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PROINTER PARCIAL III LOGÍSTICA

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ANHANGUERA EDUCACIONAL, TECNOLOGIA EM LOGISTICA.
 POLO BARUERI
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLIADO AO CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA llI
PROINTER llI
ALZILENE DE BARROS RIBEIRO – RA: 5332608577
LEANDRO QUEIROZ BASTOS PASSOS – RA: 5342364644
LIZANDRO MACEDO COSTA – RA: 5250332666
. PAULO HENRIQUE DIAS – RA: 5350667142
THAISE OLIVEIRA DA SILVA – RA: 5333625244
Tutor à Distância: MARY SILVEA SANTANA
BARUERI
2018
TECNOLOGIA EM LOGISTICA
PROJETO INTERDISCIPLINAR PARCIAL
PROINTER llI
ALZILENE DE BARROS RIBEIRO – RA: 5332608577
LEANDRO QUEIROZ BASTOS PASSOS – RA: 5342364644
LIZANDRO MACEDO COSTA – RA: 5250332666
PAULO HENRIQUE DIAS – RA: 5350667142
THAISE OLIVEIRA DA SILVA – RA: 5333625244
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Tecnologia em Logística. Da Universidade Anhanguera como requisito final à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos de Tecnologia III. 
 
BARUERI
2018
 INTRODUÇÃO
A palavra logística pode ser definida como sendo o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente o custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a essas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com propósito de atender os requisitos do cliente.
 O desempenho das empresas tem sido avaliado de acordo com sua produção, distribuição e administração de suas atividades. Nesse contexto, a logística contribui para tornar mais eficiente as atividades de toda a cadeia produtiva, desde a matéria prima até o consumidor final.
Apresentaremos a seguir a gestão de uma cadeia de suprimentos, analisando a situação atual no âmbito da logística empresarial, gestão de negócios, aquisição de materiais, fluxo da cadeia, movimentação interna e escoamento da produção, visando melhorias no Planejamento. 
O planejamento faz parte de qualquer processo, e tem como objetivo estabelecer um caminho que será seguido durante a execução de todo um projeto. Toda organização precisa de um modelo estratégico que direcione e impulsione o desenvolvimento, a competitividade, e garanta a prosperidade da organização de forma sustentável e continua. Este é o grande desafio para a logística, em que é um processo em constante evolução atrelado a busca de ganhos.
Este artigo vem apresentar a logística, e seus processos que a cada dia vem sendo analisados e discutidos num certo modo de visão estratégica para redução de custos. 
A Logística começa pela necessidade do cliente. Sem essa necessidade, não há movimento de produção e entrega. As novas exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios. Isto tem feito a área de logística ser muito mais valorizada e criar interfaces com outras áreas como Marketing, Finanças e Estratégia
 
.
CONCEITOS, FUNÇÕES E APLICABILIDADES DA LOGÍSTICA E SUAS DIFERENCIAÇÕES EM RELAÇÃO À CADEIA DE SUPRIMENTOS.
CONCEITO 
A gestão na cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar os fluxos de bens, serviços, finanças e informações dentro de uma cadeia integrada com diversos participantes, incluindo: fábrica, fornecedores e clientes finais. Também conhecido como Supply Chain Management (SCM, ou em tradução livre GCS, gestão da cadeia de suprimentos).
 É a integração de todos os elementos responsáveis por uma cadeia de suprimentos, incluindo o conjunto de técnicas que são utilizadas para possibilitar excelência na integração entre as etapas de uma cadeia de suprimentos, como: transporte, estoque e custo. 
O gerenciamento apropriado destas etapas facilitará na otimização do serviço e/ou na melhor qualidade do produto ofertado pela empresa, assim melhor satisfazendo seus clientes finais. Tem como objetivo auxiliar na redução dos custos ao longo da cadeia de suprimentos, também com a intenção de atender as exigências dos clientes de forma mais assertiva e com maior qualidade. 
O foco das empresas hoje é em seu cliente, por isso o SCM busca uma gestão de qualidade, entregando o que o cliente deseja, no preço e nas condições estabelecidas. Uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos pode promover e colocar em atividade um fluxo de produtos e de informação mais interligadas entre si, agilizando todos os processos da empresa. Para isso, o produto passa por diversas etapas antes de chegar ao cliente final. 
O primeiro passo é atrair, conquistar e fidelizar seus clientes, para que isso aconteça é preciso colher informações no setor de cadeia de suprimentos da sua fábrica. Se não houver o controle desse sistema, sobre a cadeia de suprimentos, temos então um problema. 
Após de passar pela etapa de idealização dos produtos juntamente com os fornecedores e conseguir as matérias primas necessárias, chega a parte de produção, passando pela distribuição, transporte e por fim chegando ao consumidor. Para implantar qualquer sistema de melhoria você precisa conhecer com o que está lidando. 
A importância de compreender toda a cadeia de suprimentos é para você identificar as necessidades da SCM e conseguir otimizar seus processos, unindo agilidade com qualidade. 
Para ter uma cadeia de suprimentos com alto padrão de competência, devem-se incluir formas de melhoria nas seguintes atividades: Localização de fornecedores de matéria-prima; Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda Armazenagem do produto; Entrega do produto; Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde for necessário. 
 
1.3 FUNÇÕES
 Tem como função auxiliar na redução dos custos ao longo da cadeia de suprimentos, também com a intenção de atender as exigências dos clientes de forma mais assertiva e com maior qualidade. O foco das empresas hoje é em seu cliente, por isso o SCM busca uma gestão de qualidade, entregando o que o cliente deseja, no preço e nas condições estabelecidas.
1.4 OBJETIVO
Segundo o Site pesquisado Portogente, “a logística e a sua gestão de cadeia de suprimentos, tem como objetivo gerenciar todas as tarefas referentes à logística interna e externa de uma organização, controle e cooperação entre todos os integrantes da cadeia, eles são os fornecedores, prestadores de serviço ou consumidores”.
É significativo existir participação e comunicação dos consumidores com os seus provedores, informando-os de seus propósitos de possíveis modificações ou melhoria de alguns processos da produção. Ter como objetivo um estoque cada vez mais baixo, desde que exista segurança, é a melhor opção para diminuir custos de uma empresa. 
Para isso, existem formas de gerenciamento de estoques, como o just-in-time, ou o de produção por demanda, por exemplo. O custo de estoque é um dos pontos fundamentais para avaliar o nível do desempenho logístico de uma organização. 
Além disso, a tecnologia da informação está intrinsecamente ligada com a eficiência de uma SCM, por isso é interessante sempre utilizar softwares que auxiliem relações e processos, como no caso dos fornecedores: instalando um sistema de extranet e até um sistema simples de códigos de barras é possível reduzir o tempo de pedido e entrega, garantindo que o fornecedor esteja sempre avisado e evite imprevisto,permitindo que a matéria-prima esteja sempre disponível.
CONCEITOS, IMPORTÂNCIA, OBJETIVOS E APLICABILIDADES DO PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO.
2.1 CONCEITOS
 O Planejamento, programação e controle da produção, ou também chamada pela sigla PPCP, te ajuda a contornar imprevistos e desvios de produção. Entenda como essa ferramenta é importante para as empresas.
 Segundo Moreira (1999), planejamento, programação e controle da produção também chamada pela sigla PPCP ou PCP é a atividade que verifica a maneira adequada de como produzir determinado bem, com as matérias-primas adequadas, no tempo correto e com processos bem alinhados, visando reduzir os tempos de produção e custos, além de agregar valor ao produto. Desta forma, pode-se dizer que o PCP é o meio utilizado para fazer a produção e o setor de compras cumprirem suas finalidades, pois, é por meio dele que as ordens de produção de produtos finais e compras de matéria-prima, materiais semiacabados e insumos são alinhados. 
 Esta atividade da empresa dita as regras do processo produtivo, constituindo-se do planejamento da sequência de operações, programação de movimentação e coordenação de inspeção, controle de itens, máquinas, métodos, tempo operacional, etc. Ou seja, determina os passos a serem seguidos pela produção, orientando-os ou guiando-os, partindo de um planejamento mestre e possibilitando ajustes do lead time das operações. Isto, tornando a empresa cada vez mais enxuta quanto a estoques, pois viabiliza uma visão ampla de quando e quanto o produto final deverá ser produzido, desta forma, aumentando o capital no caixa da empresa. 
 De acordo com Slack et al (1997, p.322), “planejamento e controle é o processo de conciliar demanda e fornecimento”. Então, partindo desta afirmação, pode-se dizer que o PCP é a ferramenta que equilibra as entradas e saídas dos processos produtivos, para que não haja sobrecargas, atrasos, desperdícios, perdas, entre outros infortúnios. Desta forma, tem como objetivo organizar máquinas e pessoas para que os resultados de produção desejados sejam alcançados em termos de quantidade, qualidade, prazo e lugar. 
 Tem como funções, definir quantidades, gerenciamento de estoques, ordenar a produção, programar as ordens de fabricação, acompanha o desenvolvimento de produção, entre outros. Isto, partindo de um conhecimento detalhado e mapeado do produto acabado, integrando recursos financeiros e maquinário para suprir as necessidades das vendas. Além de servir como uma espécie de medidor, para que o gestor consiga visualizar onde estão os erros dos processos e se necessário realizar alterações no planejamento a fim de minimizar os erros. 
 O PCP serve para equilibrar as divergências entre os setores, pois as realidades são distintas. Enquanto o departamento de vendas quer variedade e o produto acabado a qualquer hora para o cliente, a produção quer grandes lotes do mesmo modelo e com uma previsão que siga o fluxo, para que as máquinas não parem. 
 Então, além do planejamento de execução dos procedimentos e da programação de tempos e máquinas, tem a missão de controlar tudo o que foi planejado, desde a entrada do pedido do cliente até a saída do processo produtivo. 
 Existem diversas etapas desta atividade, e algumas delas são: Planejamento agregado da produção (PAP): Trata-se da parte de medir a mão de-obra, ou seja, verificar se a quantidade de colaboradores está suprindo a demanda de forma adequada, se é necessário contratar pessoas ou demiti-las, promover horas extra ou não, etc. Decide também a proporção de estoques, o fornecimento, etc. 
 Auxilia na tomada de decisão com base no quanto se pode produzir juntamente com a previsão de demanda. Programação mestra da produção (PMP): É uma programação em curto prazo com o objetivo de dar direção às pessoas, máquinas e matérias-primas no momento certo, na quantidade certa, na qualidade desejada, no prazo contratado para atender a demanda. Programação detalhada da produção (PDP): São os procedimentos de produção, exatamente como devem ser feitos, isto é, o nível operacional executando as etapas pré-definidas. 
 E, para que tudo o que foi dito agora realmente seja efetivo, é muito importante o controle de todos os processos que foram planejados para que seja verificado se o que foi programado realmente está de acordo ou se alterações são necessárias. 
 Visa acompanhar o processo produtivo para analisar os tempos e o rendimento que a empresa está obtendo. Desta forma é possível realizar ações preventivas e corretivas para cada vez melhorar a saúde da empresa, isto é, seu mark-up reduzindo custos, gastos, perdas e desperdícios.
2.2 OBJETIVO
Quando você faz o Planejamento, Programação, Controle e Produção (PPCP) na sua empresa, você está:
Determinando o produto a ser entregue;
Estabelecendo a quantidade a produzir;
Definindo e provendo o material a ser usado;
Quantificando a necessidade de mão-de-obra;
Calculando o prazo de execução.
2.3 PLANEJAMENTO
Planejar significa que você vai montar um plano, ou seja, formalizar sua previsão dos acontecimentos futuros, como cada evento vai acontecer e quais são os resultados decorrentes de cada um.
O planejamento estratégico de uma empresa envolve mudanças em longo prazo. Em geral estão relacionadas à imagem da empresa, à carteira de produtos. 
São mudanças que não são feitas de um dia para o outro e, para que aconteçam, precisam que diversas áreas atuem em sinergia.
Em médio prazo, é importante fazer o PVO – ou Planejamento de vendas em operações – utilizando ferramentas que integrem funções, como gerar relatórios financeiros, por exemplo.
De uma forma geral, a etapa de planejamento inclui ações como a gestão de capacidade e demanda e políticas de priorização.
2.4 PROGRAMAÇÃO
A programação define os recursos que serão utilizados desde o início até o término do fluxo de produção.
É usada para eventos de curto prazo e está muito mais ligada à execução do que ao planejamento.
2.5 CONTROLE
Controle tem como objetivo fazer a realização de um monitoramento para corrigir possíveis desvios e falhas identificados.
No PPCP, o controle tem a função, justamente, de lidar com qualquer desvio que aconteça no meio do caminho e que faça com que seja necessário redesenhar planos ou fazer uma intervenção nas operações para que elas entrem nos trilhos do esperado. Basicamente, o controle são todas as ações que uma empresa precisará fazer para manter seu plano nos eixos. Ações de Controle podem envolver monitoramento e controle e elaboração e aplicação de planos de contingência
2.6 PRODUÇÃO
 É o seu produto, aquilo que será produzido para atender às suas demandas. Importante considerar que há diferentes características que a sua demanda pode ter e, para cada característica, há diferentes medidas a se tomar.
 No entanto, além desses pilares, outras questões devem ser verificadas, como:
A quantidade de produtos a ser produzida.
O layout da planta da fábrica para ter um melhor aproveitamento do fluxo dos insumos.
As etapas que compõem o processo de manufatura.
A definição da mão de obra, tanto mecânica quanto humana.
 Com essas delimitações, a empresa pode planejar, programar e controlar melhor o processo de produção, revisando sempre os objetivos estabelecidos e evitando que ocorram desvios.
 No caso de mudanças serem necessárias devido a erros ou falhas, o conhecimento a respeito desses fatores permite tomar melhores decisões.
PRINCIPAIS CUSTOS LOGÍSTICOS E A IMPORTÂNCIA DE GERENCIA-LOS. 
Os custos gerados pelos processos logísticos representam uma importante parcela dos custos totais das empresas. Muitas vezes, são responsáveis pela segunda maior conta de uma indústria, ficando atrás apenas do próprio custo de produção. Neste sentido, pode-se ter uma ideia da importância de gerenciá-los de maneira eficiente.O objetivo da gestão dos custos logísticos está voltado a estabelecer estratégias que possibilitem às empresas, simultaneamente, reduzirem seus custos e aumentar o nível de serviço oferecido ao cliente.
Inicialmente, é essencial conhecer a classificação dos custos para compreender os impactos nas decisões logísticas. Quanto ao relacionamento com o objeto, os custos podem ser diretos ou indiretos. Já em relação ao volume de atividade, existem custos fixos e variáveis.
3.1 Custos diretos: são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto ou serviço e, em geral, são de fácil identificação e mensuração no momento em que ocorrem: embalagens, mão de obra (motorista, por exemplo).
3.2 Custos indiretos: não podem ser atribuídos ao produto no momento da sua ocorrência, como custos decorrentes de tecnologia, energia e telefone, pois atendem diversos clientes.
3.3 Custos fixos: são indispensáveis ao funcionamento da empresa e não alteram com a quantidade, volume ou produtividade. Exemplo: aluguel de um imóvel que será utilizado para armazenagem onde, independente do volume estocado, é certo o seu desembolso. Outros exemplos: depreciação e licenciamento de veículos.
3.4 Custos variáveis: oscilam de acordo com o nível de atividade da empresa, distância, volume transportado ou armazenado, por exemplo: pneus, combustíveis e lubrificantes.
A seguir, estão listados os principais custos vinculados às atividades logísticas, como estão presentes na operação das empresas e de que forma é possível atuar com maior efetividade e controle.
3.5 Custos de Armazenagem e Movimentação de Materiais
Os custos de armazenagem estão relacionados ao acondicionamento dos itens e sua movimentação, a estrutura física do armazém, prédio, imóvel e estrutura de estoque. Dizem respeito ao aluguel do depósito, mão de obra dos funcionários dedicados a esta atividade, englobando inclusive a depreciação de equipamentos como paleteiras, empilhadeiras, entre outros.
3.6 Custos de Transporte
O transporte representa a maior fatia dos custos logísticos, além de ser um fator altamente sensível em relação à satisfação dos clientes. Portanto, é necessário considerar que qualquer ação nesta atividade deve ser muito bem avaliada, tendo em vista os reflexos no nível de atendimento.
3.7 Custos de Embalagem
As embalagens classificam-se de acordo como o contato com o produto e também para a operação logística, visando atender requisitos de movimentação e transporte de materiais.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE OS CONCEITOS, OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ANALISE DE SWOT.
4.1 Planejamentos e Planos
Na nossa vida toda temos que planejar e fazer planos sejam pra comprar uma roupa, um carro ou até mesmo uma casa. Tudo para saber se o valor ira seguir o orçamento ou se faltara para alguma coisa. E assim deve ser também na vida profissional, pois a empresa tem que ser pensada da mesma forma, ou podemos perder o seu capital.
Diante da análise de alguns críticos “ao planejar, uma empresa procura formular de maneira explícita as tarefas a serem cumpridas e prever a obtenção dos recursos necessários para isso”, conforme Sanvicente (1997, p.208). 
Planejamento faz se pensar em decisões futuras, estas têm impacto sobre as decisões que tomamos hoje no presente. Pois o que se decide no presente sempre ira impactar no futuro e assim também no nosso planejamento. 
4.2 Planejamento Estratégico
Este tipo de planejamento é feito em longo prazo e afeta a empresa como um todo, é um pensar e calcular cada detalhe do que fazer como fazer, qual a melhor decisão a ser tomada e como ela impactara na empresa. Segundo Oliveira, (2004, p. 48): 
O Planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da em presa e diz respeito tanto á formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas básicas que a em presa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória. 
 Este tipo de Planejamento considera a empresa como um todo é feito pelos grandes administradores da empresa, ou seja, pelos executivos. Deve ser levar em conta tanto as condições internas quanto externas da empresa. As Estratégias de 
Planejamento podem ser desenvolvidas em qualquer área da empresa para auxiliar e ajudar os altos executivos no dia a dia, para que possam fazer a melhor escolha na hora de decidir. 
 4.3 Estratégias para Aquisição de Capital de Giro
O Capital de giro é o dinheiro que circula por dentro da empresa, para mantê-la no mercado. Ele passa por muitas mudanças durante o tempo na empresa. Para se conseguir o capital na maioria das vezes o Gestor opta pelo financiamento ou empréstimo bancário, e assim suprir as suas necessidades de caixa da empresa. Segundo Hoji, Masakazu (2003, p. 112): Os passivos Circulantes representam as fontes de financiamento em curto prazo da empresa. A algumas fontes são geradas pelas próprias operações, tais como duplicatas a pagar aos fornecedores, impostos a recolher, salários e encargos sociais a pagar. Outras são provenientes de atividades financeiras, com o os financiamentos e empréstimos bancários. 
Como Hoji (2003), citou que os financiamentos começam em curto prazo e são gerados pelas operações da empresa, só então se não conseguir é que se vão buscar outro meio de conseguir capital, como financiamentos ou empréstimos. 
4.4 Controle Global e Controle Financeiro
Para que uma empresa vá para a frente o Administrador tem que ter o total controle da mesma, pois controlar o Financeiro é de crucial importância para saber se a empresa está tendo lucros ou prejuízos, e assim conseguir ver o ponto onde se deve melhorar. O controle caminha lado a lado com o planejamento, se há um bom planejamento com certeza terá um bom controle. Diante da análise de alguns críticos “o planejamento é necessário para a fixação de padrões e metas. O controle permite obter informações com rapidez”, conforme Braga, Roberto (1995, p.230). O sistema de controle obtém as informações, armazena, e usa no momento que a empresa esta precisando. O controle financeiro busca controlar toda a organização, é o setor mais importante da empresa, porque é ele quem controla todas as contas a pagar, a receber, controla como um todo, a organização.
4.5 O Processo de Tomada de Decisão
Entretanto, não precisa tratar-se necessariamente de uma decisão ativa, segundo Robbins, Stephen Paul (1990, p.180). As decisões de um administrador é a mais importante para a organização, pois é através delas que a empresa pode ganhar muito ou perder muito. Uma decisão errada pode fechar uma empresa ou fazê-la crescer, é um dos processos mais complexos. Por isso tem que se pensar muito antes de decidir algo, ter muitas opções de escolha e principalmente ter grandes habilidades para não errar na escolha. A dois tipos de decisões: programadas e não programadas. As decisões programadas são as que ocorrem com frequência, que o administrador já conhece e usa como guia em decisões de rotina. As decisões não programadas são as que ocorrem ocasionalmente e requerem criatividade, pois são mais complexas e com finalidades especificas.
ANALISE DE SWOT
Os tempos estão incertos para os negócios em todo o mundo. Se uma reflexão estratégica sempre foi importante, atualmente são vários os fatores que fazem com que se tenha tornado imprescindível a qualquer negócio. O aumento da exigência dos clientes e a sua pouca fidelização assim como o clima de desaceleração económica são só alguns exemplos. É assim essencial dar muita atenção à análise da empresa no seu meio envolvente. Basicamente, uma análise SWOT permite fazer isto.
 Esta análise foi desenvolvida por Kenneth Andrews e Roland Christensen, dois professores da Harvard Business School. O termo SWOTresulta da conjugação das iniciais das palavras anglo-saxónicas Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Assim, a análise SWOT corresponde à identificação por parte de uma organização e de forma integrada dos principais aspectos que caracterizam a sua posição estratégica num determinado momento, tanto a nível interno como externo (forma como a organização se relaciona com o seu meio envolvente). AMEAÇA DE SUBSTITUTOS Relação Preço/Qualidade dos Substitutos Grau de Obsolescência Tecnológica Rentabilidade da Indústria Substituta Hábitos e Apetências dos Consumidores. 
 5.1 Análise Externa
 No que respeita à análise externa no âmbito da análise SWOT, que tem como objetivo a identificação das principais oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) que num determinado momento se coloca perante a organização, pode dizer-se que a sua importância está associada à necessidade de, dentro do possível, os gestores e outros responsáveis preverem eventuais desenvolvimentos futuros que possam ter maior ou menor impacto futuro nessa mesma organização.
 A avaliação do ambiente externo costuma ser dividida em duas partes:
 - Ambiente geral ou Macroambiente: nível exterior que afeta todas as indústrias, embora de modo diferenciado; 
- Ambiente da indústria ou competitivo: que diz respeito a todos os intervenientes próximos e é tratado na análise de Porter. 
 
Na prática, isso significa que mudanças que estão totalmente fora do controle da organização podem afetar (positiva ou negativamente) seu desempenho e sua forma de atuação. As mudanças no ambiente externo, sempre afetam de maneira homogénea todas as organizações que atuam numa mesma área geográfica e num mesmo mercado e, desta forma, representam oportunidades ou ameaças iguais para todo mundo. Quando ocorre uma mudança na legislação, por exemplo, todas as organizações são afetadas. Uma organização que perceba que o ambiente externo está mudando e que tenha agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante.
5.2 Análise Interna
 Em termos de análise interna, a análise SWOT propõe a identificação dos principais pontos fortes (Strengths) e pontos fracos (Weaknesses) caracterizadores da organização num determinado momento. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno deve ser monitorizado permanentemente. A importância da identificação das forças e das fraquezas é particularmente importante para os aspectos mais diretamente relacionados com os fatores críticos de sucesso da organização em causa. É também importante referir que a consideração de uma determinada característica da empresa como força ou fraqueza é sempre relativa e potencialmente alterável, designadamente na medida em que se podem verificar ao longo do tempo alterações importantes ao nível da concorrência e do seu comportamento. A correta listagem das suas forças e fraquezas dá à organização elementos importantes no que se refere à sua orientação estratégica, que tenderá naturalmente a tirar o maior partido possível das forças e a minorar ao máximo as fraquezas.
5.3. Como fazer a análise SWOT
A análise SWOT deve ser feita e interpretada de forma integrada, conjugando os elementos da análise interna e externa, por forma a que o diagnóstico em que dela resulta seja fiável e constitua uma fonte de informação e suporte adequada às necessidades da gestão estratégica, que se ocupa das decisões que vão no fundo delinear o futuro a médio e longo prazo da organização. 
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da organização, já que ele é o resultado de estratégias de atuação definidas por nós. Desta forma, quando percebemos um ponto forte em nossa análise, devemos destacá-lo ainda mais; quando percebemos um ponto fraco, devemos agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Isso não significa que não seja útil conhecê-lo. Apesar de não podermos controlar, podemos monitorizar, procurar aproveitar as oportunidades da maneira mais ágil e eficiente, e evitar as ameaças enquanto for possível.
5.4 Matriz SWOT
Consiste na avaliação da posição competitiva de uma empresa no mercado através do recurso a uma matriz de dois eixos, cada um dos quais compostos por duas variações: pontos fortes (Strenghts) e pontos fracos (Weaknesses) da análise interna; oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) da análise externa. Ao construir a matriz as variáveis são sobrepostas, facilitando a sua análise e a procura de sugestões para a tomada de decisões, sendo uma ferramenta imprescindível na formação de Planos e na definição de Estratégias de negócio.
 
 Figura: Matriz SWOT
Esta matriz sugere a escolha óbvia das estratégias que conduzem à maximização das oportunidades do ambiente e construída sobre os pontos fortes da empresa e à minimização das ameaças bem como à redução dos efeitos dos pontos fracos da empresa. A análise SWOT deve ser, tanto quanto possível, dinâmica e permanente. Além da análise da situação atual, é importante confrontá-la com a situação no passado, a sua evolução, a situação prevista e sua evolução futura.
5.5. Como transformar uma ameaça em oportunidade
Uma ameaça, vindo de um ambiente externo, pode vir a afetar o funcionamento da empresa, não é necessariamente uma má notícia. De fato, ele pode provocar o aparecimento de um novo ponto forte na empresa. Para isso, os gestores devem perceber como este novo fato (como por exemplo, imposições legais mais restritivas sobre os produtos vendidos pela empresa) pode ser explorado pela empresa de modo a retirar um benefício real. O aparecimento de um novo produto inovador por parte de um concorrente, tipicamente uma ameaça à quota de mercado, pode tornar-se num novo conjunto de capacidades da empresa. Normalmente são as empresas maiores que têm mais capacidade para reagir de forma positiva às constantes ameaças que se colocam. No entanto, muitas pequenas e médias empresas também podem ganhar neste jogo. Assim, quais as condições para que uma ameaça possa ser transformada em oportunidade? 
• A empresa tem que possuir visão estratégica para avaliar corretamente as ameaças como sendo oportunidades escondidas;
 • A empresa precisa possuir os recursos, financeiros, materiais e humanos para poder executar as alterações necessárias (por exemplo, o lançamento de um novo produto);
 • Finalmente, a empresa tem que reagir com rapidez. As empresas concorrentes podem também ter visto a oportunidade latente.
MULTIMODALIDADE, INTERMODALIDADE E CABOTAGEM.
 6.1 intermodais
O transporte intermodal consiste nos modais marítimo, rodoviário, aéreo e ferroviário. A intermodalidade pode reduzir os custos logísticos, uma vez que os contêineres podem ser facilmente transferidos de um modal a outro, o resultado é a otimização do deslocamento da carga e a diminuição dos riscos de acidentes ou prejuízos.
6.2 Modal Ferroviário
O transporte ferroviário é fundamental já que possui uma grande capacidade de carga, ele é voltado para transportá-las possui baixo custo quando se trata de grandes quantidades. Transportando geralmente mercadorias de baixo valor agregados como minérios, carvões, produtos siderúrgicos e agrícolas para grandes distâncias esse é o meio mais adequado.
É um transporte mais rápido, seguro e econômico com seus vagões se torna capaz de levar tanto carga frigorífica como cargas pesadas como toras de madeiras, mas o produto não deve ter certa urgência de entrega, porque esse tipo de modal possui falta de flexibilidade por andar em trilhos mais apresentar mais segurança do queo modal rodoviário já que apresenta menor índice de acidentes, furtos e roubo.
6.3. Modal aéreo
O transporte aeroviário apresenta baixo custo de instalação e elevado custo operacional. Registra grande flexibilidade e permite o acesso a pontos isolados do país, com alta velocidade operacional. É o meio ideal para o transporte de mercadorias de grande valor e de materiais perecíveis em situações excepcionais. Algumas dessas situações são catástrofes, guerras e epidemias. Devido a seu elevado custo operacional, o transporte aéreo não é apresentado como alternativa, limitando-se sua utilização a casos específicos. É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega.
6.4 Modal Rodoviário
O transporte rodoviário é caracterizado pelo uso de veículos como caminhões e carretas realizados em estradas de rodagem. Este por sua vez pode ser realizado em território nacional ou internacional, ou seja, utilizando estradas de vários países na mesma origem. O modal rodoviário sendo utilizado no território nacional costuma ser nomeado como transporte doméstico, em que corresponde ao percurso entre porto e embarcador ou consignatário. Nesse percurso o modal rodoviário, geralmente, é utilizado para o transporte de produtos industrializados por possuírem um maior valor agregado, e também em função da confiabilidade que apresenta. No entanto, produtos agrícolas, como a soja, também são transportados frequentemente pelas rodovias, com maior frequência em épocas de safra, mas, principalmente, devido à falta de capacidade das ferrovias e de outras características dos demais modais de transporte que inviabilizam a utilização, características essas que serão elucidadas ao decorrer do artigo. Já o transporte internacional de cargas é realizado por empresas credenciadas, e tal como já foi abordado, utiliza estradas de vários países, ou seja, tanto em importações quanto em exportações, e no território brasileiro se evidência essas transações com os países da América do Sul.
6.5 Modal Marítimo
O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez também são utilizados para efeitos militares exemplos porta aviões militares.
Sendo que neste transporte pode englobar qualquer tipo de carga Químico, Combustíveis, alimentos, areia, cereal. Minério, Automóveis, caixas, pallets, barril, contentores, e é o meio de transporte menos poluente, levando em conta a quantidade de mercadoria que ele transporta, possui a maior acessibilidade perde apenas para o dutoviario.
CABOTAGEM
A Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país, e se contrapõe à navegação de longo curso, que é realizada entre portos de diferentes países. É considerado um modal promissor, tendo em vista que o Brasil possui uma extensa costa navegável e as principais cidades, polos industriais e grandes centros consumidores se concentram no litoral ou em cidades próximas a ele. Comparada ao transporte rodoviário e ferroviário, em termos de custo, capacidade de carga e menor impacto ambiental, a Cabotagem se torna uma alternativa viável para compor a cadeia de suprimentos de diversos setores. (ENTENDA... 2015). 
A cabotagem é largamente utilizada na comunidade europeia, e nos Estados Unidos. O Brasil pode espelhar-se em algumas experiências bem-sucedidas para alavancar este segmento de transporte, prover a intermodalidade e melhorar o nível de serviço prestado ao mercado. Segundo o Regulamento para o Tráfego Marítimo (MEDINA, et al., 2010; PINTO et al., 2007; RTM, 1992), a navegação mercante pode ser classificada em: Longo curso: A realizada no tráfego marítimo mercantil entre os portos do Brasil e os portos estrangeiros. 
Grande cabotagem: A realizada no tráfego marítimo mercantil entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens. 
Pequena Cabotagem: A realizada no tráfego marítimo mercantil entre os portos brasileiros, não se afastando a embarcação mais de 20 (vinte) milhas náuticas da costa e fazendo escala em portos cuja distância não exceda de 400 (quatrocentas) milhas náuticas. Considera-se também de pequena cabotagem a navegação realizada com fins comerciais entre a costa brasileira e as ilhas oceânicas brasileiras. 
Alto-Mar: A realizada fora da visibilidade da costa; 
Costeira: A realizada ao longo do litoral brasileiro, dentro dos limites de visibilidade da costa;
 Apoio Marítimo: A realizada entre os portos ou terminais marítimos e as plataformas tripuláveis.
7.1 Cabotagem da Atualidade
Conhecer os mais diversos sistemas logísticos possibilita ao cujo que necessita do mesmo, avaliar qual melhor alternativa para sua necessidade.
 O estudo que segue mostra a situação atual da cabotagem no Brasil e no mundo.
7.2 Cabotagem no Brasil
Cabotagem é a navegação entre portos marítimos de um mesmo país, ou seja, representa uma alternativa ao transporte terrestre principalmente ao rodoviário, no Brasil essa atividade de logística marítima tem o objetivo de movimentar grandes cargas através de portos localizados em cidades polos banhadas pela costa marítima, como exemplo transporte que se inicia no porto de Santos e com destino porto de Salvador, esse percurso mesmo passando por rios e lagos ainda se caracterizam cabotagem. Keedi (2008) enfatiza que o transporte realizado em hidrovias interiores pode ser em rios, denominando-se fluvial, ou em lagos, como navegação lacustre, caracteriza a navegação interior. Segundo Castro Junior (2011), decorridos mais de 500 anos desde a chegada dos portugueses no Brasil, o pais possui forte tradição marítima. Este é o resultado de uma ousada e inovadora experiência governamental de Portugal, com a exploração de novos territórios, um novo mundo era desejado pelos portugueses, havia produtos, animais e mercadorias vindas de vários locais do mundo.
Devido a um acordo internacional de MERCOSUL essa atividade modal também se aplica a montevidéu e Buenos Aires. O órgão regulador da navegação de cabotagem no Brasil é agencia nacional de transportes aquaviários (ANTAQ), a qual estabelece os critérios e procedimentos para o afretamento de embarcação por empresas brasileiras de navegação.
Das principais cargas movimentadas por esse modelo estão os graneis líquidos, como exemplo óleos combustíveis e minerais, outro modelo estão os graneis sólidos como exemplo a bauxita, ainda temos as cargas gerais que ainda são em volume muito pequeno, como evidencia a tabela 1, mas vem crescendo nesse modal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desse trabalho pudemos entender um pouco de como funciona cada fase da logística, de forma coerente e explicita, buscamos mostrar o que aprendemos ao longo desse semestre, embasado nas matérias estudadas, pesquisas em livros e sites. Contudo, percebemos que é preciso que haja uma modernização na cadeia de suprimentos, pois a implantação de tecnologias é muito importante, para que não haja desperdícios de recursos. 
As novidades em tecnologia, tanto na fabricação e distribuição são as alternativas de soluções para o mercado. Sem dúvidas o modal rodoviário, torna-se uma alternativa atraente apesar de serem produtos que merecem certa atenção, por se tratarem de produtos perecíveis, mas ainda assim se adaptam perfeitamente a este tipo de transporte, além de não possuírem alto valor econômico. 
 Um dos principais problemas voltado a este tipo de modal é referente á infraestrutura do transporte rodoviário que em muitas regiões se encontram em péssimo estado de conservação, gerando o aumento dos custos de manutenção de frota. Assim, as vantagens promovidaspela logística no setor de transporte devem ter a contrapartida por parte do governo no que diz respeito à manutenção de vias e no auxílio na relação entre empresas contratantes e contratadas.
Com todos elementos apresentados neste trabalho, é possível afirmar que a logística possui grande importância para a manutenção das atividades organizacionais, já que, não havendo esse interesse pelo fornecimento e gerenciamento da cadeia de suprimentos, não há possibilidade de produção da empresa. O planejamento, controle e organização da empresa e fornecimento ao consumidor promove a evolução continua da cadeia produtiva de organizações do mundo todo, aprimorando constantemente os negócios internacionais.
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRAFICAS 
BALLOU, R.h. Gerenciamento da cadeia de suprimentos – planejamento, organização e logística empresarial. 4° Edição, Porto Alegre, Bookman, 2015, a 532p. 
BALLOU, R.h. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. , São Paulo, Atlas, 2015 (trad.), 388p. 
BOWERSOX, D.; Closs, d. Logística empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo, Atlas, 2015 (trad.), 594p. 
CAIXETA Filho, J.V. Martins, R. s. (org.) Gestão logística do transporte de carga. São Paulo, Atlas, 2015, 296p.
CASTRO JÚNIOR, Oswaldo Agripino de. Direito regulatório e inovação nos transportes e portos nos Estados Unidos e Brasil. Florianópolis: Conceito Editorial, 2014.
ENTENDA a Cabotagem. 2017. Disponível em: <https://www.loginlogistica.com.br/entendendo-a-cabotagem>. Acesso em: 06/04/2018.
Ebah. Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. Disponível em:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe2LIAA/gerenciamento-cadeia-suprimentos acesso em: 06/04/2018.
PORTOGENTE: Gestão da Cadeia de Suprimentos. Disponível em: https://portogente.com.br/portopedia/91207-o-que-e-a-gestao-da-cadeia-de-suprimentos-e-como-funciona. Acesso em: 07/04/2018.
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