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AO JUÍZO DA ___ª VARA DO TRABALHO DE RIO DE JANEIRO – RJ TÍCIO, (nacionalidade), (estado civil), auxiliar administrativo, nascido em, portador da Cédula de Identidade n°..., inscrito no CPF sob n°..., portador da CTPS n°..., série, n° do PIS..., filho de..., residente e domiciliado na Rua..., n°..., bairro..., São Gonçalo, Rio de Janeiro, CEP..., endereço eletrônico..., por meio de seu advogado, abaixo subscrito, com escritório para o recebimento de notificações sito à Rua, n°, sala, bairro, Cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, telefone comercial, com fulcro nos arts. 852-A da CLT e 319 do CPC, vem respeitosamente a este juízo propor: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA pelo rito sumaríssimo, em face de ALFA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n...°, estabelecida na Rua..., n°..., Bairro..., Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP, pelas razões de fato e de direito que passa a expor: DA JUSTIÇA GRATUITA Preliminarmente, pugna, a Reclamante, que lhe seja concedido o benefício da justiça gratuita, previsto nos artigos 98 e 99 do CPC, conforme preceitua a Constituição Federal (CF), em seu art. 5º, LXXIV, por não terem condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo do sustento próprio. DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (CCP) O artigo 625-D, § 3°, da CLT exige que o Reclamante seja submetido a CCP. Entretanto, a eficácia da referida norma foi suspensa por força das ADIs 2139-7 e 2160-5, o STF declarou inconstitucional a obrigatoriedade de submissão da lide à Comissão de Conciliação Prévia, razão pela qual o autor recorre diretamente ao judiciário trabalhista. Posto isso, requer que seja recebida a presente reclamatória nos termos da fundamentação DOS FATOS O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 04 de Janeiro de 2016, para exercer Serviço de auxiliar administrativo, percebendo o salário mensal de R$ 2.000,00 (dois mil reais). O Reclamante cumpria uma jornada de 8 horas diárias, quais eram laboradas de 8 às 17h, com 1 hora de intervalo para repouso e alimentação. Em 26 de Janeiro de 2017, O Reclamante foi dispensado sem justa causa, sem receber, contudo, nenhuma verba resilitória a que possui direito de acordo com a legislação laboral pátria e informa que nunca usufruiu férias. Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, interpõe-se a presente Reclamação Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos do Reclamante. DO DIREITO IV.I DO SALDO DE SALÁRIO O Reclamante trabalhou no mês de Janeiro de 2017, mês que foi dispensado sem justa causa, nada recebendo a título de saldo de salários. De acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes de sua dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se direito adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, ambos da CF/88, de modo que faz o Reclamante jus ao saldo salarial de 23 dias relativo ao período trabalhado no mês da dispensa. DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para o Reclamante o direito ao Aviso Prévio indenizado, prorrogado o término do contrato para o mês de Fevereiro de 2017, uma vez que o § 1ºdo art. 487, da CLT, estabelece que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais. Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a mais 30 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo do 13º salário, férias + 40%.
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