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Turma Coccidioses intestinais

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Coccídios intestinais oportunistas 
Cryptosporidium spp. 
Cyclospora cayetanensis 
Cystoisospora belli 
http://dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/cryptosporidiosis.htm 
SISTEMÁTICA 
 
Gametas Zigoto 
Esporozoítos Merozoítos 
MEROGONIA ESPOROGONIA 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Sporozoea 
Ordem: Eucoccidiida 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
Filo: Apicomplexa 
Classe: Sporozoea 
Subclasse: Coccidia 
Ordem: Eucoccidiida 
Família: Cryptosporidae 
SISTEMÁTICA 
• Família: Cryptosporidae 
Gênero: Cryptosporidium 
Esporozoítos livres no citoplasma 
Oocisto	
Histórico 
•  1907 - Cryptosporidium muris Tyzzer, 1907 
•  1912 - C. parvum Tyzzer, 1912 
•  Década de 70 – C. parvum / diarreia em bovinos, 
ovinos, caprinos... 
•  Atualmente: > 200 espécies de mamíferos 
 (Hospedeiros definitivos) 
 
Cryptosporidium 
Histórico 
•  1983– Criptospodiose crônica / AIDS 
 
•  1984 - 1993 – 
–  surtos epidêmicos população em geral / água contaminada 
Cryptosporidium 
Parasito oportunista 
Indivíduos imunocompetentes = infecção autolimitada 
Indivíduos imunocomprometidos = diarreia crônica 
● Década de 1990 
•  A partir da década de 2000: 
 Várias espécies e genótipos tem sido descritos 
•  C. muris - roedores (Tyzzer, 1907) 
•  C. parvum - mamíferos (Tyzzer, 1909) 
•  C. wairi - cobaios (Vetterling et al.,1971) 
•  C. felis - felinos (Iseki, 1979) 
•  C. andersoni, C. bovis - bovinos (Lindsay et al., 2000) 
•  C. canis - cães (Fayer et al., 2001) 
•  C. suis - suínos (Fayer et al., 2001) 
•  C. hominis - humanos (Morgan-Ryan et. al, 2002) 
Espécies de Cryptosporidium válidas 
•  C. meleagridis, C. galli, C. baileyei - aves (Slavin, 1955; Current 
et al., 1986) 
•  C. serpentis, C. saurophillum - répteis (Levine, 1980; Koudela & 
Modri, 1998) 
•  C. nasarum, C. molnari - peixes (Hoover, 1981; Alvarez-Pellitero & 
Sitja-Bobadilla, 2002) 
Espécies de Cryptosporidium 
 C. parvum (potencial zoonótico) 
 C. hominis (seres humanos) 
 
 
 
 
Principais espécies de Cryptosporidium 
de seres humanos 
 
Genótipo humano de C. parvum = C. hominis (Morgan-Ryan et al., 2002) 
 
Aves Gatos Roedores Coelhos.. 
 
Cães 
 C. meleagridis* C. canis C. felis C. muris C. cuniculus 
Age distribution of patients with sporadic cases of Cryptosporidium 
cuniculus, C. hominis, andC. parvum infection in England, Wales, and 
Scotland, 2007–2008. 
- Pacientes imunocomprometidos 
-  AIDS 
-  Quimioterapia 
-  Corticosteróides 
-  Transplantes 
Grupos de Risco 
(Nível de linfócito T CD4 inferior a 140 células/ mm3) 
-  Pacientes imunocomprometidos 
 
- Crianças (zero a 3 anos) 
-  Idosos???? 
 
Cryptosporidium spp. 
Frequência – Criptosporidiose 
 
 PACIENTES Países Países em 
 
 desenvolvidos desenvolvimento 
Imunocompetente 
 
Criança 
-------------------------------------- 
AIDS 
 
AIDS Pós-terapia anti-retroviral 
 
2,2% 
 
7% 
 
14% 
 
< 3% 
 
6,1% 
 
12% 
 
24% 
 
<5% 
 
- DIARREIA - 
Cryptosporidium spp. 
Habitat: - microvilosidades das células epiteliais 
 - trato gastrintestinal (jejuno e íleo) 
Enterócitos 
 
Trofozoíto 
Cryptosporidium spp. 
Ciclo Biológico 
Monoxênico 
Ciclo Biológico 
Cryptosporidium spp. 
 Oocisto 
Esporozoíto Trofozoíto Meronte I 
Meronte II 
 Merozoítos 
 Merozoítos 
 
 
 Gametas 
 Microgametas 
Macrogamonte 
Microgamonte 
Microgametas 
Zigoto 
 
Oocisto esporulado 
parede dupla 
MEROGONIA 
CICLO SEXUADO 
Ingestão 
ESPOROGONIA 
Fezes 
PESSOAS IMUNOCOMPETENTES 
Ciclo Biológico 
 Oocisto 
Esporozoíto Trofozoíto Meronte I 
Meronte II 
 Merozoítos 
 Merozoítos 
 
 
 Gametas 
 Microgametas 
Macrogamonte 
Microgamonte 
Microgametas 
Zigoto 
 
Oocisto parede 
dupla 
Oocisto parede 
única 
Auto-infecção 
interna 
PESSOAS IMUNOCOMPROMETIDAS 
MMEROGONIA 
 CICLO SEXUADO E
SP
O
R
O
G
O
N
IA
 
Fezes Ciclo Biológico 
 
Trofozoíto 
Meronte I 
Merozoítos I 
liberados 
Merozoítos II 
liberados 
Macrogamonte 
Microgamonte 
Microgameta 
Zigoto 
Fezes 
Ooocisto ingerido 
Esporozoítos 
 Oocisto (membrana simples) 
Ciclo Biológico 
Oocisto 
(dupla 
membrana) 
Merogonia 
Es
po
ro
go
ni
a 
Reprodução sexuada 
Modos de Infecção 
•  Indireto 
•  água 
•  alimentos 
•  Direto 
•  pessoa - pessoa 
•  animal – pessoa 
•  pessoa - animal 
Ingestão 
•  Auto-infecção interna 
Oocisto esporulado 
Via fecal-oral 
 A gravidade da infecção depende: 
•  infectividade 
•  dose 
•  resposta imune do hospedeiro 
•  associação com outros parasitos 
Patologia 
Criptosporidiose 
 Alterações histológicas 
 Atrofia das vilosidades 
Hiperplasia das criptas 
Infiltrado inflamatório dentro da lâmina própria 
Criptosporidiose 
 Patogenia 
Síndrome da má absorção 
Aumento da secreção 
Degeneração e ruptura das células epiteliais 
Criptosporidiose 
Quadro Clínico 
•  Forma aguda 
(indivíduos imunocompetentes) 
Criptosporidiose 
3 a 10 evacuações/dia 
Perda de 1-3 L / dia 
Duração: 1-30 dias 
Principal surto Criptosporidiose 
Wisconsin, EUA (1993) 
Diarreia (93%) 
 
Cólicas (84%) 
 
Febre (57%) 
 
Vômitos (48%) 
 
Emagrecimento (75%) 
 
 
(Clark, 1999; Farthing et al. 2000). 
•  Nível de linfócito T CD4 inferior a 140 células/ mm3 
•  Diarreia crônica ( ≥ 2 meses) 
•  Infecção fulminante com perda de líquido (> 2 L / dia) 
•  Forma crônica 
(indivíduos imunocomprometidos) 
Criptosporidiose 
Quadro Clínico 
Epidemiologia 
Meio Ambiente Hospedeiro 
Parasito 
Amônia 5% 20 minutos 
Peróxido de hidrogênio 3% 10 minutos 
Ozônio 1,1 parte por milhão 5 minutos 
 
 Agente Concentração Exposição 
 
Resistência de oocistos de 
Cryptosporidium frente a desinfetantes 
Epidemiologia 
Formalina 10% 18-24h 
 
 Agente Concentração Exposição 
 
Biossegurança no Laboratório 
Epidemiologia 
Congelamento -20°C (10 dias) 90% eficácia 
Calor ! 30°C 2 semanas 
Temperatura 55°C 30 minutos 
Águas superficiais ! 6 meses 
 
 Condições Exposição 
 
Epidemiologia 
Resistência de oocistos de 
Cryptosporidium 
C. parvum 
 
4,4 por 5,9 µm 
 
< 
 
 
< 
 
Primavera 
 
 
C. hominis 
 
4,9 por 5,2 µm 
 
> 
 
 
> 
 
Verão/Outono 
 
 
Oocistos 
 
Eliminação 
de oocistos 
 
Resistência da 
parede dos oocistos 
 
Sazonalidade 
Fontes de contaminação e de infecção 
 Fezes contaminadas com oocistos 
Esgotos 
Oceanos 
Estuários 
Rios 
Lagos 
Água 
 subterrânea Irrigação 
Moluscos Água de 
Recreação 
Água para 
consumo 
Hortaliças 
Emissário fluvial 
Moluscos filtradores 
 
(ostras, mexilhões...) 
Filtram e concentram oocistos de Cryptospordium spp. 
Fontes de contaminação da água 
Mytilus edulis Mytilus galloprovincialis 
Mexilhões 
Crassostrea virginica 
Ostra 
 Infecção pelo consumo de ostras e mexilhõescrus 
Mexilhão Mytilus galloprovincialis (4x108 oocistos Cryptospordium spp.) 
(TAMBURRINI & POZIO, 1999). 
Surtos de criptosporidiose 
Água 
Tratada 
 
Subterrânea 
 
Recreacional 
 
Superficial 
 
17 
 
06 
 
11 
 
19 
 
33 - 403.000 
 
3 – 2.006 
 
11 – 1.200 
 
5-300 
N° de surtos 
N° de pessoas atingidas por surto 
Mínimo Máximo 
Surtos relacionados a contaminação da água com fezes de animais 
País Ano 
População 
atingida Fonte de contaminação 
Escócia 
Inglaterra 
EUA 
EUA 
1988 
1989 
1993 
1993 
27 
516 
403.000 
3 
 
Fezes de bovinos 
Fezes de bovinos 
Esgoto agrícola 
Fezes de bovinos 
Água como principal veículo de oocistos de Cryptosporidium spp. 
Água engarrafada 
contaminada com 
oocistos de 
Cryptosporidium 
•  Cosmopolita 
•  Fácil dispersão dos oocistos (ar, insetos, vestuários..) 
•  Pode ocorrer transmissão fecal-oral direta 
 
•  Resistência dos oocistos à cloração da água 
•  Dose baixa de oocistos pode causar doença 
•  Desconhecimento (falta de diagnóstico) 
•  Baixa especificidade de hospedeiros 
Fatores que favorecem a transmissão 
 Diagnóstico laboratorial 
Pesquisa de oocistos esporulados 
Fezes 
Material de biópsia 
Raspado de mucosa 
 
Criptosporidiose 
EPF não é indicado 
Impossível identificar 
 Pesquisa de oocistos 
Oocistos esporulados 
(aumento 100x) 
Criptosporidiose 
Oocistos esporulados 
(aumento 400x) 
 
A. Solicitação de exame de amostras de fezes (mínimo 3) 
B.  Intervalo de um dia (no mínimo) 
C.  Solicitação de métodos específicos para o diagnóstico 
(Não solicitar EPF de rotina) 
 
 
 
Procedimentos específicos para realizar o 
diagnóstico laboratorial 
 Pesquisa de oocistos Criptosporidiose 
 
Etapa 1- 
Concentração de oocistos (EPF) 
- Centrífugo-sedimentação 
 Técnica de Ricthie (formalina/éter etiílico) 
 
1. Coloração ácido-resistente (metodologia de eleição) 
•  Ziehl-Neelsen ou 
•  Kinyoun 
Etapa 2- 
(4 a 6 µm) 
Resultado: Presença de oocisto de Cryptosporidium sp. 
CDC- Atlanta, EUA: 
Formalina e acetato de etila 
500 g / 10 min. 
•  Dificuldades: 
•  Identificação de oocistos “fantasmas” 
1. Coloração ácido resistente Cryptosporidium 
Oocisto de Cryptosporidium sp. 
 
Material Clínico: Escarro 
 
HU/Furg 
 Cryptosporidium sp. causa pneumopatia 
 O que significa a presença de oocisto de 
Cryptosporidium no escarro? 
1. Coloração ácido resistente 
2.1. Coloração com Safranina 
Cryptosporidium 
2. Métodos não específicos para detecção de 
oocistos de Cryptosporidium spp. 
 
x 
2.2. Coloração com Tricromo 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
3. Imunofluorescência para detecção de oocistos de 
Cryptosporidium spp. 
•  Detecção de coproantígenos 
•  Oocistos ficam marcados com anticorpos imunofluorescentes 
•  Teste de potabilidade da água 
Giardia lamblia 
 
Cryptosporidium 
 6 – PCR (em pesquisa) 
5 – Histopatológico (auxiliar) 
4. Ensaio imunoenzimático (EIA) - ELISA 
•  Detecção de coproantígenos 
Tratamento 
•  Espiramicina, paramomicina 
•  Azitromicina, roxitromicina (adultos e crianças) 
•  Nitazoxanida 
•  Tratamento sintomático 
•  Re-hidratação 
•  Anti-diarreicos 
 
•  Pessoas suscetíveis 
•  Evitar contato com possíveis fontes de infecção 
•  Higiene pessoal, vestuário, utensílios. 
•  Água filtrada ou fervida. 
Profilaxia 
Poro < 1µm 
Espécie: Cyclospora cayetanensis 
 
Hospedeiro: homem 
 
Habitat: 
células epiteliais / intestino delgado 
(jejuno) 
Cyclospora cayetanensis 
Distribuição geográfica 
Américas 
Sudeste da Ásia 
Leste Europeu 
Austrália 
Cyclospora cayetanensis 
C
ic
lo
 b
io
ló
gi
co
 
 
11 surtos epidêmicos 
 
Canadá e EUA 
 
 
Frutas e hortaliças 
 
Cyclospora cayetanensis 
Transmissão 
Ingestão de oocistos 
Água ou alimentos 
Cyclospora cayetanensis 
Quadro Clínico 
Patogenia 
Imunocompetentes 
 (infecção benigna) 
 
Imunocomprometidos 
 (diarréia crônica) 
 
Sulfametoxazol – trimetoprim 
Cyclospora cayetanensis 
Diagnóstico 
- Pesquisa de oocistos - 
•  Oocistos: 
•  esféricos 
•  uma parede distinta 
•  pode confundir com artefatos 
•  Não descarta a necessidade do método de coloração 
EPF não é indicado 
Cyclospora cayetanensis 
1. Coloração com Safranina (de eleição) 
Método de concentração 
centrífugo-sedimentação 
•  Oocistos se coram uniformemente 
•  Vermelho a laranja-avermelhado 
Coloração com safranina 
8 a10 µm 
Cyclospora cayetanensis Cyclospora cayetanensis 
•  Coloração dos oocistos (variável) 
•  Contém grânulos(diferencia dos artefatos ácido-resistentes) 
2. Coloração ácido resistente (baixa sensibilidade) 
Cyclospora cayetanensis 
8 a 10 µm 
Cyclospora cayetanensis 
3. Esporulação in vitro 
Oocistos de Cyclospora 
Cyclospora cayetanensis 
•  Fluorescência (UV): Parede autofluorescente. 
•  A fluorescência é obtida pela excitação da UV (filtros 330 a 365 nm) =
 Azul 
intenso 
• Não descarta a necessidade do método de coloração 
Cyclospora cayetanensis 
4. Autoflurescência 
Cyclospora cayetanensis 
Esporulação 
Para diferenciar oocistos de: 
Autofluorescência 
Morfometria 4 – 6 µm 8-10 µm 
Método de coloração 
Cryptosporidium 
Oocisto esporulado 
Cyclospora cayetanensis 
Oocisto não esporulado 
Kinyoun Safranina 
Agente oportunista 
 
 
Cistoisosporose 
Filo: Apicomplexa 
Ordem: Euccocdiida 
Famíla: Eimeriidae 
Cystoisospora belli 
Isospora belli 
 
Hospedeiro: homem 
 
Habitat: 
 células epiteliais 
 - intestino delgado (íleo) 
 - extra-intestinal (HIV/AIDS) 
 Linfonodos, baço, fígado, vesícula biliar 
 
Cystoisospora belli 
Ciclo Biológico 
 monoxênico 
 
Fa
se
 d
e 
vi
da
 li
vr
e 
Isospora belli 
Transmissão 
Isospora belli 
 Atrofia das vilosidades 
Patogenia 
Alterações da mucosa → síndrome de má absorção 
 Infiltrado inflamatório 
Isospora belli 
Quadro Clínico 
Imunocompetentes 
 (infecção aguda) 
 
Sulfametoxazol – trimetoprim 
 
Diarreia 
Cólicas abdominais 
Eosinofilia 
 
Isospora belli 
Quadro Clínico 
Imunocomprometidos 
 (diarréia crônica) 
Quadros mais severos 
Eosinofilia* 
Sulfametoxazol – trimetoprim 
 
Isospora belli 
Tem se observado recidivas (AIDS)! 
Cistos Unizóicos ou Monozóicos 
- Mucosa intestinal - 
Forma de 
resistência 
Pacientes Imunocomprometidos 
Localizações extra-intestinais 
Cistos Unizóicos 
 
•  Vesícula biliar* 
•  Linfonodos* 
•  Baço 
•  Fígado 
Pacientes Imunocomprometidos 
Como os cistos unizóicos chegam nestes sítios? 
Macrófagos (humano e murino) são células hospedeiras de C. belli nos sítios 
extraintestinais (RESENDE et al., 2009) 
Vesícula biliar* 
Linfonodos* 
Baço 
Fígado 
 
PAS - ácido periódico de Schiff 
(10 mm) 
Vacúolo 
Citoplasma corado 
 uniformemente 
Núcleo 
Cistos Unizóicos 
Linfonodos mesentéricos 
Ocorrência de evolução do parasito 
Macrogametócito Microgametócito 
Cisto 
Giemsa HE HE 
Linfonodo Vesícula biliar 
Pacientes Imunocomprometidos 
 Epidemiologia 
•  Regiões de clima quente 
•  Condições precárias de higiene 
•  Condição imunológica 
Isospora belli 
Método de concentração 
Sheather (sacarose) 
1. Método centrífugo-flutuação (de eleição) 
Exame Parasitológico de Fezes -EPF 
 Mmicroscopia óptica 
(aumento 400 x) 
Isospora belli 
Oocisto não esporulado 
Diagnóstico laboratorial 
- pesquisa de oocistos - 
Método de concentração 
2. Método centrífugo-sedimentação (Ritchie) 
(microscopia óptica) 
(aumento 400 x) 
Exame Parasitológico de Fezes - EPF 
Pesquisa de oocisto de Cystisospora belli 
Isospora belli 
25 a 30 µm 
3. Coloração ácido resistente 
Método de concentração 
Formalina / Acetato de etila 
Kinyoun ou 
Ziehl-Neelsen 
Isospora belli 
Tratamento 
•  Sulfametoxazol – trimetoprim 
•  Metronidazol 
•  Sulfadiazina-pirimetina 
•  Sulfadoxina-pirimetrina 
Cyclospora cayetanecis e Cystoisospora belli 
Profilaxia 
Não poluir o meio ambiente, água, alimentos 
com fezes humanas. 
 
Evitar a infecção 
 - Lavar bem hortaliças.... 
 - Beber água fervida ou filtrada 
 - Higiene pessoal 
Cyclospora cayetanecis e Cystoisospora belli 
Microsporídeos 
•  Protozoários 
•  Filo Microspora 
•  Desenvolvimento intracelular obrigatório 
• 140 gêneros 
• 1.200 espécies 
•  Espécies parasitam, insetos, peixes e mamíferos 
http://dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/Microsporidiosis.htm 
•  1° registro (humanos): Japão, 1959. 
 
•  Importância: AIDS ( > CD4 50-100) 
Espécie mais prevalente e patogênica: 
 
Enterocytozoon bieneusi 
 
Ø  80 genótipos 
Ø  26 antroponóticos 
Ø  08 zoonóticos 
Localização 
Enterocytozoon bieneusi - Intestinal (ID) 
 Microsporídeos Localização 
Encephalitozoon	hellem	
Encephalitozoon	cuniculi	
Anncaliia	algerae	
Trachipleistophora	spp.	
Pleistophora	sp.	
Anncaliia	conori	
Nosema	ocularum		
Vi8aforma	corneae	
Mricrosporidium		spp.	
- Disseminada: Intestinal (ID), vesicular biliar, 
respiratória, pele, ocular, genitourinária 
- Disseminada 
 (Ocular, respiratória, genitourinária, etc.) 
-  Disseminada (ocular, muscular) 
- Muscular 
- Ocular 
Encephalitozoon intestinalis 
Esporo (organismo maduro) 
Oval ou piriforme 
Filamento polar 
 
 
 
Verdes 
Gram-positivos 
 
 
Morfologia dos microsporídeos 
0,8 µm X 4 µm 
Porção do tubo polar 
 em espiral 
Vacúolo posterior 
Esporo com filamento polar exteriorizado 
50-100 µm X 0,1 -0,15 µm 
Esporo injetando esporoplasma na célula hospedeira 
Merogonia 
Esporogonia 
CICLO BIOLÓGICO 
Microsporídeos 
Esporos 
Invasão 
Esporoplasma 
Rompimento 
Enterocytozoon bieneusi 
Encephalitozoon intestinalis 
Transmissão para o Homem 
Via fecal-oral 
Via urinária-oral 
Ingestão* 
Inalação Esporos 
 
Contato oral/anal 
Auto-inoculação (ocular) 
Transmissão 
Zoonótica 
 
Enterocytozoon bieneusi 
 
 
 
Cães, gatos, bovinos .. 
 
Aves (pombos) 
 
Aves (pombos, pássaros) 
Encephalitozoon hellem 
E. bieneusi e E. hellem 
Água 
 
 
•  Enterocytozoon bieneusi 
•  Encephalitozoon intestinalis 
•  Vittaforma corneae 
Transmissão 
Obs: Nosema sp. (esgoto) 
Enterocytozoon bieneusi Diarreia, colecistite 
 Microsporídeos Localização 
Encephalitozoon	hellem	
Encephalitozoon	cuniculi	
Anncaliia	algerae	
Trachipleistophora	spp.	
Pleistophora	sp.	
Anncaliia	conori	
Nosema	ocularum		
Vi8aforma	corneae	
Mricrosporidium		spp.	
 Infecção GI, diarreia, 
 Disseminação para olhos, pele, trato respiratório 
e genitourinário 
 Queratoconjuntivite 
 Disseminação: trato respiratório / genitourinário 
Infecção ocular, cutânea e muscular 
Infecção muscular 
- Ocular 
Encephalitozoon intestinalis 
Quadro clínico 
Quadro clínico 
- Imunocompetentes: infecção subclínica 
- imunocomprometidos: infecções agudas (fatal) 
 
CD4 < 100 (E. bieneusi) 
 
Alta mortalidade 
 
Enteropatia 
Conjuntivite 
Traqueobronquite 
Encefalite 
Nefrite 
Hepatite 
Osteomielite 
Miosite 
Patologias associadas a microsporidiose 
AIDS 
Enterocytozoon bieneusi 
 
Portugal: 
 Adultos ......... ...10% 
 Criança ............ 18% 
 Diarreia ............ 12,4% 
 Sem Diarreia .... 19,9% 
 HIV+ ................. 11,7% 
 HIV- .................. 10,9% 
Epidemiologia 
Enterocytozoon bieneusi 
 
Nigéria: crianças 0,8% (n=990) 
 
Tailândia (crianças) 15% (n=87) 
 
Espanha (Idosos) 17% 
 
Epidemiologia 
Enterocytozoon bieneusi 
 
Fortaleza (HIV+) 6% (n=79) diarreia – em 1998 
 
Rio de Janeiro (HIV+) 
 1% (n=82) / em 1996 
 40% diarreia crônica 
Epidemiologia 
Distribuição Geográfica 
•  Ampla distribuição 
•  Países desenvolvidos e em desenvolvimento 
•  AIDS: 2% - 50% 
PESQUISA DE ESPOROS 
 
Biópsia 
 
Fezes 
 
Urina 
 
Bile 
 
Swab conjuntival 
 
Lavado bronco-alveolar 
Diagnóstico 
Padrão Ouro 
Corte transversal: Esporo maduro com tubo polar 
Filamento polar 
Diagnóstico 1 – Microscopia eletrônica 
Esporos de Enterocytozoon bieneusi 
Cromotrope 2R 
 
 
1-4 µm 
0,8 µm X 1,4 µm 
Anncaliia algerae, Encephalitozoon spp., Vittaforma corneae, and Nosema spp. 1,5 - 4 µm 
 
Diagnóstico 2 - Método de coloração 
Diagnóstico 
 
Esporos de Enterocytozoon bieneusi 
Gram-Cromotrope 
Gram positivo 
Faixa reforçada 
0,8 µm X 1,4 µm 
Método de coloração 
2 - Método de coloração 
Giemsa 
Swedish Institute of Communicable Diseases Control, Solna, Sweden. 
Esporos de microsporídeo não identificado 
- Amostra fecal - 
Diagnóstico 2 - Método de coloração 
Imunofluorescência indireta / AcMo 
Anticorpo monoclonal: Encephalitozoon hellem. 
em lavado broncoalveolar de paciente com AIDS. 
Diagnóstico 3 - Método de imunofluorescência 
- Pacientes HIV+ 
 
-Terapêutica anti-retroviral 
 
 - Restauração imune 
 - CD4> 100 células/mm3 
 
 - Desidratação grave 
 - Desnutrição 
 - Diarreia 
Tratamento 
Tratamento 
Microsporidiose ocular = albendazole (via oral) 
Encephalitozoon hellem 
Encephalitozoon cuniculi 
Vittaforma corneae 
Brachiola algerae 
Vittaforma corneae (?)

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