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Projeto Integrador V5 3ºSemestre

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1 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS 
PROJETO INTEGRADOR 2015/2 – 3º A – SALA 306 
 
 
Alexandre Bazilio Bomfim 
Francisco Ailton Vieira 
Herbert Constantinov de Oliveira 
Murilo Brando Mendes Oliveira 
Rodrigo Antônio Araújo 
Peter Bodnar 
Wellington de Moura Martines 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DE AQUECEDOR ELÉTRICO BANHO MARIA 
(CALORIMETRIA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2 
 
2015 
Alexandre Bazilio Bomfim 
 
RA – 914205371 
Francisco Ailton Vieira RA – 914208564 
Herbert C. de Oliveira RA – 3014201113 
Murilo Brando Mendes Oliveira RA – 914206686 
Rodrigo Antônio Araújo 
 
RA – 914207060 
Peter Bodnar RA – 3014200527 
Wellington de Moura Martines RA – 914201878 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DE UM AQUECEDOR ELÉTRICO BANHO MARIA 
(CALORIMETRIA) 
 
 
 
 
Projeto apresentado como requisito para obtenção de 
aprovação na avaliação três (AV3), no curso de 
Engenharia Elétrica na Universidade Nove de Julho. 
Área de concentração: Engenharia Elétrica 
 
Orientação: Professor Paulo Roberto 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2015 
 
 
3 
 
RESUMO 
 
O projeto tem por finalidade a construção de um aquecedor elétrico que 
batizamos de “Banho Maria”, pois, nosso aquecedor, trabalha aquecendo de forma 
lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente. Sendo 
assim, deverá ser determinada a quantidade de energia utilizada para aquecer a 
água a partir da temperatura ambiente até uma temperatura final pré-determinada e 
comparar com a energia solicitada da fonte de energia elétrica. 
 Neste experimento pode-se observar que a potência gerada pela energia do 
aquecedor, onde, foi aplicado a equação geral da calorimetria Q = mc∆T (1), elevou 
a temperatura em 16,2°C, correspondendo a aproximadamente 67% da potência 
pela energia medida solicitada da fonte. Isso se deu em virtude da perda de energia 
(calor) sofrida pelo aquecedor para o ambiente. 
Em nosso trabalho foi possível utilizar a energia elétrica para gerar calor, 
dessa forma, aprendemos fazer a relação potencia temperatura, o qual, foi 
fundamental a utilização dos conhecimentos de calorimetria obtidos em sala de aula. 
 
 
 
 
Palavras chave: Aquecedor, calorimetria, cálculo. 
 
4 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
 
Figura 1– CUBA DE AQUECIMENTO ............................................................................................ 10 
Figura 2 - RESISTOR ........................................................................................................................ 11 
Figura 3 - PAINEL DIAGRAMA ELÉTRICO ................................................................................... 12 
Figura 4 - CONTROLADOR DE TEMPERATURA ........................................................................ 12 
Figura 5 - GRÁFICO .......................................................................................................................... 13 
Figura 6 - SONDA .............................................................................................................................. 14 
Figura 7 - ESBOÇO INICIAL ............................................................................................................ 15 
Figura 8 - ESBOÇO FINAL ............................................................................................................... 16 
Figura 9 - DESENHO TÉCNICO ...................................................................................................... 17 
Figura 10 - CONSTRUÇÃO INICIAL ............................................................................................... 18 
Figura 11 - MONTAGEM INICIAL .................................................................................................... 19 
Figura 12 - PRODUTO FINAL .......................................................................................................... 20 
Figura 13 - MEDIÇÃO TENSÃO ...................................................................................................... 24 
Figura 14 - MEDIÇÃO CORRENTE ................................................................................................ 24 
Figura 15 - MEDIÇÃO POTÊNCIA .................................................................................................. 25 
Figura 16 - MEDIÇÃO PARALELA DE TENSÃO .......................................................................... 26 
Figura 17 - MEDIÇÃO PARALELA DE CORRENTE .................................................................... 27 
Figura 18 - MEDIDOR DE ENERGIA INICIO................................................................................. 28 
Figura 19 - MEDIDOR DE ENERGIA TÉRMINO .......................................................................... 29 
5 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 – CALORES ESPECÍFICO ............................................................................................. 8 
TABELA 2 - ORÇAMENTO ............................................................................................................... 21 
TABELA 3 - RESULTADO DOS EXPERIMENTOS ...................................................................... 31 
6 
 
 SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 7 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................. 8 
2.1 APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................................ 9 
2.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EQUIPAMENTO ....................................................... 9 
3. TESTES E CÁLCULOS ............................................................................................................. 22 
3.1 CÁLCULO DA QUANTIDADE DE ENERGIA DO AQUECEDOR .................................... 22 
3.2 SITUAÇÃO PROBLEMA (POTÊNCIA / ENERGIA SOLICITADA DA REDE) ........... 23 
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 32 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 34 
6. APÊNDICE .................................................................................................................................. 35 
6.1 CRONOGRAMA DO PROJETO ............................................................................................ 35 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A teoria moderna do calor começou a ser formulada no decênio de 1840, 
quando James Joule (1818-1889) demonstrou que o aumento ou a diminuição da 
energia térmica sempre vinha acompanhada por uma variação de energia mecânica 
das partículas. O calor é, portanto, uma forma de energia. 
Quando se transfere energia a uma substância através do aquecimento, a 
temperatura da substância sobe. A quantidade de energia térmica necessária para 
elevar para elevar a temperatura de uma substância é proporcional à variação de 
temperatura e à massa da substância conforme representado na equação a seguir: 
 
 Q = C · ∆T = mc∆T (1) 
 
No calculo (1) a equação representada, onde Q equivale ao calor e C é a 
capacidade calorífica, definida como a quantidade de energia transferida, através do 
aquecimento, necessário para elevar a temperatura de uma substânciade um grau. 
O calor específico c é a capacidade calorífica por unidade de massa, ou seja, é a 
quantidade de calor necessária para elevar de um grau a temperatura de uma 
unidade de massa (1 grama ou 1 quilograma) e finalmente m é a massa que será 
calculada . 
 
 c = C ÷ m ou c = Q ÷ (m · ∆T) 
 
Exemplo: o calor específico da água é cágua = 4,184 Kj / Kg · K 
 
A unidade histórica de energia térmica é a caloria (cal), definida 
originalmente como a quantidade de energia necessária para elevar de um grau 
Celsius a temperatura de um grama de água. Hoje sabemos que calor é energia 
térmica em trânsito, e por isso usa-se a unidade do SI de energia, ou seja, joule (J). 
 
 1 cal = 4,184 J 
 
8 
 
 
No sistema inglês, habitualmente usado nos Estados Unidos, a unidade 
usual de calor é Btu (unidade térmica britânica), definida como a quantidade de 
energia necessária para elevar de 1°F a temperatura de 1 libra de água. 
 
 1 Btu = 252 cal = 1,054 KJ 
 
TABELA 1 – CALORES ESPECÍFICO 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Durante a etapa inicial de pesquisa, nosso grupo dividiu as atividades de 
modo que todos tivessem participação no processo como um todo. Após analise das 
bibliografias pesquisadas, tivemos certeza de qual estratégia seria tomada durante 
os processos, com isso foi possível determinar como seriam as características do 
aquecedor de água tipo “Banho Maria” que iríamos desenvolver. 
 
 
9 
 
 2.1 APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
 
Banho-maria é um método utilizado tanto na cozinha como em laboratórios 
químicos e na indústria (farmacêutica, cosmética, conservas, etc.) para aquecer 
lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente, 
submergindo-o noutro, onde existe água a ferver ou quase. Neste processo, as 
substâncias nunca são submetidas a uma temperatura superior a 100º C, já que a 
partir dessa temperatura, todo o calor transferido para a água é convertido em 
energia cinética nas moléculas da água, formando-se vapor de água. 
 
2.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EQUIPAMENTO 
 
Durante essa etapa houve diversos debates em prol de um modelo capaz de 
atender as expectativas técnicas do projeto inicial, tivemos que acelerar o 
cronograma já que muitas ideias foram descartadas por não atender a condição de 
possuir um custo baixo para construção, ou mesmo de ser complicado a sua 
montagem, assim sendo, enfim, encontramos um modelo a ser trabalhado. 
O equipamento desenvolvido chamado por nosso grupo de “Banho Maria” 
está constituído basicamente por uma cuba, um resistor tubular, um controlador de 
temperatura, uma sonda tipo ntc e tomada para alimentação elétrica. Em seguida 
estão as características dos materiais utilizados, bem como as imagens de todos os 
itens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
• Cuba 
- Material composto por um plástico de alta resistência, feito de um 
monômero conhecido como bisfenol-A (BPA). 
- Dimensões 30 cm x 20 cm x 15 cm (c x l x h) 
- Capacidade total: 2 litros 
- Quantidade usada no experimento: 1 litro 
 
 
Figura 1– CUBA DE AQUECIMENTO 
 
A construção da CUBA DE AQUECIMENTO levou em consideração a 
utilização de matérias primas de baixo custo ou de custo algum, foram utilizados 
papel alumínio para encapar uma caixa de tênis que serviu como base para suportar 
a vasilha de plástico. 
 
 
 
 
11 
 
• Resistor 
- Resistência blindada 
- Resistência: 484 Ω 
- Potência: 100W (220V) – Dados de placa 
 
 
Figura 2 - RESISTOR 
 
A Resistência blindada modelo imersão é confeccionada no mais alto padrão 
de qualidade, proporcionando sempre um eficiente aquecimento de líquidos em 
geral. Fabricados com elementos tubulares, em AISI 304,316-L, Cobre ou aço 
carbono, podem ser montadas com 1,2,3 ou 6 elementos resistivos. A aplicação 
comercial para essa resistência são: Desengraxante, tanque para tratamento de 
superfície com zinco, níquel, cromo, fosfato, água, óleos, produtos químico, gases e 
soluções específicas. 
 
12 
 
• Controlador de temperatura 
- Modelo EV3B23N7 
- Alimentação: 230V 
- Painel / diagrama elétrico 
 
 
Figura 3 - PAINEL DIAGRAMA ELÉTRICO 
 
 
 
Figura 4 - CONTROLADOR DE TEMPERATURA 
13 
 
• Sonda 
 
 - Sensor de temperatura NTC 
O sensores podem ser definidos como componentes que sofrem variação 
em uma grandeza elétrica (resistência elétrica, corrente elétrica ou tensão elétrica) 
de acordo uma outra grandeza física (som, luz, temperatura, movimento, vibração, 
etc) desde que haja uma relação conhecida entre a variação elétrica e a grandeza 
física. 
Sensores de temperatura NTC são tipos de sensores onde a relação entre 
resistência elétrica e a temperatura são conhecidas, mensuráveis e possuem uma 
boa tolerância e precisão. Por terem distorções na resistência elétrica devido a 
temperatura estes componentes também levam o nome de termistores. 
Os termistores do tipo NTC são semicondutores que podem ter a variação 
de resistência de forma inversamente proporcional para os termistores do tipo NTC 
(negative temperature coeficient) onde a resistência elétrica irá diminuir a medida 
que se eleva a temperatura. 
 
O gráfico abaixo apresenta a curva característica para este modelo. 
 
Figura 5 - GRÁFICO 
 
14 
 
 
Os sensores do tipo NTC são mais usados pois existe uma maior 
facilidade em fabricá-los e possuem uma incrível sensibilidade ao aumento de 
temperatura, esta característica infelizmente também trás uma desvantagem, devido 
a alta sensibilidade a curva de temperatura do sensor tipo NTC não é linear, 
apresentando um comportamento exponencial. 
Esta desvantagem causa uma necessidade de um circuito que aproxime a 
curva exponencial de uma curva linear com fatores de correção. Alguns exemplos de 
modelo de circuito que fazem a aproximação são: Ponte de Wheatstone e 
amplificador operacional. 
 
 
 
Figura 6 - SONDA 
 
 
 
 
15 
 
 2.3 CONCEPÇÃO DA MONTAGEM 
 
Durante essa etapa, houve uma análise do projeto inicial onde conseguimos 
por em prática a teoria estudada para estabelecer um modelo de desenho, o qual 
seria utilizado para nortear todo nosso projeto. 
Portanto, nosso desafio ao desenhar, foi estabelecer um modelo de 
aquecedor de água tipo “Banho Maria” com a concepção técnica aplicável para 
montagem, ou seja, com possibilidade real de utilizar materiais simples para 
construir o aquecedor, os quais nos possibilitasse em termos de construção um 
produto final totalmente viável economicamente e eficiente no funcionamento. 
Iniciamos o projeto, realizando o esbolço que foi importante para realizar 
todas etapas seguintes do nosso projeto. 
 
Com a idealização da Figura 7 – ESBOÇO INICIAL, procuramos imaginar 
um modelo de aquecedor simples (caixa com uma vasilha no centro / cuba). 
 
 
Figura 7 - ESBOÇO INICIAL 
 
16 
 
 
Na Figura 8 – ESBOÇO FINAL, demonstramos nesse desenho a forma que 
seria o aquecedor, com as medidas caixa que comportaria a cuba. 
 
Figura 8 - ESBOÇO FINAL 
Com a utilização dos esboços, foi possível passarmos para etapa de 
construção do aquecedor, nós decidimos iniciar pela construção da base, dessa 
forma, notamos que houve agilidade na montagem, sendo eficazes as escolhas dos 
materiais iniciais e o acabamento do produto inicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Utilizando os esboços, passamos para etapa de transforma-los em desenho, 
dessa forma, foi possívelcriar o desenho técnico conforme a Figura 9 – DESENHO 
TÉCNICO. 
 
Figura 9 – DESENHO TÉCNICO 
 
Conforme a Figura 9 – DESENHO TÉCNICO foi possível iniciar o processo 
de confecção, onde, conseguimos aplicar na prática o que foi projetado no papel. 
Durante esse processo notamos que a tarefa ficou muito mais fácil, pois, 
tínhamos as medidas do produto que iríamos construir e isso foi determinante para 
escolha dos materiais que deveríamos utilizar, como por exemplo a escolha da caixa 
de papel que seria utilizado como base para a vasilha de plástico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - DESENHO TÉCNICO 
18 
 
Baseado nisso, a Figura 10 – CONSTRUÇÃO INICIAL demonstrou a 
concretização de nossas ideias na prática. 
 
 
Figura 10 - CONSTRUÇÃO INICIAL 
 
Houve dificuldade para escolher um aquecedor que atenderia o que 
estudamos, porém, acabamos optando por um modelo tipo “Banho Maria”, pois este 
possibilitou que, de forma simples, demonstrássemos os conceitos teóricos e 
práticos do tema abordado. Neste modelo utilizamos materiais que foram 
emprestados pelas empresas nas quais trabalhamos e também utensílios 
domésticos, fora de uso, não havendo assim custo para sua confecção. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Na figura 11 – MONTAGEM INICIAL, conseguimos realizar a montagem 
nosso maior medo era da base de papel molhar com a inserção da agua, por isso 
tivemos a idéia de colocar papel aluminio para proteger o papel da caixa. 
 
 
Figura 11 - MONTAGEM INICIAL 
 
Dessa forma, a Figura 11 – MONTAGEM INICIAL demonstra nosso 
aquecedor, enfim, com formato de produto final, durante essa etapa, constatamos 
em nosso cronograma a proximidade da etapa dos testes e cálculos. 
 
 
 
20 
 
Com a conclusão das etapas anteriores, colocamos o aquecedor em 
funcionamento, conforme a Figura 12 – PRODUTO FINAL. 
 
 
Figura 12 - PRODUTO FINAL 
 
Após a montagem, percebemos que deveríamos incluir nesta experiência 
um medidor de energia (modelo FRATELO), que também mede valores instantâneos 
de tensão, corrente, potência e energia, ligado em paralelo com o aquecedor, para 
obtenção de valores mais precisos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Nossa equipe durante a montagem elaborou a planilha de gastos, os quais 
nos permitiram observar os gastos gerais da construção do projeto. 
 
TABELA 2 - ORÇAMENTO 
 MATERIAIS 
UTILIZADOS AQUISIÇÃO / ORIGEM 
VALOR 
(R$) 
Cuba 
 
Material próprio zero 
 
Revestimento da cuba 
 
Material próprio zero 
Resistência blindada Cedido pela empresa zero 
 
Controlador de 
Temperatura 
 
Cedido pela empresa zero 
Sonda / Sensor NTC 
 
 
Cedido pela empresa zero 
Fios / cabos Material próprio zero 
Tomada de alimentação Material próprio zero 
 
CUSTO TOTAL DE MATERIAIS zero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
3. TESTES E CÁLCULOS 
 
3.1 CÁLCULO DA QUANTIDADE DE ENERGIA DO AQUECEDOR 
 
Nesta etapa, verificamos a quantidade de energia necessária para elevar a 
temperatura da água do aquecedor, inicialmente a 23,8°C, para uma temperatura de 
40°C. Para isto, foi utilizada a equação geral da calorimetria Q = mc∆T. (1) 
No experimento utilizamos 1000 ml (1000g) de água, numa cuba plástica de 
185g e uma caixa de papelão com 205g. 
 
 Q = mc∆T (1) 
 
Q (água) = 1000 x 4,18 (40 – 23,8) = 67716 J 
Q (plástico) = 185 x 0,77 (40 – 23,8) = 2308 J 
Q (papelão) = 205 x 1,4 (40 – 23,8) = 4645 J 
 
Q (TOTAL) = Q (água) + Q (plástico) + Q (papelão) 
Q (TOTAL) = 67716 + 2308 + 4645 
Q (TOTAL) = 74669 J 
 
Importante informar que o tempo gasto para a água atingir a variação de 
temperatura 16,2°C foi de 1092 segundos. 
 
 
 
 
23 
 
3.2 SITUAÇÃO PROBLEMA (POTÊNCIA / ENERGIA SOLICITADA DA REDE) 
 
Nosso objetivo é estabelecer uma relação entre a equação geral da 
calorimetria Q=mc∆T e a potência demandada da fonte de energia que no caso é 
elétrica. Com isto, utilizaremos os conceitos da Lei de Ohm. 
Lei de Ohm: 
 
 P = V x I P = V² ÷ R P = I² x R (2) 
 
 
 
Foi utilizado no experimento um medidor de energia elétrica, que também 
mede valores instantâneos de tensão, corrente, potência e energia, ligado em 
paralelo com o aquecedor, para obtenção de valores mais precisos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Conforme a Figura 13 – MEDIÇÃO TENSÃO, observamos que o 
equipamento media 226 V correspondente a tensão de alimentação. 
 
 
Figura 13 - MEDIÇÃO TENSÃO 
 
Na Figura 14 – MEDIÇÃO CORRENTE, observamos que o equipamento 
media corrente consumida pela resistência: 0,45 A. 
 
Figura 14 - MEDIÇÃO CORRENTE 
 
25 
 
E podemos observar que os valores calculados equivalem à potência 
instantânea registrada conforme a Figura 15 – MEDIÇÃO DE POTÊNCIA. 
 
 
Figura 15 - MEDIÇÃO POTÊNCIA 
 
A Potência calculada para qualquer uma das três fórmulas resulta em 
aproximadamente 103 W, vejamos: 
 
P = 226 x 0,46 = 103 W 
P = 226² ÷ 496 = 103 W 
P = 0,46² x 496 = 103 W 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Também foram utilizados, além do medidor de energia em paralelo, um 
multímetro (voltímetro) e um amperímetro, para mais uma amostra comparativa das 
grandezas elétricas. Porém, podemos perceber que estas grandezas sofrem 
pequenas variações de valores no decorrer do tempo. 
 
 
Figura 16 - MEDIÇÃO PARALELA DE TENSÃO 
 
 
27 
 
 
Figura 17 - MEDIÇÃO PARALELA DE CORRENTE 
 
De acordo com a equação geral da calorimetria Q=mc∆T a energia obtida 
no aquecedor de água correspondeu a 74669 J e num intervalo te tempo de 1092 
segundos. E para verificar a energia solicitada da fonte (rede elétrica) elaboramos o 
seguinte cálculo: 
 - Potência demandada pelo aquecedor 
 Potência(aquecedor) = Energia ÷ Tempo P = Q ÷ T 
 P = 74669 ÷ 1092 = 68,4 Watts 
 - Energia consumida da rede elétrica 
 Observamos que a potência consumida da rede correspondeu à 103 
W, logo: 
 Energia(fonte) = Potência x Tempo Q = P x T 
28 
 
 Q = 103 x 1092 = 112476 Joules 
 - Projetando a energia em função da hora (WH) 
 Nesta experiência foi inserido na rede um medidor de energia (modelo 
FRATELO), em paralelo com o aquecedor, para análise das grandezas elétricas. A 
configuração deste aparelho para medição de potência projeta os valores sempre 
em função da hora, logo os valores de energia tem na sua unidade de medida o 
(KWH ou WH), como mostra a foto: 
Os valores exibidos na Figura 18 – MEDIDOR DE ENERGIA INICIO 
corresponde à potência consumida da rede elétrica. 
 
Figura 18 - MEDIDOR DE ENERGIA INICIO 
 
 
29 
 
 Os valores exibidos na Figura 19 – MEDIDOR DE ENERGIA TÉRMINO, 
corresponde à energia consumida da rede elétrica, equivalente ao intervalo de 
tempo que foi necessário para o aquecedor elevar a temperatura da água em 
16,2°C. 
 
Figura 19 - MEDIDOR DE ENERGIA TÉRMINO 
 
Efetuando o cálculo: 
Primeiramentedevemos transformar o tempo em segundos gastos na 
realização do teste em x horas. 
 1092 ------- x(h) 
 3600 ------- 1h 
 X = 0,303 horas 
30 
 
 Energia(wh)(fonte) = Potência x Tempo 
 Q = 103 x 0,303 = 31.2 Wh 
 Energia(wh)(aquecedor) = Potência x Tempo 
 Q = 68,4 x 0,303 = 20,7 Wh 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
TABELA 3 - RESULTADO DOS EXPERIMENTOS 
 
 
 - Cálculo do rendimento (%) 
Este método permite efetuar uma relação entre a potência / energia utilizada pelo 
equipamento e a potência / energia solicitada da fonte / rede elétrica. Quanto maior 
for o percentual, melhor o rendimento. 
 Rendimento (%) = [potência(utilizada) ÷ potência solicitada] x100 
 
 Rendimento (%) = (68,4 ÷ 103) x 100 = 66,4 % 
 
Pode-se observar que, de acordo com os valores acima obtidos no experimento, a 
potência ou energia utilizada pelo aquecedor foi aproximadamente 67% da energia 
consumida da rede elétrica. Isso se deu em virtude da perda de energia (calor) 
sofrida pelo aquecedor para o ambiente. 
 
32 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Após a idealização do projeto surgiram diversas dificuldades para colocá-
lo em prática, pois aquilo que estava escrito operacionalmente não funcionava igual. 
No seu desenvolvimento detectamos oportunidades de melhoria que iam desde a 
fase de concepção até a última etapa do processo. Entre os exemplos, citamos uma 
dificuldade encontrada após a construção do mecanismo, onde o processo de 
aquecimento da água não funcionou devido a resistência possuir um valor elevado, 
inviabilizando o seu funcionamento. Mudamos então as características estruturais do 
aquecedor inserindo uma nova resistência, de menor valor e, com isso, o aparelho 
apresentou um bom desempenho e dados satisfatórios. Deste modo, conseguimos 
conciliar a ideia proposta do conceito teórico com o desempenho prático do 
equipamento. 
Neste experimento pode-se observar que a potência ou energia do 
aquecedor, aplicando a equação geral da calorimetria Q = mc∆T, considerando o 
tempo gasto para elevar a temperatura em 16,2°C, correspondeu aproximadamente 
a 67% da potência ou energia consumida da rede elétrica. Para fazer esta 
comparação foi utilizado um aparelho medidor de energia ligado em paralelo com o 
aquecedor, juntamente com um multímetro e amperímetro. Isso possibilitou que 
determinássemos com precisão o valor da energia solicitada da rede elétrica. 
Cada etapa do processo que foi superada trouxe muito otimismo e deixou 
evidências que podemos sim, quando colocamos a mente pra funcionar, melhorar a 
nossa criatividade. Também foi possível observar que o planejamento inicial é 
fundamental para o sucesso de qualquer atividade e em nossa auto avaliação 
achamos que este foi e ainda é um ponto a desenvolver, embora, tenha sido 
possível o cumprimento do cronograma disponível na integra no Apêndice. 
Acreditamos que, o bom planejamento inicial, teria ajudado mais na escolha dos 
materiais e nas características construtivas do equipamento. 
A elaboração, a construção e a execução deste projeto, foi constituída 
devido ao grande tempo dedicado aos estudos bibliográficos, o qual, nos fez 
33 
 
perceber o quanto é fundamental buscar o conhecimento teórico e técnico para 
tornar aquilo que hoje é apenas imaginação, no amanhã, formando uma nova 
realidade. E tão importante quanto o conhecimento acadêmico é o trabalho em 
equipe, de forma que se possa explorar o melhor de cada integrante, para contribuir 
em prol do objetivo final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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RJ: LTC, 1996 
 
TIPLER, P.A.;MOSCA, G.; FÍSICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS, Vol 1. 6. 
Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009 
 
SEVERINO, ANTONIO JOAQUIM. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e 
ampl. São Paulo, SP: Cortez, 2002. 
 
FERNANDES, Napoleão Lima; CARVALHO, Odair B. Estudando a Energia. 2.ed. São 
Paulo, SP:IBEP, 1986. 
 
Em: <HTTP://www.mundodaeletrica.com.br/resistores-fixos/ Acesso em: 14/10/2015 
 
Em:<HTTP://www.mundodaeletrica.com.br/codigo-de-cores-de-resistores/ Acesso em: 
14/10/2015 
 
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Bisfenol A ou BPA"; Brasil Escola. Disponível em 
<http://www.brasilescola.com/quimica/bisfenol-ou-bpa.htm>. Acesso em: 22 de outubro 
de 2015. 
 
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Acesso em: 23/10/2015 
 
CARBÓ, Héctor Mario. “Aços Inoxidável Aplicações e Especificação”. Disponível em 
<HTTP://www.nucleoinox.org.br/upfiles/arquivos/downloads/Acesita_Aplica_Especifica. pdf> . 
Acesso em: 23 de outubro de 2015. 
 
 
 
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6. APÊNDICE 
 
6.1 CRONOGRAMA DO PROJETO

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