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ECONOMIA

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RESUMO ECONOMIA AV1 
 
A IMPORTÂNCIA DE SE ESTUDAR ECONOMIA 
Outras questões que a Economia estuda, presentes na mídia e que afetam o consumidor, o 
trabalhador e o empresário, entre outros, são 
REFLEXÃO 
Economia é uma matéria muito complicada, pois exige muito conhecimento de matemática... 
Um economista precisa ter uma boa base em Matemática, mas não é necessário grande 
conhecimento dela para se entender os princípios básicos de Economia. 
Os economistas só trabalham com modelos, por isso o que eles dizem é incompreensível. 
COMENTÁRIO 
Simplificação da realidade Em uma segunda etapa, podemos sofisticar um pouco mais e agregar 
outras variáveis. Portanto, um economista iria criar uma relação matemática entre essas variáveis, 
formulando assim um modelo econômico, para em seguida testá-lo com os dados existentes 
(supondo que não seja um modelo apenas teórico). No capítulo 3 veremos mais sobre a construção 
de modelos teóricos na microeconomia e o uso do método lógico-dedutivo e de hipóteses 
simplificadoras. 
REFLEXÃO 
Os economistas não se entendem, cada um diz uma coisa diferente. É tudo muito confuso. 
Os economistas têm discordâncias entre si, mas divergências existem em várias ciências e profissões 
e são parte da vida. Ainda mais na Economia, que é uma ciência social e não uma ciência exata. 
MAS POR QUE OS ECONOMISTAS DIVERGEM? 
economista neoliberal e um economista 
O OBJETO DE ESTUDO DA ECONOMIA 
Mas afinal, do que trata a Economia? Qual é o seu objeto de estudo? A definição mais tradicional, 
formulada em 1932 por Lionel Robbins, afirma que “a economia é uma ciência que estuda o 
comportamento humano, como uma relação entre meios e fins. 
Note que essa definição pressupõe que o agente econômico (basicamente famílias e empresas) aja 
com racionalidade. 
A definição de Robbins também restringe a Economia ao estudo da Psicologia Humana, quando, na 
verdade, ela é muito mais do que isso. 
ATENÇÃO 
O que e quanto produzir — quais os produtos a serem produzidos e em que quantidades; 
Como produzir — que tecnologia utilizar; 
Para quem produzir — que mercado consumidor se pretende atingir. 
Essas questões só existem porque há escassez e necessidades a serem atendidas. Estamos 
tratando aqui apenas dos bens econômicos, que são aqueles relativamente escassos e que precisam 
ser produzidos, e, portanto, não são abundantes e oferecidos gratuitamente pela natureza, como é o 
caso dos bens livres. 
QUANTO PRODUZIR? 
O quanto produzir vai depender do tamanho do mercado e da capacidade da empresa em atendê-lo. 
 
COMO PRODUZIR? 
Estamos falando, portanto, do como produzir, ou seja, refere-se à tecnologia utilizada no processo 
produtivo. A questão da escassez entra na escolha da tecnologia. 
PARA QUEM PRODUZIR? 
As questões econômicas fundamentais não são fáceis de serem respondidas. O ponto de partida de 
tudo é o para quem produzir. Só faz sentido produzir algo que venha a ser comprado pelos 
consumidores. 
EXEMPLO 
Vejamos o caso do telefone celular. Qualquer pesquisa junto aos consumidores nos anos 1980 diria 
que eles não necessitavam desse produto. 
ISSO NOS LEVA A OUTRA QUESTÃO: COMO DEFINIR AS NECESSIDADES? 
As necessidades individuais podem ser divididas em corporais, espirituais e de consumo suntuário 
(de luxo). As necessidades corporais podem ser biológicas, que são as relativas ao vestuário, 
alimentação, reprodução e habitação, e sociais, que são dadas pela vida em sociedade. 
EXEMPLO 
As necessidades espirituais são as referentes ao conhecimento, criação artística e a religião. 
ATENÇÃO 
As necessidades das pessoas são diferentes (região, classe social, sexo etc.) e mudam ao longo de 
tempo. Esse é um grande desafio, se o objetivo for alcançar o desenvolvimento sustentável, que pode 
ser definido como o desenvolvimento que visa atender às necessidades da geração presente, sem 
comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações. 
A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO E CUSTO DE OPORTUNIDADE 
O dilema entre recursos limitados versus fins alternativos é muito bem apresentado na curva de 
possibilidade de produção, é sempre côncava e em cada eixo há um produto. 
ATENÇÃO 
A área delimitada pela curva é dada pela capacidade produtiva da Economia, que por sua vez, 
depende da disponibilidade de fatores produtivos (capital e trabalho). Portanto, quanto maior a 
população, o número de máquinas e fábricas no país, ou quanto maior a produtividade dos operários 
ou das máquinas, maior a sua capacidade produtiva. 
A curva expressa o dilema clássico da Economia. Não há recursos para se produzir tudo o que se 
deseja e é necessário fazer escolhas. 
COMENTÁRIO 
Custo de oportunidade É o de que se abre mão ao se fazer uma escolha. É o custo de uma escolha. 
BENS E SERVIÇOS 
A produção provém dos três setores que compõem uma Economia: primário (agricultura e pecuária), 
secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços). 
EXEMPLO 
Os bens podem ser de dois tipos: bens finais ou bens intermediários. Os bens intermediários são 
matérias-primas (insumos) que serão transformadas em um produto, por meio de um processo 
produtivo. 
Os bens finais são os que não sofrem transformações e são utilizados na forma como se apresentam. 
Os bens de produção ou bens de capital são aqueles utilizados na produção de outros bens, como 
máquinas, equipamentos ou construções. 
a Economia por meio de cadeias produtivas e se incorporamos a dimensão ambiental, chegamos ao 
ciclo de vida do produto. 
O conceito de cadeia produtiva, incorporando a preocupação ambiental, evoluiu para o de ciclo de 
vida do produto. 
RECURSOS NATURAIS 
Podem ser definidos como o conjunto de riquezas naturais em estado bruto de um país. É portanto, 
tudo que a natureza fornece e dá de suporte à vida humana na terra. Inclui, portanto, recursos tais 
como terra, água, ar, minerais, florestas, peixes e demais recursos marinhos, flora, fauna e clima. Os 
recursos naturais são tradicionalmente divididos em renováveis e não renováveis. 
Ford versus General Motors e o início da sociedade de consumo (ou não se fazem bens de 
consumo duráveis como antigamente) 
Muitos pesquisadores consideram a disputa entre a Ford e a General Motors (GM), nos anos 20 do 
século passado, como o marco inicial da chamada sociedade de consumo, por ter popularizado a 
prática de obsolescência planejada. Até o início dos anos 1920, a Ford dominava amplamente o 
mercado de automóveis nos Estados Unidos, devido ao sucesso do Ford Modelo T. Esse carro era 
barato e durável. A ideia da Ford era que fosse um carro para a vida inteira. Mas tinha um 
inconveniente, era considerado feio pelos consumidores, devido ao design e, principalmente, por ser 
preto. A GM, para concorrer, lançou um carro que tinha muitas das características do Ford Modelo T, 
mas com duas importantes diferenças: havia modelos em diferentes cores e, a cada ano, seria 
lançado um modelo novo — o carro do ano —, com mudanças em relação ao modelo do ano anterior. 
Com essa política, no final dos anos 1920, a GM já vendia mais carros que a Ford. Não houve jeito, 
a Ford teve que ceder e passou a lançar novos modelos de carros. Com essa prática, em apenas um 
ano, um carro fica velho, pois já é fabricado um modelo novo. Isso induz o consumidor a trocar de 
carro todo ano e, portanto, a comprar vários carros ao longo de sua vida, e não um só, como queria 
Ford. Isso impulsionou o mercado de carros usados e gerou um enorme desperdício de recursos 
naturais e muito lixo, pois são produzidos muito mais carros do que o necessário. Um produto com 
obsolescência planejada é elaborado para ter uma vida curta, levando o consumidor a comprá-lo 
várias vezes.Um produto pode ter uma vida curta por vários motivos: saiu um novo modelo com 
pequenas mudanças; saiu um novo modelo com grandes mudanças, pois houve um salto tecnológico 
(por exemplo, TVs com telas LED e LCD); saiu de moda; ou simplesmente não funciona direito e os 
consertos são frequentes. Em outras palavras, os bens de consumo duráveis são cada vez menos 
duráveis. 
REFLEXÃO 
As famílias e empresas interagem em dois mercados, o de fatores e o de produtos. No mercado de 
fatores, as famílias emprestam capital e trabalho para as empresas utilizarem a produção em troca 
de uma remuneração, no caso, salários e juros. (Dividendo) 
 
ECONOMIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE 
Como vimos, a Economia é uma ciência social, portanto, um pré-requisito para sua existência é uma 
sociedade minimamente organizada, ou pelos menos com algumas regras sociais estabelecidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO 
A Economia, como toda ciência, tem uma história e escolas de pensamento. 
OS ECONOMISTAS CLÁSSICOS 
O primeiro e o mais importante dos economistas clássicos, e por isso considerado o pai da Economia, 
foi Adam Smith. 
MÃO INVISÍVEL 
Mas fazendo isso, mesmo que de forma intencional, como que guiados por uma “mão invisível”, 
estamos realizando o que é o melhor para a sociedade. 
DIVISÃO DO TRABALHO 
A divisão do trabalho traz a especialização, com ela maior produtividade (maior produção por 
trabalhador) e, portanto, barateamento do produto, pois se produz mais com o mesmo número de 
trabalhadores. 
Economista clássico evocado aqui é David Ricardo. Princípios de Economia Política e Tributação, 
que, até hoje, está na ordem do dia. 
Thomas Robert Malthus. A tese que ele apresentou, no Ensaio sobre o Princípio da População, é 
que a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética (PA), e a população, em progressão 
geométrica (PG). Em decorrência disso, se não fossem tomadas medidas cabíveis, a fome e, no 
limite, o colapso da sociedade seriam inevitáveis. Malthus era o que hoje se chama de catastrofista. 
REFLEXÃO 
Falaremos agora sobre Karl Marx. O nome de Marx é sempre lembrado quando as coisas vão mal, 
ou melhor, quando vão muito mal, como foi o caso da crise de 1929 e, em menor medida, da crise 
financeira de 2008. o capitalismo industrial, já consolidado, caminhava para uma nova fase, com 
maior concentração do capital e maior interligação entre capital produtivo e financeiro. 
REFLEXÃO 
O chamado Estado de Bem-Estar, no qual as políticas sociais tornam-se mais abrangentes e 
articuladas, surge na Inglaterra depois da Segunda Guerra Mundial, por iniciativa do Partido 
Trabalhista, um partido de esquerda moderado. 
COMENTÁRIO 
Câmbio favorável A política cambial, que trata do valor das moedas estrangeiras, será tratada mais 
adiante neste livro. 
ATENÇÃO 
A Microeconomia é o ramo da Economia que estuda a interação, no mercado, entre empresas e 
consumidores. 
A partir de Marshall, a ciência econômica, até então conhecida como Economia Política, se tornou 
Economia, que é a denominação usada até hoje. Seu livro — Princípios de Economia — teve (e ainda 
tem, mas de forma indireta) enorme influência e é considerado o primeiro livro-texto de Economia. 
A ESCOLA AUSTRÍACA 
Em contrapartida, o progresso técnico, ao destruir setores econômicos e processos produtivos, 
também destrói seus respectivos postos de trabalho, gerando o que depois foi chamado de 
desemprego estrutural, ou seja, a perda de emprego porque a ocupação correspondente não existe 
mais. 
A ECONOMIA KEYNESIANA 
Keynes é o criador da Macroeconomia, que é o estudo do comportamento, principalmente no curto 
prazo, do desempenho da Economia de um país no que se refere à produção, renda, emprego, 
preços etc. 
Sua principal obra — Teoria geral do emprego, juro e moeda — é uma crítica radical ao pensamento 
econômico dominante da época, sintetizado na chamada Lei de Say. 
RESUMO 
Para Friedman, existe um limite inferior para o nível da taxa de desemprego, chamado de taxa natural 
de desemprego. 
ESTRUTURALISMO 
À história do pensamento econômico deu-se por meio da corrente estruturalista da Cepal, da qual 
Celso Furtado foi uma das figuras mais proeminentes. 
ECONOMIA CAPITALISTA (DE MERCADO) VERSUS ECONOMIA PLANIFICADA 
Uma Economia capitalista se estrutura a partir do mercado, que é o responsável pela alocação dos 
recursos e distribuição da renda, via mercado de produtos e fatores. Em uma Economia planificada 
(comunista), esse papel cabe ao governo, que é quem detém os meios de produção. Ele é quem 
define o que, quanto, como e para quem vai ser produzido. 
EXEMPLO 
Os governos das economias capitalistas podem ter planos de desenvolvimento e fazer planejamento. 
ECONOMIA: DIVISÕES E RELAÇÃO COM AS DIFERENTES PROFISSÕES 
que trata do teste de modelos econômicos por meio do instrumental estatístico. Como vimos 
anteriormente, a Microeconomia trata do funcionamento dos mercados e a Macroeconomia, da 
Economia como um todo. RESUMO 
Principais subáreas da Economia - Economia internacional, que trata das relações econômicas com 
o exterior; 
 - Economia do setor público, que estuda o papel do Estado na Economia, a evolução e composição 
das receitas e despesas do governo, bem como as principais políticas públicas; 
 - Economia monetária e financeira, que estuda a oferta de moeda na Economia e o funcionamento 
do setor financeiro; 
 - Economia do trabalho, que trata do mercado de trabalho e suas instituições; 
- Economia regional e urbana, que investiga como as atividades produtivas se distribuem e se 
relacionam no espaço; 
 - Desenvolvimento econômico, que estuda os modelos de crescimento e como as economias se 
desenvolvem; 
- Economia do meio ambiente, que estuda as relações entre Economia e o meio ambiente e o 
desenvolvimento sustentável; 
 - Economia do bem-estar, que trata das políticas públicas voltadas para o bem-estar da população, 
tais como política de saúde, educacional, previdenciária. 
ECONOMIA E SUA RELAÇÃO COM ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE 
Administração e Contabilidade são profissões muito próximas da Economia. 
ECONOMIA E SUA RELAÇÃO COM DIREITO 
O conhecimento de Economia é útil para os advogados porque a atividade econômica é regida por 
contratos monetários com amparo em leis. 
ECONOMIA E SUA RELAÇÃO COM GEOGRAFIA 
Há uma relação direta com a Geografia Econômica e com vários ramos da Economia: Planejamento 
Urbano e Regional, Economia dos Transportes, Economia do Meio Ambiente etc. 
ECONOMIA E SUA RELAÇÃO COM HISTÓRIA 
A História Econômica é uma das bases do curso de Economia. Não se pode entender a História sem 
entender a Economia, da mesma forma que não se pode entender a Economia sem entender a 
História, pois a História é o laboratório da Economia. 
 
 
 
ROBERTA ALVES

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