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PRONTO CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS (1)

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CURSO DE MEDICINA
TURMA: 26
PROFESSOR (A): Michelle de Oliveira e Silva
CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS
Ademir Junior, Ana Maria Rapôso, Ariella Bruschi
PORTO VELHO
2018
Ademir Junior, Ana Maria Rapôso, Ariella Bruschi
CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS
Relatório da disciplina de Bioquímica do curso de graduação de Medicina do Centro Universitário São Lucas de Porto Velho.
Orientadora: Michelle de Oliveira e Silva.
PORTO VELHO
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................
2. OBJETIVOS...................................................................................................
3. PROCEDIMENTO..........................................................................................
4. RESULTADOS...............................................................................................
5. CONCLUSÃO.................................................................................................
6. QUESTIONÁRIO............................................................................................
7. REFERÊNCIAS..............................................................................................
INTRODUÇÃO
As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por ligações, denominadas ligações peptídicas, uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, por meio da formação de uma amida. Além disso, os diferentes grupamentos "R" encontrados nos aminoácidos influenciam na estrutura, na funcionalidade e nas propriedades das proteínas individuais. 
A maioria das proteínas encontradas nos seres vivos é formada por L-aminoácidos. Os D-aminoácidos aparecem somente em certos antibióticos peptídicos ou em certas bactérias. Apesar de muitas proteínas conterem outras substâncias, além dos aminoácidos, a estrutura tridimensional e muitas das propriedades biológicas das proteínas são determinadas, em grande parte, pelos tipos de aminoácidos presentes em sua molécula, a ordem em que eles estão unidos entre si, na formação da cadeia polipeptídica e, ainda, pela inter-relação espacial de um aminoácido com o outro. Em soluções aquosas de pH neutro, os aminoácidos podem existir em duas formas. 
Uma pequena fração pode encontrar numa forma eletricamente neutra, ou seja, com o grupo amina desprotonado (-NH2) e o grupo carboxila protonado (-COOH). A maioria estará, no entanto, numa forma ionizada, em que o grupo amina se encontra protonado (-NH3+) e o ácido carboxílico desprotonado a carboxilato (- COO-), denominando-se esta forma de zwitteriônica (do alemão zwitter, que significa "híbrido"). Um zwitteríon é uma molécula globalmente neutra em termos de carga elétrica, mas possui cargas locais devido à presença de grupos ionizados. O ponto isoelétrico (pI) de uma molécula é o pH ao qual essa molécula é eletricamente neutra. Este conceito é aplicado particularmente a aminoácidos e proteínas. O ponto isoelétrico não é o pH em que todas os grupos básicos estão desprotonados e os ácidos protonados, mas o pH em que a carga líquida da molécula é igual a zero. Em um pH abaixo do valor de pI, os aminoácidos e proteínas apresentam carga líquida positiva. Em um valor de pH acima do pI, os aminoácidos e proteínas encontram-se com carga líquida negativa. As proteínas exercerem várias funções na célula, estas podem ser divididas em dois grandes grupos:
Dinâmicas - Transporte, defesa, catálise de reações, controle do metabolismo e contração, por exemplo; 
Estruturais - Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos.
Podem ser estruturalmente classificadas em fibrosas ou globulares. As proteínas que apresentam uma ou mais cadeias polipeptídicas formando estruturas compactas, mais ou menos esféricas e que geralmente são solúveis denominam-se proteínas globulares. As proteínas globulares possuem estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos moleculares situam-se entre 10.0 e vários milhões. Nesta categoria situam-se as proteínas ativas como as enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc. As proteínas fibrosas possuem forma alongada, geralmente insolúveis em meio aquoso e desempenham um papel basicamente estrutural nos sistemas biológicos. Ao contrário das globulares, são formadas pela repetição de módulos, o que possibilita a construção de grandes estruturas, com organização que origina fibras. Ao descrever a estrutura de uma proteína é preciso considerar a sua complexidade através de suas estruturas:
- Estrutura primária - É a sequência de aminoácidos não enovelados ao longo da cadeia polipeptídica, específica para cada proteína.
- Estrutura secundária - Descreve a formação de estruturas regulares pela cadeia polipeptídica, é o começo de seu enovelamento. Pode ser α-hélice ou folha β.
- Estrutura terciária - É a forma tridimensional como a proteína se "enrola". Descreve o dobramento final da cadeia polipeptídica por interação de regiões com estrutura regular.
- Estrutura quaternária - Descreve a associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas de estrutura terciária formando uma nova.
OBJETIVOS
Esta prática teve como objetivos identificar a presença de proteínas em diferentes materiais biológicos e demonstrar as reações de coloração para identificação de proteínas.
PROCEDIMENTO
Saliva
Preparar um béquer de 250ml colocando sobre ele um funil com duas camadas de gaze a ser utilizada como filtro para a coleta de saliva.
Colocar 2ml de saliva filtrada em um tubo de ensaio.
Alcalinizar com 15 gotas de NaOH a 10% e agitar o tubo.
Adicionar 1ml do reagente de biureto e homogeneizar.
Observar a reação.
Clara de Ovo
Extrair a clara do ovo num béquer.
Enumerar os tubos de 1 a 3.
No tubo 1: Adicionar 1ml de clara, 1ml de reagente de biureto e 4ml de água. 
No tubo 2: Adicionar 1ml de clara, 6 gotas de NaOH 10%, 1ml de reagente de biureto e 4ml de água.
No tubo 3: Adicionar 2ml de clara, 6 gotas de NaOH 10%, 2ml de reagente de biureto, 2ml de água e 2ml de água.
Lisina 2%
Adicionar 2ml de solução de lisina a 2%.
Alcalinizar com 15 gotas de NaOH a 10% e agitar o tubo.
Adicionar 1ml do reagente de biureto e homogeneizar.
Observar a reação.
RESULTADOS
Dentre os métodos utilizados, está o método do biureto, baseado na reação do sulfato de cobre em meio alcalino, com proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor do produto da reação varia substancialmente: proteínas dão coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa. Quanto maior for a quantidade de proteínas no meio maior será a intensidade de cor.
Saliva: Na solução de 2ml de saliva, com a inclusão de 15 gotas de NaOH e consequentemente a alcalinização do meio, o sulfato de cobre pôde reagir com as substancias peptídicas e polipeptídicas presentes, o que resultou em um tom pouco arroxeado. Sem a adição de NaOH, com o meio pouco alcalino a reação entre as proteínas foi mínima fazendo assim com que a substancia apresentasse uma cor mais clara puxado para o azul.
Clara de Ovo: No tubo 1, sem a presença de NaOH, e com 1ml de clara, 1ml de reagente de biureto e 4ml de água, foi observado a substancia com a cor em um tom arroxeado mais claro. A reação foi mínima, e a mudança de coloração se deu pela reação do reagente de biureto (CuSO4) com as proteínas presentes na clara do ovo; No tubo 2, com 1ml de clara, 6 gotas de NaOH, 1ml de reagente de biureto e 4ml de água, houve uma maior reação entre as substancias, foi possível observar um roxo mais escuro com a presença de precipitado, pois a substancia foi alcalinizada e ocorreu uma maior interação entre o sulfeto de cobre eas ligações peptídicas, quebrando-as; No tubo 3, com 2ml de clara de ovo, 6 gotas de NaOH, 2ml de reagente de biureto e 2ml de água foi observado a substancia com a cor mais violeta pois houve mais reação entre o reagente de biureto em meio alcalino com uma maior quantidade de proteína, e também foi possível ver a presença de mais precipitado de cor acobreada pois com menor quantidade de água o reagente de biureto saturou mais.
Lisina: com a adição de 2ml de solução de lisina, 15 gotas de NaOH e 1ml de reagente de biureto, verificou-se que a solução não reagiu e por conseguinte não houve mudança de cor, pois a lisina é um aminoácido, e a reação só ocorre na presença de ligações peptídicas (entre aminoácidos).
Conclusão 
A reação do Biureto é importante para demonstrar a presença de 
proteínas em materiais biológicos, como também para quantificá -las, uma vez 
que o complexo cobre-proteína apresenta um a absorção máxima 545nm; a 
intensidade da cor depende exclusivamente da concentração de proteína. Para 
que a reação do Biureto seja positiva há necessidade da presença de pelo 
menos duas ligações peptídicas na molécula, portanto, aminoácidos e 
dipeptídeos não dão reação do Biureto positiva.
QUESTIONÁRIO
Quais as possíveis hipóteses para explicar o resultado dos três materiais utilizados nos experimentos? 
R: A reação acontece devido a presença de ligações peptídicas, então a mudança de cor representa a quebra de tais ligações pelo biureto, como por exemplo na saliva tem-se a presença da amilase salivar que foi quebrada por ser uma enzima, a lisina não mudou de cor por ser um aminoácido ao invés de uma proteína e a clara de ovo mudou por conter principalmente albumina. Ademais, a presença do hidróxido de sódio deixa a cor mais clara e azulada.
De acordo com o procedimento b, explique o que aconteceu nos tubos 1 e 2 e a intensidade de cor nos tubos 2 e 3.
 R: O biureto por meio de íons cúpricos reagiu com as ligações peptídicas, quebrando-as e formando soluções arroxeadas, quanto maior a concentração de proteínas, mais roxo fica. As proteínas ou peptídeos, quando tratados por uma solução de sulfato de cobre, em meio alcalino, dão uma coloração violeta característica. O tubo 1 ficou roxo escuro e o tubo 2 ficou quase azulado (mais claro) devido a presença de hidróxido de sódio, enquanto o terceiro, que recebeu mais biureto, ficou o mais roxo com um precipitado acobreado formado de um complexo peptídico, ou seja, resíduos de aminoácidos que precipitaram das reações quebradas.
3.A reação de biureto aconteceria se ocorresse a hidrólise das proteínas da clara do ovo? Por quê?
 	R: Não pois seria necessário os aminoácidos estarem interligados pela ligação peptídica, mas no caso da hidrólise eles estariam na forma livre.
 4.Quais as possíveis aplicações do teste de biureto na medicina?
R: Aplicação na indústria alimentícia para averiguar a presença de proteína nos alimentos e também o teor proteico destes.
REFERÊNCIAS
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 6. ed.
SOUZA; NEVES. UNESP – Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Disponível em: <http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/reacoes_coradasdois3.htm>

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