abastecimento das peças.
abastecer o assentador com
sobre
 
 Construção do pavimento
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 Construção do pavimento
Ao iniciar a colocação das peças, deve-se ter o cuidado com o ângulo correto, e sempre iniciar por pontos , onde os apoios são bem definidos, como por exemplo, o meio-fio.As peças devem ser posicionadas firmemente, lado a lado, encaixando-se com cuidado, não afetando o colchão de areia. Se ocorrer o surgimento de fendas, as peças devem ser batidas com martelo de borracha, 
de referÍncias
tendo sempre em vista um melhor ajuste. As juntas entre as peças devem variar de 2 a mm.É importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peças, utilizando-se, para isso, linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a cada 5 m. Os ângulos retos devem ser conferidos através do triângulo retângulo ou gabaritos de madeira.
3 
Foto 43-Alinhamento das Peças
Foto 44-Guilhotina Hidráulica 
36
Foto 45-Serra Circular
7.5.2 Compactação inicial
Após o assentamento das peças num trecho do pavimento, executa-se a compactação inicial com placa vibratória. A compactação é realizada em duas passadas sobre toda a área, cuidando-se para que haja uma sobreposição dos percursos para evitar a formação de “degraus”. A compactação deve parar, a pelo menos, 1m do limite de peças assentadas, ainda sem confinamento.
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 Construção do pavimento
Foto 46-Compactação Inicial
7.5.3 Rejuntamento, compactação final e limpeza
U m a v e z e x e c u t a d a a inicial, damos início à última etapa: o espalhamento da camada de areia fina ou pó-de-pedra sobre o pavimento. Uma fina camada de areia ou pó é espalhada sobre as peças, e com uma vassoura o operário varre até que as juntas entre as peças sejam completamente preenchidas. A compactação final tem como objetivo definitiva ao pavimento. Sua execução se procede da mesma forma como a compactação inicial, diferenciando-se pelo número de passadas que a p laca v ib ra tór ia te rá que 
 compactaÁ„o
conferir uma estabilidade
executar.Dever„o ser realizadas pelo menos 
 
duas passadas em diversas direções, observando-se a sobreposição nos percursos sucessivos.Após a compactação final, o operário deve fazer a varrição final para pos te r io rmente o pav imento ser l i be rado para o t rá fego . 
37
Terminada a colocação de todas as peças inteiras do trecho, devem-se assentar os ajustes (fração das unidades) nos espaços, junto aos confinamentos externos e internos. Existem duas maneiras de se seccionar a peça: a guilhotina e a serra Com a serra , a qualidade e a precisão do corte da peça é superior ao método . Por outro lado, o custo é um pouco maior, devido à necessidade de reposição dos discos de corte. 
circular. circular da guilhotina
Recomenda-se que depois de decorrida uma ou duas semanas após a liberaÁ„o do pavimento, o empreiteiro retorne ao local para verificar a selagem das juntas e, se necess·rio, preencher as juntas atravÈs de uma nova varriÁ„o. 
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 Construção do pavimento
Foto 47-Compactação Final Foto 48-Limpeza Final 
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8. USO E MANUTENÇÃO
Todo pavimento requer cuidados específicos, tanto na utilização quanto na manutenção. Baseado nisso, é importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concreto.
Para que o pavimento tenha um bom desempenho, as juntas devem estar preenchidas e seladas. O possível surgimento de grama nas juntas não atrapalha o desempenho, masa estética. 
Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulação. Caso isso ocorra, as peças deverão ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocação das peças.O pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varrição e esporadicamente é permitido um jato de água não muito forte.
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Uso e manutenção
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9 FOTOS DE OBRAS
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 Fotos de obras Capítulo
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 Fotos de obras
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 Fotos de obras
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 Fotos de obras
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Disponível em: <www.abnt.org.br/>. Acesso em: 27 jan. 2004.
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V. 1. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Escola Politécnica de São Paulo, São Paulo, 1993.
Alvenaria estrutural n„o armada de blocos de concreto: produção 
de componentes e parâmetros de projetos. 1993. V. 2. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Escola Politécnica de São Paulo, São Paulo, 1993.
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 Referências
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www.tea.com.brwww.tea.com.br
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