Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relatório de Prática de Laboratório Princípios de eletricidade Sidney Ferreira Teixeira 6101616 Paulo Bonfim Prática da Associação de Resistores 20/06/2017 Introdução RESISTORES Para funcionar perfeitamente, os circuitos eletrônicos necessitam de correntes e tensão de polarizações adequadas. Por esse motivo, é necessário estudar o componente que possibilitará essa adequação. O que é resistor? Resistor é um componente eletrônico que tem a propriedade da resistência elétrica, sendo elementos de circuito que consomem esta energia, convertendo-a integralmente em energia térmica. É o caso, por exemplo, de um fio metálico. À medida que os elétrons passam pelo fio, as colisões entre os elétrons e os átomos do metal, fazem aumentar a agitação térmica dos átomos. Os resistores têm como função atenuar a corrente elétrica. É costume representá-los nos circuitos pelos seguintes símbolos gráficos: Associação de Resistores Os resistores podem ser ligados (associados) de vários modos. Os dois mais simples são associação em série e associação em paralelo. Associação em série Neste tipo de associação, a mesma corrente atravessa todos os resistores. Podemos calcular o resistor equivalente a uma dada associação em série. Basta lembrarmos que a corrente que atravessa o resistor equivalente, para uma dada ddp entre seus extremos, deve ser a mesma que atravessa toda a associação, enquanto a ddp é a soma. Neste caso todos os resistores são percorridos pela mesma corrente cuja intensidade é I, e a tensão U na associação é igual à soma das tensões em cada resistor. i = Constante; UT = Soma; RT = Soma; PT = Soma; Req = R1 + R2 + R3 + ... Associação em paralelo Este tipo de associação, representada abaixo, tem como característica a mesma ddp entre seus extremos. A corrente que chega à associação se divide percorrendo "paralelamente" cada elemento. Do Princípio de Conservação da carga elétrica, vemos que a quantidade de cargas que chega deve ser igual à quantidade que sai, logo a quantidade por unidade de tempo e a corrente também permanecem as mesmas, todos suportam a mesma tensão U e a corrente i na associação é igual a soma das correntes em cada resistor. U = Constante; i = Soma;1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ... 1. Material/ Aparelho utilizado: Resistores Amperímetro Voltímetro Fonte de tensão contínua Placa para circuitos 2. Objetivos: Essa prática tem como objetivo o estudo das correntes e diferenças de potencial em duas associações de resistores, uma em série e a outra em paralelo. Procedimento experimental Esquematizamos um circuito com dois resistores em série; Medimos a diferença de potencial da fonte (V), a corrente total (I), as correntes I1 e I2 dos resistores R1 e R2 respectivamente, e em seguida as diferenças de potenciais V1 e V2 entre os terminais R1 e R2 respectivamente; Esquematizamos um circuito com dois resistores em paralelo; Repetimos o procedimento 2 para esse novo circuito. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em série Em paralelo Em série Em paralelo V(V) 6,00 0,1 V 6,00 0,1 V V1(V) 3,17 0,1 V 6,00 0,1 V V2(V) 2,83 0,1 V 6,00 0,1 V I(A) 14,2x10-3 0,1 A 57x10-3 0,1 A I1(A) 14,2x10-3 0,1 A 26,910-3 0,1 A I2(A) 14,2x10-3 0,1 A 30,1x10-3 0,1 A Cálculo dos valores de R1 e R2 usando os valores obtidos na prática. 1. Em série R1 = 223,24 R2 = 199,30 1. Em paralelo R1 = 223,05 R2 = 199,34 Os valores obtidos usando os dados da tabela são equivalentes (dentro das incertezas) com os valores nominais das resistências. Cálculo da resistência equivalente 1. Em série Usando os valores da tabela Re = R1 + R2 Re = 223,24 + 199,30 Re = 422,54 1. Usando os valores nominais Re = R1 + R2 Re = 220 + 200 Re = 420 1. Em paralelo Usando os valores da tabela 1. Usando os valores nominais Em ambos os circuitos as resistências equivalentes, utilizando os valores da tabela e os valores nominais, deram valores parecidos. Validade da equação V = V1 + V2 1. Em série V = V1 + V2 V = 3,17 + 2,83 V = 6,00 Propagação de incerteza A equação é válida, pois o valor da diferença de potencial da fonte deu igual a soma da diferença de potencial entre os terminais de R1(V1) e R2(V2). Validade da equação I = I1 + I2 1. Em paralelo I = I1 + I2 I = 26,9x10-3 + 30,1x10-3 I = 57,0x10-3 Propagação de incerteza A equação é válida, pois o valor da corrente elétrica da fonte deu igual a soma da corrente elétrica entre os terminais de R1(I1) e R2(I2). CONCLUSÃO O fim deste relatório nos leva a concluir que na associação em série as correntes em cada resistor são iguais a corrente da fonte e a diferença de potencial da fonte é a soma da diferença de potencial em cada resistor; já para a associação em paralelo podemos afirmar que a corrente da fonte é igual a soma da corrente em cada resistor e a diferença de potencial da fonte é igual a diferença de potencial em cada um dos resistores.
Compartilhar