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* BIOQUÍMICA CLÍNICA fidelis1fabio@gmail.com Prof. Dr. Fábio Fidélis * Prof. Dr. Fábio Fidélis BIOQUÍMICA CLÍNICA - FASES A sequência de ações dentro de um laboratório onde são realizados exames laboratoriais inicia-se com a coleta do material a ser analisado e termina com a emissão de um laudo diagnóstico. Na Fase PRÉ-ANALÍTICA, o paciente é orientado, o material a ser analisado é coletado, manipulado e conservado para posterior analise. É nesta fase onde ocorrem a maioria dos erros. A Fase ANALÍTICA, com os avanços tecnológicos, é realizada através de aparelhos automatizados.Isso garante um maior percentual de acertos, respostas mais rápidas, tempo do profissional otimizado, e análises em maior escala, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas. Nos laudos (Fase PÓS-ANALÍTICA), os principais erros são unidades erradas, erro de digitação, não informação de interferentes no exame, etc. * Prof. Dr. Fábio Fidélis BIOQUÍMICA CLÍNICA Dentro deste contexto, existem diversos fatores que podem interagir com o resultado do exame, resultando em um FALSO-NEGATIVO ou FALSO-POSITIVO: medicamentos utilizados pelo paciente, sua resposta metabólica, jejum, transporte do material, centrifugação, metrologia, reagentes, calibração e manutenção dos equipamentos, entre outros. Entre os exames solicitados com maior frequência temos: dosagem de glicose, ureia, creatinina, colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, etc, eletrólitos. Estas analises avaliam principalmente a função renal, hepática, dislipidemias, distúrbios do ferro, proteínas plasmáticas, disproteinemias, diabetes, entre outros patologias. * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Trata-se de um procedimento muito simples, o qual a maioria das pessoas já fez algum dia, ou precisará fazer. Em alguns casos a coleta torna-se um pouco mais demorada porque o paciente tem as veias mais difíceis de ser encontradas, não sendo tão sensíveis ao tato, como no caso de crianças, idosos, pacientes debilitados, ou ainda provenientes de sua própria constituição física. A coleta para exames de sangue não envolve riscos, desde que os materiais empregados sejam descartáveis, o local de coleta deve ser limpo e livre de contaminações e o profissional siga as normas de biossegurança. Algumas pessoas são mais sensíveis para determinadas situações, e pode ocorrer algum tipo de desconforto causado pela ansiedade ou pela necessidade do jejum, podendo ocorrer tonturas ou mesmo desmaios. Após a coleta o local da punção deverá ser comprimido evitando que o sangue escape sob a pele e forme assim o hematoma (quando o local fica roxo), porém se mesmo assim este ocorrer, não há motivo para preocupação pois o mesmo desaparecerá em pouco tempo. * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Sistema de Coleta à Vácuo Seringa Descartável Lancetas * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Tubos de Coleta (Sist. a Vácuo) * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Seringas (Sist. a Vácuo) * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Adaptador (Sist. a Vácuo) * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Tipos de Punção Punção Venosa Punção Arterial Punção Capilar * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Punção Venosa Posicionamento do braço do paciente: O braço do paciente deverá ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima. * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Punção Venosa Garroteamento: O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes. O garrote deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente. Mesmo garroteado, o pulso deverá continuar palpável. O garrote não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a venipunção, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises (por exemplo: concentração de cálcio) * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Punção Venosa – Veias da dobra do Cotovelo A regra principal para uma punção venosa bem sucedida é examinar atenciosamente a região, geralmente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma venipunção, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis a dor. As veias são tubos através dos quais o sangue circula, da periferia para o centro do sistema circulatório, que é o coração. As veias podem ser classificadas em: veias de maior, médio e menor calibre. Há ainda as vênulas. De acordo com a sua localização, as veias podem ser superficiais ou profundas, ou, em outras palavras, mais próximas da superfície corporal ou mais distantes desta. As veias superficiais são subcutâneas e com frequência visível por transparência da pele, sendo mais calibrosas nos membros. Devido à sua situação subcutânea permitir visualização ou sensação táctil, é nessas veias que se fazem normalmente à coleta de sangue. * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Punção Venosa – Veias da dobra do Cotovelo * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Verificar se o local da coleta está arrumado Identificar o paciente e pedido médico Acomodar o paciente * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Preparar o material a ser utilizado no paciente (verificar o pedido de exames) Identificar os tubos Informar o procedimento ao paciente * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Higienizar as mãos Calçar as luvas Garrotear o braço do paciente e localizar a veia * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Fazer a antissepsia Realizar a punção e inserir o primeiro tubo Realizar a troca dos tubos (Homogeneizar os tubos) * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Soltar o garrote Retirar a agulha Realizar a compressão no local da punção com gaze ou algodão seco Não dobrar o braço * Prof. Dr. Fábio Fidélis COLETA SANGUÍNEA Descartar a agulha no local recomendado Orientação quanto a compressão
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