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Hidráulica geral 1- Condutos Forçados: 1.2- Perda de Carga Contínua prof. Paulo Mário Perda de Carga • O líquido ao escoar transforma parte de sua energia em calor. • Essa energia não é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou potencial e, por isso, denomina-se perda de carga. • A perde de carga (Δh), é a soma entre a perda de carga contínua (Δh’) e perda de carga localizada (Δh’’); prof. Paulo Mário Perda de Carga • A perda de carga contínua (Δh’) ocorre ao longo da tubulação, devido ao escoamento do líquido. • A perda de carga localizada é devido a presença de conexões, válvulas, aparelhos, etc., em pontos particulares do conduto. prof. Paulo Mário Perda de Carga • A perda de carga contínua se deve, principalmente, ao atrito interno entre partículas escoando em diferentes velocidades. • As causas dessas variações de velocidades são a viscosidade do líquido (ѵ) e a rugosidade da tubulação (e). prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • A razão entre a perda de carga contínua (∆h’) e o comprimento do conduto (L) representa o gradiente ou a inclinação da linha de carga e é denominada perda de carga unitária (J): • É a perda de carga por metro de tubulação; prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • Equação universal da perda de carga ou fórmula de Darcy-Weisbach (método racional): • Substituindo-se a equação da continuidade (Q=A.U) na equação acima temos: Esta fórmula é utilizada para qualquer líquido e todos os diâmetros em condutos forçados; prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua J - perda de carga unitária (m/m); U - velocidade média de escoamento (m/s); D – diâmetro do conduto(m); L – comprimento do conduto (m); Q - vazão(m³/s); g – aceleração da gravidade (m/s²); f – coeficiente de perda de carga (adimensional); prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • O coeficiente de atrito (f) é um número adimensional sendo função do Número de Reynolds e da rugosidade relativa (e/D). • Número de Reynolds: Re – número de Reynolds; U – velocidade média de escoamento (m/s); Ѵ – viscosidade cinemática do fluído (m²/s); prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • Para o escoamento laminar (Re < 2000): • Para o escoamento turbulento: (Re > 4000): (Fórmula de “Colebrook e White”) prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • Embora a fórmula de “Colebrook e White” apresente uma dificuldade para determinação de “f” , é a expressão que apresenta valores mais precisos. • Podemos determinar o valor de “f” através do “Diagrama de Moody” que foi elaborado utilizando-se a expressão de “Colebrook e White”; • O “Diagrama de Moody” permite o cálculo de “f” para o regime laminar e turbulento. prof. Paulo Mário Diagrama de Moody prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • As equações à seguir, propostas por “Swamee e Jain” e a seguinte por “Barr”, diferem em menos de 1% dos valores de “f” dados pela equação de “Colebrook e White” e podem ser utilizadas respeitando as limitações impostas: prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua Válida para Re > 105 Válida para 5x10³≤ Re ≤108 e 10-6≤ e/D ≤ 10-2 prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • Fórmula de empírica de Hazen-Willians: • É empregada em condutos forçados de seção circular com diâmetro superior a 50 mm conduzindo água somente. • Coeficiente “C” depende da natureza do conduto e das condições do material empregado no seu revestimento interno. prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • Fórmula de Flamant empregado em instalações hidráulicas prediais de água fria: • Lembrando que a perda de carga é dado pela fórmula: Δh’ = J.L (m) prof. Paulo Mário Perda de Carga Contínua • Fórmula de Fair-Wipple-Hsiao é recomendada pela ABNT para projetos de instalações hidráulicas prediais: - Tubos de aço galvanizado e ferro fundido para água fria: - Tubos de cobre ou plástico, para água fria: - Tubos de cobre ou latão, para água quente prof. Paulo Mário
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