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Hidráulica Geral 1- Condutos Forçados: 1.1- Posição dos tubos em relação à Linha de carga; prof. Paulo Mário Posição das Tubulações prof. Paulo Mário • Devido a topografia dos terrenos, os condutos podem estar totalmente abaixo, coincidentes ou acima da linha piezométrica; • A situação da linha piezométrica interfere no escoamento do líquido; Posição das Tubulações prof. Paulo Mário 1ª Situação: Tubulação abaixo da LCE ou LP - A pressão reinante será sempre superior a pressão atmosférica; - Nos projetos de adutoras normalmente adota-se esse traçado; - Cuidados como instalação de Ventosas e Válvulas de Descarga; prof. Paulo Mário Sifão Há tendência de acumulação de ar proveniente do ar dissolvido na água e do processo de enchimento da tubulação, que, se não for retirado, pode causar interrupção no fluxo. prof. Paulo Mário Ventosas Ventosas: são válvulas que possibilitam o escoamento do ar acumulado no interior das tubulações; prof. Paulo Mário Sifão invertido Nos pontos baixos da tubulação devem ser instaladas descargas com, com registro, destinados ao esvaziamento da tubulação em época de manutenção. O diâmetro da descarga é condicionado ao tempo requerido para esvaziamento da linha. Como regra prática é adotado diâmetro maior ou igual a 1/6 da tubulação. prof. Paulo Mário 2ª Situação: A tubulação coincide com a LP - A tubulação tem escoamento livre e é denominado Conduto Livre ou Canal. - O escoamento se dá sob pressão atmosférica. - Na prática deve-se procurar executar as tubulações segundo uma das duas situações apresentadas. prof. Paulo Mário 3ª Situação: A tubulação está acima da LPE e abaixo da LPA - Bolsa de ar entre os pontos A e B e consequentemente a vazão diminui; - Ventosas comuns seriam prejudiciais (pressão entre A e B inferior a pressão atmosférica); - É um sifão verdadeiro que necessita escorva; - Nesse caso deve-se construir uma caixa de transição no ponto mais alto da tubulação alterando a posição da “Linha Piezométrica” e a tubulação trabalahando como na 1ª situação; prof. Paulo Mário 4ª Situação: A tubulação corta a LPA mas fica abaixo da PCE - A vazão é reduzida e imprevisível; - Instalar reservatório na parte mais alta da tubulação; prof. Paulo Mário 5ª Situação: A canalização corta a LP e o PCE mas fica abaixo do PCA - Trata-se de um sifão funcionando em condições precárias; - Exige escorva sempre que entrar ar na tubulação; prof. Paulo Mário 6ª Situação: Tubulação acima do PCE e abaixo do PCA - Trata-se de um sifão funcionando nas piores condições; - Há necessidade de escorva por meio de dispositivos mecânicos (bomba) para ocorrer o fluxo; prof. Paulo Mário 7ª Situação: A tubulação corta o PCA O escoamento por gravidade é impossível, pois há necessidade de recalque no primeiro trecho; prof. Paulo Mário Referencias Bibliográficas: • BAPTISTA, Márcio Benedito; Coelho, Márcia Maria Lara Pinto. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3ª edição. Editora UFMG, 2010.480p. • AZEVEDO NETTO, J. M. et all. Manual de Hidráulica. 8ª edição. Editora Edgar Blucher Ltda., 1998, 667p. prof. Paulo Mário
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