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Sistema reprodutor masculino
Testículos: São envolvidos por uma cápsula grossa de tecido conjuntivo, a túnica albugínea que é espessada na superfície dorsal para formar o mediastino do testículo, do qual partes septos fibrosos que separam parcialmente os lóbulos testiculares. Em cada lóbulo, existe de 1 a 4 túbulos seminíferos (responsáveis pela produção de gametas), sendo envolvidos por vasos sang., TCF e células intersticiais/Leydig (responsáveis pela produção e secreção de andrógeno testicular). A túnica albugínea é envolta anteriormente e lateralmente por uma túnica vaginal (vestígio embrionário de peritônio), sendo ela parietal e visceral.
Túbulos seminíferos: Produzem os espermatozoides, sendo de 250 a 1000/testículo. Quando deixam de ser enovelados, próximo a rede testicular (labirinto de canais anastomosados no mediastino do testículo), passa a ser chamado de túbulo reto. Em seguida, cerca de 10-20 ductos eferentes se ligam a rede testicular ao túbulo do epidídimo. A parede dos túbulos seminíferos são cobertas por epitélio seminífero/germinativo (formado por cél. de Sertoli e cel. que constituem a linhagem germinativa, com funções e morfologia diferentes), das quais são envolvidas por um TC, formado por fibroblastos e cél. mioides, responsáveis pela contração. As cél. Intersticiais/Leydig se encontram nesse TC, em torno dos túbulos seminíferos. As cél. da linhagem germinativa tem a função de produzir espermatozoides.
Espermatogênese: Iniciam pelas espermatogônias, que ficam próximas ao epitélio germinativo. Na puberdade elas sofrem mitose e suas células-filhas podem seguir dois caminhos, continuar a servir como cél. tronco ou se tornar espermatogônia tipo B. Estas espermatogônias tipo B passam por ciclos mitóticos em que não se separam das células filhas, originando espermatócitos primários, que permanecem unidos até o final da espermatogênese. Os espermatócitos primários duplicam seu DNA e ficam com 46 cromossomos, até se dividirem por meiose, tornando espermatócitos secundários com 23 cromossomos e DNA duplicado. Estes espermatócitos secundários passam por nova meiose, mantendo os 23 cromossomos, porém dividindo a metade a quantidade de DNA, originando as espermátides. As espermátides podem ser diferenciadas pelo seu tamanho, quantidade crescente de cromatina e formas variadas, além da sua posição próxima ao lúmen dos túbulos seminíferos. Durante as sucessivas mitoses e meioses até espermátides, eles continuam ligados por pontes citoplasmática, que somente é desfeita quando se tornam espermatozoides maduros. Portanto, grupos de espermatozoides são derivados de uma única espermatogônia de tipo B, constituindo pequenos clones de células unidas por pontes citoplasmáticas e que voltam a ser individualizadas após a perda dos corpos residuais, sendo a maturação completa dos espermatozoides.
Espermiogênese: Trata-se da maturação dos espermatozoides, tornando o capaz de transferir seu DNA a um ovócito. Pode ser dividida em 3 partes principais, Complexo Golgi, Acrossômica e de Maturação. Para uma espermiogênese completa, é necessário ocorrer formação do acrossomo, condensação e alongamento do núcleo, desenvolvimento do flagelo e perda da maior parte do citoplasma.
As espermátides possuem um complexo golgi bem desenvolvido. Nesta etapa, pequenos grânulos pró-acrossômicos se acumulam para formar um único grânulo acrossômico, sendo envolvida por uma vesícula acrossômica. Esta vesícula se estende ao redor de parte do núcleo, sendo chamadas de capuz acrossômico. Os centríolos da espermátide passam para o lado inverso do capuz, formando o axonema para formar o eixo central de um flagelo. As mitocôndrias passam para uma vesícula intermediária, envolvendo o axonema e formando o flagelo a partir de um dos centríolos, também no lado oposto ao capuz acrossômico, agora chamado de acrossomo. O acrossomo, devido a suas enzimas hidrolíticas, assemelha-se a um lisossomo, só que desta vez, capaz de dissociar as células da corona radiata. Ao encontrar um ovócito, o acrossomo libera suas enzimas no meio extracelular, a partir da fusão de vários pontos da sua membrana externa com sua membrana citoplasmáticas, sendo chamada reação acrossômica. Durante essa fase, o núcleo se torna mais alongado e condensado, ficando voltado para a base do túbulo seminífero e seu flagelo para o lúmen. Na etapa de maturação, o citoplasmas das espermátides são desprendidos formando corpos residuais, que serão posteriormente fagocitados pelas cél. de Sertoli, sendo os espermatozoides, agora maduros, liberados no lúmen do túbulo e transportados ao epidídimo em fluido testicular (contém esteroides, proteínas, íons e uma proteína ligante de andrógeno que transporta testosterona).
Células de Sertoli: São altamente resistentes e não se dividem durante a vida sexual, sendo estimuladas pelo FSH. São essenciais para a formação de espermatozoides, dando suporte, proteção e suprimento nutricional. Possuem formato triangular, e possui citoplasma pouco corado. Sua parte basal fica na lâmina basal, e sua extremidade apical no lúmen dos túbulos. São unidas por junções ocludentes na região basolateral (barreira hematotesticular), sendo estas junções importantes para evitar o contato de substâncias tóxicas/patógenas entrem em contato com as espermatogônias. As espermatogônias permanecem no compartimento basal, abaixo da barreira e com a sua maturação e replicação, passa acima da junção ocludente por entre as cel de sertoli. Como todas as células da linhagem espermiogênica estão em contato íntimo com as cél de sertoli, elas dependem diretamente delas para nutrição e proteção contra ataque imunológico. Além dessas funções estas cél fazem fagocitose do citoplasma das espermátides. Também secretam fluidos em direção aos ductos genitais. Ela também é capaz de concentrar testosterona nos túbulos seminíferos (pela ABP), através de estímulos de FSH e testosterona. Tem o poder de converter a testosterona em estradiol e secretar inibina, suprimindo a síntese de FSH na hipófise. Produz hormônio antimulleriano que regressa os ductos de Muller em fetos do sexo masculino, e induz o desenvolvimento de ductos de Wolff. Toda a espermiogênese é controlada por reações hormonais da hipófise, como FSH e LH sobre as cél do testículo. FSH nas cel de Sertoli (ABP) e LH nas cel intersticiais, estimulando produção de testosterona. A temperatura é controlada pelos músculos cremaster e pela circulação contracorrente do plexo pampiniforme. Criptoquidismo pode levar a esterilidade caso não seja removido cirurgicamente os testículos para a área externa. 
O tecido intersticial (onde estão as cel de Leydig, que produzem a testosterona) do testículo é importante para a nutrição das células dos túbulos seminíferos, transporte de hormônios e produção de andrógenos, e é estimulado pelo LH. A testosterona é responsável pelas características masculinas secundárias. Durante a gestação, o hormônio gonadotrópico estimula a produção de andrógenos pelas cel intersticiais, ocasionando diferenciação fetal para o sexo masculino.
Ductos intratesticulares: Formado pelo túbulo reto, rede testicular e ductos eferentes, sendo que o primeiro sai dos túbulos seminíferos. No túbulo reto continuam a ter cel de sertoli em seu início, mas sem cel espermatogênicas. Seguem para a rede testicular, no mediastino do testículo, revestido por epitélio cuboide. Desta rede, saem 10-20 ductos eferentes com células não ciliadas (absorvem o fluído) que alternam com células ciliadas que batem em sentido ao epidídimo. Estes ductos se fundem para formar o ducto do epidídimo (extratesticular).
Ductos extratesticulares: Formado pelo ducto epididimários, ducto deferente e uretra. O ducto do epidídimo é único, e forma o corpo e cauda do epidídimo. A partir daqui, movimentos peristálticos dos músculos lisos são importantes para a movimentação dos espermatozoides. Possui epitélio colunar pseudoestratificado, tendo células basais arredondadas e colunares (com estereocílios). Participa da absorção dos corposresiduais das espermátides. Em seguida, vem o ducto deferente que segue até a uretra prostática. Possui epitélio pseudoestratificado colunar com estereocílios. Este ducto faz parte do cordão espermático, que inclui aa. testiculares e plexo pampiniforme. Antes de entrar na próstata, este ducto se dilata formando a ampola com epitélio mais espesso. Na porção final da ampola, estão as vesículas seminais, se abrindo na uretra prostática. A porção que entra na próstata é chamada de ducto ejaculatório que não é envolvido por m. liso.
Glândulas acessórias: Vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais. Nas vesículas seminais contém substâncias importantes para os espermatozoides, como frutose, citrato, inositol, prostaglandinas e várias proteína. A próstata é dividida em zona central, zona de transição (local de maior acometimento de tumor benigno) e zona periférica (local de maior acometimento de tumor maligno). Existem pequenos corpos esféricos chamados de concreções prostáticas que aumentam com o tempo, sem um motivo conhecido. Por último, as glândulas bulbouretrais desembocam na uretra membranosa. Possuem glândulas túbulo alveolares e epitélio cúbico simples secretor de muco. O muco secretado por ela age como lubrificante.
Pênis: Formado pela uretra peniana, e pelos 3 corpos cavernosos. Dois destes corpos estão localizados dorsalmente, os corpos cavernosos do pênis. O terceiro, corpo cavernoso da uretra, localizado ventralmente, se dilata em sua porção final, formando a glande do pênis. A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar e, na glande, se transforma em estratificado pavimentoso. Ao longo da uretra peniana são encontradas glândulas que produzem muco (de Litré). Os corpos cavernosos são envolvidos pela túnica albugínea

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