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PRATICA III MATEUS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL 
DA COMARCA DE ________________.
 
MATEUS, já qualificado nos autos em epígrafe, que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que a esta subscreve (procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, oferecer :
 
 RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Com fulcro no artigo 396 A, e art. 5º, LV da CRFB/88, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor: 
I -DOS FATOS: 
Mateus, 26 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Publico como incurso nas penas previstas no art. 217-A inciso 1º, c/c art.234-A, III, todos do código penal, por crime praticado contra Maísa, de 19 anos de idade. Na peça acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos: No mês de agosto de 2016, em mês não determinado, Matheus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Maísa, o denunciado constrangeu-a manter conjunção carnal com ele, fato que ocasionou a gravide da vítima, atestada em laudo de exame de corpo e delito. Certo é que embora não se tenha válido de violência real ou grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter conjunção carnal, o denunciado aproveitou o fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.
Nos autos, havia somente a peça inicial acusatória, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes criminais do acusado. O Juíz da 2° vara criminal do Estado XXXXX recebeu a denúncia e determinou a citação do réu para se defender no prazo legal tendo sido a citação efetivada 18/11/2016. Alessandro procurou no mesmo dia, a ajuda de um profissional e outorgou-lhe a procuração ad juditia com a finalidade específica de ver-se defendido na ação penal em apreço.
Disse, então, a seu advogado que a vít ima não era deficiente mental, e que já a 
namorava havia algum tempo. Disse ainda que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que 
moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram 
consentidas. Disse, ainda, que a v ítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, 
segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer 
prova da debili
favor em juízo.
Disse, então, a seu advogado que a vítima não era deficiente mental, e que já a namorava havia algum tempo. Disse ainda que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. Disse, ainda, que a vítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima e que a mesma poderia comparecer para depor a seu favor em juízo.
namorava havia algum tempo. Disse ainda que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. Disse, ainda, que a vítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não mental da vítima e que a mesma poderia comparecer para depor a seu favor em juízo.
Disse, então, a seu advogado que a vít ima não era deficiente mental, e que já a 
namorava havia algum tempo. Disse ainda que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que 
moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram 
consentidas. Disse, ainda, que a v ítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, 
segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer 
prova da debilidade mental da vítima e que a mesma poderia comparecer para depor a seu 
favor em juízo. 
Da Absolvição Sumária – ATIPICIDADE- Absolvição Sumária – 
 ATIPICIDADE DOS FATOS 
Trata-se a hipótese de fato manifestamente atípico. O Art. 217-A do CP tem como sujeito passivo pessoa vulnerável, quais sejam: menor de 14 anos, portador de deficiência mental, sem capacidade de entender o ato sexual ou pessoa que não pode por qualquer causa resistir ao ato sexual. No caso, a suposta vítima não se enquadra em qualquer das situações acima. A pessoa apontada como vítima na denúncia possui plena capacidade mental, portanto imputável, inclusive, há tempo, mantém relacionamento normal e saudável com o réu e interagindo com pessoas do relacionamento de ambos. Pode-se afirmar que não se trata de pessoa sem discernimento, incapaz de entender o ato com maturidade sexual pelan.
Dessa forma, impõe-se ao acusado a absolvição sumária na forma do Art. 397, III, CPP.
 DO PEDIDO
Ante das razões, espera respeitosamente de Vossa Excelência a absolvição sumária na forma do Art. 397, III do CPP. 
Caso assim não entenda Vossa Excelência, o acusado provará sua inocência no curso da instrução. Assim, requer a notificação das testemunhas a seguir arroladas para deporem sobre os fatos ora narrados. 
1. Olinda
2. Alda 
Nesses termos, pede deferimento, 
 Porto Alegre, 02 de Março de 2018.
 ___________________ 
 Assinatura. 
Ante das razões, espera respeitosamente de Vossa Excelência a absolvição sumária 
na forma do Art. 397, III do CPP. 
Caso assim não entenda Vossa Excelência, o acusado provará sua inocência no 
curso da instrução. 
Assim, requer a notificação das testemunhas a seguir arroladas para deporem sobre 
os fatos ora narrados. 
1. Olinda 
2. Alda 
Pede deferimento, 
Data, __/__/____ 
___________________ 
Assinatura 
Mateus, de 26 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso 
nas penas previstas no art. 217-A, §1º, c/c art.234-A, III, todos do Código Penal, por crime 
praticado contra M aísa, de 19 anos de idade. Na peça acusató ria, a conduta delitiva atribuída 
ao acusado fo i narrada no s seguintes termos: No mês de agosto de 2016, e m dia não 
determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, 
a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Maísa, o 
denunciado constrangeu-a a manter com ele co njunção carnal, fato que ocasionou a gravidez 
da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha 
valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter 
conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer 
resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu 
consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.
Mateus, de 26 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso 
nas penas previstas no art. 217-A, §1º, c/c art.234-A, III, todos do Código Penal, por crime 
praticado contra M aísa,de 19 anos de idade. Na peça acusató ria, a conduta delitiva atribuída 
ao acusado fo i narrada no s seguintes termos: No mês de agosto de 2016, e m dia não 
determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, 
a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Maísa, o 
denunciado constrangeu-a a manter com ele co njunção carnal, fato que ocasionou a gravidez 
da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha 
valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter 
conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer 
resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu 
consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.

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