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ENTENDENDO O SISTEMA NERVOSO POR INTERMÉDIO DA FILOGÊNESE E EMBRIOLOGIA. O TECIDO NERVOSO Professor: Silmar Teixeira Objetivo Geral: Compreender a filogênese do Sistema nervoso. Aprender a embriologia do Sistema Nervoso. Entender as funções do Sistema Nervoso. Compreender a organização do Sistema Nervoso. Aprender sobre os tipos de células do tecido nervoso e nervo. Entender a estrutura de um neurônio típico. No final da aula os alunos deverão identificar e descrever as estruturas relacionadas com a filogênese, embriologia do Sistema Nervoso bem como, o tecido nervoso. Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Principais propriedades do Sistema nervoso em seres vivos simples (protoplasma) • Irritabilidade (ou excitabilidade); • Condutância; • Contratilidade. Esponja do Mar O SISTEMA NERVOSO: Neurogênese 1012 Neurônios + Células de Glia (mais numerosa) Fases do desenvolvimento: Histogênese: diferenciação celular (dendritos e axônios), formação e remodelamento das sinapses O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Fase inicial: Placa neural Início na 3ª semana diferenciação do ectoderma Originará neurônios e glia Ectoderma Mesoderma Endoderma O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Fase inicial: Sulco Neural Afundamento da placa neural elevação das bordas Embrião com 20 dias de desenvolvimento O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Fase inicial: Tubo Neural 21-22 dias fusão das bordas do sulco neural início: região medial Neuróporo: anterior e posterior comunicação entre o tubo neural e a cavidade amniótica Placa Neural Prega Neural Sulco Neural Crista Neural Tubo Neural Epiderme 1 2 3 4 Paredes do tubo Neural a) Duas lâminas alares a) Duas lâminas basais a) Uma lâmina assoalho b) Uma lâmina do tecto Neurônios motores Neurônios sensitivos do gânglio espinhal Origem ao epêndima da tela corióide e dos plexos corióides. Assoalho do IV ventrículo. Sulco Limitante Lâmina alar Lâmina do tecto Sulco Basal Lâmina do assoalho Luz do tubo neural O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Fase inicial: Final da 4ª semana Formação das vesículas encefálicas ENCÉFALO: Porção cefálica dilatada Vesículas 1 – PROSENCÉFALO 2 – MESENCÉFALO 3 - ROMBENCÉFALO O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Fase inicial: 5ª semana PROSENCÉFALO o Vesículas laterais:hemisférios DIENCÉFALO o Entre telencéfalo e mesencéfalo presença de cálices ópticos ROMBENCÉFALO METENCÉFALO + MIELENCÉFALO O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial FLEXURA MESENCEFÁLICA Encurvamento ventral FLEXURA CERVICAL Entre o Rombencéfalo e medula 4º Mês MIELINIZAÇÃO Oligodentrócidos: SNC Células de Schwann: SNP O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Cristas Neurais Separação de células das pregas laterais do sulco neural Geram: Gânglios espinhais Células de Schwann Neurônios sensitivos e autônomos Meninges Melanócitos Conjuntivo (Cartilagem e Ossos) da fase/crânio Odontoblastos Células da tireóide/supra-renal O SISTEMA NERVOSO: Fase inicial Desenvolvimento do Encéfalo DIENCÉFALO: 3º ventrículo METENCÉFALO + MIELENCÉFALO: 4º ventrículo e ponte METENCÉFALO: lábios rômbicos e cerebelo O sistema nervoso pode ser dividido em quatro critérios: Critérios anatômicos Critérios Embriológicos Critérios Funcionais Critérios Metaméricos ou Segmentação Dilatações do Tubo Neural Encéfalo primitivo (arquencéfalo) Medula Primitiva Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo telencéfalo diencéfalo metencéfalo mielencéfalo Visão global do desenvolvimento do Sistema Nervoso Relação entre a estrutura e função do Prosencéfalo O cérebro anterior é a sede da percepção, consciência, cognição e ação voluntária. Isso tudo depende de interconexões com o sistema, motor e áreas da medula do CNS. Sumário do desenvolvimento do Prosencéfalo Vesícula primária do Prosencéfalo Vesícula secundária Vesícula óptica Vesícula secundária Diencéfalo Vesícula secundária Telencéfalo Derivados Retina e nervo óptico Derivados Tálamo, hipotálamo e terceiro ventrículo Derivados Bulbo olfatório, córtex, substância branca Diferenciação do Mesencéfalo Superfície dorsal da vesícula mesencefálica torna-se uma estrutura chamada tectum (latim para "telhado"). O tegmento desenvolve a partir do piso do mesencéfalo. O aqueduto cerebral rostral conecta com o terceiro ventrículo do diencéfalo. Canal de informações passando da medula espinhal para o cérebro anterior, e vice- versa. Contribui para sistemas sensoriais, o controle da circulação, a dor, o humor e o prazer. Diferenciação do Rombencéfalo Estruturas importantes: Cerebelo – O terceiro estágio, o tecido ao longo dorso lateral do rombencéfalo rostral cresce dorsalmente e medialmente até que se funde com o tecido contralateral. Ponte - A parede ventral do segmento rostral incha para formar a ponte. Bulbo - As paredes ventrais e laterais da porção caudal do rombencéfalo “incham” para formar esta seção. Quarto ventrículo - ventrículo central residual no rombencéfalo. Canal importante para obter informações passando da parte frontal do cérebro para a medula espinhal e relaciona-se com o processamento de informação sensorial, o movimento voluntário e a regulação do sistema nervoso autônomo. Relação entre a estrutura e função do Rombencéfalo Termos da neuroanatomia O neuroeixo é uma linha imaginária traçada através da medula espinal até à parte frontal do cérebro Direções anatômicas são entendidos em relação ao neuroeixo Anterior (rostral) Posterior (caudal) Ventral (inferior) Dorsal (superior) Localização no cérebro: Ipsilateral: mesmo lado do cérebro Contralateral: lado oposto do cérebro Planos DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Espinhais Cranianos Encéfalo Medula espinhal Mesencéfalo Ponte Bulbo Nervos Gânglios Terminações nervosas SISTEMA NERVOSO DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso somático Sistema nervoso visceral aferente eferente aferente eferente = SN autônomo simpático parassimpático Organização do Sistema Nervoso O TECIDO NERVOSO Neurônios Corpo da célula Axônio Terminais sinápticos Dendritos Estimulado por mudanças comportamentais ou atividades de outras células Contém os núcleos, mitocôndria, ribossomos, etc. Conduz o impulso (potencial de ação) em direção aos terminais sinápticos “Afeta” outro neurônio ou efetores (músculo,glândula, etc) Espinhas dendríticas CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DOS NEURÔNIOS Multipolares = Vários dendritos e um axônio Neurônios bipolares = 01 dendrito principal e 01 axônio (retina, orelha interna e olfato). Neurônios unipolares = Apenas um processo. – Aferente – Eferente – Interneurônios ou neurônios de associação. Classificação funcional É o neurônio sensitivo ? No SNC os neurônios que trazem impulsos para uma determinada área são chamados de aferentes; No SNP os neurônios aferentes levam impulsos para o SNC; No SNP sua extremidade distal possui receptores para estímulos químicos ou físicos (fotorreceptores), células ciliadas, nociceptores, macanoceptores, etc.); O corpo do neurônio aferente pode situar dentro ou fora do SNC. Neurônio aferente É o neurônio motor? No SNC os neurônios que levam impulsos de uma determinada área são chamados de eferentes; No SNC os neurônios eferentes levam impulsos para o SNP; O corpo do neurônio eferente se localiza sempre no SNC. Neurônio eferente Situa-se entre o neurônio aferente e um neurônio eferente; Torna possível a grande variabilidade e complexidade das respostas frente a um estímulo nervoso; Aumenta do número de sinapses; Neurônio de associação (interneurônio) NEURÔNIOS AFERENTES, EFERENTES E DE ASSOCIAÇÃO TIPOS DE CIRCUITOS NEURAIS Convergente Divergente Reverberativo Paralelo NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Astrócitos - Regular composição do fluido cerebral extracelular - Promove junções firmes para formar barreira hemato-encefálica Células ependimárias Ventrículos cerebrais e canal central da medula espinhal Ajudar a formar plexos coróides. NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL • Microglia - Macrófagos especializados • Oligodendrócitos - Forma a bainha de mielina NEURÓGLIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Células de Schwann ou neurolemócitos - Envolve em torno de parte de apenas um axônio para formar a bainha de mielina Células satélites - Envolve os corpos celulares de neurônios nos gânglios, fornece apoio e nutrientes Axônios Mielínicos e Amielínicos ROHEN, J. W. e YOKOCHI, C. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional.4. ed. São Paulo: Manole, 1998. SOBOTA, J. e BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 19. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. volume 2. WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. volume 2. DÂNGELO, J. C. e FATTINI, C. A. Anatomia humana e segmentar.2. ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1988. GARDNER, E. et al. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. MACHADO, Angelo. 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