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Matéria de Direito Constitucional II - 1 BIM

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​ Direito Constitucional II
1º BIMESTRE
Aula 02 – 01/08/14
Ponto 01 – Federação
Origem
- Independência das colônias da América
Motivos - Noções de Constitucionalismo
	 - Concorrência entre colônia e metrópole
Confederação – As 13 colônias tinham os “Artigos de Confederação”.
- Tratado Internacional
Uniram-se para o bem geral
- Soberania
Os Estados eram soberanos
- Direito de Secessão
Os Estados tinham direito de secessão, poderiam deixar a união, sair do tratado.
Federação
John Jay
Hamilton 
Madison
Constituição
Criaram uma organização escrita para essa federação.
Autonomia (Estado Autônomo, País Soberano)
Os Estados seriam autônomos para manter competências e poderes.
Mas teriam um limite de organização geral, pois o País ou a União seria soberana.
Impossibilidade de Secessão
Não poderiam deixar de fazer parte da Federação.
Unitário – problema histórico
Confederados – específico
Estado Unitário – Absolutismo – Centralização do poder (Rei aliado a igreja).
Monárquico.
Aula 03 – 05/08/14
Federação (Características)
Forma de Estado elaborada por Constituição (pactos e garantias)
- organização do Estado
- segurança aos Estados
b) Repartição de Competências
Tudo o que não cabe a União, cabe aos Estados.
- Governo – cada Estado vai fazer jus a um governo próprio. Torna o poder mais próximo da população.
- Legislação – legislar sobre temas próprios, atendendo a peculiaridade de cada Estado.
- Administração – cada Estado administra como cuidará da economia, segurança, etc.
- Rendas – Tributos próprios, IPVA, IPTU, etc.
União – Moeda, Legislação geral, Administração geral, etc.
c) Existência de órgão representativo dos Estados na elaboração da legislação federal.
Órgão legislativo federal
Câmara dos Deputados - Bicameral - Senado Federal
 Povo Estado
*Se não houver Senado, os Estados mais populosos oprimem os Estados menos populosos, fazendo com que os mesmos quisessem se separar da federação. Ele equilibra a Federação.
d) Exigência de órgão judicial com jurisdição sobre todo o território.
No caso do Brasil é o STF, Poder Judiciário.
Aula 04 – 08/08/14
Federação – transformação
Crise econômica, ideal e política.
Direitos Fundamentais voltados somente para o Estado
							Não intervenção estatal.
-Federalismo Clássico					Estado Liberal
Representantes do povo				contrapõem absolutistas,
* o povo agora deve seguir a lei			monárquico, totalitário.
	Est.
	
	Est.
	
	União
	
	Est.
	
	Est.
- Repartição de Competências:
 Dual/ horizontal ↔
Dual: enumera as competências da União e o que sobra remanesce aos Estados.
*Mais competências para a União.
Horizontal: âmbitos de competências diferenciados, porém a lei da União não é mais importante que a dos Estados, mas um não interfere no outro.
							Não há intervenção estatal
* Federalismo cooperativo				Estado Social
Direitos Sociais x Capitalismo				Movimentação da 
Efetivação dos direitos					economia
(educação, previdência social, etc.).			“New Deal” 1930
								Roosevelt
	
	União
	
	Est.
	Est.
	Est.
* Repartição de Competências:
Cooperativa/ vertical ↕
A União incha com muitas competências,
então ela pode repassar.	
A União e Estados membros legislam sobre o mesmo tema. Cooperação entre Estados e União. A União vai traçar as diretrizes gerais sobre um tema, e os Estados traçam as diretrizes específicas.
* Movimento centrípeto
Poder que vem das extremidades para o centro. Os Estados passam atribuições a União.
Ex: Estados Unidos. 				
1.4. Formação da Federação no Brasil
Igual a formação dos EUA, mas ao contrário.
* Constituição de 1891
Não era Federalista e sim de um Poder Unitário (1824).
Repartição de poderes, 1 mandava nos outros 3.
Federalismo de fachada até 1988.
* Constituição de 1988
Toda a história que já se conhece.
* Movimento centrífugo
O Poder sai do centro para as extremidades.
Sai da concentração do poder central.
Ex: Brasil.
Aula 05 – 12/08/14
1.5. Entidades Federativas no Brasil	Autônoma Soberano
1.5.1. União Federal				União # País
União = interna / País = internacional
Pessoa jurídica de Direito público interno, diferente de República Federativa do Brasil.
A junção da União e os Estados formam o país.
A União organiza ao interesse geral.
Auto organização: CF/88
Auto legislação: CNJ
Auto administração: Presidente da república
Critérios:
Auto organização – capacidade de organizar o próprio território.
Auto legislação – capacidade de criar legislação para o próprio território.
Auto administração – capacidade de administrar esse território.
1.5.2. Estado Membros
* Constituições Estaduais
Organização do Estado
Princípio da Simetria = não é da competência estadual.
 Obedecer a CF
→ Atribuição de funções.
* Assembléia Legislativa
Criar leis de âmbito estadual.
* Governo - Estadual
Governador
1.5.3. Municípios
* Lei Orgânica
* Câmara dos vereadores
Criar leis para os municípios
- nomes de ruas
- dias municipais
* Prefeitura/ Prefeito
FAS
Mãe Curitibana
Faixa Exclusiva para Ônibus
1.5.3.1. Crítica a inclusão dos Municípios
→ José Afonso:
Lei Orgânica não é Constituição;
Município não é uma entidade federativa e porque não há uma constituição.
O município não tem participação no Senado;
Nem em âmbito Estadual e nem Federal.
3) Não há Poder Judiciário em âmbito municipal, só juiz Federal e juiz Estadual.
Não é porque é autônomo que é Federal.
→ A defesa contra as críticas é a descentralização do poder para municípios de Estados grandes e longes.
Aula 06 – 19/08/14
1.6. Distrito Federal
Não se parece com União, Estado ou Município.
Capital para ser o exercício do governo federal
* Não pode ser subdivido em municípios.
Lei Orgânica
Não tem constituição
Câmara Legislativa
# câmara dos vereadores
É uma entidade diferenciada (características próprias, mistura Estado e Município).
Governo – tem governador, mas não administra a policia, bombeiro, etc.
É tudo competência do governo federal.
1.7. Territórios Federais
Não tem governo próprio, não tem administração própria.
Território da União Federal, ela que administra e legisla.
* Atualmente não há nenhum território, mas já foram: Fernando de Noronha, Amapá, Roraima.
2.1. Formação de Estados – art. 18 CF/88
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Os Estados só não podem se separar da União, mas pode haver criação de Estados, anexos, separação, divisão, junção, etc.
* Evita movimentos separatistas
* Mas ajuda na descentralização do poder, e ajuda o Estado ficar mais próximo da população.
Requisitos:
1) Plebiscito – população diretamente interessada.
Antes de criar a lei (diferente de referendo que eu crio a lei antes).
O congresso organiza, mas não é especifico.
2) Lei federal complementar
Precisa ter votação de todos, ganhando por maioria absoluta.
2.2. Formação de Municípios – art. 18 CF/88
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusãoe o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)
Criação de municípios, anexos, separação divisão, junção, fusão, etc.
Plebiscito
Lei estadual
* Criaram milhares de municípios, o que gerou muitos gastos.
* Alguns não tem como se sustentar.
* Os repasses da União foram para outras coisas.
+ 2 requisitos
EC/96 – Deveria haver estudos de viabilidade municipal.
	 Deveriam ser criados de acordo com o período estipulado em lei.
	 O congresso federal não criou lei dizendo qual o tempo a ser estipulado e nem como fariam os estudos de viabilidade.
* O MP investigou, pois a criação de municípios continuou até 2006, o STF julgou e disse que os Estados criados desde 1996 eram inconstitucionais, mas manteram os efeitos, pois não tinha como ser desfeito.
Art. 96 ADCT – Os municípios criados de 1996 até 2006 serão válidos, embora inconstitucionais. Se forem criados municípios após 2006 além de serem inconstitucionais, poderão ser desconstituídos.
* A Dilma vetou a lei que o congresso finalmente criou e retornou ao congresso.
Iria impactar os cofres da União, ela quer outra proposta.
Aula 07 – 22/08/14
3. Repartição de Competências na CF/88
Federação – descentralização do poder
Entidades federativas
Atribuições – repartição do poder do Estado
* Competências Legislativas
Competência para legislar
Competência para fazer leis para a organização do Estado
Senador - Dep. Estadual - Dep. Federal
- Todos têm função de legislar, mas por competências diferentes.
- Empatia popular (identificar o problema)
- Ser maleável, gostar de discutir, deliberar.
União – Estado – Município – DF
* Competências Materiais
Poder Executivo – administrador
- Arrecadar renda (orçamento)
- Gastar o orçamento (segurança pública, saúde pública, serviços público em geral).
- Como ele vai fazer? Grande sacada.
- Empreendedor na esfera pública.
Hamilton – “senhor da bolsa, senhor da espada”.
União – Estado – Município – DF (Governador também).
Presidente – Governador – Prefeito
* Competências duais/ horizontais
→ Exclusivas (art. 21 CF/88)
Somente a União pode fazer
* Pertencem a somente uma entidade federativas
Não é possível delegar essas funções para os Estados.
É de interesse nacional.
→ Privativas (art. 22 CF/88)
Pertencem a somente uma entidade federativa, mas podem ser delegadas aos Estados.
→ Reservados/ remanescentes (art. 25 CF/88)
Competências reservadas aos Estados.
Tudo o que não for de competência da União ou dos municípios, cadê aos Estados.
* Competências cooperativas/ verticais
Cabe a todos (União, Estados, Municípios).
→ Comuns (art. 23 CF/88)
As competências comuns são materiais.
* Proteção ao meio ambiente, educação, etc.
→ Concorrente (art. 24 CF/88)
As competências concorrentes são legislativas.
Se tem competência para executar assuntos comuns materiais, tem que legisla-los também.
* Saúde, moradia, educação, etc.
	Horizontal
	Vertical federalismo
 cooperativo
	Materiais Legislativa 
Exclusivas Privativas
	Competência comum e concorrente
	União – art. 21 e 22
	União – art. 23 e 24
	Exclusivas e privativas
Materiais e legislativa
	* implícito - não há competência concorrente expressa
	Municípios – art. 30
	Municípios – art. 23
	Só o Estado pode fazer
	Art. 30, inc. II.
	Estados – art. 25, § 1º e § 2º
	Estados – art. 23 e 24
O Distrito Federal tem as mesmas competências dos Estados e dos Municípios.
Aula 08 – 26/08/14
Repartição de Competências
→ Art. 21. Competências Materiais – exclusivas da União
Função do Executivo de realizar coisas
Horizontais e materiais
Não pode ser delegado
→ Art. 22. Competências Legislativas – privativas da União
Parágrafo único – delegação
É votado no CNJ por Deputados e Senadores e ganha por maioria absoluta da casa.
- Por lei complementar
- De forma especifica
- Para todos os Estados e DF.
Horizontal e legislativo
Ex: Lei 103/02.
→ Art. 23. Competências Materiais Comuns
Parágrafo único – Lei complementar poderá auxiliar a cooperação
Políticas públicas em geral
A norma deve ter eficácia plena
Vertical – compartilhada
→ Art. 24. Competências Legislativas Concorrentes
Vertical legislativo (União – Estados – DF)
- A União elabora lei geral e o Estado, específica.
- Caso a União não elabore a lei geral, o Estado recebe a competência plena.
Ex: CNJ – Lei geral/ ALEP – Lei específica – Cód. Florestal Paraná.
- Com a superveniência da lei federal suspende a lei estadual no que for incompatível.
Aula 09 – 02/09/2014
Exercício em sala.
Aula 10 – 05/09/2014
Correção das questões em sala.
Aula 11 – 09/09/2014
Intervenção Federal (União sobre Estado) – (deve ser grave ou emergencial)
Hipóteses (art. 34)
Manter a integridade nacional;
Ex: Sul é meu país.
Deve - se manter o território intacto.
Repelir invasão estrangeira ou de uma entidade federativa em outra; Ex: um Estado começa a levar sua polícia, cobrar tributos em outro território (invasão), mesmo que Estado que esteja sendo invadido de conta, a União pode intervir.
Impedir a grave perturbação da ordem pública;
Preservar o livre exercício dos poderes;
Poder legislativo da posso para o Poder Executivo, e se ele não quiser dar posse? 
Pra não haver coação de poderes.
Reorganizar as finanças do Estado
Pra não acontecer de deixar dívidas para o próximo governo.
* Que deixar de pagar a dívida
Fundada – vencida a mais de 1 ano.
* Que deixar de fazer repasses
Não pagamento de precatórios.
Prover execução de lei ou decisão judicial; Ex: Obrigar MST devolver terras.
Assegurar a efetividade dos princípios sensíveis: república, democracia (o que é o povo? Poder do povo, pluralidade), sistema representativo (voto), direitos da pessoa, autonomia municipal, prestação de contas, aplicação do mínimo.
Tem que haver grave ameaça para a intervenção? Tem que haver a perturbação, só a ameaça não adianta.
Aula 12 – 12/09/2014
Trabalho sem consulta em sala.

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