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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
I- O BRASIL DOS ANOS DE 1960 A 1980: Incorporação de novos elementos no Serviço social.............................................................................................................4
II-O PROCESSO DE RUPTURA DO SERVIÇO SOCIAL COM O TRADICIONALISMO PROFISSIONAL......................................................................7
4- CONCLUSÃO........................................................................................................9
5- REFERÊNCIAS.....................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
A metade do século XX chegava ao fim, e muitas mudanças ocorreram no mundo inteiro e no Brasil não foi diferente. 
As politicas sociais brasileiras ao longo das décadas em linhas gerais vêm tomando novos contornos caracterizados pelos respectivos quadros políticos do país, isto é elas vão progressivamente caminhando juntas sendo que a politica social vai diversificando-se de acordo com o que manda o contexto político do país. Em meados dos anos 60 o Brasil passava por um período de configurações que caracterizam a expansão do capitalismo mundial impondo a América Latina um estilo de desenvolvimento excludente e subordinado. Diante do crescimento da desigualdade social e da concentração de Capital, o Serviço Social assume certas inquietações e questionamentos a mais que sua visão tradicional e conservadora baseado em teorias positivistas.
A política social brasileira após 1964 foi marcada, em linhas gerais, pela regressividade dos mecanismos de financiamento, centralização do processo decisório, privatização do espaço público (estabelecendo-se um delicado relacionamento entre o setor público e o privado na provisão dos serviços sociais), expansão da cobertura (com a incorporação de novos grupos e com a expansão de alguns serviços para o conjunto da população, ensaiando-se, neste caso, a tentativa de universalização de algumas políticas sociais )e reduzido caráter redistributivo (FAGNANI, 1997).
No decorrer do tempo as bases das politicas sociais voltam todo seu enfoque para a conciliação da expansão da economia com o contraste da desigualdade social, ao mesmo tempo em que o país ascendia economicamente a demanda social aumentava.
DESENVOLVIMENTO
 
I- O BRASIL DOS ANOS DE 1960 A 1980: Incorporação de novos elementos no Serviço social.
Em meados dos anos 30 o Brasil passava por um intenso processo de desenvolvimento industrial dando inicio as relações trabalhistas amplamente vinculadas ao capitalismo e consequentemente um incremento da taxa de crescimento da população e de urbanização. A concentração da população nas áreas urbanas trouxe consigo problemas de assistência, educação, habitação, saneamento básico, de infraestrutura e tantos outros. Na medida em que a industrialização avançava, crescia a concentração da renda, ampliando-se as desigualdades sociais, aumentando as tensões nas relações de trabalho e agravando-se a questão social. Para lidar com as questões pertinentes dessa nova realidade surge o serviço social. Os processos de institucionalização do Serviço Social, como profissão, estão relacionados com os efeitos políticos, sociais e populistas do governo de Vargas. Mas limitava-se a medidas de ajustamento, com ações paternalista e clientelista. Nesse primeiro momento a profissão ganha uma base ainda que primitiva mais primordial para o seu surgimento e das políticas públicas sociais. Essa visão inicial, com muita ênfase em conteúdos filosóficos, logo se mostrou insuficiente para a atuação prática dos assistentes sociais. 
O que ocorre a partir de 1930 é uma mudança no caráter dado à política social, que vai sendo incorporada enquanto uma função do Estado, fortalecendo-se a ideia do Estado como principal agente implementador de políticas sociais. A criação do Ministério da Educação e Saúde, do Ministério do Trabalho Indústria e Comércio e a elaboração e implementação da legislação social, são sempre lembrados como exemplos da concretização dessa política, marcada pelo fortalecimento do Estado mediante a centralização administrativa e o corporativismo. Estas transformações foram acompanhadas de um discurso político-ideológico que reforçava o projeto político do governo e justificava as propostas para a área de política social, sob a orientação de determinadas concepções que predominaram ao longo deste período, em particular durante o Estado Novo. (CRISTINA FONSECA. p.5)
A partir da década de 40 do século XX, os novos profissionais procuraram um aprimoramento técnico e metodológico, tendo como fundamento as Ciências Sociais e, com elas, a visão funcionalista americana passou para o brasileiro distanciando-se do conceito inicial.
Os anos de 60 e 70 no Brasil Foram anos de mudanças, as quais promoveram transformações na estrutura da produção e da sociedade, nos comportamentos políticos e nas manifestações culturais. Lutava-se contra o regime militar implantado em 1964, contra a reforma educacional, o que mais tarde provocou o fechamento do Congresso e na decretação do Ato Institucional nº 5.
O AI-5 (Ato Institucional número 5) foi o quinto decreto emitido pelo governo militar brasileiro (1964-1985). É considerado o mais duro golpe na democracia e deu poderes quase absolutos ao regime militar. Redigido pelo ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva, o AI-5 entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do então presidente Artur da Costa e Silva.( Contreiras, Hélio).
Nos anos 60 em especial o país alcançou patamares de desenvolvimento econômico expressivo que se contrastava com os problemas sociais. Um período de progressivo avanço do controle militar sobre a politica, nesse período o desenvolvimentismo era tido como base da politica do país o que gerava uma concentração de riqueza desigual. Os profissionais da área social sentiam-se desmotivados por não encontrarem uma solução evidente, uma saída para a situação de subdesenvolvimento da parte social do brasil. 
Nesse contexto, os intelectuais da área das Ciências Humanas e Sociais, entre eles os de Serviço Social, questionavam-se sobre as formas de superação das situações de atraso e de marginalidade social e sobre o papel dos diferentes profissionais no processo de desenvolvimento. Com a consciência das condições de subdesenvolvimento do País e da pobreza de grande parte da população, crescia entre os profissionais um sentimento de frustração, gerado pela incapacidade de atender às demandas sociais. 
Associavam-se a esse sentimento, a falta de reconhecimento e o desprestígio profissional do Serviço Social, em relação às profissões mais tradicionais. (Revista Virtual Textos & Contextos, nº 2, dez. 2003).
O golpe de 1964 que consistia na tomada do poder pelos militares consolidou-se com a renuncia do então presidente do Brasil João Goulart, a partir daí o país começou a ser controlado por um rigoroso regime militar. Toda a população sofreu os impactos dessa nova forma de governar sobre bases legais, porém autoritárias. Essa forma de Governo visava à acumulação e a expansão capitalista acompanhadas de novas formas de controle social e político, seu objetivo central era estabilizar a economia com altos investimentos em infraestrutura, bem como estabelecer a “ordem” geral.
Com o golpe militar de 1964, como muitos brasileiros que lutaram pela transformação social, os Assistentes Sociais também sofreram a repressão do regime. Um novo ciclo desenvolvimentista se iniciava momento de busca por soluções para a sustentabilidade macroeconômica, para o qual se deu uma solução conservadora: arrocho salarial e concentração de renda.
Mas também inserido Nesse contexto, houve uma tendência ao crescimento da demanda de Assistentes Sociais, como agentes executores das políticassociais.
Desses profissionais, exigiram-se especialização em políticas sociais, planejamento, administração de serviço, o que significava uma formação técnica e metodológica rigorosa e adequada ao mercado de trabalho. Essas exigências em relação ao Serviço Social se inseriam no processo mais amplo de modernização da Educação, considerada uma das condições básicas para o processo de desenvolvimento do País.
O período da História do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da economia, crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 7% e 13% ao ano, melhoras significativas na infraestrutura do país, aumento do nível de emprego proporcionado pelos investimentos nos setores de infraestrutura e indústria. Puxado, principalmente, pelo crescimento e fortalecimento das empresas estatais.
Embora a economia tenha crescido consideravelmente, não houve distribuição de renda e, portanto, aumentou ainda mais as desigualdades sociais no país com o aumento da concentração de renda nas mãos dos mais ricos.
Esse momento é também um momento de reconceituação do Serviço Social, Somente na década de 1970, o Serviço Social no Brasil vai se direcionar para uma ruptura radical com o tradicionalismo. O Movimento de reconceituação do Serviço Social Latino Americano trouxe para o Serviço Social brasileiro contribuições que foram decisivas no processo de aceleração da ruptura do Serviço Social tradicional.
O que resultou na união de um grande grupo heterogêneo de profissionais “interessados em promover efetivamente o desenvolvimento econômico e social”, marcando assim os primeiros passos para a renovação profissional. (NETTO, 2005, p.10). 
II-O PROCESSO DE RUPTURA DO SERVIÇO SOCIAL COM O TRADICIONALISMO PROFISSIONAL.
A partir 1978, há eclosão de movimentos grevistas de diversas categorias profissionais, dando certo enfraquecimento da ditadura militar.
Com a reativação dos movimentos sociais e operário sindical nos meados dos anos de 1970 a 1980, em meio ao clima político de discussão de luta pela redemocratização do país, a cultura crítica é favorecida e assumida pelos setores profissionais. No Serviço Social, este contexto é responsável pelo impulso ao processo de ruptura com o tradicionalismo, uma parcela de assistentes sociais passa a investir tanto na organização da categoria profissional como na formação acadêmica, com a elaboração teórica e metodológica orientada pelo método dialético marxista.
É importante salientar alguns fatores importantes no processo de renovação crítica do Serviço Social na década de 1980: a aprovação do novo currículo mínimo, pelo Conselho Federal de Educação em 1982, representou um ganho significativo para a perspectiva de intenção de ruptura; a aproximação do serviço Social “da discussão sobre a vida cotidiana, através de autores como Lukács e Heller,Goldman, Lefèvre” (BARROCO, 2006, p. 174).
Surgiu o movimento das Diretas Já, que mobilizou a população em defesa de eleições diretas para a escolha do presidente da República. Desse modo, o sucessor de Figueiredo foi escolhido indiretamente pelo Colégio Eleitoral, formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
Em janeiro de 1985, Tancredo Neves e José Sarney foram eleitos indiretamente pelo Colégio Eleitoral, respectivamente, presidente e vice-presidente da Republica, derrotando os candidatos governamentais Paulo Maluf e Flávio Marcílio. Dando fim a ditadura militar. Este período foi de expressivas transformações no Brasil, em função do fim da ditadura militar e do processo de transição para o sistema democrático, implicando grandes mobilizações populares e diversas manifestações da sociedade civil, culminando com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, em 05 de outubro de 1988, conhecida como a “Constituição Cidadã” que representou um marco na história da justiça social do país. 
Caminhando junto com a realidade do país a profissão de assistente também ganha novos traços. Netto (2004, p. 22) “O saldo do período, todavia, é nitidamente positivo: sem esses caminhos e descaminhos, o Serviço Social brasileiro (em todos os domínios, da sua qualificação acadêmica à sua forte organização profissional) não teria se alçado ao nível onde hoje se encontra”.
 CONCLUSÃO
A história politica do Brasil é baseada no desenvolvimentismo visa o crescimento econômico do país o que gera uma desigualdade social, com essa desigualdade surge uma necessidade da criação de politicas para “controlar” a pobreza.
O serviço social desde o seu surgimento vem como sendo subproduto dessa realidade trazida pela questão social. Podemos perceber ao longo do trabalho acadêmico que junto com a dialética econômica do país surge uma necessidade por parte dos respectivos governos em aprimorar as politicas sociais para que o país cresça por igual tanto economicamente quanto socialmente trabalhando sobre a temática da desigualdade social. Claro que essa “preocupação” com os menos favorecido dá-se como obrigatoriedade para que o país esteja entre os mais desenvolvidos. A partir da demanda por profissionais da área social surge a necessidade da qualificação dos tais. No serviço social há uma necessidade de reestruturação da profissão para que evolua. No primeiro momento tendo seu surgimento na “Era Vargas”, subsidiada pela igreja católica e com forte influencia norte-americana, onde tinha por base a caridade, o clientelismo e o assistencialismo. Nos ano de 60 a atuação da categoria foi insipiente e inoperante devido ao forte regime militar, a profissão encontrava-se fortemente vinculada as classes dominantes, mas a partir desta mesma década a profissão busca sua reconceituação.
Somente na década seguinte que a assistência rompe com o conservadorismo. Destaque em 1982 para a elaboração do novo currículo acadêmico, cujo foco central é a categoria trabalhadora, possibilitando então a vinculação desses profissionais com dessa classe. A partir da Constituição Federal de 1988 (CF/88) foi verificada uma forte mudança no paradigma das políticas sociais no Brasil, que passaram a ser estruturadas sob o patamar de políticas públicas de caráter continuado e permanente. A CF/88 alargou o espectro dos direitos sociais e o campo da proteção social sob responsabilidade estatal, com impactos relevantes no tocante ao desenho das políticas, seu financiamento, seleção de beneficiários e benefícios. 
REFERENCIAS
1988, C. d. (31 de 03 de 2014). http://cebas.mec.gov.br/legislacao. Acesso em 31 de 03 de 2014, disponível em Cebas: http://cebas.mec.gov.br/legislacao.
CASTRO, J. A. et al. Gasto social e política macroeconômica: trajetórias e tensões no período 1995-2005. Brasília: Ipea, 2008 (Texto para Discussão, n. 1.324).
1988, C. d. (31 de 03 de 2014). http://cebas.mec.gov.br/legislacao. Acesso em 31 de 03 de 2014, disponível em Cebas: http://cebas.mec.gov.br/legislacao 
Revista Virtual Textos & Contextos, n. 2. (02 de 12 de 2003). http://www.funorte.com.br/files/servico-social/30.pdf. Acesso em 30 de 03 de 2014, disponível em funorte: http://www.funorte.com.br.
Ana. (s.d.). Formatação das Normas da ABNT. Acesso em 01 de 04 de 2014, disponível em http://formatacaoabnt.blogspot.com.br/: http://formatacaoabnt.blogspot.com.br/
Bulla*, L. C. (2003 de 12 de 02). http://www.funorte.com.br/files/servico-social/30.pdf. Acesso em 02 de 04 de 2014, disponível em funorte: http://www.funorte.com.br
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O brasil dos anos de 1960 a 1980:
Incorporação de novos elementos no Serviço social
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Produção Textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Estatísticas e os Indicadores Sociais, Economia Política, Psicologia Social e Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II. 
Orientador: Prof.ª Clarice da Luz Kemkamp;
 Marilucia Ricieri;
 Paulo Sergio Aragão;
 Sergio Goes;
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Capanema-PA
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