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Coccídios intestinais oportunistas Cryptosporidium spp. Cyclospora cayetanensis Cystoisospora belli http://dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/cryptosporidiosis.htm SISTEMÁTICA Gametas Zigoto Esporozoítos Merozoítos MEROGONIA ESPOROGONIA REPRODUÇÃO SEXUADA Filo: Apicomplexa Classe: Sporozoea Ordem: Eucoccidiida REPRODUÇÃO ASSEXUADA Filo: Apicomplexa Classe: Sporozoea Subclasse: Coccidia Ordem: Eucoccidiida Família: Cryptosporidae SISTEMÁTICA • Família: Cryptosporidae Gênero: Cryptosporidium Esporozoítos livres no citoplasma Oocisto Histórico • 1907 - Cryptosporidium muris Tyzzer, 1907 • 1912 - C. parvum Tyzzer, 1912 • Década de 70 – C. parvum / diarreia em bovinos, ovinos, caprinos... • Atualmente: > 200 espécies de mamíferos (Hospedeiros definitivos) Cryptosporidium Histórico • 1983– Criptospodiose crônica / AIDS • 1984 - 1993 – – surtos epidêmicos população em geral / água contaminada Cryptosporidium Parasito oportunista Indivíduos imunocompetentes = infecção autolimitada Indivíduos imunocomprometidos = diarreia crônica ● Década de 1990 • A partir da década de 2000: Várias espécies e genótipos tem sido descritos • C. muris - roedores (Tyzzer, 1907) • C. parvum - mamíferos (Tyzzer, 1909) • C. wairi - cobaios (Vetterling et al.,1971) • C. felis - felinos (Iseki, 1979) • C. andersoni, C. bovis - bovinos (Lindsay et al., 2000) • C. canis - cães (Fayer et al., 2001) • C. suis - suínos (Fayer et al., 2001) • C. hominis - humanos (Morgan-Ryan et. al, 2002) Espécies de Cryptosporidium válidas • C. meleagridis, C. galli, C. baileyei - aves (Slavin, 1955; Current et al., 1986) • C. serpentis, C. saurophillum - répteis (Levine, 1980; Koudela & Modri, 1998) • C. nasarum, C. molnari - peixes (Hoover, 1981; Alvarez-Pellitero & Sitja-Bobadilla, 2002) Espécies de Cryptosporidium C. parvum (potencial zoonótico) C. hominis (seres humanos) Principais espécies de Cryptosporidium de seres humanos Genótipo humano de C. parvum = C. hominis (Morgan-Ryan et al., 2002) Aves Gatos Roedores Coelhos.. Cães C. meleagridis* C. canis C. felis C. muris C. cuniculus Age distribution of patients with sporadic cases of Cryptosporidium cuniculus, C. hominis, andC. parvum infection in England, Wales, and Scotland, 2007–2008. - Pacientes imunocomprometidos - AIDS - Quimioterapia - Corticosteróides - Transplantes Grupos de Risco (Nível de linfócito T CD4 inferior a 140 células/ mm3) - Pacientes imunocomprometidos - Crianças (zero a 3 anos) - Idosos???? Cryptosporidium spp. Frequência – Criptosporidiose PACIENTES Países Países em desenvolvidos desenvolvimento Imunocompetente Criança -------------------------------------- AIDS AIDS Pós-terapia anti-retroviral 2,2% 7% 14% < 3% 6,1% 12% 24% <5% - DIARREIA - Cryptosporidium spp. Habitat: - microvilosidades das células epiteliais - trato gastrintestinal (jejuno e íleo) Enterócitos Trofozoíto Cryptosporidium spp. Ciclo Biológico Monoxênico Ciclo Biológico Cryptosporidium spp. Oocisto Esporozoíto Trofozoíto Meronte I Meronte II Merozoítos Merozoítos Gametas Microgametas Macrogamonte Microgamonte Microgametas Zigoto Oocisto esporulado parede dupla MEROGONIA CICLO SEXUADO Ingestão ESPOROGONIA Fezes PESSOAS IMUNOCOMPETENTES Ciclo Biológico Oocisto Esporozoíto Trofozoíto Meronte I Meronte II Merozoítos Merozoítos Gametas Microgametas Macrogamonte Microgamonte Microgametas Zigoto Oocisto parede dupla Oocisto parede única Auto-infecção interna PESSOAS IMUNOCOMPROMETIDAS MMEROGONIA CICLO SEXUADO E SP O R O G O N IA Fezes Ciclo Biológico Trofozoíto Meronte I Merozoítos I liberados Merozoítos II liberados Macrogamonte Microgamonte Microgameta Zigoto Fezes Ooocisto ingerido Esporozoítos Oocisto (membrana simples) Ciclo Biológico Oocisto (dupla membrana) Merogonia Es po ro go ni a Reprodução sexuada Modos de Infecção • Indireto • água • alimentos • Direto • pessoa - pessoa • animal – pessoa • pessoa - animal Ingestão • Auto-infecção interna Oocisto esporulado Via fecal-oral A gravidade da infecção depende: • infectividade • dose • resposta imune do hospedeiro • associação com outros parasitos Patologia Criptosporidiose Alterações histológicas Atrofia das vilosidades Hiperplasia das criptas Infiltrado inflamatório dentro da lâmina própria Criptosporidiose Patogenia Síndrome da má absorção Aumento da secreção Degeneração e ruptura das células epiteliais Criptosporidiose Quadro Clínico • Forma aguda (indivíduos imunocompetentes) Criptosporidiose 3 a 10 evacuações/dia Perda de 1-3 L / dia Duração: 1-30 dias Principal surto Criptosporidiose Wisconsin, EUA (1993) Diarreia (93%) Cólicas (84%) Febre (57%) Vômitos (48%) Emagrecimento (75%) (Clark, 1999; Farthing et al. 2000). • Nível de linfócito T CD4 inferior a 140 células/ mm3 • Diarreia crônica ( ≥ 2 meses) • Infecção fulminante com perda de líquido (> 2 L / dia) • Forma crônica (indivíduos imunocomprometidos) Criptosporidiose Quadro Clínico Epidemiologia Meio Ambiente Hospedeiro Parasito Amônia 5% 20 minutos Peróxido de hidrogênio 3% 10 minutos Ozônio 1,1 parte por milhão 5 minutos Agente Concentração Exposição Resistência de oocistos de Cryptosporidium frente a desinfetantes Epidemiologia Formalina 10% 18-24h Agente Concentração Exposição Biossegurança no Laboratório Epidemiologia Congelamento -20°C (10 dias) 90% eficácia Calor ! 30°C 2 semanas Temperatura 55°C 30 minutos Águas superficiais ! 6 meses Condições Exposição Epidemiologia Resistência de oocistos de Cryptosporidium C. parvum 4,4 por 5,9 µm < < Primavera C. hominis 4,9 por 5,2 µm > > Verão/Outono Oocistos Eliminação de oocistos Resistência da parede dos oocistos Sazonalidade Fontes de contaminação e de infecção Fezes contaminadas com oocistos Esgotos Oceanos Estuários Rios Lagos Água subterrânea Irrigação Moluscos Água de Recreação Água para consumo Hortaliças Emissário fluvial Moluscos filtradores (ostras, mexilhões...) Filtram e concentram oocistos de Cryptospordium spp. Fontes de contaminação da água Mytilus edulis Mytilus galloprovincialis Mexilhões Crassostrea virginica Ostra Infecção pelo consumo de ostras e mexilhõescrus Mexilhão Mytilus galloprovincialis (4x108 oocistos Cryptospordium spp.) (TAMBURRINI & POZIO, 1999). Surtos de criptosporidiose Água Tratada Subterrânea Recreacional Superficial 17 06 11 19 33 - 403.000 3 – 2.006 11 – 1.200 5-300 N° de surtos N° de pessoas atingidas por surto Mínimo Máximo Surtos relacionados a contaminação da água com fezes de animais País Ano População atingida Fonte de contaminação Escócia Inglaterra EUA EUA 1988 1989 1993 1993 27 516 403.000 3 Fezes de bovinos Fezes de bovinos Esgoto agrícola Fezes de bovinos Água como principal veículo de oocistos de Cryptosporidium spp. Água engarrafada contaminada com oocistos de Cryptosporidium • Cosmopolita • Fácil dispersão dos oocistos (ar, insetos, vestuários..) • Pode ocorrer transmissão fecal-oral direta • Resistência dos oocistos à cloração da água • Dose baixa de oocistos pode causar doença • Desconhecimento (falta de diagnóstico) • Baixa especificidade de hospedeiros Fatores que favorecem a transmissão Diagnóstico laboratorial Pesquisa de oocistos esporulados Fezes Material de biópsia Raspado de mucosa Criptosporidiose EPF não é indicado Impossível identificar Pesquisa de oocistos Oocistos esporulados (aumento 100x) Criptosporidiose Oocistos esporulados (aumento 400x) A. Solicitação de exame de amostras de fezes (mínimo 3) B. Intervalo de um dia (no mínimo) C. Solicitação de métodos específicos para o diagnóstico (Não solicitar EPF de rotina) Procedimentos específicos para realizar o diagnóstico laboratorial Pesquisa de oocistos Criptosporidiose Etapa 1- Concentração de oocistos (EPF) - Centrífugo-sedimentação Técnica de Ricthie (formalina/éter etiílico) 1. Coloração ácido-resistente (metodologia de eleição) • Ziehl-Neelsen ou • Kinyoun Etapa 2- (4 a 6 µm) Resultado: Presença de oocisto de Cryptosporidium sp. CDC- Atlanta, EUA: Formalina e acetato de etila 500 g / 10 min. • Dificuldades: • Identificação de oocistos “fantasmas” 1. Coloração ácido resistente Cryptosporidium Oocisto de Cryptosporidium sp. Material Clínico: Escarro HU/Furg Cryptosporidium sp. causa pneumopatia O que significa a presença de oocisto de Cryptosporidium no escarro? 1. Coloração ácido resistente 2.1. Coloração com Safranina Cryptosporidium 2. Métodos não específicos para detecção de oocistos de Cryptosporidium spp. x 2.2. Coloração com Tricromo x 3. Imunofluorescência para detecção de oocistos de Cryptosporidium spp. • Detecção de coproantígenos • Oocistos ficam marcados com anticorpos imunofluorescentes • Teste de potabilidade da água Giardia lamblia Cryptosporidium 6 – PCR (em pesquisa) 5 – Histopatológico (auxiliar) 4. Ensaio imunoenzimático (EIA) - ELISA • Detecção de coproantígenos Tratamento • Espiramicina, paramomicina • Azitromicina, roxitromicina (adultos e crianças) • Nitazoxanida • Tratamento sintomático • Re-hidratação • Anti-diarreicos • Pessoas suscetíveis • Evitar contato com possíveis fontes de infecção • Higiene pessoal, vestuário, utensílios. • Água filtrada ou fervida. Profilaxia Poro < 1µm Espécie: Cyclospora cayetanensis Hospedeiro: homem Habitat: células epiteliais / intestino delgado (jejuno) Cyclospora cayetanensis Distribuição geográfica Américas Sudeste da Ásia Leste Europeu Austrália Cyclospora cayetanensis C ic lo b io ló gi co 11 surtos epidêmicos Canadá e EUA Frutas e hortaliças Cyclospora cayetanensis Transmissão Ingestão de oocistos Água ou alimentos Cyclospora cayetanensis Quadro Clínico Patogenia Imunocompetentes (infecção benigna) Imunocomprometidos (diarréia crônica) Sulfametoxazol – trimetoprim Cyclospora cayetanensis Diagnóstico - Pesquisa de oocistos - • Oocistos: • esféricos • uma parede distinta • pode confundir com artefatos • Não descarta a necessidade do método de coloração EPF não é indicado Cyclospora cayetanensis 1. Coloração com Safranina (de eleição) Método de concentração centrífugo-sedimentação • Oocistos se coram uniformemente • Vermelho a laranja-avermelhado Coloração com safranina 8 a10 µm Cyclospora cayetanensis Cyclospora cayetanensis • Coloração dos oocistos (variável) • Contém grânulos(diferencia dos artefatos ácido-resistentes) 2. Coloração ácido resistente (baixa sensibilidade) Cyclospora cayetanensis 8 a 10 µm Cyclospora cayetanensis 3. Esporulação in vitro Oocistos de Cyclospora Cyclospora cayetanensis • Fluorescência (UV): Parede autofluorescente. • A fluorescência é obtida pela excitação da UV (filtros 330 a 365 nm) = Azul intenso • Não descarta a necessidade do método de coloração Cyclospora cayetanensis 4. Autoflurescência Cyclospora cayetanensis Esporulação Para diferenciar oocistos de: Autofluorescência Morfometria 4 – 6 µm 8-10 µm Método de coloração Cryptosporidium Oocisto esporulado Cyclospora cayetanensis Oocisto não esporulado Kinyoun Safranina Agente oportunista Cistoisosporose Filo: Apicomplexa Ordem: Euccocdiida Famíla: Eimeriidae Cystoisospora belli Isospora belli Hospedeiro: homem Habitat: células epiteliais - intestino delgado (íleo) - extra-intestinal (HIV/AIDS) Linfonodos, baço, fígado, vesícula biliar Cystoisospora belli Ciclo Biológico monoxênico Fa se d e vi da li vr e Isospora belli Transmissão Isospora belli Atrofia das vilosidades Patogenia Alterações da mucosa → síndrome de má absorção Infiltrado inflamatório Isospora belli Quadro Clínico Imunocompetentes (infecção aguda) Sulfametoxazol – trimetoprim Diarreia Cólicas abdominais Eosinofilia Isospora belli Quadro Clínico Imunocomprometidos (diarréia crônica) Quadros mais severos Eosinofilia* Sulfametoxazol – trimetoprim Isospora belli Tem se observado recidivas (AIDS)! Cistos Unizóicos ou Monozóicos - Mucosa intestinal - Forma de resistência Pacientes Imunocomprometidos Localizações extra-intestinais Cistos Unizóicos • Vesícula biliar* • Linfonodos* • Baço • Fígado Pacientes Imunocomprometidos Como os cistos unizóicos chegam nestes sítios? Macrófagos (humano e murino) são células hospedeiras de C. belli nos sítios extraintestinais (RESENDE et al., 2009) Vesícula biliar* Linfonodos* Baço Fígado PAS - ácido periódico de Schiff (10 mm) Vacúolo Citoplasma corado uniformemente Núcleo Cistos Unizóicos Linfonodos mesentéricos Ocorrência de evolução do parasito Macrogametócito Microgametócito Cisto Giemsa HE HE Linfonodo Vesícula biliar Pacientes Imunocomprometidos Epidemiologia • Regiões de clima quente • Condições precárias de higiene • Condição imunológica Isospora belli Método de concentração Sheather (sacarose) 1. Método centrífugo-flutuação (de eleição) Exame Parasitológico de Fezes -EPF Mmicroscopia óptica (aumento 400 x) Isospora belli Oocisto não esporulado Diagnóstico laboratorial - pesquisa de oocistos - Método de concentração 2. Método centrífugo-sedimentação (Ritchie) (microscopia óptica) (aumento 400 x) Exame Parasitológico de Fezes - EPF Pesquisa de oocisto de Cystisospora belli Isospora belli 25 a 30 µm 3. Coloração ácido resistente Método de concentração Formalina / Acetato de etila Kinyoun ou Ziehl-Neelsen Isospora belli Tratamento • Sulfametoxazol – trimetoprim • Metronidazol • Sulfadiazina-pirimetina • Sulfadoxina-pirimetrina Cyclospora cayetanecis e Cystoisospora belli Profilaxia Não poluir o meio ambiente, água, alimentos com fezes humanas. Evitar a infecção - Lavar bem hortaliças.... - Beber água fervida ou filtrada - Higiene pessoal Cyclospora cayetanecis e Cystoisospora belli Microsporídeos • Protozoários • Filo Microspora • Desenvolvimento intracelular obrigatório • 140 gêneros • 1.200 espécies • Espécies parasitam, insetos, peixes e mamíferos http://dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/Microsporidiosis.htm • 1° registro (humanos): Japão, 1959. • Importância: AIDS ( > CD4 50-100) Espécie mais prevalente e patogênica: Enterocytozoon bieneusi Ø 80 genótipos Ø 26 antroponóticos Ø 08 zoonóticos Localização Enterocytozoon bieneusi - Intestinal (ID) Microsporídeos Localização Encephalitozoon hellem Encephalitozoon cuniculi Anncaliia algerae Trachipleistophora spp. Pleistophora sp. Anncaliia conori Nosema ocularum Vi8aforma corneae Mricrosporidium spp. - Disseminada: Intestinal (ID), vesicular biliar, respiratória, pele, ocular, genitourinária - Disseminada (Ocular, respiratória, genitourinária, etc.) - Disseminada (ocular, muscular) - Muscular - Ocular Encephalitozoon intestinalis Esporo (organismo maduro) Oval ou piriforme Filamento polar Verdes Gram-positivos Morfologia dos microsporídeos 0,8 µm X 4 µm Porção do tubo polar em espiral Vacúolo posterior Esporo com filamento polar exteriorizado 50-100 µm X 0,1 -0,15 µm Esporo injetando esporoplasma na célula hospedeira Merogonia Esporogonia CICLO BIOLÓGICO Microsporídeos Esporos Invasão Esporoplasma Rompimento Enterocytozoon bieneusi Encephalitozoon intestinalis Transmissão para o Homem Via fecal-oral Via urinária-oral Ingestão* Inalação Esporos Contato oral/anal Auto-inoculação (ocular) Transmissão Zoonótica Enterocytozoon bieneusi Cães, gatos, bovinos .. Aves (pombos) Aves (pombos, pássaros) Encephalitozoon hellem E. bieneusi e E. hellem Água • Enterocytozoon bieneusi • Encephalitozoon intestinalis • Vittaforma corneae Transmissão Obs: Nosema sp. (esgoto) Enterocytozoon bieneusi Diarreia, colecistite Microsporídeos Localização Encephalitozoon hellem Encephalitozoon cuniculi Anncaliia algerae Trachipleistophora spp. Pleistophora sp. Anncaliia conori Nosema ocularum Vi8aforma corneae Mricrosporidium spp. Infecção GI, diarreia, Disseminação para olhos, pele, trato respiratório e genitourinário Queratoconjuntivite Disseminação: trato respiratório / genitourinário Infecção ocular, cutânea e muscular Infecção muscular - Ocular Encephalitozoon intestinalis Quadro clínico Quadro clínico - Imunocompetentes: infecção subclínica - imunocomprometidos: infecções agudas (fatal) CD4 < 100 (E. bieneusi) Alta mortalidade Enteropatia Conjuntivite Traqueobronquite Encefalite Nefrite Hepatite Osteomielite Miosite Patologias associadas a microsporidiose AIDS Enterocytozoon bieneusi Portugal: Adultos ......... ...10% Criança ............ 18% Diarreia ............ 12,4% Sem Diarreia .... 19,9% HIV+ ................. 11,7% HIV- .................. 10,9% Epidemiologia Enterocytozoon bieneusi Nigéria: crianças 0,8% (n=990) Tailândia (crianças) 15% (n=87) Espanha (Idosos) 17% Epidemiologia Enterocytozoon bieneusi Fortaleza (HIV+) 6% (n=79) diarreia – em 1998 Rio de Janeiro (HIV+) 1% (n=82) / em 1996 40% diarreia crônica Epidemiologia Distribuição Geográfica • Ampla distribuição • Países desenvolvidos e em desenvolvimento • AIDS: 2% - 50% PESQUISA DE ESPOROS Biópsia Fezes Urina Bile Swab conjuntival Lavado bronco-alveolar Diagnóstico Padrão Ouro Corte transversal: Esporo maduro com tubo polar Filamento polar Diagnóstico 1 – Microscopia eletrônica Esporos de Enterocytozoon bieneusi Cromotrope 2R 1-4 µm 0,8 µm X 1,4 µm Anncaliia algerae, Encephalitozoon spp., Vittaforma corneae, and Nosema spp. 1,5 - 4 µm Diagnóstico 2 - Método de coloração Diagnóstico Esporos de Enterocytozoon bieneusi Gram-Cromotrope Gram positivo Faixa reforçada 0,8 µm X 1,4 µm Método de coloração 2 - Método de coloração Giemsa Swedish Institute of Communicable Diseases Control, Solna, Sweden. Esporos de microsporídeo não identificado - Amostra fecal - Diagnóstico 2 - Método de coloração Imunofluorescência indireta / AcMo Anticorpo monoclonal: Encephalitozoon hellem. em lavado broncoalveolar de paciente com AIDS. Diagnóstico 3 - Método de imunofluorescência - Pacientes HIV+ -Terapêutica anti-retroviral - Restauração imune - CD4> 100 células/mm3 - Desidratação grave - Desnutrição - Diarreia Tratamento Tratamento Microsporidiose ocular = albendazole (via oral) Encephalitozoon hellem Encephalitozoon cuniculi Vittaforma corneae Brachiola algerae Vittaforma corneae (?)
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